Conselhos para a Igreja
Capítulo 5 — Cristo nossa justiça
Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. 1 João 1:9. Deus requer que confessemos nossos pecados e perante Ele humilhemos o coração; devemos, porém, ao mesmo tempo ter confiança nEle como um terno Pai, que não abandona aqueles que nEle põem a confiança. Muitos dentre nós andam pela vista, e não pela fé. Cremos nas coisas que se vêem, mas não avaliamos as preciosas promessas que nos são dadas na Palavra de Deus; e no entanto não podemos desonrar a Deus mais decididamente do que mostrando que desconfiamos do que Ele diz, e pomos em dúvida se o Senhor é sincero para conosco ou nos está enganando. CI 46.1
Deus não Se desanima conosco por causa de nossos pecados. Podemos cometer erros e ofender o Seu Espírito: mas quando nos arrependemos e vamos ter com Ele com o coração contrito, Ele não nos faz voltar. Há empecilhos a serem removidos. Sentimentos errados estão sendo acariciados, e tem havido orgulho, presunção, impaciência e murmurações. Tudo isso nos separa de Deus. Os pecados devem ser confessados; tem de haver mais profunda obra de graça no coração. Os que se sentem fracos e desanimados podem tornar-se fortes varões de Deus e fazer nobre trabalho pelo Mestre. Devem, porém, trabalhar de um ponto de vista elevado; não devem ser influenciados por quaisquer motivos egoístas. CI 46.2
Temos de aprender na escola de Cristo. Coisa alguma senão a Sua justiça pode dar-nos direito a uma única das bênçãos do concerto da graça. Por muito tempo desejamos e procuramos obter essas bênçãos, mas não as recebemos porque temos acariciado a idéia de que poderíamos fazer alguma coisa para nos tornar dignos delas. Não temos olhado para fora de nós mesmos, crendo que Jesus é um Salvador vivo. Não devemos pensar que nossa própria graça e méritos nos salvem; a graça de Cristo é nossa única esperança de salvação. Por meio de Seu profeta promete o Senhor: “Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que Se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar”. Isaías 55:7. Temos de crer na clara promessa, e não aceitar os sentimentos em lugar da fé. Quando confiarmos plenamente em Deus, quando nos apoiarmos nos méritos de Jesus como Salvador que perdoa os pecados, receberemos todo o auxílio que possamos desejar. CI 46.3
Olhamos para nós mesmos, como se tivéssemos poder para nos salvar; mas Jesus morreu por nós porque somos incapazes de isso fazer. NEle está nossa esperança, nossa justificação, nossa justiça. Não devemos ficar desanimados, temendo não termos um Salvador, ou que Ele não tenha pensamentos de misericórdia para conosco. Agora mesmo está Ele prosseguindo em Sua obra em nosso favor, convidando-nos para nos chegarmos a Ele em nosso desamparo, e sermos salvos. Desonramo-Lo por nossa incredulidade. É espantoso como tratamos o melhor de nossos amigos, quão pouca confiança depositamos nAquele que é capaz de nos salvar perfeitamente, e que nos deu toda prova de Seu grande amor. CI 47.1
Meus irmãos, porventura esperais que vosso mérito vos recomende ao favor de Deus, pensando que tendes de estar isentos de pecado antes de poder confiar em Seu poder para salvar? Se esta é a luta que se processa em vosso espírito, receio que não haveis de obter força, desanimando-vos afinal. CI 47.2
No deserto, quando o Senhor permitiu que serpentes venenosas picassem os rebeldes israelitas, Moisés foi instruído a levantar uma serpente ardente e ordenar a todos os feridos que olhassem para ela, a fim de viverem. Muitos, porém, não viram auxílio nesse remédio designado pelo Céu. Os mortos e moribundos rodeavam-nos por toda parte, e bem sabiam que sem o auxílio divino sua sorte estava selada; mas lamentavam seus ferimentos, suas dores e morte certa, até que se lhes esvaíssem as forças e os olhos se tornavam vidrados, quando podiam ter recebido cura instantânea. CI 47.3
