Testemunhos para a Igreja 3

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Capítulo 44 — Liderança

Irmão A, sua experiência com referência à liderança há dois anos foi para seu benefício e lhe foi altamente essencial. Você tinha opiniões muito definidas e decisivas com relação à independência individual e ao direito de julgamento particular. Estas opiniões você leva ao extremo. Raciocina que precisa ter luz e evidência para si mesmo com referência a seu dever. T3 492.1

Foi-me mostrado que o julgamento de nenhum homem devia render-se ao julgamento de outro. Mas quando o julgamento da Associação Geral, que é a mais elevada autoridade que Deus tem sobre a Terra, é exercido, independência e julgamento particulares não devem ser mantidos, mas renunciados. Seu erro foi em manter persistentemente o julgamento individual de seu dever contra a voz da mais alta autoridade que o Senhor tem sobre a Terra. Depois de ter-se demorado, e depois da obra ter sido bastante prejudicada por sua demora, você veio a Battle Creek em resposta aos chamados repetidos e urgentes da Associação Geral. Você manteve firmemente que tinha feito bem em seguir a própria convicção do dever. Considerou uma virtude sua manter persistentemente sua posição de independência. Você não parecia ter percepção verdadeira do poder que Deus tinha dado à Sua igreja na voz da Associação Geral. Pensou que, ao responder ao chamado que a Associação Geral lhe fizera, estava se submetendo ao julgamento e à mente de um homem. Por conseguinte, manifestou independência, um espírito inflexível e voluntarioso, que era inteiramente errado. T3 492.2

Deus lhe deu uma experiência preciosa então, que lhe foi de valor e que grandemente aumentou seu êxito como ministro de Cristo. Sua vontade altiva e inflexível foi abrandada. Você experimentou uma conversão genuína. Isto levou à reflexão e à sua opinião sobre liderança. Seus princípios com relação à liderança são corretos, mas você não faz aplicação correta dos mesmos. Se deixasse que o poder na igreja, a voz e o julgamento da Associação Geral, tomasse o lugar que você deu a meu marido, nenhuma falta poderia então ser achada em sua posição. Mas você erra grandemente em dar à mente e ao julgamento de um homem a autoridade e a influência que Deus investiu em Sua igreja no julgamento e voz da Associação Geral. T3 493.1

Quando este poder que Deus colocou na igreja é atribuído a um homem, e ele é investido com a autoridade de ser julgamento para outras mentes, então a verdadeira ordem bíblica é alterada. Os esforços de Satanás sobre a mente de um tal homem será muito sutil e às vezes irresistível, porque através desta mente ele pensa que pode afetar muitos outros. Sua opinião sobre liderança está correta, se você der à mais alta autoridade organizada na igreja o que você deu a um homem. Nunca foi a intenção de Deus que Sua obra levasse o timbre da mente e do julgamento de um homem. T3 493.2

A grande razão por que os irmãos B e C são presentemente deficientes na experiência que deviam agora ter é o fato de que não têm tido confiança em si mesmos. Eles evitaram responsabilidades porque, assumindo-as, suas deficiências seriam trazidas à luz. Estavam bem dispostos em deixar meu marido liderar e levar responsabilidades, e permitiram que ele fosse mente e julgamento para eles. Estes irmãos são fracos quando deviam ser fortes. Não ousaram seguir seu julgamento próprio e independente, com receio de cometer erros e serem censurados por isto, ao passo que estavam dispostos a serem tentados e fazer meu marido responsável se pensassem que pudessem ver erros em sua conduta. Não levaram os fardos com ele. Eles têm se referido continuamente a meu marido, fazendo-o assumir responsabilidades que deviam ter partilhado com ele, até ficarem fracos naquelas qualificações em que deviam ser fortes. São fracos em força moral quando podiam ser gigantes, qualificados para serem colunas na causa de Deus. T3 493.3

Estes irmãos não têm confiança própria, ou confiança de que Deus de fato os guiará se seguirem a luz que Deus lhes deu. Nunca foi a intenção de Deus que homens fortes, independentes, de intelecto superior, se apegassem a outros em busca de apoio como a hera se apega ao carvalho. Todas as dificuldades, os reveses, os problemas e os desapontamentos que os servos de Deus enfrentarem no trabalho ativo somente os fortalecerão na formação de caráter correto. Fazendo uso das próprias forças mentais, os obstáculos que encontrarem demonstrar-se-ão bênçãos positivas. Ganharão músculos mentais e espirituais para serem usados em ocasiões importantes com os melhores resultados. Aprenderão autoconfiança e ganharão segurança em sua experiência de que Deus os está realmente guiando. Ao encontrarem perigos e terem verdadeira angústia de espírito, serão obrigados a meditar e sentir a necessidade de oração em seu esforço de avançar inteligentemente e trabalhar com êxito na causa de Deus; descobrirão que conflito e perplexidade evocam o exercício de fé e confiança em Deus, e aquela firmeza que desenvolve poder. Está constantemente surgindo a necessidade de novos métodos e recursos para enfrentar emergências. São postas em uso faculdades que jazeriam inativas não fossem estas necessidades prementes na obra de Deus. Isto provê uma experiência variada, de modo que não haverá emprego para homens de uma só idéia, nem para aqueles que não são totalmente desenvolvidos. T3 494.1

