Conselhos para a Igreja
Capítulo 4 — União com Cristo e com os amados irmãos
Unidade com Cristo em Deus — É propósito de Deus que haja unidade entre Seus filhos. Não esperam viver juntos no mesmo Céu? Está Cristo dividido contra Si mesmo? Dará Ele êxito ao Seu povo antes de removerem eles o lixo da suspeita e da discórdia, antes que os obreiros, em unidade de propósitos, dediquem coração e mente à obra que é tão santa aos olhos de Deus? A união faz a força; a desunião enfraquece. Unidos uns aos outros, trabalhando juntos, em harmonia, pela salvação dos homens, seremos na verdade “cooperadores de Deus”. 1 Coríntios 3:9. Os que se recusam a trabalhar em boa harmonia desonram grandemente a Deus. O inimigo deleita-se em vê-los trabalhando para fins mutuamente contrários. Essas pessoas precisam cultivar o amor fraternal e a ternura de coração. Se pudessem correr a cortina que lhes vela o futuro e ver o resultado de sua desunião, por certo seriam levados a arrepender-se. CI 42.1
Nossa única segurança — O mundo está a olhar com satisfação para a desunião entre os cristãos. Os infiéis com isso se alegram. Deus requer uma mudança entre o Seu povo. A união com Cristo e dos crentes entre si é nossa única segurança nestes últimos dias. Não tornemos possível que Satanás aponte para os nossos membros da igreja, dizendo: “Eis como este povo, que se põe sob o estandarte de Cristo, se odeia entre si! Nada temos que temer deles, enquanto gastam mais esforço combatendo-se mutuamente, do que na luta contra as minhas forças.” CI 42.2
Depois de receberem o Espírito Santo, os discípulos saíram a proclamar um Salvador ressurgido, sendo seu desejo único a salvação das pessoas. Regozijavam-se na doce comunhão com os santos. Eram ternos, corteses, abnegados, dispostos a fazer qualquer sacrifício pela causa da verdade. Em sua diária associação mútua, revelavam o amor que Cristo lhes ordenara revelar. Por palavras e atos abnegados, procuravam acender esse amor noutros corações. CI 42.3
Os crentes devem sempre acariciar o amor que enchia o coração dos apóstolos depois de receberem o Espírito Santo. Devem avançar em obediência voluntária ao novo mandamento. “Como Eu vos amei a vós, devem achar-se ligados a Cristo que serão capacitados para cumprir Suas exigências. O poder de um Salvador capaz de os justificar por Sua justiça, deve ser engrandecido. CI 42.4
Mas os primitivos cristãos começaram a procurar defeitos uns nos outros. Pensando nos erros alheios, permitindo-se críticas indelicadas, perderam de vista o Salvador e o grande amor por Ele revelado aos pecadores. Tornaram-se mais exigentes no tocante às cerimônias exteriores, mais rigorosos quanto à teoria da fé, mais severos em suas críticas. Em seu zelo por condenar outros, esqueceram-se de seus próprios erros. Esqueceram a lição de amor fraternal que Cristo lhes ensinara, e o mais triste de tudo foi que se demonstraram inconscientes de sua perda. Não perceberam que estavam perdendo a alegria e a felicidade, e que logo estariam andando em trevas, tendo excluído do coração o amor de Deus. CI 43.1
O apóstolo João reconhecia que o amor fraternal estava a declinar na igreja, e deteve-se especialmente sobre este ponto. Até ao dia de sua morte, instou com os crentes para que exercitassem constantemente entre si o amor. Suas cartas às igrejas estão repletas desse pensamento. “Amados, amemo-nos uns aos outros”, escreve ele; “porque o amor é de Deus. [...] Deus enviou Seu Filho unigênito ao mundo, para que por Ele vivamos. Amados, se Deus assim nos amou, também nos devemos amar uns aos outros”. 1 João 4:7, 9, 11. CI 43.2
Na igreja de Deus há hoje grande falta de amor fraternal. Muitos dos que professam amar o Salvador deixam de amar os que a eles se acham unidos em comunhão cristã. Somos da mesma fé, membros de uma família, filhos todos do mesmo Pai celestial, tendo a mesma bendita esperança da imortalidade. Quão íntimo e terno não deveria ser o laço que nos une! O povo do mundo observa-nos para ver se nossa fé está exercendo influência santificadora sobre nosso coração. São rápidos para discernir qualquer defeito de nossa vida, qualquer incoerência de nossos atos. Não lhe demos ocasião para vituperar nossa fé. CI 43.3
