Testemunhos para a Igreja 4

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A luta cristã

Paulo apresenta diante de nós a luta espiritual e sua recompensa, em contraste com os vários jogos instituídos entre os pagãos em honra a seus deuses. Os jovens que eram treinados para esses jogos praticavam dedicada abnegação e a mais severa disciplina. Toda condescendência que representasse uma tendência de debilitar a força física era proibida. Os que se submetiam ao processo de treinamento físico não tinham permissão de consumir vinho ou alimentos requintados; pois estes enfraqueceriam, em vez de aumentar o vigor pessoal, a atividade salutar, a força moral e a firmeza. Muitos espectadores, reis e nobres, estavam presentes nessas ocasiões. Era considerada a mais elevada honra ganhar uma simples coroa que em poucas horas secaria. Mas depois de os competidores pela coroa perecível terem exercido severa abstenção e se submetido a rígida disciplina para obterem vigor pessoal e atividade na esperança de ser vitoriosos, mesmo assim não estavam seguros do prêmio. O troféu somente seria atribuído a um. Alguns poderiam empenhar-se tão duramente quanto outros, e dedicar o máximo de seus esforços para obter a coroa de honra; mas ao estenderem a mão para segurar o prêmio, outro, num instante de antecipação, poderia arrebatar o cobiçado tesouro. T4 33.3

Não é esse o caso na luta cristã. Todos podem participar desta corrida, e ser assegurados da vitória e da honra imortal caso se submetam às condições. Declara Paulo: “Correi de tal maneira que o alcanceis.” 1 Coríntios 9:24. Ele, então, explica as condições necessárias a observar a fim de terem êxito: “E todo aquele que luta de tudo se abstém.” 1 Coríntios 9:25. T4 34.1

Se os homens pagãos, que não eram controlados por consciência esclarecida, que não tinham o temor de Deus diante de si, podiam submeter-se à privação e à disciplina do treinamento, negando a si mesmos toda debilitante condescendência meramente por uma coroa de substância perecível e os aplausos da multidão, muito mais aqueles que estão empenhados na corrida cristã na esperança da imortalidade e da aprovação do Alto, devem estar dispostos a negar a si mesmos estimulantes e condescendências insalubres, que degradam a moral, debilitam o intelecto e levam as faculdades mais elevadas à sujeição de apetites e paixões sensuais. T4 34.2

Multidões pelo mundo estão testemunhando esta partida da vida, a luta cristã. E isto não é tudo. O Rei do Universo e as miríades de anjos celestiais são espectadores dessa corrida; estão ansiosamente observando para ver quem serão os vitoriosos a obter a coroa de glória que não murcha. Com intenso interesse, Deus e os anjos celestiais anotam os esforços abnegados, sacrificados e penosos dos que se empenham na corrida cristã. A recompensa dada a cada homem será de acordo com a perseverante energia e fiel zelo com que cumpre sua parte na grande competição. T4 34.3

Nos jogos mencionados, somente um estava seguro do prêmio. Na peleja cristã, declara o apóstolo: “Pois eu assim corro, não como a coisa incerta.” 1 Coríntios 9:26. Não devemos ficar desapontados no final da corrida. A todos que concordam plenamente com as condições da Palavra de Deus e têm a percepção de sua responsabilidade em preservar o vigor físico e as atividades do corpo, de modo que tenham mente bem equilibrada e moral saudável, a corrida não é incerta. Eles podem ganhar o prêmio, e conquistar e usar a coroa de glória imortal que não desvanece. T4 35.1

O apóstolo Paulo nos diz que “somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens”. 1 Coríntios 4:9. Uma nuvem de testemunhas está observando nossa conduta cristã. “Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que Lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-Se à destra do trono de Deus.” Hebreus 12:1, 2. T4 35.2

O mundo não deve ser critério para nós. É moda condescender com o apetite em alimentos finos e estimulantes antinaturais, fortalecendo assim as propensões sensuais e impedindo o crescimento e desenvolvimento das faculdades morais. Nenhum encorajamento é dado a qualquer dos filhos ou filhas de Adão de que podem tornar-se mais que vencedores na luta cristã a menos que decidam praticar a temperança em todas as coisas. Se fizerem isto não combaterão como quem combate no ar. T4 35.3

