Vida de Jesus

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Jovem de oração

Passava as horas mais felizes quando estava a sós com Deus em meio à natureza. Ao terminar o trabalho, apreciava ir aos campos para meditar nos vales verdejantes ou para orar a Deus nas montanhas, ou ainda, em meio às árvores da floresta. VJ 28.2

Ouvia o gorjeio dos pássaros, cantando ao seu Criador e Sua voz se unia à deles em alegres cânticos de louvor e agradecimento. VJ 28.3

Saudava cada manhã cantando hinos de louvor. Ao amanhecer estava sempre em algum lugar sossegado, meditando em Deus, orando ou lendo a Bíblia. Depois dessa hora tranqüila, voltava para casa e assumia Seus deveres diários de forma exemplar. Onde quer que estivesse, Sua presença parecia trazer os anjos para perto. Todas as pessoas sentiam a influência de Sua vida pura e santa. VJ 28.4

Íntegro e puro, caminhava entre os negligentes, os brutos, os intratáveis, entre os coletores de impostos desonestos, entre os pródigos perdulários, entre os samaritanos injustos, entre os soldados pagãos, entre os camponeses rudes. VJ 28.5

Distribuía palavras de simpatia aqui e ali. Quando encontrava alguém curvado sob os fardos da vida, aliviava-lhes o peso, repetindo as lições que havia aprendido da natureza, do amor, da simpatia e da bondade de Deus. VJ 28.6

Ensinava-lhes a olhar para si mesmos como portadores de preciosos talentos que, se corretamente usados, lhes dariam riquezas eternas. Por Seu próprio exemplo, ensinou que cada minuto é importante e deve ser empregado em alguma atividade útil. VJ 28.7

Jamais considerou o ser humano de pouco valor, ao contrário, sempre tentou encorajar os mais rudes e pouco promissores. Dizia-lhes que Deus os amava como Seus filhos e que podiam se tornar semelhantes a Ele no caráter. VJ 28.8

Assim, desde os mais tenros anos da infância, Jesus trabalhou em favor do próximo. Ninguém podia fazê-Lo desistir desse trabalho, nem os preparados doutores, nem Seus próprios irmãos. Com um motivo sincero, cumpriu o propósito de Sua vida, pois Ele devia ser a luz do mundo. VJ 28.9