Homens de força e poder nesta causa que Deus usará para Sua glória são aqueles que foram contestados, contrariados e frustrados em seus planos. Os irmãos B e C podiam ter convertido seus fracassos em importantes vitórias; mas, em vez disto, eles se esquivaram das responsabilidades que os tornariam sujeitos a erros. Estes preciosos irmãos deixaram de obter aquela educação que é fortalecida pela experiência e que leitura, estudo e todas as vantagens obtidas de outras formas nunca proporcionarão. T3 494.2

Você, irmão A, tem tido força para levar algumas responsabilidades. Deus tem aceito seus trabalhos diligentes e abençoado seus esforços. Você tem cometido alguns erros, mas por causa de alguns fracassos não deve de modo algum julgar mal suas aptidões nem duvidar da força que pode achar em Deus. Não tem estado disposto e pronto a assumir responsabilidades. Você por natureza se inclina a evitá-las e a escolher uma atividade mais fácil, como escrever e exercitar a mente onde nenhum interesse especial e vital está envolvido. Comete um erro ao depender de meu marido para lhe dizer o que fazer. Este não é o trabalho que Deus deu a meu marido. Você deve procurar o que há para fazer e assumir as responsabilidades desagradáveis por si mesmo. Deus o abençoará se assim agir. Precisa desempenhar responsabilidades relacionadas com a obra de Deus segundo seu melhor critério. Mas deve ser cauteloso, para que seu critério não seja influenciado pelas opiniões de outros. Se é evidente que você cometeu erros, é seu privilégio transformar estes fracassos em vitórias evitando os mesmos no futuro. Recebendo instruções sobre o que fazer, você nunca obterá a experiência necessária para qualquer posição importante. T3 495.1

O mesmo é aplicável a todos os que ocupam as diferentes posições de confiança nos vários escritórios de Battle Creek. Eles não devem ser persuadidos, mimados e ajudados a todo momento, pois isto não capacitará homens para posições importantes. São obstáculos que fazem homens fortes. Não é ajuda, mas dificuldades, conflitos e reveses que fazem homens de fibra moral. Excesso de facilidade e o evitar responsabilidades têm feito covardes e anões daqueles que devem ser responsáveis homens de força moral e forte musculatura espiritual. Os homens que devem, em todas as emergências, ser fiéis como a agulha em indicar o pólo têm se tornado ineficientes por seus esforços para proteger-se da censura e por esquivar-se de responsabilidades, por temor de fracasso. Homens de gigantesco intelecto são bebês na disciplina, porque são covardes quanto a tomar sobre si e levar avante os encargos que devem assumir. Estão negligenciando o tornar-se eficientes. Confiaram por demasiado tempo em um homem que planejasse por eles e raciocinasse da maneira como eles mesmos são perfeitamente capazes de fazer, no interesse da causa de Deus. Deficiências mentais vêm ao nosso encontro por toda parte. T3 495.2

Homens que se satisfazem em deixar outros planejarem e raciocinarem em seu lugar não se acham plenamente amadurecidos. Se fossem deixados a planejar por si mesmos, mostrar-se-iam criteriosos, perspicazes. Mas quando se põem em contato com a causa de Deus, isto para eles é coisa completamente diversa; perdem essa faculdade quase por completo. Contentam-se com permanecer incompetentes e ineficientes, como se outros tivessem de fazer por eles o planejamento e boa parte do raciocínio. Há homens que se mostram completamente incapazes de abrir caminho para si mesmos. Terão de sempre apoiar-se em outros para que façam seu planejamento e seus estudos, como que lhes sendo a mente e o discernimento? Deus Se envergonha de semelhantes soldados. Ele não Se sente honrado com terem eles uma parte a desempenhar em Sua causa enquanto forem meras máquinas. T3 496.1

São necessários homens independentes, fervorosamente esforçados, não homens maleáveis como argila. Os que querem seu trabalho ao alcance das mãos, que pretendem determinada quantidade de serviço e salário fixo, e desejam experimentar um trabalho adequado sem o incômodo da adaptação ou treino, não são os homens que Deus chama para trabalhar em Sua causa. O homem que não saiba adaptar suas aptidões a quase qualquer lugar, se a necessidade exigir, não é homem para o tempo atual. Os homens que Deus deseja ligar a Sua causa não são vacilantes e sem fibra, sem músculos ou força moral de caráter. É só mediante continuado e perseverante esforço que os homens podem ser disciplinados para assumir uma parte na causa de Deus. Não devem esses homens desanimar se as circunstâncias e o ambiente forem os mais desfavoráveis. Não devem desistir de seu propósito como sendo completo fracasso, antes de se convencer, além de qualquer dúvida, de que não podem fazer muito para honra de Deus e benefício das almas. T3 496.2