Harmonia e união: nosso mais forte testemunho — Não é a oposição do mundo que mais perigo nos faz correr; é o mal acariciado no coração dos professos crentes, que nos inflige o mais grave dano e mais retarda o progresso da causa de Deus. Não há meio mais seguro de enfraquecer nossa espiritualidade do que a inveja e a suspeita mútuas, cheias de censuras e desconfianças. “Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia”. Tiago 3:15-17. CI 43.4
A harmonia e a união que existem entre homens de disposições várias constituem o mais forte testemunho que se possa dar de que Deus enviou Seu Filho ao mundo para salvar os pecadores. É nosso privilégio dar este testemunho. Mas para isso fazer, precisamos colocar-nos sob a ordem de Cristo. Nosso caráter tem que ser moldado de conformidade com o caráter dEle, nossa vontade tem que ser rendida à Sua. Então trabalharemos juntos sem um pensamento de colisão. CI 43.5
Pequeninas divergências acariciadas levam a ações que destroem a comunhão cristã. Não permitamos ao inimigo alcançar assim vantagens sobre nós. Continuemos aproximando-nos mais de Deus e uns dos outros. Então seremos como árvores de justiça, plantadas pelo Senhor e regadas pelo rio da vida. E quão frutíferos não seremos! Não disse porventura Cristo: “Nisto é glorificado Meu Pai, que deis muito fruto”? João 15:8. [...] CI 44.1
Quando o povo de Deus crer plenamente na oração de Cristo, quando praticar na vida diária as instruções nela contidas, a unidade de ação será um fato em nossas fileiras. Irmão estará ligado a irmão, pelos laços áureos do amor de Cristo. O Espírito de Deus, unicamente, é que pode efetuar essa unidade. Aquele que santificou a Si mesmo, pode santificar também a Seus discípulos. Unidos a Ele, estaremos também unidos entre nós, na mais santa fé. Quando buscarmos essa unidade com o empenho que Deus deseja, iremos alcançá-la. — Testimonies for the Church 8:240-243. CI 44.2
Não é o grande número de instituições, grandes edifícios, e a aparência externa, que Deus requer, mas a ação harmoniosa de um povo peculiar, um povo escolhido por Deus e precioso, unido um ao outro, tendo a vida escondida com Cristo em Deus. Cada homem deve estar em seu lugar, desempenhando a sua tarefa, exercendo influência correta em pensamento, palavras e ações. Quando todos os obreiros assim procederem, e não antes, Sua obra será um todo completo e simétrico. — Testimonies for the Church 8:183. CI 44.3
O Senhor chama homens de fé genuína e mente sadia, homens que reconheçam a distinção existente entre o verdadeiro e o falso. Cada qual deve estar de sobreaviso, estudando e pondo em prática as lições ministradas no capítulo dezessete de João, e mantendo fé viva na verdade para este tempo. Precisamos desse domínio próprio que nos habilita a pôr os hábitos em harmonia com a oração de Cristo. — Testimonies for the Church 8:239. CI 44.4
O coração do Salvador está posto em Seus seguidores que cumprem o propósito de Deus em toda a sua altura e profundidade. Devem eles ser um nEle, embora se achem espalhados por todo o mundo. Mas Deus não os pode fazer um em Cristo, a menos que estejam dispostos a renunciar a sua vontade pela vontade dEle. — Testimonies for the Church 8:243. CI 44.5
Cooperação — No estabelecimento de instituições em novos campos, é muitas vezes necessário colocar responsabilidades sobre pessoas não plenamente familiarizadas com os pormenores da obra. Essas pessoas trabalham com grande desvantagem e, a menos que elas e seus coobreiros tenham interesse abnegado na instituição do Senhor, disso resultará um estado de coisas que comprometerá sua prosperidade. CI 44.6
