Conselhos para a Igreja

11/67

Capítulo 10 — A fé num Deus pessoal

Ver-se-á, no dia do ajuste final de contas, que Deus esteve relacionado com cada pessoa individualmente. Há uma testemunha invisível de toda ação praticada na vida. “Eu sei as tuas obras”, diz Aquele que “anda no meio dos sete castiçais de ouro”. Apocalipse 2:1. Sabe-se que oportunidades foram negligenciadas, e quão infatigáveis têm sido os esforços do Bom Pastor em buscar os que estavam errantes por caminhos tortuosos, e trazê-los de volta ao trilho da segurança e da paz. Repetidamente tem Deus chamado os amantes de prazeres; freqüentemente tem feito irradiar a luz de Sua palavra em seu caminho, a fim de verem o perigo em que se encontram, e escaparem. Mas eles prosseguem mais e mais, brincando e zombando enquanto viajam pelo caminho largo, até que afinal termina seu tempo de graça. Os caminhos de Deus são justos e iguais; e quando for pronunciada a sentença contra os que são achados em falta, toda boca se calará. — Testimonies for the Church 5:435. CI 75.1

A força potente que atua por meio de toda a natureza e sustenta todas as coisas não é, como alguns cientistas descrevem, simplesmente um princípio dominante, uma energia impulsionante. Deus é espírito; não obstante é um Ser pessoal, pois o homem foi criado à Sua imagem. CI 75.2

As obras divinas na natureza não são o próprio Deus na natureza. As coisas da natureza são uma expressão do caráter divino; por meio delas podemos compreender o Seu amor, poder e glória; mas não devemos considerar a natureza como sendo Deus. O talento artístico dos seres humanos produz obras muito belas, coisas que deleitam os olhos, e essas coisas nos dão em parte um vislumbre de quem as ideou; mas a obra feita não é o homem. Não é a obra, mas o obreiro que é considerado merecedor de honra. Assim, conquanto a natureza seja uma expressão do pensamento de Deus, não a natureza, mas o Deus da natureza é que deve ser exaltado. [...] CI 75.3

Na criação do homem foi manifesta a intervenção de um Deus pessoal. Quando Deus fez o homem à Sua imagem, a forma humana estava perfeita em toda a sua distribuição, mas sem vida. Então, um Deus pessoal que tem vida em Si mesmo, soprou nessa forma o fôlego da vida, e o homem tornou-se um ser vivente, respirando e dotado de inteligência. Todas as partes do organismo humano entraram em ação. O coração, as artérias, as veias, a língua, as mãos, os pés, os sentidos, as percepções da mente — todos começaram a funcionar, e todos ficaram sujeitos a uma lei. O homem tornou-se ser vivente. Por meio de Jesus Cristo, um Deus pessoal criou o homem, e dotou-o de inteligência e vigor. CI 75.4

Nossa matéria não estava escondida dEle quando fomos feitos misteriosamente. Seus olhos viram a nossa matéria, se bem que imperfeita; e no Seu livro todos os nossos membros estavam escritos, quando ainda nenhum deles havia. CI 76.1

Acima de todas as ordens de seres inferiores, Deus pretendia que o homem, a obra-prima de Sua criação, expressasse o Seu pensamento e Lhe revelasse a glória. Porém não deve o homem exaltar-se como se fora Deus. [...] CI 76.2

Deus o Pai revelado em Cristo — Como ser pessoal, Deus Se revelou em Seu Filho. Jesus, o resplendor da glória do Pai, “e a expressa imagem da Sua pessoa” (Hebreus 1:3), veio à Terra sob a forma de homem. Como Salvador pessoal, veio Ele ao mundo. Como Salvador pessoal subiu ao Céu. Como Salvador pessoal, intercede nas cortes celestiais. Perante o trono de Deus ministra em nosso favor “um semelhante ao Filho do homem”. Apocalipse 1:13. CI 76.3

Cristo, a luz do mundo, velou o ofuscante esplendor de Sua divindade, e veio viver como homem entre homens, para que, sem serem destruídos, pudessem relacionar-se com seu Criador. Homem algum viu a Deus jamais, exceto na Sua revelação através de Cristo. [...] CI 76.4

