Conselhos para a Igreja
Capítulo 20 — Casamento
Do homem Deus fez a mulher, para ser-lhe companheira e ajudadora, para ser uma com ele, para alegrá-lo, encorajá-lo e abençoá-lo, sendo-lhe ele por sua vez um forte ajudador. Todos os que se casam com santo propósito — marido para conquistar as puras afeições do coração da esposa; a esposa para abrandar e aperfeiçoar o caráter do seu esposo e ser-lhe complemento — preenchem o propósito que Deus tem para eles. CI 128.1
Cristo não veio para destruir esta instituição, mas para restaurá-la em sua original santidade e elevação. Ele veio para restaurar a imagem moral de Deus no homem, e iniciou Sua obra sancionando a relação matrimonial. CI 128.2
Aquele que deu Eva a Adão por companheira, operou Seu primeiro milagre numa festa de casamento. Na sala festiva em que amigos e parentes se alegravam juntos, Cristo começou Seu ministério público. Sancionou assim o casamento, reconhecendo-o como instituição por Ele mesmo estabelecida. Ordenou que homens e mulheres se unissem em santo matrimônio, para constituir famílias cujos membros, coroados de honra, fossem reconhecidos como membros da família celestial. CI 128.3
O casamento deve ser um evento simples, porém feliz — O amor divino que procede de Cristo nunca destrói o amor humano, mas o inclui. Por ele é o amor humano refinado e apurado, elevado e enobrecido. O amor humano jamais produz seus preciosos frutos até que esteja unido com a natureza divina e treinado para crescer rumo ao Céu. Jesus deseja ver casamentos e lares felizes. [...] CI 128.4
As Escrituras afirmam que tanto Jesus como Seus discípulos foram convidados a esta festa (em Caná). Cristo não deu permissão aos cristãos para dizerem, quando convidados para um casamento: “Não devemos estar presentes em tão jubilosa ocasião.” Assistindo a esta festa, Cristo ensinou que desejava rejubilássemos com os que se rejubilam na observância dos Seus estatutos. Ele jamais desencorajou inocentes festividades da família humana quando dirigidas de acordo com as leis do Céu. Uma reunião que Cristo honrou com Sua presença merece que Seus seguidores a assistam. Depois de Se apresentar nesta festa, Cristo assistiu a muitas outras, santificando-as por Sua presença e instrução. [...] Não há razão para fazermos grande pompa ou exibição, ainda que as partes contraentes sejam perfeitamente talhadas uma para a outra. CI 128.5
Sempre me tem parecido impróprio ver a cerimônia de casamento associada com risos, algazarra e um pretexto para coisas desse tipo. Não. O casamento é uma ordenação de Deus, e deve ser olhado com a maior solenidade. Como a relação de família é formada aqui embaixo, deve dar uma demonstração do que será a família no Céu em cima. A glória de Deus deve ser sempre a primeira preocupação. [...] — O Lar Adventista, 99-101. CI 129.1
Conselhos para recém-casados — Caro irmão e irmã: Vocês se uniram em um concerto vitalício. Está começando a sua educação na vida conjugal. O primeiro ano de vida matrimonial é ano de experiência, ano em que, como a criança aprende lições na escola, marido e mulher descobrem mutuamente os diferentes traços de caráter. Nesse primeiro ano de vida conjugal, não permitam que haja capítulos que possam manchar a felicidade futura. CI 129.2
Alcançar a devida compreensão da relação matrimonial é obra da vida inteira. Os que se casam ingressam numa escola onde nunca, nesta vida, se diplomarão. Meu irmão, o tempo, a força e a felicidade de sua esposa acham-se agora ligados aos seus. Sua influência sobre ela pode ser um cheiro de vida para vida, ou de morte para morte. Seja muito cuidadoso para lhe não estragar a vida. CI 129.3
Minha irmã, você vai agora aprender as primeiras lições práticas no tocante às responsabilidades da vida conjugal. Tenha cuidado para aprender fielmente essas lições, dia a dia. Não dê lugar a descontentamento nem acabrunhamento. Não almeje vida de ócio e inatividade. Guarde-se constantemente de ceder ao egoísmo. CI 129.4
