Conselhos para a Igreja
Capítulo 23 — A mãe e seus filhos
Em lugar de se entregar a uma verdadeira labuta, procure a esposa e mãe encontrar tempo para ler, para se manter bem informada, para ser uma companheira a seu marido, e se conservar em contato com a mente em desenvolvimento de seus filhos. Empregue ela sabiamente as oportunidades que tem agora de influenciar os seus queridos para aquela vida mais elevada. Tome tempo para tornar o querido Salvador um companheiro diário, um amigo familiar. Consagre tempo ao estudo de Sua Palavra, para levar as crianças aos campos, e aprender a conhecer a Deus mediante a beleza de Suas obras. CI 141.1
Mantenha-se ela animosa e alegre. Em vez de passar todos os momentos num costurar sem fim, faça do serão um aprazível período social, uma reunião de família depois dos deveres do dia. Muito homem seria assim levado a preferir o convívio de seu lar, em vez de o clube e o bar. Muito menino seria guardado contra a rua e o bar da esquina. Muita menina seria salva de associações frívolas, que não levam a bom caminho. A influência do lar seria tanto para os pais como para os filhos, aquilo que era o desígnio de Deus que fosse, uma bênção que se estendesse por toda a vida. [...] CI 141.2
Não raro se faz a pergunta: “Não deve a esposa ter vontade própria?” A Bíblia claramente afirma que o marido é a cabeça da família. “Mulheres, sujeitai-vos a vosso marido”. Efésios 5:22. Se esta injunção terminasse aqui, poderiam dizer que a posição da esposa não é nada invejável; é uma posição difícil e árdua em muitos casos, e seria melhor que houvesse menos casamentos. Muitos maridos ficam nas palavras: “Mulheres, sujeitai-vos a vosso marido”, mas leiamos a conclusão da mesma injunção: “Como ao Senhor”. Efésios 5:22. [...] CI 141.3
Precisamos ter o Espírito de Deus ou jamais teremos harmonia no lar. A esposa, se tem o Espírito de Cristo, terá cuidado de suas palavras; controlará seu espírito, será submissa, e não sentirá contudo que seja uma escrava, mas uma companheira de seu marido. Se o marido é servo de Deus, não procederá como senhor de sua esposa; não será arbitrário e exator. Nunca é excessivo o zelo com que acariciamos as afeições do lar, pois se o Espírito do Senhor habita aí, o lar é um tipo do Céu. [...] Se um erra, o outro exercitará a tolerância cristã em vez de repelir com frieza. [...] CI 141.4
A maternidade — Toda mulher prestes a tornar-se mãe, seja qual for o seu ambiente, deve animar constantemente uma disposição feliz, alegre, contente, sabendo que por todos os seus esforços postos nesta direção será ela recompensada dez vezes mais no caráter tanto físico como moral do seu rebento. E isto não é tudo. Ela pode, pelo hábito, acostumar-se a pensamentos bem-humorados, e assim encorajar um feliz estado de espírito e lançar alegre reflexo de sua própria felicidade de espírito na família e nos que com ela se associam. E em grande medida sua saúde física melhorará. Um poder será comunicado às forças vitais, e o sangue não circulará lentamente, como seria o caso se ela se entregasse ao desânimo e tristeza. Sua saúde mental e moral é revigorada pela leveza de seu espírito. O poder da vontade pode resistir a impressões da mente e se provará grande tranqüilizador dos nervos. Os filhos que são privados desta vitalidade que deviam herdar dos pais devem receber o máximo cuidado. Por cerrada atenção às leis do seu ser, melhor condição destas coisas pode ser estabelecida. CI 141.5
Aquela que espera tornar-se mãe deve conservar sua alma no amor de Deus. Seu espírito deve estar em paz; ela deve descansar no amor de Jesus, pondo em prática as palavras de Cristo. Deve lembrar-se de que a mãe é colaboradora de Deus. — O Lar Adventista, 110, 115, 116, 118, 258, 259. CI 142.1