Homens há que se lisonjeiam de que poderiam fazer algo de grande e bom se tão-somente as circunstâncias fossem outras, ao passo que não fazem uso das faculdades que já têm, trabalhando nos encargos que a providência lhes proveu. O homem pode criar suas circunstâncias, mas as circunstâncias nunca devem criar o homem. O homem deve aproveitar as circunstâncias como instrumentos seus para seu trabalho. Deve ele dominar as circunstâncias, mas jamais permitir que as circunstâncias o dominem. A independência individual e o poder individual são as qualidades agora necessárias. O caráter individual não precisa ser sacrificado, mas deve ser ajustado, cultivado, enobrecido. T3 496.3

Foi-me mostrado que é o dever de meu marido desfazer-se das responsabilidades que outros bem gostariam que ele levasse porque isto os livraria de muitas dificuldades. O raciocínio rápido e o claro discernimento de meu marido, obtidos mediante treino e exercício, o têm levado a assumir muitas responsabilidades que outros deviam ter assumido. T3 497.1

Irmão A, você é vagaroso demais. Deve cultivar qualidades opostas. A causa de Deus requer homens de golpe de vista, capazes de agir pronta e energicamente no momento oportuno. Se você espera para avaliar cada dificuldade e pesar cada perplexidade que encontrar, bem pouco haverá de realizar. Encontrará dificuldades e obstáculos a cada passo, e deve, com propósito firme, decidir vencê-los, ou do contrário será por eles vencido. T3 497.2

Vezes há em que vários meios e propósitos, métodos diversos de atuação quanto à obra de Deus, equilibram-se uniformemente na mente; é exatamente então que se faz mister o melhor critério. E se alguma coisa é feita para esse fim, deve ser feita no momento oportuno. A mais leve inclinação do peso na balança deve ser notada, decidindo imediatamente a questão. Muita demora fatiga os anjos. Ocasionalmente é até mais desculpável tomar uma decisão errada do que ficar sempre a vacilar, hesitando ora para uma direção, ora para outra. Maior perplexidade e desgraça resultam de hesitar e duvidar assim do que de agir às vezes muito apressadamente. T3 497.3

Tem-me sido mostrado que as mais assinaladas vitórias e as mais terríveis derrotas se têm decidido em minutos. Deus requer pronta ação. Demoras, dúvidas, hesitações e indecisão freqüentemente dão toda vantagem ao inimigo. Meu irmão, você precisa reformar-se. O fazer as coisas em tempo pode ser bom argumento em favor da verdade. Perdem-se freqüentemente vitórias devido a tardanças. Haverá crises nesta causa. A ação pronta e decisiva no momento oportuno conquistará gloriosos triunfos, ao passo que tardança e negligência resultarão em grandes fracassos e positiva desonra para Deus. Movimentos rápidos no momento crítico freqüentemente desarmam o inimigo, o qual fica decepcionado e vencido, pois esperava dispor de tempo para delinear planos e atuar mediante artifícios. T3 497.4

Deus deseja homens ligados à Sua obra em Battle Creek cujo discernimento seja pronto, cuja mente, quando necessário, atue como o relâmpago. Maior prontidão é positivamente necessária na hora do perigo. Cada plano pode estar bem delineado para dar resultados certos, e todavia uma demora bem pequena é capaz de fazer com que as coisas assumam aspecto inteiramente diverso, e os grandes objetivos que poderiam ter sido alcançados se perdem por falta de rápida previsão e de pronta decisão. T3 498.1

Muito se pode fazer no sentido de exercitar a mente para vencer a indolência. Há ocasiões em que se tornam necessárias cautela e grande deliberação; a precipitação seria loucura. Mas, mesmo nesses casos, muito se tem perdido por demasiada hesitação. Exige-se, até certo ponto, cautela; mas a hesitação e a prudência em determinadas ocasiões têm sido mais desastrosas do que teria sido um fracasso devido à precipitação. T3 498.2

Meu irmão, você precisa cultivar prontidão. Fora com sua maneira hesitante. Você é vagaroso e negligencia assumir o trabalho e realizá-lo. Você precisa deixar essa maneira acanhada de trabalhar, pois isso é errado. Quando a descrença toma conta de seu coração, seu trabalho é de qualidade tão hesitante, irresoluta e instável que você nada realiza e impede que outros o façam. Seu interesse limita-se a ver dificuldades e despertar dúvidas, mas você não tem interesse nem coragem para vencer as dificuldades ou dissipar as dúvidas. Em tais ocasiões você precisa entregar-se a Deus. Precisa de força de caráter e menos teimosia e obstinação. Esta morosidade, esta lerdeza de ação, é um dos maiores defeitos em seu caráter e prejudica sua utilidade. T3 498.3

