Estudos em Educação Cristã

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Competição, Distinções e Recompensas

A concessão de títulos, recompensas, honrarias, etc., constitui um empréstimo do sistema papal de educação. EEC 37.2

“Em nossas instituições de ensino deveria ser exercida uma influência que neutralizasse a influência do mundo e não desse incentivo algum à condescendência com o apetite, com a satisfação egoísta dos sentidos, com o orgulho, a ambição, o amor ao vestuário e à ostentação, o amor ao aplauso e à lisonja, e à disputa por elevadas retribuições e honras como recompensa pelo bom desempenho escolar. Tudo isso deveria ser desencorajado em nossas escolas. Seria impossível evitar essas coisas enviando-os para as escolas públicas” (Ellen G. White, Review and Herald, Jan. 9, 1894). EEC 37.3

Antes de 1844, Deus estava Se empenhando em fazer pelas denominações protestantes o que Ele agora está tentando fazer pelos adventistas do sétimo dia. A reforma educacional que aconteceu antes do clamor da meia-noite provou-se um fracasso. Mas aqueles que hão de participar do alto clamor precisam ter êxito na reforma educacional. EEC 37.4

“Oberlin é um tanto peculiar em matéria de notas, prêmios, honrarias e afins. Durante os anos trinta, quando o Sr. Shipherd e seus associados estavam lançando os fundamentos, havia muita discussão acalorada no exterior referente ao valor e legitimidade da competição... na vida estudantil. Muitos dos mais destacados educadores defendiam com muita veemência que esses estímulos não eram necessários para garantir os melhores resultados, e que sua tendência geral era positivamente prejudicial e viciosa como um todo. Em todos os sentidos, era muito melhor atrair os alunos de todos os graus escolares, bem como todos os demais, apelando apenas à sua natureza superior. Influenciados grandemente por tais convicções, a posição deles tem sido a de que, embora se deem notas a chamadas orais e exames, e registros sejam mantidos, tal prática não deve se tornar base para distribuição de honrarias, mas apenas para consulta privada por parte do professor, do estudante ou de outras pessoas envolvidas. Nenhum anúncio sobre a posição do aluno é jamais feita” (The Story of Oberlin, p. 408). EEC 37.5

A Universidade de Nashville: — Enquanto Oberlin estava se debatendo com a questão de premiações, recompensas, clássicos, etc., outras instituições estavam batalhando contra o mesmo problema. O Dr. Lindsley, fundador da Universidade de Nashville, predecessora do famoso Peabody Institute, estabelecido nessa época, disse: “A concessão de prêmios como recompensas para o desempenho acadêmico foi descartada”. E o fundador testifica que “uma maior paz, harmonia, contentamento, ordem, dedicação e decoro moral prevaleceram” (Lucius S. Marriam, Higher Education in Tennessee, p. 33). EEC 38.1

Horace Mann, eminente professor, escritor e pai do sistema público de ensino nos Estados Unidos, desaprovou energicamente o sistema clássico de competição. Ele disse: EEC 38.2

“Eu sustento e sempre sustentei que é anticristão colocar duas crianças em tal relação uma com a outra, que, se uma ganha, a outra deve perder. Em tais cirucunstâncias, o que os alunos ganham em intelecto perdem, mil vezes mais, em virtude... Vocês conhecem minha opinião sobre competição. Ela pode produzir estudantes brilhantes, mas, ao mesmo tempo, políticos corruptos e comerciantes desonestos” (Marie Tyler e Horace Mann, Life and Works of Horace Mann, vol. 1, p. 494, 515). EEC 38.3

O Sr. Mann estava se opondo à prática jesuíta papal — prática tão necessária para o sucesso de seu sistema de educação, a qual diz: EEC 38.4

“Nada será tido por mais ilustre do que superar um colega, e nada mais desonroso do que ser superado. Prêmios serão distribuídos para os melhores alunos e com a maior solenidade possível” (A History of Education, p. 171). EEC 38.5