O Sábado e o Domingo nos Primeiros Três Séculos: o Testemunho Completo dos Pais da Igreja

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Testemunho de Hipólito, Bispo de Portus

Hipólito, que era bispo de Portus, perto de Roma, escreveu por volta de 250 d.C. É evidente, a partir de seu testemunho, que ele acreditava que o sábado fora criado pelo ato de Deus ao santificar o sétimo dia no princípio. Ele defendia esse dia como sendo o tipo do sétimo período de mil anos. Ele diz o seguinte: SDS 92.3

E 6.000 anos precisam ser cumpridos a fim de que venha o sábado, o descanso, o santo dia no qual Deus descansou de toda a Sua obra. Pois o sábado é o tipo e o emblema do futuro reino dos santos, quando eles reinarem com Cristo quando Ele vier outra vez do Céu, como diz João em seu Apocalipse: pois um dia com o Senhor é como mil anos. Então, uma vez que, em seis dias Deus fez todas as coisas, conclui-se que seis mil anos precisam se cumprir. — Commentaries on various Books of Scripture [Comentários sobre vários Livros da Escritura]. Seç. 4, sobre Daniel. SDS 92.4

As igrejas da Etiópia têm uma série de Cânones, ou regras eclesiásticas, que eles atribuem a esse pai. A número trinta e três lê-se da seguinte forma: SDS 93.1

Todos os dias deve-se fazer celebração dos mortos fiéis, com exceção do dia do Senhor. SDS 93.2

A igreja de Alexandria também possui uma série que eles atribuem a ele. A trigésima terceira é apresentada da seguinte maneira: SDS 93.3

Sobre a Atalmsas (a oblação), que eles apresentarão pelos que estão mortos, que não seja oferecida no dia do Senhor. SDS 93.4

A trinta e oito contem as seguintes palavras: SDS 93.5

Acerca da noite anterior à ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Que ninguém durma nessa noite, e se lave com água. SDS 93.6

Essas são as únicas coisas em Hipólito que podem ser relacionadas à festa dominical. De acordo com Hipólito, as orações e as ofertas pelos mortos, que encontramos cerca de cinquenta anos antes em Tertuliano, são lícitas em todos os dias exceto no suposto dia do Senhor. Elas cresceram com a festa dominical e possui a mesma autoridade dela. Tertuliano, como já observamos, nos diz francamente que não existe autoridade bíblica para nem uma nem outra, e que elas se baseiam unicamente no costume e na tradição. SDS 93.7