Para Conhecê-lo

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Felicidade na obediência, 12 de Outubro

Dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz. Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor. Colossences 1:12, 13. PC 288.1

Nossa eterna felicidade futura depende de levarmos nossa humanidade, com todas as suas faculdades e poderes, à obediência de Deus, colocando-a sob o controle da Divindade. Muitos não têm fé em Jesus Cristo. Dizem: “Foi fácil para Cristo, obedecer à vontade de Seu Pai, pois Ele era divino.” Sua Palavra, porém, afirma: “Foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” Hebreus 4:15. Foi tentado de acordo com a elevação de Sua mente, e em proporção a ela; mas não queria enfraquecer ou mutilar Seu poder divino, cedendo à tentação. Em Sua vida terrestre Cristo foi um exemplo do que a humanidade pode ser, mediante os privilégios e oportunidades que nEle lhe são concedidos. ... PC 288.2

Quando Satanás tentou nossos primeiros pais, ... procurou pela lisonja levá-los a crer que seriam elevados acima da esfera da humanidade. Cristo, porém, pelo exemplo que nos deu, anima os membros da família humana a serem homens, obedecendo à Palavra de Deus dentro da esfera de sua humanidade. Ele mesmo tornou-Se homem, não escravo de Satanás para demonstrar seus atributos, mas homem de posse de poder moral, obediente à lei de Deus, que é o transcrito de Seu caráter. Os que se rebelam contra a sujeição a uma lei sábia e boa, dada por Deus, são escravos de um poder apóstata. PC 288.3

Jesus tornou-Se homem a fim de poder ser mediador entre o homem e Deus, ... para que pudesse restaurar ao homem a mente original, que ele perdera no Éden, graças à sedutora tentação de Satanás. ... A desobediência não está de acordo com a natureza que Deus deu ao homem no Éden. Podemos dar graças a Deus por isso que, mediante o poder moral que Cristo concedeu ao homem, nos fez idôneos para a herança com os santos na luz. Por Jesus Cristo, todo homem pode vencer, em seu próprio benefício e por sua própria iniciativa, mantendo a sua individualidade de caráter. — Carta 121, 1897. PC 288.4