Para Conhecê-lo

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Lugar seguro para nosso tesouro, 5 de Agosto

Não ajunteis tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no Céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. Mateus 6:19-21. PC 219.3

Tomai nota destas palavras do Grande Mestre, que falava como nunca homem algum falou. Apresenta-vos Ele o procedimento a seguir se quereis servir a vossos melhores interesses nesta vida, e acumular para vós um tesouro eterno. “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a Terra.” Há perigo de perder tudo, na perseguição do ganho mundano; pois, na febril ansiedade por tesouros terrestres, esquecem-se os interesses mais altos. ... PC 219.4

Se vossos pensamentos, vossos planos, vossos propósitos — tudo se dirigir rumo da acumulação das coisas da Terra, vossa ansiedade, vossa preocupação, vossos interesses — tudo se centralizará no mundo. As atrações celestes perderão sua beleza. As glórias do mundo eterno deixarão de ter para vós a força da realidade. Vosso coração estará junto de vosso tesouro, e todas as faculdades de vossa mente de tal modo se concentrarão na obra que escolhestes, que não dareis ouvido às advertências e súplicas da Palavra e do Espírito de Deus. Não tereis tempo para dedicar ao estudo das Escrituras e à fervorosa oração para que escapeis das ciladas de Satanás, e presteis obediência inteligente ao vosso Pai celestial. PC 220.1

Esta obra de transferir vossas posses para o mundo de cima, é digna de vossas melhores energias. É da mais alta importância, e envolve vossos interesses eternos. Aquilo que aplicais na causa de Deus não é perdido. Tudo que é dado para a salvação dos pecadores e a glória de Deus, é investido na mais feliz empresa, nesta vida e na por vir. Vossos talentos de ouro e prata, dados aos banqueiros [Mateus 25:27], aumentarão constantemente de valor, que será lançado em vosso favor, no reino dos Céus. Haveis de ser recipientes da abastança eterna, que rendeu juros nas mãos dos banqueiros. Dando para a obra de Deus, acumulais para vós mesmos tesouros no Céu. Tudo que depositais no alto, está seguro contra desastres e perdas, e aumenta no sentido de um capital permanente, eterno. — The Review and Herald, 24 de Janeiro de 1888. PC 220.2