Cristo veio revelar aos seres humanos o que Deus quer que saibam. Nos altos céus, na Terra, na imensidão das águas do oceano, vemos as obras da mão de Deus. Todas as coisas criadas testificam do Seu poder, Sua sabedoria, Seu amor. Mas não é das estrelas, nem do oceano, nem da catarata que podemos aprender acerca da personalidade de Deus segundo é revelado em Cristo. CI 76.5

Viu Deus que uma revelação mais clara do que a natureza era necessária para retratar-Lhe a personalidade e o caráter. Enviou Ele o Seu Filho ao mundo para revelar, tanto quanto podia a vista humana suportar, a natureza e os atributos do Deus invisível. CI 76.6

Se Deus desejasse ser representado como personalidade ligada às coisas da natureza — flor, árvore, hastes da relva — não teria Cristo falado disso aos Seus discípulos quando esteve na Terra? Mas em parte alguma, nos ensinos de Cristo é Deus representado dessa forma. Cristo e os apóstolos ensinaram claramente a verdade da existência de um Deus pessoal. CI 76.7

Cristo revelou, acerca de Deus, tudo quanto seres humanos pecadores poderiam suportar sem ser destruídos. Ele é o divino Mestre e Iluminador. Se Deus houvesse pensado que necessitávamos de revelações outras que não as feitas através de Cristo, e em Sua Palavra escrita, Ele as teria dado. CI 76.8

Cristo nos dá poder para nos tornarmos filhos de Deus — Estudemos as palavras proferidas por Cristo no cenáculo, na noite anterior à Sua crucifixão. Aproximava-Se Ele de Sua hora de prova, e tratou de confortar Seus discípulos, que iriam ser severamente tentados e provados. [...] CI 77.1

Não haviam ainda os discípulos compreendido as palavras de Cristo acerca da Sua relação com Deus. Muito do Seu ensino lhes era ainda obscuro. Haviam feito muitas perguntas que revelavam sua ignorância acerca da relação de Deus com eles e quanto aos seus interesses futuros. Cristo queria que tivessem um mais claro e preciso conhecimento de Deus. [...] CI 77.2

Quando, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos, compreenderam eles as verdades proclamadas por Cristo em parábolas. Os ensinos que lhes haviam sido mistérios foram esclarecidos. A compreensão que lhes adveio com o derramamento do Espírito fê-los envergonharem-se de suas teorias fantasiosas. Suas suposições e interpretações eram loucura quando comparadas com o conhecimento das coisas celestiais que então receberam. Foram guiados pelo Espírito; e raiou luz no seu entendimento anteriormente obscurecido. CI 77.3

Os discípulos não haviam, porém, recebido o cumprimento total da promessa de Cristo. Receberam todo o conhecimento de Deus que poderiam suportar, mas o cumprimento integral da promessa de que Cristo lhes mostraria claramente o Pai, ainda estava por vir. Assim acontece hoje. Nosso conhecimento de Deus é parcial e imperfeito. Quando o conflito houver terminado, e Jesus Cristo Homem confessar perante o Pai Seus leais obreiros que, num mundo de pecado, Lhe serviram de testemunhas fiéis, compreenderão eles o que agora lhes são mistérios. CI 77.4

Cristo levou consigo para as cortes celestiais a Sua humanidade glorificada. A quantos O recebem, concede Ele a faculdade de tornarem-se filhos de Deus, para que no final Deus os receba como Seus para com Ele viverem através de toda a eternidade. Se, durante esta vida, forem fiéis a Deus, no final “verão o Seu rosto, e nas suas testas estará o Seu nome”. Apocalipse 22:4. E qual é a felicidade do Céu senão a de ver a Deus? Que maior júbilo poderá ter o pecador salvo pela graça de Cristo, do que contemplar a face de Deus, e tê-Lo por Pai? CI 77.5

O interesse de Deus por Seus filhos é individualizado — As Escrituras indicam com clareza a relação que há entre Deus e Cristo, e com idêntica clareza apresentam a personalidade e individualidade de cada um. [...] CI 77.6