Julgam muitos que o ramo de trabalho em que estão empenhados só interessa a eles e que ninguém mais deveria a seu respeito fazer sugestão alguma. Esses mesmos podem ser ignorantes quanto aos melhores métodos de conduzir a obra; contudo, se alguém ousa dar-lhes conselhos, sentem-se ofendidos e tornam-se mais decididos a seguir seu critério independente. Outras vezes, obreiros há que não estão dispostos a ajudar nem a instruir seus companheiros. Há também aqueles, inexperientes, que não desejam que sua ignorância se torne conhecida. Cometem erros, à custa de muito tempo e material, porque são orgulhosos demais para pedir conselho. CI 45.1
Não é difícil determinar a causa das dificuldades. Os obreiros formam como que os fios independentes, quando deveriam ter-se considerado fios que têm que ser tecidos juntos, a fim de concorrerem para formar o quadro total. CI 45.2
Essas coisas ofendem o Espírito Santo. Deus deseja que aprendamos uns dos outros. A não santificada independência coloca-nos no lugar em que Ele não pode trabalhar conosco. Satanás é que muito se agrada com tal estado de coisas. [...] CI 45.3
Todo obreiro será provado para ver se está trabalhando pelo progresso da instituição do Senhor ou para servir aos seus próprios interesses. [...] CI 45.4
O pecado que mais se aproxima de ser desesperançadamente incurável é o orgulho da opinião própria e o egoísmo. Isso impede todo o crescimento. Quando o homem tem defeitos de caráter, e deixa de reconhecê-los; quando está tão possuído de presunção que não vê a sua falta, como pode então ser purificado? “Não necessitam de médico os sãos, mas sim os doentes”. Mateus 9:12. Como pode alguém ser aperfeiçoado, se já se considera perfeito? — Testimonies for the Church 7:197-200. CI 45.5
Ninguém, senão o cristão sincero, pode ser um real cavalheiro. — Testimonies for the Church 7:199. CI 45.6
Capítulo 4—Unión con Cristo y amor fraternal
(Uno con Cristo en Dios) CPI 75.1
El propósito de Dios es que sus hijos se fusionen en la unidad. ¿No es vuestra esperanza vivir juntos en el mismo cielo? ¿Está Cristo dividido contra sí mismo? ¿Dará el éxito a sus hijos antes que hayan apartado de su medio toda discordia y toda crítica, antes que los obreros, en una perfecta unidad de intención, hayan consagrado sus corazones, sus pensamientos y sus fuerzas a una obra tan santa a la vista de Dios? La unión hace la fuerza. La desunión causa debilidad. Trabajando juntos y con armonía para la salvación de los hombres, debemos ser en verdad “[coadjutores]... de Dios”. Los que se niegan a trabajar en armonía con los demás deshonran a Dios. El enemigo de las almas se regocija cuando ve a ciertos hermanos contrariándose unos a otros en su trabajo. Los tales necesitan cultivar el amor fraternal y ternura en su corazón. Si pudiesen apartar el velo que cubre el porvenir y percibir las consecuencias de su desunión, ciertamente se arrepentirían.1 CPI 75.2
La unión con Cristo y con los demás es nuestra única seguridad
El mundo mira con satisfacción la desunión de los cristianos. Los incrédulos se regocijan. Dios desea que se realice un cambio en su pueblo. La unión con Cristo y los unos con los otros constituye nuestra única salvaguardia en estos últimos días. No dejemos a Satanás la posibilidad de señalar con el dedo a los miembros de nuestra iglesia, diciendo: “Mirad como éstos, que se hallan bajo el estandarte de Cristo, se aborrecen unos a otros. Nada necesitamos temer de ellos, puesto que gastan más energías luchando unos contra otros que combatiendo a mis fuerzas”. CPI 76.1
Después del derramamiento del Espíritu Santo, los discípulos salieron para proclamar al Salvador resucitado, poseídos del único deseo de salvar almas. Se regocijaban en la dulzura de la comunión con los santos. Eran afectuosos, atentos, abnegados, dispuestos a hacer cualquier sacrificio en favor de la verdad. En sus relaciones cotidianas unos con otros, manifestaban el amor que Cristo les había ordenado revelar al mundo. Por sus palabras y sus acciones desinteresadas, se esforzaban por encender este amor en otros corazones. CPI 76.2