Sua lentidão em decidir-se em relação à causa e obra de Deus é por vezes lamentável. Não é de modo algum necessária. Ação pronta e decidida pode obter grandes resultados. Você está geralmente disposto a trabalhar quando se sente inclinado, pronto para agir quando pode ver claramente o que há para ser feito; mas deixa de ser aquele benefício à causa que poderia ser se fosse pronto e resoluto no momento crítico, e vencesse o hábito de hesitação e demora que tem marcado seu caráter e grandemente retardado a obra de Deus. Este defeito, a menos que seja vencido, se demonstrará, em ocasiões de grandes crises, desastroso para a causa e fatal para a própria alma. Pontualidade e ação decidida no momento certo precisam ser adquiridas, pois você não possui estas qualidades. Nas guerras e batalhas das nações com freqüência se vence mais por boa tática em ação pronta do que em um encontro sério e mortal com o inimigo. T3 499.1

A habilidade de fazer negócios com rapidez, e ainda fazê-los bem é uma grande aquisição. Meu irmão, você tem realmente sentido que sua conduta cautelosa e hesitante era louvável, mais uma virtude do que uma falta. Mas, segundo aquilo que o Senhor me mostrou neste assunto, estes movimentos lerdos de sua parte têm grandemente impedido a obra de Deus e resultado em muitas coisas por fazer, as quais realmente deviam ter sido feitas com prontidão. Ser-lhe-á difícil agora fazer em seu caráter as modificações que Deus requer que você faça, porque lhe foi difícil ser pontual e rápido na ação na juventude. Quando o caráter está formado, os hábitos fixos, e as faculdades mentais e morais se tiverem firmado, é muito difícil desaprender hábitos errôneos, ser rápido na ação. Você deve reconhecer o valor do tempo. Não pode ser desculpado por deixar o importantíssimo, embora desagradável trabalho, com a esperança de livrar-se dele completamente, ou pensando que se tornará menos desagradável, enquanto você ocupa o tempo com trabalhos agradáveis, que não exigem muito esforço. Você deve fazer primeiro o trabalho que tem de ser feito e que envolve os interesses vitais da causa, e assumir as atividades menos importantes depois de acabadas as mais necessárias. Pontualidade e decisão na obra e causa de Deus são muito necessárias. Atrasos são virtualmente derrotas. Os minutos são áureos e devem ser aproveitados da melhor maneira possível. Relações terrenas e interesses pessoais devem sempre ser secundários. Nunca deve a causa de Deus ser levada a sofrer em qualquer particularidade por causa de nosso amigos terrestres ou os mais queridos parentes. T3 499.2

“E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu, vai e anuncia o Reino de Deus. Disse também outro: Senhor, eu Te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa. E Jesus lhe disse: Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus.” Lucas 9:59-62. T3 500.1

Nenhum laço terreno, nenhuma consideração terrena, devia pesar um só momento na balança contra o dever à causa e obra de Deus. Jesus cortou Sua ligação com todas as coisas para salvar um mundo perdido, e Ele requer de nós consagração plena e total. Há sacrifícios a serem feitos pelos interesses da causa de Deus. O sacrifício do sentimento é o mais incisivo que é requerido de nós; mas afinal é um sacrifício pequeno. Você tem muitos amigos, e se os sentimentos são santificados, não precisa sentir que está fazendo um sacrifício muito grande. Você não deixa sua mulher entre pagãos. Não é chamado a palmilhar o deserto ardente da África, nem a enfrentar prisões e deparar-se com provas a cada passo. Seja cuidadoso ao apelar à sua compaixão e a permitir que sentimentos humanos e considerações pessoais se misturem com seus esforços e trabalhos pela causa de Deus. Ele requer serviço desinteressado e voluntário. Você deve prestar tal serviço e ainda cumprir com seus deveres para com sua família; mas considere isso uma questão secundária. T3 500.2

Meu marido e eu temos cometido erros ao consentir assumir responsabilidades que outros devem levar. No começo desta obra era necessário um homem para propor, executar com determinação e liderar, batalhando com o erro e superando obstáculos. Meu marido carregou o fardo mais pesado e enfrentou a oposição mais resoluta. Mas quando nos tornamos uma corporação plenamente organizada, e diversas pessoas foram escolhidas para atuar em posições de responsabilidade, então era tempo apropriado para meu marido deixar de atuar como um homem para suportar as responsabilidades e levar os fardos pesados. Este esforço cabia a mais de um. Nesse sentido é que seus irmãos erraram em insistir com ele, e ele mesmo errou em concordar, em suportar os fardos e responsabilidades que tinha levado sozinho durante anos. Ele devia ter deposto estes fardos há anos, os quais deviam ter sido divididos com outros homens escolhidos para atuar em lugar do povo. Agradaria a Satanás que a mente e o discernimento de um homem controlassem a mente e o discernimento daqueles que crêem na verdade presente. T3 500.3

