Conselhos para a Igreja

50/67

Capítulo 49 — Atitude cristã diante da miséria e do sofrimento

Deus dá hoje aos homens oportunidade de mostrar se amam ao próximo. Aquele que verdadeiramente ama a Deus e aos semelhantes é o que mostra misericórdia ao desvalido, ao sofredor, ao ferido, aos que estão quase a perecer. Deus apela a cada homem para que assuma sua negligenciada obra de buscar restaurar a imagem moral do Criador na humanidade. — Beneficência Social, 49. CI 290.1

Essa obra por outros exige esforço, abnegação e sacrifício. Mas que é esse pequeno sacrifício que possamos fazer em comparação com aquele feito por Deus em nosso benefício, ao dar Seu Filho unigênito? — Testimonies for the Church 6:283. CI 290.2

As condições de herança da vida eterna são claramente afirmadas por nosso Salvador da maneira mais simples. O homem que fora ferido e roubado representa aqueles que dependem de nosso interesse, simpatia e caridade. Se negligenciarmos a causa dos necessitados e desafortunados que nos vem ao conhecimento, não importa quem sejam eles, não temos a garantia de vida eterna, pois não estaremos correspondendo aos deveres que Deus sobre nós impõe. Não nos compadecemos ou nos apiedamos da humanidade porque podem não ser de nossa parentela. Vocês têm sido achados transgressores do segundo grande mandamento, do qual dependem os últimos seis. Qualquer que transgredir “em um só ponto, se torna culpado de todos”. Tiago 2:10. Aqueles que não abrem o coração às necessidades e sofrimentos da humanidade também não abrirão o coração às reivindicações de Deus declaradas nos primeiros quatro preceitos do decálogo. Os ídolos pedem o coração e as afeições, e Deus não é honrado e não reina supremo. — Testimonies for the Church 3:524. CI 290.3

Deve ser escrito na consciência, como com pena de ferro sobre a rocha, que aquele que despreza a misericórdia, a compaixão e a justiça, o que negligencia o pobre, que passa por alto as necessidades da humanidade sofredora, que não é bondoso e cortês, está-se conduzindo de maneira que Deus não pode cooperar com ele no desenvolvimento do caráter. O cultivo do espírito e do coração ocorre mais facilmente quando sentimos tão terna compaixão pelos outros, que oferecemos nossos benefícios e privilégios a fim de suprir-lhes as necessidades. Adquirir e segurar tudo quanto nos é possível para nós mesmos, tende a empobrecer a alma. Mas todos os atributos de Cristo aguardam a recepção dos que fazem a própria obra que Deus lhes designou, trabalhando à maneira de Cristo. [...] CI 290.4

O Salvador desconhece tanto classe social como posição, tanto as honras mundanas como as riquezas. Caráter e dedicação de propósito são de alto valor para Ele. Não toma partido ao lado dos fortes e dos favorecidos pelo mundo. Ele, o Filho do Deus vivo, inclina-Se para erguer os caídos. Por meio de promessas e palavras de segurança, busca atrair a Si a alma perdida e prestes a perecer. Os anjos de Deus estão observando para ver quais de Seus seguidores exercerão terna compaixão e simpatia. Observam para ver quais dentre o povo de Deus manifestarão o amor de Jesus. [...] CI 291.1

Deus pede não somente nossa beneficência, mas um semblante satisfeito, palavras de esperança, e um aperto de mão. Ao visitar os aflitos do Senhor, encontraremos alguns a quem a esperança já abandonou; levemos a eles de volta os seus raios. Outros há que carecem do pão da vida; leiamos para eles a Palavra de Deus. Há em outros uma enfermidade que bálsamo algum terrestre pode amenizar, nenhum médico pode curar; oremos por esses e os levemos a Jesus. — Testimonies for the Church 6:262, 268, 277. CI 291.2

Nosso dever para com os pobres na igreja — Há duas classes de pobres que temos sempre ao nosso alcance — os que se arruínam a si mesmos por sua maneira de agir independente e que continuam na transgressão, e os que por amor da verdade foram levados a circunstâncias difíceis. Devemos amar nosso próximo como a nós mesmos, e então, a ambas essas classes. sob a guia e conselho de uma sã prudência, faremos o que for justo. CI 291.3