Los creyentes debían continuar cultivando el amor que llenaba el corazón de los apóstoles después del derramamiento del Espíritu Santo. Debían proseguir adelante y obedecer gustosos al nuevo mandamiento: “Como os he amado, que también os améis los unos a los otros”. Juan 13:34. Debían vivir tan unidos con Cristo que se verían capacitados para cumplir sus requerimientos. Debían ensalzar el poder de un Salvador que podía justificarlos por su justicia. CPI 76.3
Mas los primeros cristianos principiaron a buscarse defectos unos a otros. Al detenerse a hablar de sus faltas, al dejar entrar la crítica, perdieron de vista al Salvador y el gran amor que había manifestado hacia los pecadores. Se volvieron más estrictos respecto a las ceremonias exteriores, más puntillosos acerca de la teoría de la fe, más severos en sus críticas. En su celo por condenar a los demás, olvidaban sus propios errores. Descuidaban las lecciones de amor fraterno que Cristo les había enseñado y, lo que es más triste aún, no se daban cuenta de lo que habían perdido. No comprendían que la felicidad y la alegría se alejaban de su existencia, y que pronto, habiendo ahuyentado de su corazón el amor de Dios, andarían en las tinieblas. CPI 77.1
El apóstol Juan, comprendiendo que el amor fraterno desaparecía de la iglesia, insistió muy particularmente en él. Hasta el día de su muerte, suplicó a los creyentes que se ejercitaran constantemente en el amor. Las cartas que dirigió a la iglesia están impregnadas de este pensamiento. “Carísimos, amémonos unos a otros—escribe él—; porque el amor es de Dios... Dios envió a su Hijo unigénito al mundo, para que vivamos por él... Amados, si Dios así nos ha amado, debemos también nosotros amarnos unos a otros”. 1 Juan 4:7-11. CPI 77.2
Hay hoy una gran necesidad de amor fraternal en la iglesia de Dios. Muchos de los que aseveran amar al Señor no tienen amor hacia aquellos con quienes están unidos por vínculos de fraternidad cristiana. Tenemos la misma fe, somos miembros de una misma familia, somos todos hijos de un mismo Padre, y tenemos todos la misma esperanza bendita de la inmortalidad. ¡Cuán tiernos y estrechos debieran ser los vínculos que nos unen! La gente del mundo nos observa para ver si nuestra fe ejerce una influencia santificadora sobre nuestros corazones. Prestamente discierne todo defecto de nuestra vida y toda inconsecuencia de nuestras acciones. No le demos ocasión alguna de echar oprobio sobre nuestra fe.2 CPI 77.3
La armonía y la unión son nuestro testimonio más fuerte
No es la oposición del mundo la que nos hace peligrar más. El mal que los cristianos profesos guardan en su corazón nos expone al más grave de los desastres, y retarda el progreso de la obra de Dios. No hay modo más seguro de debilitar nuestra vida espiritual que el ser envidiosos, sospechar unos de otros y dejarnos llevar por la crítica y la calumnia. “Esta sabiduría no es la que desciende de lo alto, sino terrena, animal, diabólica. Porque donde hay envidia y contención, allí hay perturbación y toda obra perversa. Mas la sabiduría que es de lo alto, primeramente es pura, después pacífica, modesta, benigna, llena de misericordia y de buenos frutos, no juzgadora, no fingida. Y el fruto de justicia se siembra en paz para aquellos que hacen paz”. Santiago 3:15-18. CPI 78.1
La armonía y unión existente entre hombres de diversas tendencias es el testimonio más poderoso que pueda darse de que Dios envió a su Hijo al mundo para salvar a los pecadores. A nosotros nos toca dar este testimonio; pero para hacerlo, debemos colocarnos bajo las órdenes de Cristo; nuestro carácter debe armonizar con el suyo, nuestra voluntad debe rendirse a la suya. Entonces trabajaremos juntos sin contrariarnos. CPI 78.2
Cuando uno se detiene en las pequeñas divergencias, se ve llevado a cometer actos que destruyen la fraternidad cristiana. No permitamos que el enemigo obtenga en esta forma la ventaja sobre nosotros. Mantengámonos siempre más cerca de Dios y más cerca unos de otros. Entonces seremos como árboles de justicia plantados por el Señor, y regados por el río de la vida. ¡Cuántos frutos llevaremos! ¿No dijo Cristo: “En esto es glorificado mi Padre, en que llevéis mucho fruto?”. Juan 15:8. CPI 79.1