Meu marido tem sido deixado freqüentemente quase que só para ver e sentir as necessidades da causa de Deus e para atuar prontamente. Seus irmãos dirigentes não eram deficientes em intelecto, mas necessitavam de uma mente disposta a ficar na posição que meu marido tinha ocupado. De modo incoerente, eles permitiram que um deficiente físico levasse os fardos e responsabilidades desta obra, os quais nenhum deles sozinho podia suportar com seus nervos fortes e músculos firmes. Por vezes, ele tem usado de evidente severidade e tem falado de modo a ofender. Quando viu outros que podiam partilhar seus fardos evitando responsabilidades, isto o magoou, e ele falou impulsivamente. Ele não foi posto nesta posição irrazoável pelo Senhor, mas por seus irmãos. Sua vida tem sido pouco melhor do que uma espécie de escravidão. As provas constantes, o cuidado exasperante e o trabalho mental exaustivo não foram apreciados por seus irmãos. Ele tem levado uma vida sem alegria, e aumentou sua infelicidade queixando-se de seus irmãos no ministério que negligenciaram fazer o que podiam ter feito. A natureza tem sido abusada repetidas vezes. Embora seus irmãos o culpassem de fazer tanto, eles não se ofereceram para assumir sua cota da responsabilidade, mas têm estado bem dispostos a fazê-lo responsável por tudo. Você se ofereceu nobremente para assumir responsabilidades quando não havia outros para assumi-las. Se seus irmãos no ministério tivessem cultivado disposição para erguer fardos que deviam ter levado, meu marido não teria visto e feito tanto trabalho que precisava ser feito e que ele pensava não dever ser negligenciado. T3 501.1

Deus não permitiu que a vida de meu marido terminasse ingloriamente. Ele o tem sustentado. Mas o homem que executa trabalho dobrado, que comprime o trabalho de dois anos em um, está queimando sua vela nas duas pontas. Há ainda um trabalho para meu marido fazer que ele devia ter feito há anos. Ele agora deve ter menos da luta, perplexidade e responsabilidade da vida e estar amadurecendo, suavizando e se elevando para sua última oportunidade. Deve agora poupar sua força. Não deve permitir que as responsabilidades da causa pesem tanto sobre ele, mas deve estar livre, onde os preconceitos e suspeitas de seus irmãos não perturbem sua paz. T3 502.1

Deus permitiu que a preciosa luz da verdade brilhasse sobre Sua Palavra e iluminasse a mente de meu marido. Ele pode refletir os raios de luz da presença de Jesus sobre outros, pregando e escrevendo. Mas enquanto servindo às mesas, cuidando de negócios com relação à causa, ele tem sido impedido, em grande medida, do privilégio de usar sua pena e de pregar ao povo. T3 502.2

Ele tem sentido que foi chamado por Deus para colocar-se na defesa da verdade, e para reprovar, às vezes severamente, aqueles que não estavam fazendo justiça à obra. A pressão dos cuidados e a aflição da enfermidade o têm lançado freqüentemente em desalento, e ele por vezes tem visto as coisas sob uma luz exagerada. Seus irmãos aproveitaram-se de suas palavras, e de sua maneira pronta, que tem estado em contraste marcante com o esforço tardio e acanhados planos de atuação deles. Eles têm atribuído a meu marido motivos e sentimentos que não lhe cabiam. O grande contraste entre eles e ele parecia um golfo; mas este podia ter sido facilmente transposto, se esses homens de intelecto pusessem seus interesses não divididos e o coração todo na obra de edificar e promover a preciosa causa de Deus. T3 502.3

Poderíamos exercer uma influência constante neste lugar, na direção da obra, que promoveria a prosperidade de nossas instituições. Mas a conduta de outros que não fazem o que poderiam, que estão sujeitos à tentação e que, se seu caminho é cruzado, censurariam nossos esforços mais sinceros para a prosperidade da causa de Deus, nos obriga a procurar um refúgio em outra parte onde poderemos trabalhar mais vantajosamente com menos perigo de sermos esmagados sob responsabilidades. T3 503.1

Deus nos tem dado bastante liberdade e poder com Seu povo em Battle Creek. Quando viemos a este lugar no verão passado, nosso trabalho começou seriamente, e continuou desde então. Perplexidades e dificuldades seguiram-se umas após outras, requerendo esforço exaustivo para endireitar as coisas. T3 503.2

