A Fé Pela Qual Eu Vivo

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Agente na redenção, 18 de Fevereiro

E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado. Romanos 5:5. FQV 50.3

O coração, por natureza, é mau, e “quem do imundo tirará o puro? Ninguém”. Jó 14:4. Invenção alguma humana pode encontrar o remédio para a alma pecadora. ... A fonte do coração se deve purificar para que a corrente se possa tornar pura. Aquele que se esforça para alcançar o Céu por suas próprias obras em observar a lei, está tentando o impossível. Não há segurança para uma pessoa que tenha religião meramente legal, uma forma de piedade. A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza. Tem lugar a morte do eu e do pecado, e uma vida toda nova. Essa mudança só se pode efetuar mediante a eficaz atuação do Espírito Santo. — O Desejado de Todas as Nações, 172. FQV 50.4

É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja. — O Desejado de Todas as Nações, 671. FQV 51.1

Como o vento, que é invisível, mas cujos efeitos se podem claramente ver e sentir, assim é o Espírito de Deus em Sua obra no coração humano. Essa virtude regeneradora que nenhum olho humano pode ver, gera na alma uma vida nova; cria um novo ser, à imagem de Deus. — Caminho a Cristo, 57. FQV 51.2

O irrefletido e desgarrado torna-se sério. O empedernido arrepende-se de seus pecados, e o incrédulo crê. O jogador, o bêbado, o licencioso, tornam-se ajuizados, sóbrios e puros. O rebelde e obstinado torna-se manso e semelhante a Cristo. Ao vermos essas modificações no caráter, podemos ter a certeza de que o poder divino de conversão transformou o homem todo. — Evangelismo, 288. FQV 51.3

Aquele que olha para Cristo em fé singela, infantil, torna-se participante da natureza divina pela ação do Espírito Santo. — The Review and Herald, 29 de Novembro de 1872. FQV 51.4