“Como Moisés levantou a serpente no deserto”, assim o Filho do homem foi “levantado; para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:14, 15. Se sois conscientes de vossos pecados, não dediqueis todas as vossas faculdades a lamentá-los, mas olhai e vivei. Jesus é nosso único Salvador; e embora milhões de pessoas que carecem de cura rejeitem a misericórdia por Ele oferecida, ninguém que confie em Seus méritos será deixado a perecer. Conquanto reconheçamos nosso estado de desamparo sem Cristo, não nos devemos desanimar; devemos confiar num Salvador crucificado e ressurreto. Pobre alma, desanimada e ferida do pecado, olha e vive! Jesus empenhou Sua palavra; Ele salvará a todos os que se chegarem a Ele. CI 47.4
Vinde a Jesus, e tereis descanso e paz. Podeis ter agora mesmo essa bênção. Satanás sugere que sois desamparados, que não podeis abençoar-vos a vós mesmos. É verdade; sois desamparados. Mas exaltai a Jesus diante dele: “Tenho um Salvador ressurgido. NEle confio, e Ele nunca permitirá que eu seja confundido. Em Seu nome triunfarei. Ele é minha justiça e minha coroa de glória.” Que ninguém aqui julgue que seu caso seja sem esperança; porque não é. Podeis ver que sois pecadores e estais arruinados; mas é justamente por esse motivo que precisais de um Salvador. Se tendes pecados a confessar, não percais tempo. Estes momentos são ouro. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”. 1 João 1:9. Os que têm fome e sede de justiça serão fartos, pois Jesus o prometeu. Precioso Salvador! Seus braços estão abertos para receber-nos, e Seu grande coração de amor está à espera para nos abençoar. CI 47.5
Alguns parecem julgar que têm de estar sob prova, devendo demonstrar ao Senhor que estão reformados, antes de poder invocar Suas bênçãos. Mas estes podem reclamar a bênção agora mesmo. Precisam de Sua graça, do Espírito de Cristo, para serem ajudados em suas fraquezas, ou do contrário não podem formar um caráter cristão. Jesus tem prazer em que O procuremos da maneira como estamos: pecadores, desamparados, dependentes. CI 48.1
O arrependimento, assim como o perdão, é dom de Deus por meio de Cristo. É pela influência do Espírito Santo que somos convencidos do pecado, e sentimos nossa necessidade de perdão. Ninguém, senão os contritos, é perdoado; mas é a graça de Deus que torna o coração penitente. Ele conhece todas as nossas fraquezas e enfermidades, e nos ajudará. CI 48.2
Alguns que, pelo arrependimento e confissão, se achegam a Deus, e mesmo crêem que seus pecados estão perdoados, deixam de clamar, como deviam, as promessas de Deus. Não vêem que Jesus é um Salvador sempre presente; e não estão dispostos a confiar sua vida a Ele, contando com Ele para o aperfeiçoamento da obra da graça começada em seu coração. Conquanto pensem que se estão entregando a Deus, têm ainda grande dose de presunção. Há pessoas conscienciosas que confiam parcialmente em Deus, e parcialmente em si mesmas. Não esperam em Deus para ser guardadas por Seu poder, mas confiam na vigilância contra a tentação e no cumprimento de certos deveres, para serem por Ele aceitas. Não há vitórias nesta espécie de fé. Essas pessoas labutam sem propósito algum; têm a alma em contínua escravidão, e só encontrarão descanso quando depuserem seus fardos aos pés de Jesus. CI 48.3
Há necessidade de constante vigilância e de fervorosa e terna dedicação; isso, porém, virá naturalmente, se a alma é guardada pelo poder de Deus, mediante a fé. Nada podemos fazer, absolutamente nada, para nos recomendar ao favor divino. Não devemos absolutamente confiar em nós mesmos nem em nossas boas obras; mas quando, como seres erradios e pecadores, nos chegamos a Cristo, encontramos descanso em Seu amor. Deus aceitará a cada um dos que se chegam a Ele, confiando inteiramente nos méritos de um Salvador crucificado. Brota o amor no coração. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas haverá uma duradoura e pacífica confiança. Todo peso se tornará leve; pois leve é o jugo imposto por Cristo. O dever torna-se um deleite, e um prazer o sacrifício. O caminho que antes parecia envolta em trevas, torna-se iluminada pelos raios do Sol da Justiça. Isso é andar na luz, como Cristo na luz está. — Mensagens Escolhidas 1:350-354. CI 48.4
Capítulo 5—Cristo nuestra justicia
“Si confesamos nuestros pecados, él es fiel y justo para perdonar nuestros pecados, y limpiarnos de toda maldad”. 1 Juan 1:9. CPI 82.1
