Para Conhecê-lo

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Cristãos comodistas, 28 de Julho

Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Mateus 5:14, 15. PC 211.3

Não ceda ninguém à inclinação de esconder sua luz. Os que escondem a luz, de modo que o mundo não distinga entre eles e os que andam em trevas, bem cedo perderão todo o poder de difundir luz. São eles os que se acham representados pelas cinco virgens insensatas, e ao chegar a crise, ouvindo-se a exclamação: “Aí vem o esposo! Saí-Lhe ao encontro” (Mateus 25:6), afinal despertarão para descobrir que suas lâmpadas se apagaram, que eles misturaram com os elementos mundanos e não se muniram do óleo da graça. Pelo clamor de paz e segurança, foram ninados e adormeceram, não mantendo suas lâmpadas espevitadas e acesas. Despertadas e vendo-se em trevas, suplicam que lhes dêem azeite, mas é impossível um cristão comunicar caráter a outra pessoa. O caráter não é transferível. Os amantes da comodidade, do mundo e da moda, embora professem o cristianismo, não participarão da ceia das bodas do Cordeiro, com os que são representados pelas cinco virgens prudentes. Quando solicitam entrada, é-lhes dito que a porta se fechou. Agora é a ocasião de comunicar luz. ... PC 211.4

Não deve ser considerada coisa de pouca monta, possuir a luz da verdade presente e todavia não comunicá-la aos outros. Não é coisa insignificante dizer, pela atitude e pelo sentimento, embora esse sentimento não se expresse em palavras: “Meu Senhor tarda em vir.” Lucas 12:45. O espírito e a influência do sentimento de paz e segurança está mesmo em nosso meio, e a própria atmosfera que circunda a mente de muitos que professam ser crentes na breve volta de Cristo, é de caráter infeccioso, calculado a acalmar aqueles mesmos que se comoveriam se nós mostrássemos zelo e determinação, e permanecêssemos no posto do dever para advertir os homens do breve advento de nosso Senhor. ... Devemos expressar a verdade, devemos fazer brilhar nossa luz em raios claros e constantes, para que ninguém tropece e caia por se haver eclipsado nossa luz. — Carta 84, 1895. PC 212.1