O marido e a esposa devem cooperar. Que mundo teríamos se todas as mães se consagrassem no altar de Deus, e consagrassem a Deus os seus filhos antes e depois do nascimento! CI 142.2
O efeito das influências pré-natais é olhado por muitos pais como coisa de somenos importância; o Céu. porém, não o considera assim. A mensagem enviada por um anjo de Deus, e duas vezes dada da maneira mais solene, mostra que isto merece nossa mais atenta consideração. CI 142.3
Nas palavras dirigidas à mãe hebréia [a esposa de Manoá]. Deus fala a todas as mães de todas as épocas. “De tudo quanto Eu disse à mulher se guardará ela”. Juízes 13:13. A felicidade da criança será afetada pelos hábitos da mãe. Seus apetites e paixões devem ser regidos por princípios. Existem coisas que lhe convém evitar, coisas a combater, se quer cumprir o desígnio de Deus a seu respeito ao dar-lhe um filho. CI 142.4
O mundo está cheio de laços para os pés da juventude. Multidões são atraídas por uma vida de egoísmo e prazeres sensuais. Não podem discernir os perigos ocultos, ou o terrível fim da senda que se lhes parece o caminho da felicidade. Mediante a condescendência com o apetite e a paixão desperdiçam as energias, e milhões se arruínam tanto para este mundo como para o por vir. Os pais devem lembrar que os filhos hão de enfrentar estas tentações. Mesmo antes do nascimento da criança, deve começar o preparo que a habilitará a combater com êxito na luta contra o mal. CI 142.5
Se antes do nascimento de seu filho, a mãe é condescendente consigo mesma, egoísta, impaciente e exigente, esses traços se refletirão na disposição da criança. Assim muitas crianças têm recebido como herança quase invencíveis tendências para o mal. CI 142.6
Mas se a mãe se atém sem reservas aos retos princípios, se é temperante e abnegada bondosa, amável e esquecida de si mesma, ela pode transmitir ao filho os mesmos traços de caráter. [...] CI 143.1
As crianças são para a mãe um espelho em que ela pode ver refletidos seus hábitos e comportamento. Quão cuidadosa, então, deve ser a linguagem, bem como seu comportamento, na presença desses pequenos aprendizes! Os traços de caráter que ela desejar ver desenvolvidos neles, deve cultivá-los em si mesma. — O Lar Adventista, 255, 256, 267. CI 143.2
Quando as responsabilidades da mãe devem ser aliviadas — É um erro que geralmente se comete o não fazer qualquer diferença na vida de uma mulher antes do nascimento de filhos. Neste importante período o trabalho da mãe deve ser aliviado. Grandes mudanças estão-se operando em seu organismo. Este requer maior quantidade de sangue, e conseqüentemente aumento em alimentos de qualidade a mais nutritiva para converter-se em sangue. A menos que ela tenha abundante suprimento de alimentos nutritivos, não poderá reter sua força física e seu filho fica privado de vitalidade. CI 143.3
Suas roupas também demandam atenção. Deve-se tomar cuidado para proteger o corpo do frio. Não deve ela atrair desnecessariamente vitalidade à superfície a fim de suprir o que falta em suficiente vestuário. Se lhe falta abundância de alimento saudável, nutriente, ficará em deficiência na qualidade e quantidade do sangue. Sua circulação será pobre e o filho terá falta das mesmas coisas. Haverá na criança falta de capacidade para apropriar-se do alimento que possa converter em bom sangue para nutrição do organismo. A boa condição da mãe e do filho depende muito de roupas boas e quentes e de suprimento de alimento nutritivo. [...] CI 143.4
A amamentação — O melhor alimento para o bebê é o que lhe foi provido pela natureza. Não deveria, sem necessidade, ser dele privado. É falta de coração eximir-se a mãe, por amor da comodidade ou de diversões sociais, da delicada tarefa de amamentar o filhinho. CI 143.5