Se os cristãos mantiverem o corpo em sujeição e levarem todos os seus apetites e paixões sob o controle de uma consciência esclarecida, sentindo como uma obrigação devida a Deus e ao próximo o obedecer às leis que governam a saúde e a vida, terão a bênção do vigor físico e mental. T4 35.4

Terão força moral para empenhar-se na guerra contra Satanás; e em nome dAquele que no benefício deles venceu o apetite, serão mais do que vencedores em seu próprio proveito. Esta luta está aberta a todos os que nela se empenham. T4 36.1

Foi-me mostrado o caso do irmão B, a quem uma nuvem de trevas rodeava. A luz do Céu não se acha em sua habitação. Conquanto professe crer na verdade, ele não exemplifica na vida diária sua santificadora influência sobre o coração. Não possui naturalmente disposição benevolente, bondosa, afetuosa e cortês. Seu temperamento é-lhe muito desfavorável, bem como a sua família e à igreja onde sua influência é sentida. Ele tem uma obra a empreender por si mesmo que ninguém pode por ele fazer. Tem necessidade da influência transformadora do Espírito de Deus. Temos, por nossa profissão como seguidores de Cristo, que provar nossos caminhos e ações, comparando-os com o exemplo de nosso Redentor. Nosso espírito e conduta devem corresponder à cópia que nosso Salvador nos deu. T4 36.2

O irmão B não possui temperamento que leve alegria a sua família. Aqui está um bom lugar para ele começar a trabalhar. Ele é mais como uma nuvem do que como um raio de luz. É por demais egoísta para dizer palavras de aprovação aos membros de sua família, especialmente àquela que deve ter seu amor e afetuoso respeito. É mal-humorado, despótico, ditatorial; suas palavras freqüentemente são cortantes, e deixam uma ferida que ele não procura curar suavizando o espírito, reconhecendo suas faltas e confessando o erro praticado. Ele não se esforça em vir para a luz. Não há nele um exame de coração, de motivos, temperamento, fala e conduta, para ver se a sua vida é semelhante ao exemplo. Ele não aplica a lei de Deus a sua vida e caráter como sua norma de ação. O Senhor deseja um povo honesto e reto diante de Si. T4 36.3

A irmã B tem muitas provações, e as fraquezas da própria natureza com que lutar, e sua tarefa não deve ser tornada ainda mais penosa do que seja definitivamente necessário. O irmão B precisa abrandar-se; deve cultivar refinamento e cortesia. Deve ser muito terno e amável para com a esposa, que é igual a ele em todos os respeitos; não deve proferir palavras que lancem sombra sobre o coração dela. Ele deve começar a obra de reforma no lar; deve cultivar a afeição e vencer os traços rudes e ásperos, insensíveis e egoístas de seu temperamento, pois tais coisas estão ganhando terreno sobre ele. Se nós, pobres mortais, alcançarmos o Céu, devemos vencer como Cristo venceu. Devemos assemelharmos à Sua imagem; nosso caráter deve ser imaculado. T4 36.4

Foi-me mostrado que o irmão B não tem elevado senso da perfeição de caráter necessário a um cristão. Ele não tem uma percepção apropriada de seu dever para com os semelhantes. Corre o perigo de buscar os próprios interesses, se uma oportunidade se apresentar, sem levar em conta a vantagem ou perda de seu semelhante. Considera a própria prosperidade como extremamente importante, mas não revela interesse na prosperidade ou infortúnio do próximo, como deve revelar um seguidor de Cristo. Por uma mínima vantagem para si, Satanás pode desviá-lo de sua integridade. Isso lhe obscurece a própria alma, e traz escuridão sobre a igreja. “Tudo isso”, declara Satanás, “será seu, se desviar-se da estrita integridade. Tudo isso lhe darei se me agradar nisto, ou se fizer e disser aquilo.” E com muita freqüência o irmão B tem sido enganado pelo adversário para dano próprio e para obscurecer outras mentes. T4 37.1