Não há dúvidas quanto aos pobres do Senhor. Esses devem ser ajudados em todo caso em que isso seja para seu benefício. CI 291.4

Deus quer que Seu povo revele ao mundo pecador que Ele não os deixou a perecer. Devem ser feitos especiais esforços para ajudar os que foram expulsos de seus lares por amor da verdade, sendo obrigados a sofrer. Haverá mais e mais necessidade de corações largos, francos, e generosos, corações que se neguem a si mesmos e se interessem pelos casos desses a quem o Senhor ama. Os pobres entre o povo de Deus não devem ser deixados sem providências a suas necessidades. Cumpre encontrar algum meio pelo qual possam ter a subsistência. Alguns precisarão ser ensinados a trabalhar. Outros, que trabalham ao máximo de suas forças a fim de sustentar a família, necessitarão de especial assistência. Devemos interessar-nos por esses casos e ajudá-los a encontrar emprego. Deve haver um fundo para ajudar essas dignas famílias pobres que amam a Deus e guardam Seus mandamentos. [...] CI 291.5

Devido a certas circunstâncias, alguns dos que amam e obedecem a Deus caem em pobreza. Outros não são cuidadosos; não sabem se dirigir. Outros ainda são pobres por causa de doenças e infortúnios. Seja qual for a causa, acham-se necessitados, e o ajudá-los é importante ramo da obra missionária. — Testimonies for the Church 6:269, 271. CI 291.6

Sempre que se estabelece uma igreja, seus membros devem fazer uma obra fiel em favor dos crentes necessitados. Não se devem, porém, deter aí. Devem também ajudar a outros, independente de sua fé. Em resultado de tais esforços, alguns desses receberão as verdades especiais para este tempo. — Testimonies for the Church 6:270. CI 292.1

Como ajudar os necessitados — Cumpre considerar cuidadosamente e com oração os métodos de ajudar os necessitados. Precisamos buscar em Deus sabedoria, pois Ele sabe mais que os limitados mortais como cuidar das criaturas que fez. Alguns há que dão indiscriminadamente a todos quantos lhes solicitam o auxílio. Nisso eles erram. Ao procurar ajudar o necessitado, devemos cuidar em conceder-lhes a justa espécie de auxílio. Pessoas há que, uma vez ajudadas, continuarão a tornar-se especiais objetos de necessidade. Dependerão enquanto virem alguma coisa de que depender. Dando a essas pessoas tempo e atenção, estimularemos a preguiça, a incapacidade, o desperdício e a intemperança. CI 292.2

Ao darmos aos pobres, convém considerarmos: “Estou eu estimulando o desperdício? Estou eu os ajudando, ou os prejudicando?” Ninguém que possa ganhar a subsistência tem direito a depender de outros. [...] CI 292.3

Homens e mulheres de Deus, pessoas de discernimento e sabedoria, devem ser designados para cuidar dos pobres e necessitados, dando o primeiro lugar aos domésticos da fé. Essas pessoas devem relatar à igreja, e aconselharem-se quanto ao que deve ser feito. — Testimonies for the Church 6:277, 278. CI 292.4

Deus não exige que nossos irmãos tomem a seu cargo toda família pobre que abraça a mensagem. Caso o fizessem, os pastores teriam de deixar de entrar em novos campos, pois os fundos ficariam esgotados. Muitos são pobres devido a sua própria falta de diligência e economia; eles não sabem manejar devidamente os recursos. Se fossem ajudados, isto lhes seria prejudicial. Alguns serão sempre pobres. Caso lhes fossem proporcionadas as melhores vantagens, isto não os ajudaria. Eles não calculam bem, e gastariam todos os meios que pudessem obter, fossem muitos ou poucos. [...] CI 292.5

Quando essas pessoas abraçam a mensagem, sentem-se com direito à assistência de seus irmãos mais abastados; e se sua expectativa não é satisfeita, queixam-se da igreja, e acusam os irmãos de não viverem segundo a fé. Quais devem ser os sofredores nesse caso? Deve a causa de Deus ser saqueada e esgotado o tesouro em muitos lugares, para cuidar dessas grandes famílias pobres? Não. Os pais é que devem sofrer. Em geral eles não sofrerão mais necessidade depois de abraçarem o sábado, do que sofriam antes. — Testimonies for the Church 1:272, 273. CI 292.6