É crítico o período durante o qual o bebê recebe o alimento da mãe. Muitas mães, enquanto nutrem a criança, têm-se permitido trabalhar demais, estimulando o sangue ao cozinharem, o que tem afetado seriamente o bebê, não só pelo alimento febril recebido do seio da mãe, mas também porque seu sangue se tornou envenenado pelo regime insalubre daquela — regime que lhe tem posto em estado febril todo o organismo, deste modo afetando o alimento do pequeno. Este é também afetado pela condição da mente da mãe. Se ela é infeliz, se facilmente se agita e se irrita, dando lugar a irrupções de paixão, o alimento que a criança recebe da mãe é inflamado, produzindo muitas vezes cólica, espasmos e, em alguns casos, convulsões e desmaios. CI 143.6
Também o caráter da criança é mais ou menos afetado pela natureza do alimento recebido da mãe. Quão importante, então, que a mãe, enquanto amamenta seu bebê, conserve um estado mental feliz, tendo o perfeito controle de seu espírito. Assim fazendo, não se prejudica o alimento da criança, e o procedimento calmo e dominado seguido pela mãe no cuidado do filho, tem muito que ver com o molde de seu espírito. Se o pequeno for nervoso, ficar agitado facilmente, as maneiras cuidadosas e calmas da mãe terão uma influência no sentido de abrandar e corrigir, e a saúde da criança muito poderá aproveitar. — O Lar Adventista, 256, 257, 260, 261. CI 144.1
Regularidade como prova de carinho e amor — Os filhos são entregues aos pais como precioso depósito, o qual Deus um dia requererá de suas mãos. Devemos dedicar mais tempo a sua educação mais cuidado e mais oração. Eles necessitam mais da justa espécie de instrução. [...] CI 144.2
Em muitos casos as doenças infantis têm sua origem nos erros cometidos na maneira de as cuidar. Irregularidade na alimentação, deficiência no vestuário nas tardes frias, falta de vigoroso exercício para manter o sangue em saudável circulação, ou falta de abundância de ar puro à purificação desse mesmo sangue, podem ser a causa da perturbação. Estudem os pais a fim de ver as causas da doença, e modifiquem então as más condições o mais depressa possível. — O Lar Adventista, 161, 263. CI 144.3
As crianças são geralmente criadas desde o berço para satisfazerem ao apetite, e são ensinadas que vivem para comer. A mãe faz muito para a formação do caráter dos filhos na infância. Ela pode ensiná-los a controlar o apetite, ou a serem condescendentes com o apetite, tornando-se glutões. A mãe muitas vezes faz planos para umas tantas tarefas durante o dia; e quando as crianças a incomodam, em vez de tomar tempo para amenizar-lhes suas pequenas mágoas, e distraí-las, dá-lhes às vezes de comer para que se aquietem, o que responde ao propósito por algum tempo, mas torna conseqüentemente a coisa pior. O estômago das crianças foi sobrecarregado com alimento, quando não tinha dele a mínima necessidade. Tudo o que se necessitava era um pouco do tempo e atenção da mãe. Mas ela considerou o seu tempo como demasiado precioso para devotá-lo ao interesse das crianças. Talvez o arranjo da casa de maneira atraente que arranque aplausos das visitas, ou o preparo do alimento no estilo da moda, sejam para ela de mais importância que a felicidade e a saúde de seus filhos. [...] CI 144.4
No preparo do guarda-roupa do nenê, deve ter-se em vista a conveniência, o conforto e a saúde, de preferência à moda e ao desejo de causar admiração. A mãe não deve desperdiçar tempo em bordados ou trabalhos de fantasias, para embelezar as pequeninas vestimentas, sobrecarregando-se assim de trabalho desnecessário, com detrimento de sua saúde e da do pequenino ser. Ela não deve se inclinar sobre costuras que exijam esforço fatigante dos olhos e dos nervos, numa época em que necessita de abundância de repouso e exercício agradável. Convém compreender sua obrigação de poupar as forças, de modo a poder suportar o que dela é exigido. — O Lar Adventista, 261, 262. CI 144.5