Em sua união vitalícia, as afeições devem conduzir à felicidade mútua. Cada um deve promover a felicidade do outro. Esta é a vontade de Deus a seu respeito. Mas, ao mesmo tempo que se devem unir em um só ser, nenhum de vocês deverá perder sua própria individualidade na do outro. Deus é o dono de sua individualidade. A Ele é que se deve perguntar: Que é direito? Que é errado? Como poderei eu melhor cumprir o propósito de minha criação? “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. 1 Coríntios 6:19, 20. Seu amor ao que é humano deve ser secundário em relação ao amor a Deus. A força de sua afeição deve refluir para Aquele que deu a vida por você. Vivendo para Deus, a pessoa faz convergir nEle suas melhores e mais elevadas afeições. É para Aquele que morreu por você, a maior manifestação do seu amor? Se assim for, seu amor mútuo será segundo o plano do Céu. CI 129.5
A afeição poderá ser clara como cristal e formosa em sua pureza e, contudo, ser superficial, por não ter sido provada nem refinada. Faça de Cristo em tudo o primeiro, o último e o melhor. Contemple-O constantemente, e, à medida que se for submetendo à prova, seu amor a Ele se tornará dia a dia mais profundo e mais forte. E ao ampliar seu amor a Ele, também sua experiência de amor mútuo há de crescer, aprofundar-se e fortalecer-se. “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. 1 Coríntios 3:18. Você agora tem deveres a cumprir, que não tinha antes do casamento. “Revesti-vos, pois [...] de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”. Colossences 3:12. “Andai em amor, como também Cristo vos amou.” “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja. [...] De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela”. Efésios 5:2, 22-25. CI 129.6
O casamento, uma união vitalícia, é símbolo da união entre Cristo e Sua igreja. O espírito que Cristo manifesta para com a igreja, é o que marido e mulher devem dedicar-se mutuamente. CI 130.1
Nem o marido nem a mulher deve tentar dominar. O Senhor expressou o princípio que orienta este assunto. O marido deve amar a mulher como Cristo à igreja. E a mulher deve respeitar e amar o marido. Ambos devem cultivar espírito de bondade, resolvidos a nunca ofender ou prejudicar o outro. CI 130.2
Meu irmão e minha irmã, os dois têm intensa força de vontade. Podem tornar essa faculdade em grande bênção ou em grande maldição, para vocês e para os com quem entram em contato. Não procurem obrigar o outro a proceder como desejam. Não podem fazer isso e ao mesmo tempo conservar o amor mútuo. Manifestações de vontade própria destroem a paz e a felicidade do lar. Não permitam que sua vida conjugal seja de contenção. Se o permitirem isso, serão ambos infelizes. Sejam bondosos nas palavras e delicados no trato, renunciando aos próprios desejos. Vigiem bem as palavras; pois elas exercem influência poderosa para o bem ou para o mal. Não permitam aspereza alguma da voz. Tragam para a vida conjugal a fragrância da semelhança de Cristo. CI 130.3
Antes de um homem entrar em união tão íntima como é a relação matrimonial, deve ele aprender a dominar-se e a tratar com outros. [...] CI 130.4
Meu irmão, seja bondoso, paciente, longânimo. Lembre-se que sua esposa o aceitou como seu esposo, não para que sobre ela dominasse mas para que lhe fosse o arrimo. Não seja despótico nem autoritário. Não exerça sua grande força de vontade para obrigar sua esposa a proceder como deseja. Lembre-se de que ela tem sua vontade e que, assim como você, pode ela também desejar que essa vontade se cumpra. Lembre-se, ainda, de que você tem a vantagem da experiência mais vasta. Seja compreensivo e cortês. “A sabedoria que do alto vem é, primeiramente, pura depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos”. Tiago 3:17. [...] CI 130.5