Deus é o Pai de Cristo: Cristo é o Filho de Deus. A Cristo foi atribuída uma posição exaltada. Foi feito igual ao Pai. Cristo participa de todos os desígnios de Deus. [...] CI 77.7

Essa unidade é expressa também na oração de Cristo pelos discípulos, no décimo sétimo capítulo de João: CI 77.8

“E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela Sua palavra hão de crer em Mim; para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o és em Mim, e Eu em Ti; que também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste. E Eu dei-lhes a glória que a Mim Me deste, para que sejam um, como Nós somos um. Eu neles, e Tu em Mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que Tu Me enviaste a Mim, e que os tens amado a eles como Me tens amado a Mim”. João 17:20-23. CI 77.9

Declaração admirável! A unidade existente entre Cristo e Seus discípulos não destrói a personalidade de nenhum deles, são um no propósito, no pensamento, no caráter, mas não em pessoa. Assim é que Deus e Cristo são um. [...] CI 78.1

O nosso Deus tem o Céu e a Terra sob o Seu comando, e sabe justamente o de que necessitamos. Só vemos um pequeno trecho do caminho que está à nossa frente; mas “todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos dAquele com quem temos de tratar”. Hebreus 4:13. Ele está entronizado acima do tumulto da Terra; todas as coisas estão ao alcance da Sua divina supervisão; e lá da Sua grande e calma eternidade Ele comanda o que em Sua providência vê ser o melhor. CI 78.2

Nem um passarinho cai ao chão sem que o Pai perceba. O ódio de Satanás contra Deus o induz a deleitar-se até na destruição das mudas criaturas. Somente por meio do cuidado protetor de Deus é que os pássaros são preservados para nos alegrarem com seus cantos de júbilo. Porém, nem os pássaros Ele esquece. “Não temais pois: mais valeis vós do que muitos passarinhos”. Mateus 10:31. — Testimonies for the Church 8:263-269, 272, 273. CI 78.3

Capítulo 10—La creencia en un Dios personal

Se descubrirá en el día del ajuste final que Dios conocía a cada uno por nombre. Cada acción de la vida tiene un testigo invisible. “Yo conozco tus obras”, dice Aquel que está “en medio de los siete candeleros”. Apocalipsis 3:15; 1:13. El sabe qué oportunidades han sido despreciadas, cuán incansables han sido los esfuerzos del buen Pastor para buscar a aquellos que estaban desviados en sendas tortuosas, y para traerlos a la senda de la seguridad y la paz. Repetidas veces, Dios ha llamado a los que amaban los placeres, y ha hecho fulgurar la luz de su Palabra a través de su senda, para que pudiesen ver su peligro y escapar. Pero siguen adelante, bromeando mientras van por el camino ancho, hasta que al fin termina su tiempo de gracia. Los caminos de Dios son justos y ecuánimes; y cuando la sentencia sea pronunciada contra aquellos que sean hallados faltos, toda boca quedará cerrada.1 CPI 132.1

El gran poder que obra por la naturaleza y sostiene todas las cosas, no es, como lo representan algunos hombres de ciencia, simplemente un principio que lo compenetra todo, una energía que actúa. Dios es espíritu; sin embargo, es un Ser personal, pues el hombre fue hecho a su imagen. CPI 132.2

La obra de Dios en la naturaleza no es Dios mismo en la naturaleza. Las cosas de la naturaleza son una expresión del carácter de Dios; por ellas podemos comprender su amor, su poder y su gloria; pero no hemos de considerar a la naturaleza como Dios. La habilidad artística de los seres humanos produce obras muy hermosas, cosas que deleitan el ojo, y estas cosas nos dan cierta idea del que las diseñó; pero la cosa hecha no es el hombre. No es la obra, sino el artífice el que debe ser tenido por digno de honra. De igual manera, aunque la naturaleza es una expresión del pensamiento de Dios, ella no es lo que debe ser ensalzado, sino el Dios de la naturaleza. CPI 133.1

