Nos Lugares Celestiais

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A medida da responsabilidade, 26 de Maio

Se dissermos que temos comunhão com Ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado. 1 João 1:6, 7. NLC 155.1

A porção de luz dada é a medida da responsabilidade. O caminho para o Céu será esclarecido a todos os que são fiéis no uso do conhecimento que possam obter a respeito da vida futura. ... Vede o primeiro ato de transgressão, no jardim do Éden. A Adão e Eva foram expostas claramente as leis do Paraíso, com a pena que a deliberada desobediência acarretaria. Desobedeceram, e a desobediência trouxe seus resultados seguros. A morte penetrou no mundo. NLC 155.2

Transgressão é a desobediência aos mandamentos de Deus. Tivessem sempre sido obedecidos esses mandamentos, e não teria existido o pecado. A pena da transgressão é sempre a morte. Cristo impediu a imediata execução da sentença de morte, dando a vida pelo homem. ... O homem recebe a vida recebendo a Cristo. ... NLC 155.3

Requer a justiça que o homem seja esclarecido, e também requer que aquele que recusa andar na luz concedida pelo Céu, cuja doação custou a morte ao Filho de Deus, deve receber punição. É um princípio de justiça que a culpa do pecador seja proporcional ao conhecimento dado, mas não empregado, ou empregado de modo errado. Deus espera que os seres humanos andem na luz, para testificar diante de anjos e dos homens que eles reconhecem a Cristo como a grande propiciação pelo pecado, e que respeitam Seu sacrifício como sua maior bênção. Considerar com indiferença esse sacrifício é abusar das misericórdias do Pai. Devem os homens aceitar o sacrifício, reconhecendo a validade da oferta. ... NLC 155.4

Para o tempo e a eternidade, o sacrifício do Filho de Deus para salvar a raça decaída terá sobre o homem uma reivindicação que envolve obrigatoriedade. Se Deus tivesse deixado de fazer a Sua parte, se não tivesse revelado plenamente a Sua vontade, se tivesse dado aos seres humanos qualquer razão para negligenciar a grande salvação, poderia o homem alegar ignorância como desculpa válida. Mas Ele tornou claro o caminho. Queria que todos os homens se salvassem. A alguns é concedida maior luz que a outros. Cada qual será julgado pela luz que lhe foi dada. ... Deus deseja que considereis sagrada a luz que vos deu. — Carta 180, 1902. NLC 155.5