Quando o Senhor mostrou que o irmão D poderia ser o homem para o lugar, se ele continuasse humilde e se apoiasse sobre Sua força, Ele não cometeu um erro grosseiro e escolheu o homem errado. Por algum tempo o irmão D tinha verdadeiro interesse e agia como um pai no Instituto de Saúde. Mas ele se exaltou e se tornou auto-suficiente. Seguiu uma conduta errada. Cedeu à tentação. As desculpas que os diretores deram para sua negligência do dever são inteiramente erradas. O fato de transferirem responsabilidades ao irmão e à irmã White está registrado contra eles. Eles simplesmente negligenciaram seu dever porque era desagradável. T3 503.3

Vi que ajuda era necessária na Costa do Pacífico. Mas não era a vontade de Deus que assumíssemos as responsabilidades e suportássemos as perplexidades que pertencem a outros. Podemos agir como conselheiros e ajudá-los com nossa influência e nosso discernimento. Podemos fazer muito se não formos induzidos a assumir o fardo e a suportar o peso que outros deviam levar, e que é importante que levem a fim de obter a experiência necessária. Temos assunto importante para escrever, do qual o povo grandemente necessita. Temos luz preciosa sobre verdades bíblicas que devíamos apresentar ao povo. T3 503.4

Foi-me mostrado que não era a intenção de Deus que meu marido assumisse as responsabilidades que tem levado durante os últimos cinco meses. Permitiu-se que o trabalho relacionado com a causa recaísse sobre ele. Isto tem causado perplexidade, fadiga e debilidade nervosa, que resultaram em desalento e depressão. Desde o começo da causa tem havido falta de ação harmoniosa da parte de seus irmãos. Seus irmãos no ministério apreciam a liberdade. Não têm assumido as responsabilidades que deviam, e deixaram de obter a experiência que podiam ter tido para capacitá-los a ocupar as posições de maior responsabilidade relativa aos interesses vitais da causa de Deus no tempo presente. Eles desculparam sua negligência em assumir responsabilidades com o pretexto de que poderiam ser censurados depois. T3 503.5

A religião que professamos é colorida por nossa disposição e temperamento naturais; por conseguinte é da mais alta importância que os pontos fracos em nosso caráter sejam fortalecidos pelo exercício e que os pontos fortes, mas desfavoráveis, sejam enfraquecidos ao trabalhar na direção contrária e fortalecer qualidades opostas. Mas alguns irmãos não fizeram o que podiam e deviam ter feito, o que poderia ter dado a meu marido encorajamento suficiente para ajudá-lo a continuar assumindo algumas responsabilidades à frente da obra. Seus colaboradores não atuaram independentemente, esperando de Deus luz e dever para si mesmos; não se valeram das aberturas de Sua providência nem se consultaram sobre planos de atuação e nem se uniram em seus planos e maneira de trabalho. T3 504.1

Desde que viemos para Michigan no último verão, o Senhor tem abençoado os trabalhos de meu marido. Ele tem sido sustentado de modo extraordinário para fazer um trabalho que necessitava ser feito. Se as pessoas associadas com ele tivessem estado atentas para ver e compreender as necessidades da causa de Deus na última reunião campal em Michigan, as muitas coisas inacabadas poderiam ter sido feitas. Houve falha em não enfrentar as necessidades da ocasião. Se o irmão A tivesse estado animado em Deus, andando na luz, pronto para ver o que havia a fazer, e executando o trabalho com rapidez, estaríamos agora meses mais adiantados em nossa obra, e há muito teríamos estado a trabalhar para estabelecer uma editora na Costa do Pacífico. Deus não pode ser glorificado quando caímos em desalento singular e então ficamos em estado lastimoso. A luz continua a brilhar, embora não reconheçamos sua bênção; mas se formos diligentes para nos aproximar da luz, e se avançarmos como se a luz brilhasse, logo sairemos da escuridão e descobriremos luz em toda nossa volta. T3 504.2

Em nossa última reunião campal, os anjos de Deus vieram de um modo especial com seu poder para iluminar, curar e abençoar tanto meu marido como o irmão Waggoner. Uma vitória preciosa foi aí ganha, a qual jamais devia perder sua influência. Foi-me mostrado que Deus, da maneira mais marcante, tinha dado a meu marido provas de Seu amor e cuidado, e também de Sua graça mantenedora. Ele contemplou seu zelo e devoção à Sua causa e obra. Isto devia sempre produzir humildade e gratidão da parte de meu marido. T3 505.1