Deus permite que os pobres se achem dentro dos limites de toda igreja. Eles estarão sempre conosco, e o Senhor põe sobre os membros de toda igreja uma responsabilidade pessoal de cuidar deles. Não devemos passar a outros nosso encargo. Cumpre-nos manifestar aos que se acham ao nosso redor o mesmo amor e simpatia que Cristo demonstraria, caso estivesse em nosso lugar. Assim devemos ser disciplinados a fim de preparar-nos para trabalhar segundo Cristo. — Testimonies for the Church 6:272. CI 292.7

O cuidado dos órfãos — Entre todos quantos necessitam de nosso interesse, são as viúvas e os órfãos os que maior direito têm à nossa terna simpatia. São objeto de especial cuidado do Senhor. São emprestados aos cristãos como depósito de Deus. “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. Tiago 1:27. CI 293.1

Muito pai falecido na fé, descansando na eterna promessa de Deus, tem deixado os seus queridos com a plena confiança de que o Senhor deles cuidará. E de que maneira provê o Senhor para esses seres privados de amparo? Ele não opera um milagre, enviando maná do Céu; não manda corvos levar-lhes o alimento; opera, porém, um milagre no coração humano, expelindo o egoísmo da alma, e fazendo fluir as fontes da beneficência. Prova o amor de Seus professos seguidores confiando a suas ternas misericórdias as almas aflitas e desamparadas. CI 293.2

Abram aqueles que têm o amor de Deus, o coração e o lar a essas crianças. Não é o melhor plano cuidar dos órfãos em grandes instituições. Caso não tenham parentes capazes de tomar conta deles, os membros de nossas igrejas devem, ou adotar esses pequenos em sua família, ou encontrar lugar conveniente para eles em outros lares. CI 293.3

Essas crianças são, em sentido especial, objeto da atenção do Senhor e negligenciá-las é uma ofensa a Ele feita. Todo ato de bondade para com elas em nome de Jesus, é aceito por Ele como feito a Ele próprio. — Testimonies for the Church 6:281. CI 293.4

Capítulo 49—La actitud cristiana hacia los necesitados y los dolientes

Hoy día Dios da a los hombres la oportunidad de mostrar si aman a sus prójimos. El que verdaderamente ama a Dios y a su prójimo es aquel que manifiesta misericordia hacia los desheredados, los dolientes, los heridos, los que se están muriendo. Dios insta a cada hombre a empeñarse en realizar la obra que ha descuidado, a que restaure la imagen moral del Creador en la humanidad.1 CPI 513.1

Esta obra en favor de los demás requerirá esfuerzo, abnegación y sacrificio propio. Pero, ¿qué es el pequeño sacrificio que podemos hacer en comparación con el sacrificio que Dios hizo por nosotros en el don de su Hijo unigénito?2 CPI 513.2

Las condiciones para heredar la vida eterna son claramente establecidas por nuestro Salvador de la manera más simple. El hombre que estaba herido y despojado (Lucas 10:30-37) representa a los que son el objeto de nuestro interés, simpatía y caridad. Si descuidamos los casos de los necesitados e infortunados que nos son dados a conocer, no importa quiénes puedan ser, no tenemos seguridad de la vida eterna, ya que no hemos contestado las demandas que Dios ha puesto sobre nosotros. No nos compadecemos ni apiadamos de la humanidad porque ellos sean parientes o amigos nuestros. Seréis hallados transgresores del segundo gran mandamiento, del cual dependen los otros seis últimos mandamientos. Cualquiera que ofendiere en un punto, es culpado de todos. Aquellos que no abren sus corazones a las necesidades y sufrimientos de la humanidad, no abrirán sus corazones a las demandas de Dios que están establecidas en los primeros cuatro preceptos del Decálogo. Los ídolos reclaman el corazón y los afectos, y Dios no es honrado y no reina supremo.3 CPI 513.3