A necessidade de auto-controle na hora de disciplinar — Na educação da criança, há ocasiões em que a vontade firme, amadurecida, da mãe encontra a vontade desarrazoada, indisciplinada, da criança. Nessas ocasiões há necessidade de grande sabedoria da parte da mãe. Por procedimento imprudente, pela imposição autoritária, pode-se causar grande mal à criança. CI 145.1
Sempre que possível, convém evitar essa crise; pois representa uma luta árdua, tanto para a mãe como para o filho. Uma vez que surja, porém, a criança tem que ser levada a sujeitar a sua vontade à vontade mais sábia do pai ou da mãe. CI 145.2
Deve a mãe conservar-se sob domínio perfeito, não fazendo coisa alguma que desperte na criança espírito de desafio. Não deve ela dar ordens em voz alterada. Muito lucrará com manter a voz em tom suave e agradável. Deve tratar a criança de forma que a atraia para Jesus. Deve reconhecer que Deus é seu Auxiliador; e o amor, seu poder. CI 145.3
Como uma cristã sábia não tenta forçar a criança a sujeitar-se. Ora ardentemente para que o inimigo não alcance a vitória e, ao orar, está consciente de um reavivamento da vida espiritual. Vê que o mesmo poder que nela opera, também atua no filho. Ele se torna mais afável, mais dócil. A batalha está ganha. Sua paciência e bondade, suas palavras de sábia restrição, realizaram a obra desejada. Depois do temporal vem a bonança, como, após a chuva, o brilho do Sol. E os anjos, que estiveram a observar a cena, rompem em cânticos de júbilo. CI 145.4
Essas crises ocorrem também na vida de marido e mulher, que a menos que dominados pelo Espírito de Deus, manifestarão nessas ocasiões o espírito impulsivo, irrefletido, tantas vezes manifestado pelas crianças. Como pedra contra pedra, será o conflito de uma vontade contra a outra. — Testimonies for the Church 7:47, 48. CI 145.5
Capítulo 23—La madre y su hijo
En vez de sumirse en una simple rutina de faenas domésticas, encuentre la esposa y madre de familia tiempo para leer, para mantenerse bien informada, para ser compañera de su marido y para seguir de cerca el desarrollo de la inteligencia de sus hijos. Aproveche sabiamente las oportunidades presentes para influir en sus amados de modo que los encamine hacia la vida superior. Haga del querido Salvador su compañero diario y su amigo familiar. Dedique algo de tiempo al estudio de la Palabra de Dios, a pasear con sus hijos por el campo y a aprender de Dios por la contemplación de sus hermosas obras. CPI 246.1
Consérvese alegre y animada. En vez de consagrar todo momento a interminables costuras, haga de la velada de familia una ocasión de grata sociabilidad, una reunión de familia después de las labores del día. Un proceder tal induciría a muchos hombres a preferir la sociedad de los suyos en casa a la del casino o de la taberna. Muchos muchachos serían guardados del peligro de la calle. Muchas niñas evitarían las compañías frívolas y seductoras. La influencia del hogar llegaría a ser entonces para padres e hijos lo que Dios se propuso que fuera, es decir, una bendición para toda la vida. CPI 246.2
A menudo se pregunta: “¿Debe una esposa no tener voluntad propia?” La Biblia dice claramente que el esposo es el jefe de la familia. “Las casadas estén sujetas a sus propios maridos”. Si la orden terminase así, podríamos decir que nada de envidiable tiene la posición de la esposa; es muy dura y penosa en muchos casos, y sería mejor que se realizasen menos casamientos. Muchos maridos no leen más allá que “estad sujetas”, pero debemos leer la conclusión de la orden, que es: “como al Señor”. CPI 247.1