Há alguns outros na igreja que precisam ver as coisas de um ponto de vista mais elevado antes de poderem estar propensos a coisas espirituais, e em uma posição em que possam discernir a mente e vontade de Deus, e lançar luz, em lugar de sombra. O irmão B precisa ter os olhos ungidos, para que possa discernir claramente as coisas espirituais, e também os ardis de Satanás. O padrão cristão é elevado e exaltado. Mas, que lástima, os professos seguidores de Cristo O rebaixam até ao pó! T4 37.2

Irmão B, você necessita de constante vigilância para não ser vencido pelas tentações de Satanás de viver por si mesmo, ser ciumento e invejoso, desconfiado e censurador. Se prosseguir queixando-se, não progredirá um só passo na estrada rumo ao Céu. Se parar um instante em seus zelosos esforços e empenhos acompanhados de oração para restringir e controlar a si mesmo, estará em perigo de ser derrotado por alguma forte tentação; poderá dar passos imprudentes; poderá manifestar um espírito iníquo, que não só acarretará amargura para a própria alma, mas tristeza ao coração de outros. Poderá trazer sobre eles um peso de perplexidade e tristeza que porá em perigo a salvação deles, e será responsável por essa influência danosa. Irmão B, se desejar escapar da poluição da sensualidade que há no mundo, deve adornar a profissão cristã em todos os aspectos. T4 37.3

Você poderá dizer: Essa é uma dura obra; o caminho é demasiado estreito, não posso trilhá-lo. É o caminho exposto nesta carta mais estreito do que o caminho que você encontra claramente delineado na Palavra de Deus? O Céu vale uma vida inteira de esforço perseverante, incansável. Se agora recuar e se tornar desanimado, certamente perderá o Céu — perderá a vida imortal e a coroa de glória que não se extingue. Os que têm assento ao lado do Salvador em Seu trono são somente os daquela classe que tem vencido como Ele venceu. O amor pela verdade pura e santificadora, amor pelo querido Redentor, abrandará o esforço da vitória. Sua força será alegremente assegurada a todos quantos estão realmente desejosos dela. Ele coroará com graça e paz todo esforço perseverante feito em Seu nome. T4 38.1

Se o seu esforço diário for glorificar a Deus e subjugar o eu, Ele aperfeiçoará Sua força em sua fraqueza, e você poderá viver de modo que sua consciência não o condenará. Poderá ter uma boa reputação diante daqueles que estão fora. Uma vida ponderada não só trará grande proveito à própria alma, mas será uma forte luz a brilhar sobre o caminho de outros, e lhes mostrará o caminho para o Céu. T4 38.2

Irmão B, como tem governado o próprio temperamento? Tem buscado vencer seu espírito precipitado? Com a disposição e sentimento que agora possui, perderá o Céu tão certamente quanto ele existe. Pelo benefício da própria alma, e por causa de Cristo, que lhe concedeu inegáveis evidências de Seu infinito amor, venha para mais perto dEle a fim de que possa ser imbuído de Seu Espírito. Cultive espírito de vigilância e oração para que possa corretamente representar a sagrada fé que professa como seguidor de seu querido Redentor, que deixou um exemplo na própria vida. Imite o nosso Salvador. Aprenda de Cristo. Suporte a adversidade como bom soldado de Jesus Cristo, vença as tentações de Satanás como Ele venceu, e prevaleça como vitorioso sobre todos os seus defeitos de caráter. T4 38.3

Cristo foi um perfeito vencedor; e devemos ser perfeitos e íntegros, nada deixando a desejar, sem mácula ou defeito. A redenção que Cristo realizou pelo homem foi a um preço infinito para Si. A vitória a obter sobre nosso mau coração e sobre as tentações de Satanás nos demandará vigoroso esforço, constante vigilância, e perseverante oração; e então colheremos não só a recompensa, que é o dom da vida eterna, mas aumentaremos nossa felicidade sobre a Terra pela consciência do dever cumprido, e pelo maior respeito e amor àqueles que nos rodeiam. T4 39.1