Lembrem-se, caro irmão e irmã, que Deus é amor e que pela Sua graça conseguirão fazer-se mutuamente felizes, como prometeram em seu voto matrimonial. E na força do Redentor poderão trabalhar com sabedoria e eficiência para ajudar alguma vida tortuosa a ser endireitada em Deus. Que há que Cristo não possa fazer? Ele é perfeito em sabedoria, em justiça, em amor. Não se fechem em si mesmos, satisfeitos com fruir mutuamente toda sua afeição. Lancem mão de toda oportunidade a fim de contribuir para a felicidade dos que os cercam, partilhando com eles sua afeição. Palavras bondosas, olhares de simpatia, expressões de apreço, serão para muita alma a lutar em solidão, como um copo de água fresca para o sedento. Uma palavra de animação, um ato de bondade, irá longe para aliviar a carga que pesa sobre ombros cansados. É no ministério altruísta que se encontra a verdadeira felicidade. E cada palavra e ato dessa espécie é registrado nos livros celestiais, como havendo sido feito para Cristo. “Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos”, declara Ele. “a Mim o fizestes”. Mateus 25:40. CI 131.1
Vivam sob a luz radiante do amor de Cristo. Então, sua influência abençoará o mundo. Que o Espírito de Cristo os domine. Que esteja em seus lábios a lei da bondade. A longanimidade e a abnegação assinalam as palavras dos que são nascidos de novo, para viver a nova vida em Cristo. — Testimonies for the Church 7:45-50. CI 131.2
Capítulo 20—El matrimonio
Con una parte del hombre Dios hizo a una mujer, a fin de que fuese ayuda idónea para él, alguien que fuese una con él, que le alegrase, le alentase, y bendijese, mientras que él a su vez fuese su fuerte auxiliador. Todos los que contraen relaciones matrimoniales con un propósito santo—el esposo para obtener los afectos puros del corazón de una mujer, y ella para suavizar, mejorar y completar el carácter de su esposo—cumplen el propósito de Dios para con ellos. CPI 224.1
Cristo no vino para destruir esa institución, sino para devolverle su santidad y elevación originales. Vino para restaurar la imagen moral de Dios en el hombre, y comenzó su obra sancionando la relación matrimonial. CPI 224.2
El que creó a Eva para que fuese compañera de Adán realizó su primer milagro en una boda. En la sala donde los amigos y parientes se regocijaban, Cristo principió su ministerio público. Con su presencia sancionó el matrimonio, reconociéndolo como institución que él mismo había fundado. Había dispuesto que hombres y mujeres se unieran en el santo lazo del matrimonio, para formar familias cuyos miembros, coronados de honor, fueran reconocidos como miembros de la familia celestial. CPI 224.3
La boda debería ser una ocasión sencilla y feliz
El amor divino que emana de Cristo no destruye el amor humano sino que lo incluye. Lo refina y purifica; lo eleva y lo ennoblece. El amor humano no puede llevar su precioso fruto antes de estar unido con la naturaleza divina y enderezado hacia el cielo. Jesús quiere ver matrimonios y hogares felices. CPI 225.1
Las Escrituras declaran que Jesús y sus discípulos fueron invitados a esta boda [de Caná]. Cristo no dio a los cristianos autorización para decir, al ser invitados a una boda: “No deberíamos asistir a una ocasión de tanto gozo”. Al asistir a aquel banquete Cristo enseñó que quiere vernos regocijarnos con los que se regocijan en la observancia de sus estatutos. Nunca desaprobó las fiestas inocentes de la humanidad cuando se celebraban de acuerdo con las leyes del Cielo. Es correcto que quienes siguen a Cristo asistan a una fiesta que él honró con su presencia. Después de participar de aquel banquete, Cristo asistió a muchos otros y los santificó por su presencia e instrucción. CPI 225.2
No hay motivo para hacer mucha ostentación, aun cuando los contrayentes se correspondan perfectamente. CPI 225.3