Debemos tener el Espíritu de Dios, o no podremos tener armonía en el hogar. Si la esposa tiene el espíritu de Cristo, será cuidadosa en lo que respecta a sus palabras; dominará su genio, será sumisa y sin embargo no se considerará esclava, sino compañera de su esposo. Si éste es siervo de Dios, no se enseñoreará de ella; no será arbitrario ni exigente. No podemos estimar en demasía los afectos del hogar; porque si el Espíritu del Señor mora allí, el hogar es un símbolo del cielo. Si uno yerra, el otro ejercerá tolerancia cristiana y no se retraerá con frialdad.1 CPI 247.2
La maternidad
Toda mujer a punto de ser madre, cualquiera que sea su ambiente, debe fomentar constantemente una disposición feliz, alegre y contenta, sabiendo que por todos los esfuerzos que haga en tal sentido se verá resarcida diez veces en la naturaleza física y moral de su hijo. Ni es esto todo. Ella puede acostumbrarse por hábito a pensar animosamente, y así alentar una condición mental feliz como alegre reflejo de su propio espíritu de dicha sobre su familia y sobre aquellos con quienes trate. Su propia salud física quedará muy mejorada. Las fuentes de la vida recibirán fuerza; la sangre no circulará perezosamente, como sucedería si ella cediese al abatimiento y la lobreguez. Su salud mental y moral será vigorizada por su buen ánimo. El poder de la voluntad puede resistir las impresiones mentales y será un gran calmante para los nervios. Los niños que han sido privados de la vitalidad que debieran haber heredado de sus padres deben recibir el máximo cuidado. Si se presta detenida atención a las leyes de su ser, se puede crear una condición mucho mejor. CPI 247.3
La que espera ser madre debe conservar el amor de Dios en su alma. Su ánimo debe estar en paz; debe descansar en el amor de Jesús y practicar sus palabras. Debe recordar que las madres colaboran con Dios.2 CPI 248.1
Ambos esposos deben cooperar. ¡Qué mundo no tendríamos si todas las madres se consagrasen sobre el altar de Dios, y dedicasen a Dios sus hijos, tanto antes como después de su nacimiento! CPI 248.2
Muchos padres creen que el efecto de las influencias prenatales es cosa de poca monta; pero el Cielo no las considera así. El mensaje enviado por un ángel de Dios y reiterado en forma solemnísima merece que le prestemos la mayor atención. CPI 248.3
Al hablar a la madre hebrea [la esposa de Manoa], Dios se dirige a todas las madres de todos los tiempos. Dijo el ángel: “La mujer se guardará de todas las cosas que yo le dije”. El bienestar del niño dependerá de los hábitos de la madre. Ella tiene, pues, que someter sus apetitos y sus pasiones al dominio de los buenos principios. Hay algo que ella debe rehuir, algo contra lo cual debe luchar si quiere cumplir el propósito que Dios tiene para con ella al darle un hijo. CPI 248.4
El mundo está lleno de trampas para los jóvenes. Muchísimos son atraídos por una vida de placeres egoístas y sensuales. No pueden discernir los peligros ocultos o el fin temible de la senda que a ellos les parece camino de felicidad. Cediendo a sus apetitos y pasiones malgastan sus energías, y millones quedan perdidos para este mundo y para el venidero. Los padres deberían recordar siempre que sus hijos tienen que arrostrar estas tentaciones. Deben preparar al niño desde antes de su nacimiento para predisponerlo a pelear con éxito las batallas contra el mal. Si, antes del nacimiento de su hijo, la madre procura complacerse a sí misma, si es egoísta, impaciente e imperiosa, estos rasgos de carácter se reflejarán en el temperamento del niño. Así se explica que muchos hijos hayan recibido por herencia tendencias al mal que son casi irresistibles. CPI 249.1
Pero si la madre se atiene invariablemente a principios rectos, si es templada y abnegada, bondadosa, apacible y altruista, puede transmitir a su hijo estos mismos preciosos rasgos de carácter.3 CPI 249.2