En la creación del hombre fue manifiesta la intervención de un Dios personal. Cuando Dios hubo hecho al hombre a su imagen, el cuerpo humano era perfecto en toda su ordenación, pero no tenía vida. Entonces un Dios personal, existente de por sí, sopló en ese cuerpo el aliento de vida, y el hombre llegó a ser un ser vivo e inteligente que respiraba. Todas las partes del organismo humano entraron en acción. El corazón, las arterias, las venas, la lengua, las manos, los pies, los sentidos, las percepciones de la mente, todo inició su funcionamiento y todo fue puesto bajo ley. El hombre llegó a ser un alma viviente. Por Jesucristo un Dios personal creó al hombre y le dotó de inteligencia y poder. CPI 133.2

Nuestra substancia no le era oculta cuando fuimos hechos en secreto. Sus ojos vieron nuestra substancia, aunque imperfecta, y en su libro todos nuestros miembros fueron escritos, aun cuando no existía ninguno de ellos. CPI 133.3

Dios quiso que el hombre, por sobre todos los seres de orden inferior, como obra culminante de su creación expresase su pensamiento y revelase su gloria. Pero el hombre no ha de exaltarse como Dios. CPI 134.1

Dios el padre revelado en Cristo

Como ser personal, Dios se ha revelado en su Hijo. Jesús, el resplandor de la gloria del Padre, “y la misma imagen de su sustancia” (Hebreos 1:3), vino a esta tierra en forma de hombre. Como Salvador personal, vino al mundo. Como Salvador personal, ascendió al cielo. Como Salvador personal, intercede en los atrios celestiales. Ante el trono de Dios ministra en nuestro favor como “uno semejante al Hijo del Hombre”. Apocalipsis 1:13. CPI 134.2

Cristo, la luz del mundo, veló el esplendor deslumbrante de su divinidad, y vino a vivir como hombre entre los hombres, a fin de que ellos pudiesen conocer a su Creador sin ser consumidos. Ningún hombre vio jamás a Dios, excepto en la medida en que se reveló por Cristo. CPI 134.3

Cristo vino para enseñar a los seres humanos lo que Dios desea que conozcan. En los cielos, en la tierra, en las anchurosas aguas del océano vemos la obra de Dios. Todas las cosas creadas testifican acerca de su poder, su sabiduría y su amor. Pero ni de las estrellas, ni del océano ni de las cataratas podemos aprender lo referente a la personalidad de Dios como se revela en Cristo. CPI 134.4

Dios vio que se necesitaba una revelación más clara que la de la naturaleza para presentarnos su personalidad y su carácter. Envió a su Hijo al mundo para revelar, hasta donde podía soportarlo la vista humana, la naturaleza y los atributos del Dios invisible. CPI 134.5

Si Dios hubiese deseado que se le representase como morando personalmente en las cosas de la naturaleza, en la flor, el árbol, la brizna de hierba, ¿no habría hablado Cristo de esto a sus discípulos cuando estaba en la tierra? Pero nunca se habló así de Dios en las enseñanzas de Cristo. Cristo y los apóstoles enseñaron claramente la verdad de que existe un Dios personal. Cristo reveló todo lo que de Dios podían soportar los seres humanos pecaminosos sin ser destruidos. El es el Maestro divino, el Iluminador. Si Dios hubiese considerado que necesitábamos otras revelaciones que las hechas por Cristo y las que hay en la Palabra escrita, las habría dado. CPI 135.1

Cristo da a los hombres el poder de llegar a ser hijos de Dios

Estudiemos las palabras que Cristo pronunció en el aposento alto, en la noche anterior a su crucifixión. Se acercaba su hora de prueba y procuraba consolar a sus discípulos, que iban a ser gravemente tentados y probados. CPI 135.2

Los discípulos no comprendían aún las palabras de Cristo concernientes a su relación con Dios. Gran parte de su enseñanza resultaba todavía obscura. Habían hecho muchas preguntas que revelaban su ignorancia acerca de la relación que Dios tenía con ellos y acerca de sus intereses presentes y futuros. Cristo deseaba que tuviesen un conocimiento más claro y distinto de Dios. CPI 135.3