Siempre me ha parecido impropio que la ceremonia del matrimonio vaya asociada con mucha hilaridad, algazara y simulación. No debe ser así. Es un rito ordenado por Dios, que debe considerarse con la mayor solemnidad. Cuando se establece una relación familiar aquí en la tierra, debe ser una demostración de lo que será la familia en el cielo. Se ha de dar siempre el primer lugar a la gloria de Dios.1 CPI 225.4
Consejos a los recién casados
Estimado hermano y estimada hermana: Acabáis de uniros para toda la vida. Empieza vuestra educación en la vida marital. El primer año de la vida conyugal es un año de experiencia, en el cual marido y mujer aprenden a conocer sus diferentes rasgos de carácter, como en la escuela un niño aprende su lección. No permitáis, pues, que se escriban durante ese primer año de vuestro matrimonio, capítulos que mutilen vuestra felicidad futura. CPI 226.1
Para comprender lo que es en verdad el matrimonio, se requiere toda una vida. Los que se casan ingresan en una escuela en la cual no acabarán nunca sus estudios. CPI 226.2
Hermano mío, el tiempo, las fuerzas y la felicidad de su esposa están ahora ligados a los suyos. Su influencia sobre ella puede ser sabor de vida para vida o sabor de muerte para muerte. Cuide de no echarle a perder la vida. CPI 226.3
Hermana mía, usted debe ahora tomar sus primeras lecciones prácticas acerca de sus responsabilidades como esposa. No deje de aprender fielmente estas lecciones día tras día. No abra la puerta al descontento o al mal humor. No busque una vida fácil y de ocio. Vele constantemente para no abandonarse al egoísmo. CPI 226.4
En vuestra unión para toda la vida, vuestros afectos deben contribuir a vuestra felicidad mutua. Cada uno debe velar por la felicidad del otro. Tal es la voluntad de Dios para con vosotros. Mas aunque debéis confundiros hasta ser uno, ni el uno ni el otro debe perder su individualidad. Dios es quien posee vuestra individualidad; y a él debéis preguntar: ¿Qué es bueno?, ¿qué es malo? y ¿cómo puedo alcanzar mejor el blanco de mi existencia? “No sois vuestros. Porque habéis sido comprados por precio; glorificad, pues, a Dios en vuestro cuerpo y en vuestro espíritu, los cuales son de Dios”. 1 Corintios 6:19, 20. Vuestro amor por lo que es humano debe ser secundario a vuestro amor a Dios. La abundancia de vuestro amor debe dirigirse hacia Aquel que dio su vida por vosotros. El alma que vive para Dios le tributa el mejor de sus afectos. ¿Se dirige la mayor parte de vuestro amor hacia Aquel que murió por vosotros? Si es así, vuestro amor recíproco será conforme al orden celestial. CPI 226.5
Vuestro afecto podrá ser tan claro como el cristal, arrobador en su pureza, y sin embargo, podría ser superficial por no haber sido probado. Dad a Cristo, en todas las cosas, el lugar primero, el último y el mejor. Contempladle constantemente, y vuestro amor por él, en la medida en que sea probado, se hará cada día más profundo y más fuerte. Y a medida que crezca vuestro amor por él, vuestro amor mutuo aumentará también en fuerza y profundidad. “Nosotros todos, mirando a cara descubierta como en un espejo la gloria del Señor, somos transformados de gloria en gloria en la misma imagen, como por el Espíritu del Señor”. 2 Corintios 3:18. CPI 227.1
Tenéis ahora deberes que cumplir que no existían antes de vuestro matrimonio. “Vestíos, pues, como escogidos de Dios, santos y amados, de entrañable misericordia, de benignidad, de humildad, de mansedumbre, de paciencia”. Examinad con cuidado las instrucciones siguientes: “Andad en amor, como también Cristo nos amó. Las casadas estén sujetas a sus propios maridos como al Señor; porque el marido es cabeza de la mujer, así como Cristo es cabeza de la iglesia. Así que, como la iglesia está sujeta a Cristo, así también las casadas lo estén a sus maridos en todo. Maridos, amad a vuestras mujeres, así como Cristo amó a la iglesia, y se entregó a sí mismo por ella”. Colosenses 3:12; Efesios 5:2, 22-25. CPI 227.2