Los pequeñuelos constituyen un espejo en el cual la madre puede ver reflejados sus propios hábitos y comportamiento. ¡Cuánto cuidado debe ejercer por lo tanto acerca de su lenguaje y conducta en presencia de esos pequeños discípulos! Cualesquiera que sean los rasgos de carácter que ella desee que se desarrollen en ellos, debe cultivarlos en sí misma.4 CPI 249.3
Cuándo deberían ser aligeradas las tareas de la madre
Un error que se comete a menudo es el de no establecer diferencia alguna en la vida de una mujer cuando está por llegar a ser madre. Durante este período importante debe aligerarse su labor. Se están produciendo grandes cambios en su organismo. Este requiere mayor cantidad de sangre, y por lo tanto debe recibir más alimento, y de la calidad más nutritiva, para que lo convierta en sangre. A menos que ella obtenga una abundancia de alimento nutritivo, no podrá conservar su fuerza física, y su descendencia quedará privada de vitalidad. Su indumentaria también exige atención. Debe ejercerse cuidado para proteger el cuerpo y evitarle la sensación de enfriamiento. No conviene que la vitalidad sea atraída innecesariamente a la superficie para suplir la falta de ropa suficiente. Si la madre se ve privada de una abundancia de alimento sano y nutritivo, su sangre será deficiente en cantidad y calidad. Tendrá mala circulación, y su hijo adolecerá de lo mismo. Se verá incapacitado para asimilar el alimento y convertirlo en buena sangre que nutra el organismo. La prosperidad de la madre y del niño depende mucho de que lleven ropa adecuada, bien abrigada, y de que obtengan suficiente alimento nutritivo. CPI 249.4
Actitud de la madre que amamanta
El mejor alimento para el niño es el que suministra la naturaleza. No debe privársele de él sin necesidad. Es muy cruel que la madre, por causa de las conveniencias y los placeres sociales, procure libertarse del desempeño de su ministerio materno de amamantar a su pequeñuelo. CPI 250.1
El período durante el cual el niño es nutrido por su madre es crítico. A muchas madres, mientras amamantaban a sus pequeñuelos, se les ha permitido trabajar en exceso y afiebrarse la sangre cocinando. El mamante quedó gravemente afectado, no sólo por la nutrición afiebrada del pecho materno, sino que su sangre fue envenenada por el régimen malsano de la madre, que inflamó todo su organismo y con ello afectó la alimentación del niño. Este quedará también afectado por la condición mental de la madre. Si ella es desdichada e irritable, si se agita fácilmente y es dada a ataques de ira, la nutrición que el niño recibe del pecho materno será inflamada, y con frecuencia producirá cólicos y espasmos, y en algunos casos convulsiones y ataques. CPI 250.2
También el carácter del niño se ve afectado en mayor o en menor medida por la naturaleza del alimento que recibe de su madre. Cuán importante es, pues, que mientras la madre amamante a su hijo se mantenga en condición mental feliz, teniendo perfecto dominio de su propio ánimo. Si obra así, la nutrición del niño no sufrirá perjuicio, y la conducta serena de la madre dueña de sí en el trato que da a su hijo contribuirá mucho a amoldar la mente del niño. Si éste es nervioso y se agita con facilidad, la actitud cuidadosa y reposada de la madre ejercerá una influencia suavizadora y correctora, y mejorará mucho la salud del infante.5 CPI 251.1
Regularidad en el cuidado tierno y amante
Los hijos son confiados a sus padres como un cometido precioso, que Dios requerirá un día de sus manos. Debemos dedicar a su preparación más tiempo, cuidado y oración. Necesitan que les demos más instrucción de la clase apropiada.6 CPI 251.2