Debe ser escrito en la conciencia, como con buril de acero en una roca, que el que desprecia la misericordia, la compasión y la justicia, el que descuida a los pobres, que pasa por alto las necesidades de la humanidad doliente, que no es bondadoso ni cortés, se conduce de tal manera que Dios no puede cooperar con él en el desarrollo de su carácter. La cultura de la mente y del corazón se logra más fácilmente cuando sentimos tan tierna simpatía por los demás que sacrificamos nuestros beneficios y privilegios para aliviar sus necesidades. El obtener y retener todo lo que podemos para nosotros mismos fomenta la indigencia del alma. Pero todos los atributos de Cristo aguardan ser recibidos por aquellos que quieren hacer lo que Dios les ha indicado y obrar como Cristo obró.4 CPI 514.1

El Salvador no tiene en cuenta las jerarquías ni las castas, los honores mundanales ni las riquezas. El carácter y el propósito consagrado son las cosas que tienen alto valor para él. El no se pone de parte de los fuertes favorecidos por el mundo. El que es el Hijo del Dios viviente se humilla para elevar a los caídos. Por sus promesas y palabras de seguridad procura ganar para sí al alma perdida que perece. Los ángeles de Dios están observando para ver cuáles de sus seguidores manifestarán tierna compasión y simpatía. Están observando para ver quiénes entre el pueblo de Dios manifestarán el amor de Jesús.5 CPI 514.2

Dios no sólo pide nuestra benevolencia, sino también un comportamiento alegre, nuestras palabras llenas de esperanza, nuestro apretón de manos. Mientras visitamos a los afligidos hijos de Dios, hallaremos a algunos que han perdido la esperanza. Devolvámosles la alegría. Hay quienes necesitan el pan de vida; leámosles la Palabra de Dios. Sobre otros se extiende una tristeza que ningún bálsamo ni médico terrenal puede curar; oremos por ellos, y llevémoslos a Jesús.6 CPI 515.1

Nuestro deber para con los pobres en la iglesia

Dos clases de pobres hay siempre entre nosotros: los que se arruinan por su propia conducta independiente, y continúan en su transgresión, y los que por amor de la verdad han sido puestos en estrecheces. Debemos amar a nuestro prójimo como a nosotros mismos, y si lo hacemos obraremos correctamente con ambas clases bajo la dirección y el consejo de la sana prudencia. CPI 515.2

No cabe la menor duda acerca de los pobres del Señor. Se les debe ayudar en todos los casos en que ello sea para su beneficio. CPI 515.3

Dios quiere que su pueblo revele a un mundo pecaminoso que no lo ha dejado perecer. Debemos esmerarnos en ayudar a aquellos que por causa de la verdad son expulsados de su casa y obligados a sufrir. Cada vez más, habrá necesidad de corazones grandes y generosos, que, llenos de abnegación, se encarguen de esas personas a quienes el Señor ama. Los pobres que haya entre el pueblo de Dios no deben ser dejados sin que sus necesidades sean suplidas. Debe hallarse alguna manera por la cual puedan ganarse la vida. A algunos será necesario enseñarles a trabajar. Otros que trabajan arduamente y se ven recargados hasta lo sumo para sostener sus familias, necesitarán auxilio especial. Debemos interesarnos en esos casos, y ayudarles a conseguir empleo. Debe haber un fondo para ayudar a estas familias pobres dignas, que aman a Dios y guardan sus mandamientos. CPI 515.4

Por ciertas circunstancias, algunos de los que aman y obedecen a Dios, se empobrecen. Los hay que no son cuidadosos ni saben administrar sus cosas. Otros son pobres por causa de enfermedad y desgracia. Cualquiera que sea la causa, sufren necesidad y auxiliarlos es un ramo importante de la obra misionera.7 CPI 516.1

Donde quiera que se establezca una iglesia, sus miembros deben hacer una obra fiel por los creyentes menesterosos. Pero no deben cesar con esto. Deben ayudar también a otros, sin tener en cuenta su fe. Como resultado de un esfuerzo tal, algunos de éstos recibirán las verdades especiales para este tiempo.8 CPI 516.2