El matrimonio, unión para toda la vida, es símbolo de la unión de Cristo con su iglesia. El espíritu que Cristo manifiesta hacia su iglesia es el mismo espíritu que debe reinar entre los esposos. CPI 228.1
Ninguno de los dos debe tratar de dominar. El Señor ha presentado los principios que deben guiarnos. El esposo debe amar a la esposa como Cristo amó a la iglesia. La mujer debe respetar y amar a su marido. Ambos deben cultivar un espíritu de bondad, y estar bien resueltos a nunca perjudicarse ni causarse pena el uno al otro. CPI 228.2
Hermanos míos, ambos tenéis una voluntad fuerte. Podéis hacer de ella una gran bendición o una gran maldición para vosotros y para aquellos con quienes tengáis relaciones. No tratéis de constreñiros el uno al otro. No podéis obrar así y conservar vuestro amor recíproco. Las manifestaciones de la propia voluntad destruyen la paz y la felicidad de la familia. No dejéis penetrar el desacuerdo en vuestra vida conyugal. De lo contrario seréis desdichados ambos. Sed amables en vuestras palabras y bondadosos en vuestras acciones; renunciad a vuestros deseos personales. Vigilad vuestras palabras, porque ellas ejercen una influencia considerable para bien o para mal. No dejéis traslucir irritación en la voz, mas poned en vuestra vida el dulce perfume de la semejanza de Cristo. CPI 228.3
Antes de entrar en una unión tan íntima como el matrimonio, un hombre debiera saber dominarse a sí mismo y cómo obrar con los demás. CPI 229.1
Hermano mío, sea bueno, paciente, indulgente. Acuérdese de que su esposa le ha aceptado por marido no para que usted la domine sino para que le ayude. No sea nunca imperioso y arbitrario. No haga uso de su fuerte voluntad para obligar a su esposa a hacer lo que usted quiera. Acuérdese de que ella también tiene una voluntad y que tiene probablemente tantos deseos como usted de obrar según su criterio. Acuérdese también de que usted tiene la ventaja de una experiencia más amplia. Tenga para ella miramientos y cortesía. “La sabiduría que es de lo alto es primeramente pura, después pacífica, amable, benigna, llena de misericordia y de buenos frutos”. Santiago 3:17. CPI 229.2
Recordad, hermanos míos, que Dios es amor, y que por su gracia podéis llegar a haceros mutuamente felices, según lo prometisteis en ocasión de vuestro casamiento. Por la fuerza del Redentor, podéis trabajar con sabiduría y potencia para contribuir a la regeneración de alguna existencia desdichada. ¿Qué hay de imposible para Cristo? El es perfecto en sabiduría, justicia y amor. No os encerréis en vosotros mismos; ni os contentéis con cifrar todos vuestros afectos el uno en el otro. Aprovechad toda ocasión de trabajar por aquellos que os rodean y compartid con ellos vuestros afectos. Las palabras amables, las miradas de simpatía, las expresiones de aprecio serían para muchos de los que luchan a solas como un vaso de agua fresca para el sediento. Una palabra de estímulo, un acto de bondad contribuyen mucho a aliviar el fardo que pesa sobre los hombros cansados. La verdadera felicidad consiste en servir desinteresadamente a otros. Cada palabra, cada acción ejecutada en este espíritu queda anotada en los libros del cielo como habiendo sido dicha o hecha para Cristo. “De cierto os digo que en cuanto lo hicisteis a uno de estos mis hermanos más pequeños—declara él,—a mí lo hicisteis”. Mateo 25:40. CPI 229.3
Vivid en el resplandor del amor del Salvador. Entonces vuestra influencia beneficiará al mundo. Permitid al espíritu de Cristo que se apodere de vosotros. Esté siempre en vuestros labios la ley de la bondad. La indulgencia y el altruismo caracterizan las palabras y las acciones de quienes nacieron de nuevo para vivir una vida nueva en Cristo Jesús.2 CPI 230.1