Cuando en el día de Pentecostés el Espíritu Santo se derramó sobre los discípulos, comprendieron ellos las verdades que Cristo había expresado en parábolas. Les resultaron claras las enseñanzas que habían sido misterios para ellos. La comprensión que obtuvieron del derramamiento del Espíritu Santo los avergonzó de sus teorías fantásticas. Sus suposiciones e interpretaciones eran insensatez cuando se comparaban con el conocimiento de las cosas celestiales que recibieron entonces. Eran guiados por el Espíritu Santo, y la luz resplandecía en su entendimiento que antes estuviera obscurecido. CPI 136.1

Pero los discípulos no habían recibido el cumplimiento total de la promesa de Cristo. Recibieron todo el conocimiento de Dios que podían soportar, pero todavía había de llegar el cumplimiento total de la promesa que les había hecho Cristo de que les mostraría claramente al Padre. Así es hoy. Nuestro conocimiento de Dios es parcial e imperfecto. Cuando termine el conflicto y el Hombre Cristo Jesús reconozca ante el Padre a sus obreros fieles, que en un mundo de pecado testificaron fielmente por él, comprenderán claramente las cosas que son ahora misterios para ellos. CPI 136.2

Cristo llevó consigo a los atrios celestiales su humanidad glorificada. A los que le reciban, les da poder para llegar a ser hijos de Dios, para que al fin Dios pueda recibirlos como suyos, para que moren con él a través de toda la eternidad. Si durante esta vida son leales a Dios, al fin “verán su rostro; y su nombre estará en sus frentes”. Apocalipsis 22:4. ¿Qué es la felicidad del cielo si no es ver a Dios? ¿Qué mayor gozo puede obtener el pecador salvado por la gracia de Cristo que el de mirar el rostro de Dios y conocerle como Padre? CPI 136.3

El interés individual que Dios tiene en sus hijos

Las Escrituras indican claramente la relación que hay entre Dios y Cristo, y hacen resaltar muy claramente la personalidad individual de cada uno. CPI 137.1

Dios es el Padre de Cristo; Cristo es el Hijo de Dios. A Cristo ha sido dada una posición exaltada. Ha sido hecho igual al Padre. Todos los consejos de Dios están abiertos para su Hijo. CPI 137.2

Esta unidad se expresa también en el (capítulo 17) de Juan, en la oración de Cristo por sus discípulos: CPI 137.3

“Mas no ruego solamente por éstos, sino también por los que han de creer en mí por la palabra de ellos, para que todos sean uno; como tú oh Padre, en mí, y yo en ti, que también ellos sean uno en nosotros; para que el mundo crea que tú me enviaste. La gloria que me diste, yo les he dado, para que sean uno, así como nosotros somos uno. Yo en ellos, y tú en mí, para que sean perfectos en unidad, para que el mundo conozca que tú me enviaste, y que los has amado a ellos como también a mí me has amado”. Juan 17:20-23. CPI 137.4

¡Admirable declaración! La unidad que existe entre Cristo y sus discípulos no destruye la personalidad de ninguna de las partes. Son uno en propósito, en mente, en carácter, pero no en persona. Así es como Dios y Cristo son uno. CPI 137.5

Nuestro Dios tiene a su disposición el cielo y la tierra y sabe exactamente lo que necesitamos. Sólo podemos ver hasta corta distancia delante de nosotros; mas “todas las cosas están desnudas y abiertas a los ojos de aquel a quien tenemos que dar cuenta” Hebreos 4:13. Por sobre las perturbaciones de la tierra está él entronizado; y todas las cosas están abiertas a su visión divina; y desde su grande y serena eternidad ordena aquello que su providencia ve qué es lo mejor. CPI 137.6

Ni siquiera un pajarillo cae al suelo sin que lo note el Padre. El odio de Satanás contra Dios le induce a deleitarse en destruir hasta los animales. Y sólo por el cuidado protector de Dios son preservadas las aves para alegrarnos con sus cantos de gozo. Pero él no se olvida siquiera de los pajarillos. “Así que, no temáis: más valéis vosotros que muchos pajarillos”. Mateo 10:31.2 CPI 138.1