Testemunhos para a Igreja 1

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Capítulo 112 — Resumo de experiências

De 21 de Outubro de 1867 a 1 de Fevereiro de 1868

Nosso trabalho com a igreja de Battle Creek estava quase concluído e, apesar de estarmos muito exaustos, fomos reconfortados por havermos testemunhado os bons resultados. Assim, animadamente nos juntamos ao irmão J. N. Andrews na longa viagem ao Maine. No caminho, realizamos uma reunião em Roosevelt, Nova Iorque. O Testemunho n 13 estava fazendo a sua obra, e aqueles irmãos que tomaram parte na descontentamento geral contra nós, começavam a ver as coisas em sua verdadeira luz. Esse encontro foi de trabalho árduo, no qual foram apresentados testemunhos diretos. Confissões foram feitas, seguidas de um retorno ao Senhor por parte de membros afastados da igreja e pecadores. T1 643.3

Nossos trabalhos no Maine começaram com a assembléia de Norridgewock, em 1 de Novembro. Foi uma grande reunião. Como usualmente fazíamos, meu marido e eu apresentamos claro e decisivo testemunho em favor da verdade e da disciplina apropriada, e contra as diversas formas de erro, confusão, fanatismo e desordem, decorrentes evidentemente da ausência dessa disciplina. Esse testemunho era especialmente aplicável à situação geral no Maine. Pessoas desordeiras que professavam observar o sábado estavam em rebelião, e trabalhavam para difundir o descontentamento através da assembléia. Satanás as ajudou e elas chegaram a ser relativamente bem-sucedidas. Os pormenores são demasiado penosos e de pouquíssima importância geral para serem aqui registrados. T1 644.1

Seria suficiente dizer que na ocasião, em conseqüência desse espírito de rebelião, de crítica e de uma espécie de ciúme infantil, murmuração e queixas por parte de alguns, nossa obra no Maine, que poderia ter sido feita em quinze dias, exigiu sete semanas das mais difíceis e desagradáveis lutas. Cinco semanas foram perdidas, sim, mais que perdidas, para a causa no Maine. Nosso povo de outras partes da Nova Inglaterra, Nova Iorque e Ohio ficou desprovido de cinco reuniões gerais, devido a nossa permanência no Maine. Mas quando deixamos esse Estado, fomos confortados com o fato de que todos haviam confessado sua rebelião, e que alguns tinham sido levados a buscar o Senhor e a abraçar a verdade. O que vem a seguir, referente a pastores, ordem e organização, tem especial aplicação à situação no Maine. T1 644.2