Cómo ayudar a los necesitados

Los métodos de ayudar a los menesterosos deben ser considerados con cuidado y oración. Debemos pedir sabiduría a Dios, porque él sabe mejor que los mortales de vista tan corta cómo debe cuidarse a las criaturas que él ha hecho. Hay quienes dan sin discriminación a todo aquel que solicita su ayuda. En esto yerran. Al tratar de ayudar a los menesterosos, debemos esmerarnos por darles la ayuda debida. Ciertas personas continuarán haciéndose objetos especiales de la caridad mientras se les ayude. Dependerán de otros mientras vean algo de lo cual puedan depender. Dándoles más tiempo y atención que lo debido, podemos estimular su ociosidad, incapacidad, extravagancia e intemperancia. CPI 516.3

Cuando damos a los pobres debemos preguntarnos: “¿Estoy estimulando la prodigalidad? ¿Estoy ayudándoles o perjudicándoles?” Nadie que puede ganarse la vida tiene derecho a depender de los demás. CPI 517.1

Algunos hombres y mujeres de Dios, algunas personas de discernimiento y sabiduría, debieran ser designadas para atender a los pobres y menesterosos, en primer lugar a los de la familia de la fe. Dichas personas deben dar a la iglesia su informe y su parecer acerca de lo que debe ser hecho.9 CPI 517.2

Dios no requiere de nuestros hermanos que se hagan cargo de cada familia pobre que acepta este mensaje. Si lo hubiesen de hacer, los predicadores dejarían de entrar en nuevos campos porque los fondos se agotarían. Muchos son pobres por falta de diligencia y economía. No saben usar correctamente sus recursos. Si se les ayudase, ello los perjudicaría. Algunos serán siempre pobres. Con tener las mejores ventajas, sus casos no mejorarían. No saben calcular y gastarían todos los recursos que podrían obtener, fuesen muchos o pocos. CPI 517.3

Cuando los tales aceptan el mensaje, les parece que tienen derecho a la ayuda de sus hermanos más pudientes; y si no se satisfacen sus expectativas, se quejan de la iglesia, y la acusan de no vivir conforme a su fe. ¿Quiénes deben sufrir en este caso? ¿Se debe desangrar la causa de Dios y agotar su tesorería, para cuidar de estas familias pobres y numerosas? No. Los padres deben ser los que sufran. Por lo general, no sufrirán mayor escasez después de aceptar el sábado que antes.10 CPI 518.1

Dios permite que sus pobres estén dentro de cada iglesia, Siempre los habrá entre nosotros, y el Señor coloca sobre los miembros de cada iglesia una responsabilidad personal en lo referente a cuidarlos. No debemos transferir nuestra responsabilidad a otros. Debemos manifestar hacia los que están entre nosotros el mismo amor y simpatía que Cristo manifestaría si estuviese en nuestro lugar. Seremos así disciplinados y preparados para trabajar en las actividades de Cristo.11 CPI 518.2

El cuidado de los huérfanos

Entre todos aquellos cuyas necesidades requieren nuestro interés, las viudas y los huérfanos tienen el mayor derecho a nuestra tierna simpatía. Son objeto del cuidado especial del Señor. Dios los confía a los cristianos. “La religión pura y sin mácula delante de Dios el Padre es esta: Visitar a los huérfanos y a las viudas en sus tribulaciones, y guardarse sin mancha del mundo”. Santiago 1:27. CPI 518.3

Más de un padre que murió en la fe, confiado en la eterna promesa de Dios, dejó a sus amados en la plena seguridad de que el Señor los cuidaría. Y ¿cómo provee el Señor para estos enlutados? No realiza un milagro enviando maná del cielo, no manda cuervos que les lleven alimento, sino que realiza un milagro en los corazones humanos, expulsando el egoísmo del alma y abriendo las fuentes de la benevolencia. Prueba el amor de quienes profesan seguirle, confiando a sus tiernas misericordias a los afligidos y a los enlutados. CPI 518.4

Que aquellos que aman al Señor abran su corazón y sus hogares para recibir a estos niños. No es el mejor plan cuidar a los huérfanos en grandes instituciones. Si no tienen parientes que puedan sostenerlos, los miembros de nuestras iglesias deben adoptar a estos pequeñuelos en sus familias o hallar hogares apropiados para ellos en otras casas. CPI 519.1

Estos niños son en un sentido especial seres a quienes Cristo mira, y dejarlos en el descuido es ofenderlo a él. Todo acto bondadoso hecho a ellos en el nombre de Jesús es aceptado por él como hecho a sí mismo.12 CPI 519.2