En muchos casos las enfermedades de los niños pueden achacarse a equivocaciones en el modo de cuidarlos. Las irregularidades en las comidas, la ropa insuficiente en las tardes frías, la falta de ejercicio activo para conservar la buena circulación de la sangre, la falta de aire abundante para purificarla, pueden ser la causa del mal. Estudien los padres las causas de la enfermedad, y remedien cuanto antes toda condición defectuosa.7 CPI 252.1
Generalmente desde la cuna se enseña a los niños a satisfacer su apetito y a vivir para comer. Durante la infancia, la madre contribuye mucho a la formación del carácter de sus hijos. Puede enseñarles a dominar el apetito, o a satisfacerlo y volverse glotones. Es frecuente que la madre ordene sus planes para hacer cierta cantidad de trabajo durante el día; y cuando los niños la molestan, en vez de tomarse el tiempo para calmar sus pequeñas tristezas y distraerlos, los acalla dándoles de comer, lo cual cumple su fin durante breve plazo, pero al fin empeora las cosas. El estómago de los niños quedó atestado de alimento cuando menos lo necesitaba. Todo lo que ellos requerían era un poco del tiempo y de la atención de su madre, pero ella consideraba su tiempo como demasiado precioso para dedicarlo a entretener a sus hijos. Posiblemente la tarea de ordenar su casa con buen gusto, a fin de merecer la alabanza de las visitas, y la de preparar alimentos en forma aceptable, son para ella de más importancia que la felicidad y la salud de sus hijos. CPI 252.2
En la preparación del ajuar para el niño hay que buscar lo que más conviene, la comodidad y la salud, antes que la moda o el deseo de despertar la admiración. La madre no debe gastar tiempo en bordados y en labores de fantasía para embellecer la ropa de su pequeñuelo, ni imponerse así una carga de trabajo inútil a costa de su salud y de la del niño. No debe cansarse encorvándose sobre labores de costura que comprometen su vista y sus nervios, cuando necesita mucho descanso y ejercicio agradable. Debe comprender la obligación de conservar sus fuerzas para hacer frente a lo que de ella exigirá su cargo.8 CPI 252.3
Necesidad de dominio propio en la disciplina infantil
En la educación de los hijos, hay ciertas circunstancias en las cuales la voluntad firme de la madre se halla en pugna con la voluntad irracional e indisciplinada del niño. En tales casos, la madre necesita mucha sabiduría. Al obrar de una manera poco prudente, al someter al niño por la fuerza, se le puede hacer un daño incalculable. CPI 253.1
Una crisis tal debe evitarse tanto como se pueda, porque implica una lucha violenta tanto para la madre como para el niño. Pero cuando dicha crisis se produce, hay que inducir al niño a someter su voluntad a la voluntad más sabia de sus padres. CPI 253.2
La madre debe dominarse perfectamente ella misma, y no hacer nada que despierte en su hijo un espíritu de desafío. Nunca debe dar órdenes a gritos. Ganará mucho si conserva una voz dulce y amable. Debe obrar con su hijo de un modo que lo conduzca a Jesús. Ella debe acordarse de que Dios es su sostén, y el amor su fuerza. Si es una creyente prudente, no tratará de obligar a su hijo a someterse. Ella orará con fervor para que el enemigo no obtenga la victoria, y mientras ore, se dará cuenta de que su vida espiritual se renueva. Verá que la misma potencia que obra en ella obra también en su hijo. Este se volverá más amable y sumiso. Así ganará la victoria. La paciencia, la bondad, las sanas palabras de la madre cumplen esa obra. La paz sucede a la tormenta como el sol a la lluvia. Los ángeles que observaron la escena entonan gozosos cantos. CPI 253.3
Estas crisis se producen también entre marido y mujer. A menos que ellos estén bajo la influencia del Espíritu de Dios, manifestarán en tales ocasiones el mismo espíritu impulsivo e irracional que se revela tan a menudo en los niños. Esa lucha entre dos voluntades será entonces parecida al choque del pedernal contra el pedernal.9 CPI 254.1