Dios requiere que confesemos nuestros pecados y humillemos nuestro corazón ante él. Pero al mismo tiempo debiéramos tenerle confianza como a un Padre tierno que no abandonará a aquellos que ponen su confianza en él. Muchos de nosotros caminamos por vista y no por fe. Creemos las cosas que se ven, pero no apreciamos las preciosas promesas que se nos dan en la Palabra de Dios. Sin embargo, no podemos deshonrar a Dios más decididamente que mostrando que desconfiamos de lo que él dice, y poniendo en duda si el Señor nos habla de verdad o nos está engañando. CPI 82.2
Dios no nos abandona debido a nuestros pecados. Quizá hayamos cometido errores y contristado a su Espíritu, pero cuando nos arrepentimos y vamos a él con corazón contrito, no nos desdeña. Hay estorbos que deben ser retirados. Se han fomentado sentimientos equivocados y ha habido orgullo, suficiencia propia, impaciencia y murmuraciones. Todo esto nos separa de Dios. Deben confesarse los pecados; debe haber una obra más profunda de la gracia en el corazón. Los que se sienten débiles y desanimados deben llegar a ser hombres fuertes en Dios y deben hacer una noble obra para el Maestro. Pero deben proceder con altura; no deben ser influidos por motivos egoístas. CPI 82.3
Debemos aprender en la escuela de Cristo. Sólo su justicia puede darnos derecho a una de las bendiciones del pacto de la gracia. Durante mucho tiempo, hemos deseado y procurado obtener esas bendiciones, pero no las hemos recibido porque hemos fomentado la idea de que podríamos hacer algo para hacernos dignos de ellas. No hemos apartado la vista de nosotros mismos, creyendo que Jesús es un Salvador viviente. No debemos pensar que nos salvan nuestra propia gracia y méritos. La gracia de Cristo es nuestra única esperanza de salvación. El Señor promete mediante su profeta: “Deje el impío su camino, y el hombre inicuo sus pensamientos, y vuélvase a Jehová, el cual tendrá de él misericordia, y al Dios nuestro, el cual será amplio en perdonar”. Isaías 55:7. Debemos creer en la promesa en sí, y no aceptar un sentimiento como si fuera fe. Cuando confiemos plenamente en Dios, cuando descansemos sobre los méritos de Jesús como en un Salvador que perdona los pecados, recibiremos toda la ayuda que podamos desear. CPI 83.1
Miramos a nuestro yo como si tuviéramos poder para salvarnos a nosotros mismos, pero Jesús murió por nosotros porque somos impotentes para hacer eso. En él están nuestra esperanza, nuestra justificación, nuestra justicia. No debemos desalentarnos y temer que no tenemos Salvador, o que él no tiene pensamientos de misericordia hacia nosotros. En este mismo momento está realizando su obra en nuestro favor, invitándonos a acudir a él, en nuestra impotencia, y ser salvados. Lo deshonramos con nuestra incredulidad. Es asombroso cómo tratamos a nuestro mejor Amigo, cuán poca confianza depositamos en Aquel que puede salvarnos hasta lo último y que nos ha dado toda evidencia de su gran amor. Mis hermanos, ¿esperáis que vuestros méritos os recomendarán para recibir el favor de Dios, pensando que debéis ser liberados del pecado antes de que confiéis en su poder para salvar? Si ésta es la lucha que se efectúa en vuestra mente, temo que no ganéis fortaleza y que al final quedaréis desanimados. CPI 83.2
En el desierto, cuando el Señor permitió que serpientes venenosas atacaran a los israelitas rebeldes, se instruyó a Moisés que erigiera una serpiente de bronce y ordenara que todos los heridos la miraran y vivieran. Pero muchos no vieron la utilidad de ese remedio indicado por el Cielo. Los muertos y moribundos los rodeaban por doquiera, y sabían que sin la ayuda divina su muerte era cierta. Mas estaban dispuestos a lamentar sus heridas, sus dolores, su muerte segura, hasta que se terminaba su energía y sus ojos quedaban vidriosos, cuando podrían haber recibido una curación instantánea. CPI 84.1