Deus deseja homens de ação. Quer homens que, quando decisões importantes precisam ser tomadas, sejam fiéis como a agulha o é ao pólo; homens cujos interesses especiais e pessoais são concentrados, como o foram os do Salvador, no grande interesse geral pela salvação de almas. Satanás atua sobre a mente humana sempre que uma oportunidade lhe é dada para assim fazer; e se aproveita do tempo e do lugar mais apropriados onde pode fazer o máximo de serviço no seu interesse e o maior dano à causa de Deus. Negligenciar fazer o que podemos, e que Deus requer que façamos em Sua causa, é um pecado que não pode ser atenuado com desculpas de circunstâncias ou condições, pois Jesus fez provisão para todos em qualquer emergência. T3 505.2

Meu irmão, ao fazer o trabalho de Deus você será colocado numa variedade de circunstâncias que requererão presença de espírito e domínio próprio, mas que o qualificarão a adaptar-se às circunstâncias e peculiaridades da situação. Então pode agir desembaraçadamente. Você não deve subestimar sua habilidade de fazer sua parte nas várias exigências da vida prática. Onde está consciente de deficiências, trabalhe imediatamente para remediar estes defeitos. Não espere que outros vão suprir suas deficiências, enquanto você prossegue indiferentemente, como se fosse natural que sua disposição peculiar precisasse ficar sempre assim. Aplique-se seriamente para sanar estes defeitos, para que seja perfeito em Cristo Jesus, “sem faltar em coisa alguma”. Tiago 1:4. T3 505.3

Se formar acerca de si mesmo uma opinião demasiado elevada, concluirá que seus trabalhos são de maior importância do que na verdade são, e pleiteará uma independência individual que chega aos limites da arrogância. Se for ao outro extremo e formar de si mesmo uma opinião demasiado baixa, sentir-se-á inferior e deixará uma impressão de inferioridade que muito limitará a influência que poderia exercer para o bem. Você deve evitar qualquer dos extremos. Não se deixe controlar pelo sentimento; nem devem as circunstâncias afetá-lo. Você pode formar um conceito correto de si mesmo — conceito que se demonstrará uma salvaguarda contra ambos os extremos. Pode ter atitude dignificada sem vã autoconfiança; pode condescender e contemporizar sem sacrificar o respeito próprio ou a independência pessoal, e sua vida pode ser de grande influência junto aos de classe alta como os de condição social humilde. T3 506.1

Irmão A, seu perigo agora é de ser afetado por boatos. Seus trabalhos são decididamente práticos, rigorosos e incisivos. Você submete o povo a muito severas provas e exigências. Isto é necessário às vezes, mas seus esforços estão excessivamente assimilando esta característica, e perderão sua força a menos que sejam mais associados à doce e animadora graça do Espírito de Deus. Você permite que as palavras de seus parentes e de amigos especiais influenciem suas propostas e afetem suas decisões. Você lhes dá crédito muito facilmente e incorpora as opiniões deles a suas idéias e é muito freqüentemente levado ao erro. Você precisa se precaver. As famílias em _____ que têm um grau de parentesco muito próximo têm tido certa influência. Seu discernimento, seus sentimentos e suas opiniões os influenciam e, por sua vez, eles o influenciam; e uma forte corrente começará a fluir na direção errada a menos que você seja bastante humilde e inteiramente consagrado a Deus. Todos os elementos destes relacionamentos familiares são naturalmente independentes e conscienciosos e, a menos que sejam equilibrados e controlados pelo Espírito de Deus, se inclinam para extremos. Nunca, nunca seja influenciado por boatos. Nunca permita que sua conduta seja influenciada por seus parentes mais queridos. O tempo chegou quando a maior prudência precisa ser exercida em referência à causa e obra de Deus. É necessário discernimento para saber quando falar e quando guardar silêncio. Desejo de simpatia freqüentemente leva à grave imprudência de revelar os sentimentos a outros. Sua presença freqüentemente evoca simpatia quando seria melhor para você se não a recebesse. É importante que todos se familiarizem com a tendência da própria conduta diária, e com os motivos que inspiram suas ações. Precisam conhecer os motivos particulares que inspiraram ações específicas. Cada ato da vida deles é julgado não pela aparência exterior, mas pelo motivo que ditou a ação. T3 506.2

Todos devem vigiar os sentidos, do contrário Satanás alcançará vitória sobre eles; pois essas são as avenidas da alma. Podemos ser tão severos como quisermos em nos disciplinar, mas precisamos ser muito cautelosos para não empurrar almas ao desespero. Muitos sentem que o irmão White é severo demais ao falar de maneira decidida a indivíduos, reprovando o que julga estar errado com eles. Ele corre perigo de não ser tão cuidadoso em sua maneira de reprovar de modo a não dar oportunidade à reflexão; mas alguns dos que se queixam de sua maneira de reprovar usam a linguagem mais mordaz, ditatorial e condenatória, indiscriminada demais para ser usada para uma congregação, e sentem que aliviaram o ânimo e fizeram um bom trabalho. Mas os anjos de Deus nem sempre aprovam tal ação. Se o irmão White faz um indivíduo sentir que ele não está agindo corretamente, e que é muito severo para com esta pessoa e precisa ser ensinado a modificar suas maneiras, a abrandar seu espírito, quanto mais necessário para seus irmãos no ministério sentirem a incoerência de fazer uma grande congregação sofrer por causa de reprovações incisivas e denúncias fortes, quando os que são realmente inocentes precisam sofrer com os culpados. T3 507.1

