Testemunhos para a Igreja 7

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Capítulo 24 — A obra dos restaurantes

Devemos fazer mais do que temos feito para alcançar as pessoas de nossas cidades. Não devemos construir grandes edifícios nas cidades, mas, repetidas vezes, foi-me esclarecido que devemos estabelecer em todas as nossas cidades pequenas instalações que se tornem centros de influência. T7 115.1

O Senhor tem uma mensagem para as nossas cidades, e essa mensagem devemos proclamar em nossas reuniões campais, e por outras campanhas públicas, assim como por nossas publicações. Além disso, devem ser estabelecidos restaurantes saudáveis nas cidades, e por eles deve ser proclamada a mensagem da temperança. Devem ser feitos arranjos para realizar reuniões em conexão com os nossos restaurantes. Sempre que possível, proveja-se um recinto onde os clientes possam ser convidados a assistir a conferências sobre a ciência da saúde e temperança cristã, onde recebam instrução sobre o preparo de alimento saudável, e sobre outros assuntos importantes. Nessas reuniões deve haver orações, cânticos e palestras, não só sobre temas de saúde e temperança, mas também sobre outros assuntos apropriados da Bíblia. Ao serem as pessoas ensinadas a preservar a saúde física, serão encontradas muitas oportunidades para semear as sementes do evangelho do reino. T7 115.2

Os assuntos devem ser apresentados de tal maneira que impressionem favoravelmente as pessoas. Nada de cunho teatral deve existir nas reuniões. Os cânticos não devem ser entoados por uns poucos apenas. Todos os presentes devem ser animados a se juntarem nos momentos de louvor. Há os que possuem o dom especial de cantar, e vezes há em que uma mensagem especial é transmitida em conseqüência do cântico entoado por uma única pessoa ou por várias pessoas juntas. Raras vezes, porém, deve o cântico ser entoado por uns poucos. A habilidade do canto é um talento de influência que Deus deseja que todos cultivem e usem para glória do Seu nome. T7 115.3

Aos que freqüentam nossos restaurantes devem receber nossa literatura. Deve-se-lhes chamar a atenção para nossa literatura sobre temperança e reforma dietética, e a eles devem ser oferecidos também folhetos que tratem das lições de Cristo. O encargo de distribuir semelhante literatura deve ser partilhado por todo o nosso povo. A todos os que vêm deve ser dada alguma coisa para ler. Pode ser que muitos não leiam o folheto, mas alguns dentre aqueles em cujas mãos for colocado podem estar à procura dessa luz. Esses lerão e estudarão o que lhes é entregue, e depois o passarão a outros. T7 116.1

Devem os obreiros de nossos restaurantes viver em tão íntima ligação com Deus que reconheçam os impulsos de Seu Espírito para falarem pessoalmente a respeito das coisas espirituais a esta ou àquela pessoa que vem ao restaurante. Quando o eu for crucificado e Cristo formado no íntimo, a esperança da glória, revelaremos por pensamentos, palavras e atos a realidade de nossa crença na verdade. O Senhor estará conosco, e o Espírito Santo operará por nosso intermédio para alcançarmos os que se encontram longe de Cristo. T7 116.2

Fez-me o Senhor saber que essa é a obra que deve ser feita por aqueles que dirigem nossos restaurantes. Não deve a pressão e o atropelo dos negócios levar à negligência do trabalho de salvação. É bom satisfazer as necessidades físicas de nossos semelhantes; se, porém, não são encontradas maneiras de fazer brilhar a luz do evangelho sobre os que buscam diariamente as suas refeições, como pode Deus ser glorificado por nossas obras? T7 116.3

Ao ser iniciada a obra dos restaurantes, esperava-se que ela se tornasse o meio de alcançar a muitos com a mensagem da verdade presente. Será que isso aconteceu? T7 116.4

Aos obreiros de nossos restaurantes foi feita a pergunta por Aquele que possui autoridade: “A quantos foi falado a respeito da salvação? Quantos têm ouvido dos seus lábios apelos veementes para que aceitem a Cristo como o Salvador pessoal? Quantos têm sido levados por suas palavras a se voltarem do pecado para servir ao Deus vivo?” T7 117.1

Ao serem as pessoas, em nossos restaurantes, supridas do alimento físico, não devem os obreiros se esquecer de que eles próprios, e aqueles a quem servem, necessitam ser constantemente alimentados com o pão do Céu. Devem estar sempre atentos às oportunidades para falar da verdade aos que não a conhecem. T7 117.2