“Como Moisés levantó la serpiente en el desierto, así” también fue “el Hijo del hombre... levantado, para que todo aquel que en él cree, no se pierda, mas tenga vida eterna”. Juan 3:14, 15. Si estáis conscientes de vuestros pecados, no dediquéis todas vuestras facultades a lamentaros por ellos, sino mirad y vivid. Jesús es nuestro único Salvador, y aunque millones que necesitan ser curados rechacen su misericordia ofrecida, nadie que confía en sus méritos será abandonado para perecer. Al paso que reconozcamos nuestra condición impotente sin Cristo, no debemos desanimarnos. Debemos confiar en un Salvador crucificado y resucitado. Pobre alma, enferma de pecado y desanimada, mira y vive. Jesús ha empeñado su palabra; salvará a todos los que acuden a él. CPI 84.2
Venid a Jesús, y recibid descanso y paz. Ahora mismo podéis tener la bendición. Satanás os sugiere que sois impotentes y que no podéis bendeciros a vosotros mismos. Es verdad: sois impotentes. Pero exaltad a Jesús delante de él: “Tengo un Salvador resucitado. En él confío y él nunca permitirá que yo sea confundido. Yo triunfo en su nombre. El es mi justicia y mi corona de regocijo”. En lo que respecta a esto, nadie piense que su caso es sin esperanza, pues no es así. Quizás os parezca que sois pecadores y estáis perdidos, pero precisamente por eso necesitáis un Salvador. Si tenéis pecados que confesar, no perdáis tiempo. Los momentos son de oro. “Si confesamos nuestros pecados, él es fiel y justo para perdonar nuestros pecados, y limpiarnos de toda maldad”. 1 Juan 1:9. Serán saciados los que tienen hambre y sed de justicia, pues Jesús lo ha prometido. ¡Precioso Salvador! Sus brazos están abiertos para recibirnos, y su gran corazón de amor espera para bendecirnos. CPI 85.1
Algunos parecen sentir que deben ser puestos a prueba y deben demostrar al Señor que se han reformado, antes de poder demandar sus bendiciones. Sin embargo, esas queridas almas pueden pedir ahora mismo la bendición. Deben tener la gracia de Cristo, el Espíritu de Cristo que les ayude en sus debilidades, o no podrán formar un carácter cristiano. Jesús anhela que vayamos a él tal como somos: pecadores, impotentes, desvalidos. CPI 85.2
El arrepentimiento, tanto como el perdón, es el don de Dios mediante Cristo. Mediante la influencia del Espíritu Santo somos convencidos de pecado y sentimos nuestra necesidad de perdón. Sólo los contritos son perdonados, pero es la gracia de Dios la que hace que se arrepienta el corazón. El conoce todas nuestras debilidades y flaquezas, y nos ayudará. CPI 86.1
Algunos que acuden a Dios mediante el arrepentimiento y la confesión, y creen que sus pecados han sido perdonados, no recurren, sin embargo, a las promesas de Dios como debieran. No comprenden que Jesús es un Salvador siempre presente y no están listos para confiarle la custodia de su alma, descansando en él para que perfeccione la obra de la gracia comenzada en su corazón. Al paso que piensan que se entregan a Dios, existe mucho de confianza propia. Hay almas concienzudas que confían parcialmente en Dios y parcialmente en sí mismas. No recurren a Dios para ser preservadas por su poder, sino que dependen de su vigilancia contra la tentación y de la realización de ciertos deberes para que Dios las acepte. No hay victorias en esta clase de fe. Tales personas se esfuerzan en vano. Sus almas están en un yugo continuo y no hallan descanso hasta que sus cargas son puestas a los pies de Jesús. CPI 86.2
Se necesitan vigilancia constante y ferviente y amante devoción. Pero ellas se presentarán naturalmente cuando el alma es preservada por el poder de Dios, mediante la fe. No podemos hacer nada, absolutamente nada para ganar el favor divino. No debemos confiar absolutamente en nosotros mismos ni en nuestras buenas obras. Sin embargo, cuando vamos a Cristo como seres falibles y pecaminosos, podemos hallar descanso en su amor. Dios aceptará a cada uno que acude a él confiando plenamente en los méritos de un Salvador crucificado. El amor surge del corazón. Puede no haber un éxtasis de sentimientos, pero hay una confianza pacífica permanente. Toda carga se hace liviana, pues es fácil el yugo que impone Cristo. El deber se convierte en una delicia, y el sacrificio en un placer. La senda que antes parecía envuelta en tinieblas se hace brillante con los rayos del Sol de Justicia. Esto es caminar en la luz como Cristo está en la luz.1 CPI 86.3