É pior, muito pior, exprimir os sentimentos em uma grande reunião, desferindo dardos a torto e a direito, do que dirigir-se aos indivíduos que possam ter errado e reprová-los pessoalmente. A ofensa dessa fala severa, ultrajante, denunciadora, em uma grande assembléia, é de um caráter tanto mais grave aos olhos de Deus quanto maior é o número e mais geral a reprovação do que fazer uma censura pessoal, individual. É sempre mais fácil dar expressão aos sentimentos diante da congregação, por haver muitas pessoas presentes, do que ir aos culpados e frente a frente declarar-lhes franca, aberta e positivamente seu caminho errado. Introduzir na casa de Deus sentimentos violentos contra indivíduos, e fazer com que os inocentes sofram da mesma maneira que os culpados, é um modo de trabalhar que Deus não aprova e que prejudica em vez de beneficiar. Tem acontecido com muita freqüência que discursos críticos e denunciatórios têm sido dados a uma congregação. Estes não encorajam um espírito de amor nos irmãos. Não tendem a fazê-los espirituais e levá-los à santidade e ao Céu, mas um espírito de amargura é despertado nos corações. Estes sermões muito fortes que cortam uma pessoa em pedaços são às vezes positivamente necessários para despertar, alarmar e convencer. Mas a menos que tragam as marcas especiais de serem ditados pelo Espírito de Deus fazem muito mais dano do que bem. T3 507.2

Foi-me mostrado que a conduta de meu marido não tem sido perfeita. Ele errou algumas vezes em murmurar e em ministrar censura demasiado severa. Mas, pelo que tenho visto, ele não tem incorrido tão gravemente em falta a este respeito como muitos têm suposto e que eu às vezes receei. Jó não foi compreendido por seus amigos. Ele lhes remete suas censuras. Mostra-lhes que, se estão defendendo a Deus confessando sua fé nEle e sua percepção do pecado, ele tem um conhecimento mais profundo e cabal do pecado do que eles jamais tiveram. “Todos vós sois consoladores molestos”, é a resposta que ele dá a suas críticas e censuras. “Falaria eu”, disse Jó, “também como vós falais, se a vossa alma estivesse em lugar da minha alma? Ou amontoaria palavras contra vós e menearia contra vós a minha cabeça?” Mas ele declara que não o faria. Eu, diz ele, “vos fortaleceria com a minha boca, e a consolação dos meus lábios abrandaria a vossa dor”. Jó 16:2, 4, 5. T3 508.1

Irmãos e irmãs que são bem intencionados, mas que têm concepções acanhadas e vêem somente o exterior, podem tentar ajudar em assuntos dos quais não possuem conhecimento real. Sua experiência limitada não pode sondar os sentimentos de uma pessoa que tem sido estimulada pelo Espírito de Deus, que sentiu até o mais profundo aquele amor e interesse sincero e inexprimível pela causa de Deus e pelas almas que eles nunca experimentaram, e que tem levado fardos na causa de Deus que eles nunca ergueram. T3 509.1

Alguns amigos míopes e de curta experiência não podem, com sua visão limitada, apreciar os sentimentos de alguém que tem estado em harmonia íntima com a alma de Cristo com relação à salvação de outros. Seus motivos são mal compreendidos e suas ações mal interpretadas por aqueles que seriam seus amigos, até que, como Jó, ele pronuncia a oração sincera: Salva-me de meus amigos. Deus assume o caso de Jó pessoalmente. Sua paciência tem sido severamente provada; mas, quando Deus fala, todos seus sentimentos banais são mudados. A justificação própria que ele julgou ser necessária para resistir à condenação de seus amigos não é necessária para com Deus. Ele nunca julga mal; Ele nunca erra. Diz o Senhor a Jó: “Agora cinge os teus lombos como homem.” Jó 38:3. E Jó, logo que ouve a voz de Deus, seu coração se curva com o senso de sua pecaminosidade, e diz diante de Deus: “Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza.” Jó 42:6. T3 509.2

Quando Deus falou, meu marido ouviu Sua voz; mas sofrer a condenação e observação de seus amigos que parecem não discernir tem sido uma grande prova. Quando seus irmãos tiverem estado sob as mesmas circunstâncias, e tiverem assumido as responsabilidades que ele assumiu com tão pouco encorajamento e ajuda que teve, então poderão compreender como sustentar, confortar e abençoar, sem torturar seus sentimentos por observações e censuras que ele não merece de forma alguma. T3 509.3