Vida de Jesus

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A bondade em pessoa

Jesus mostrava um amorável interesse por todos. Tentava ajudar a qualquer pessoa que encontrava. Não tinha muito dinheiro para dar, mas freqüentemente deixava de Se alimentar para poder ajudar os outros. VJ 26.4

Quando Seus irmãos falavam duramente com os pobres e desamparados, Jesus ia até eles e lhes dirigia palavras de bondade e encorajamento. Aos sedentos e famintos, sempre lhes trazia um copo de água fria e, com freqüência, repartia com eles Seu próprio alimento. Tudo isso desagradava Seus irmãos. Eles O ameaçavam e tentavam aterrorizá-Lo, mas Jesus não abandonava Sua posição firme, fazendo o que Deus havia ordenado. VJ 26.5

Muitas foram as provações e tentações de Jesus. Satanás vivia em Seu encalço, procurando vencê-Lo. VJ 26.6

Se Jesus praticasse um único ato errado, ou se dissesse uma palavra impaciente, não poderia ter sido nosso Salvador, e então o mundo inteiro se perderia. Satanás sabia disso, e era por esse motivo que insistentemente tentava levar Jesus a pecar. VJ 26.7

O Salvador era guardado constantemente por anjos celestiais, porém Sua vida foi uma luta constante contra os poderes das trevas. Nenhum de nós jamais enfrentará tentações tão pesadas como as que sofreu. VJ 26.8

Mas a cada tentação, respondia: “Está escrito.” Mateus 4:4. Não reprovava as más ações de Seus irmãos, mas lhes mostrava o que Deus havia dito. VJ 26.9

Nazaré era uma aldeia ímpia, e a garotada tentava levar Jesus aos seus maus caminhos. Ele era inteligente e alegre, por isso apreciavam Sua companhia. VJ 26.10

Mas Seus princípios piedosos provocavam-nos à ira. Freqüentemente, ao Se recusar a participar de algum ato proibido, Ele era chamado de covarde. Várias vezes zombaram dEle por Se mostrar zeloso até nas pequenas coisas. A tudo respondia: “Está escrito.” Mateus 4:4. “O temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento.” Jó 28:28. Amar o mal é amar a morte porque “o salário do pecado é a morte”. Romanos 6:23. VJ 26.11

Jesus não reivindicava Seus direitos. Quando maltratado, suportava com paciência. Por ser tão disposto e resignado, não raro, tornavam Seu trabalho desnecessariamente mais difícil. Mesmo assim, não desanimava, porque sabia que podia contar com a admiração do Pai celestial. VJ 28.1