Cuando el pueblo de Dios crea sin reservas en la oración de Cristo y ponga sus instrucciones en práctica en la vida diaria, habrá unidad de acción en nuestras filas. Un hermano se sentirá unido al otro por las cadenas del amor de Cristo. Sólo el Espíritu de Dios puede realizar esta unidad. El que se santificó a sí mismo puede santificar a sus discípulos. Unidos con él, estarán unidos unos a otros en la fe más santa. Cuando luchemos para obtener esta unidad como Dios desea que luchemos, nos será concedida.3 CPI 79.2
No es el gran número de las instituciones, los grandes edificios ni la ostentación exterior lo que Dios requiere, sino la acción armoniosa de un pueblo peculiar, escogido por Dios y precioso, cuyos miembros estén unidos unos con otros, cuya vida esté escondida con Cristo en Dios. Cada uno debe ocupar su sitio y lugar y ejercer una influencia correcta en pensamiento, palabra y acción. Cuando todos los obreros de Dios actúen así y no antes, su obra será un conjunto completo y simétrico.4 CPI 79.3
El Señor llama a hombres que tengan una fe sincera y un pensamiento sano, hombres que reconozcan la diferencia entre lo falso y lo verdadero. Cada uno debe mantenerse en guardia, estudiar y practicar las lecciones dadas en el capítulo 17 del Evangelio de Juan, y conservar una fe viva en la verdad presente. Necesitamos el dominio propio que nos permitirá conformar nuestras costumbres a la oración de Cristo.5 CPI 79.4
El Salvador anhela que sus discípulos cumplan el plan de Dios en toda su altura y toda su profundidad. Deben estar unidos en él, aunque se hallen dispersos en el mundo. Pero Dios no puede unirlos en Cristo si no están dispuestos a abandonar su propio camino para seguir el suyo.6 CPI 80.1
Cooperación
Cuando se establecen instituciones en campos nuevos, es a menudo necesario confiar responsabilidades a personas que no están familiarizadas con los detalles de su tarea. Estas personas trabajan en condiciones muy desventajosas, y a menos que ellas y sus colaboradores se interesen sin egoísmo por la institución del Señor, este estado de cosas creará una situación que impedirá su prosperidad. CPI 80.2
Muchos piensan que la clase de trabajo que realizan les pertenece a ellos solos, y que nadie puede darles un consejo al respecto. Hasta es muy posible que ignoren los mejores métodos para realizar el trabajo; sin embargo, si alguno se aventura a darles un consejo se ofenden, y quedan más decididos que antes a seguir su criterio de una manera independiente. Por otro lado, hay algunos obreros que no están dispuestos a acudir en auxilio de sus colaboradores ni a instruirlos. Otros aún, sin experiencia, no desean que se reconozca su ignorancia; y cometen errores que cuestan tiempo y dinero porque son demasiado orgullosos para pedir consejo. CPI 80.3
Es fácil determinar la causa de estas dificultades: mientras ellos debieran haberse considerado como los diversos hilos de un tapiz que han de ser tejidos juntos, los obreros se han separado como hilos independientes. CPI 81.1
Estas cosas contristan al Espíritu Santo. Dios desea que aprendamos unos de otros. La independencia que no está santificada nos coloca en una posición tal que el Señor no puede trabajar con nosotros. Y Satanás queda satisfecho con tal estado de cosas. CPI 81.2
Todo obrero será probado para que se sepa si trabaja en favor del progreso de la institución del Señor o para servir sus propios intereses. CPI 81.3
El pecado más incurable es el orgullo y la presunción. Estos defectos impiden todo crecimiento. Cuando un hombre tiene defectos de carácter, y no lo sabe, cuando está tan lleno de suficiencia que no puede ver sus faltas, ¿cómo puede ser purificado? “Los que están sanos no tienen necesidad de médico, sino los enfermos”. Mateo 9:12. ¿Cómo puede uno realizar progresos si se cree perfecto?. CPI 81.4
Nadie sino un verdadero cristiano puede ser un verdadero caballero.7 CPI 81.5