Foi-me mostrado haver uma geral falta de devoção e de esforço sincero e dedicado na igreja. Há muitos que precisam ser convertidos. O irmão C não é um esteio e força para a igreja. Ele não progride na vida religiosa ao avançar em idade. Tem professado a verdade por muitos anos, contudo tem sido vagaroso em aprender e viver seus princípios; portanto, não tem sido santificado mediante a verdade. Ele se coloca em posição de ser tentado por Satanás. É ainda uma criança em experiência. Está a observar outros e apontar suas faltas, quando devia estar diligentemente sondando o próprio coração. Essa prontidão em questionar, e ver faltas em seus irmãos, e falar deles a outros, é reprovada pelas palavras de Cristo a quem, Ele viu, estava mais interessado na conduta de seus irmãos do que cuidadosamente em vigiar e orar para que Satanás não o vencesse. Disse Cristo a Seus discípulos: “Que te importa a ti? Segue-Me tu.” João 21:22. T4 39.2

Tudo que o irmão C pode fazer, na debilidade de sua natureza, é guardar a própria alma e fechar toda avenida pela qual Satanás possa obter acesso ou insinuar dúvidas sobre outros. Ele se acha em grande perigo de perder sua salvação por deixar de aperfeiçoar o caráter cristão durante seu tempo de graça. Ele é vagaroso em seguir a Cristo. Seus sentidos parecem anuviados e quase paralisados, de modo que não avalia adequadamente as coisas sagradas. Pode mesmo agora corrigir seus erros e vencer os seus defeitos, se agir na força de Deus. T4 39.3

Há vários na igreja de _____, cujos nomes não posso mencionar, que têm vitórias a conquistar sobre seus apetites e paixões. Alguns falam em demasia; tomam a seguinte postura: “Denunciai, e o denunciaremos!” Jeremias 20:10. Essa é, realmente, uma postura deplorável! Se todos esses mexeriqueiros tivessem em mente que um anjo os está seguindo, registrando suas palavras, haveria menos conversa e muito mais oração. T4 40.1

Há filhos de observadores do sábado que desde a juventude têm sido ensinados a observar o sábado. Alguns deles são filhos muito bons, fiéis ao dever, no que se refere às questões temporais, mas não sentem profunda convicção do pecado, nem a necessidade de se arrependerem dele. Estes estão em condição perigosa. Estão observando o comportamento e os esforços de professos cristãos. Vêem alguns que fazem elevada profissão de fé, mas que não são cristãos conscienciosos, e comparam os próprios pontos de vista e ações com essas pedras de tropeço. E como não há pecados salientes em sua vida, gabam-se de estarem quase corretos. T4 40.2

A estes jovens estou autorizada a dizer: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados.” Atos dos Apóstolos 3:19. Não há tempo a perder. O Céu e a vida imortal são tesouros valiosos que não podem ser obtidos sem um esforço de sua parte. Não importa quão impecável tenha sido a sua vida, como pecadores têm providências a tomar. É-lhes requerido arrepender-se, crer e ser batizados. Cristo era inteiramente justo; contudo Ele, o Salvador do mundo, deu ao homem um exemplo, dando Ele mesmo os passos que exige que o pecador dê para tornar-se filho de Deus e herdeiro do Céu. T4 40.3

Se Cristo, imaculado e puro Redentor do homem, consentiu em dar os passos que o pecador necessariamente tem de dar para a conversão, como se admite que alguém, com a luz da verdade brilhando em seu caminho, hesite em submeter o coração a Deus e, com humildade confesse que é pecador e mostre sua fé na expiação de Cristo por palavras e ações, identificando-se com os que professam ser Seus seguidores? Sempre haverá alguns que não viverão segundo sua profissão de fé, cujo viver diário demonstra que são tudo, menos cristãos; mas seria isso razão suficiente para alguém recusar revestir-se de Cristo pelo batismo, na fé de Sua morte e ressurreição? T4 40.4

Mesmo quando o próprio Jesus esteve na Terra, e caminhava com Seus discípulos e os ensinava, havia um entre os doze que era um demônio. Judas traiu o seu Senhor. Cristo tinha perfeito conhecimento da vida de Judas. Sabia da cobiça que ele não havia dominado; e em Seus sermões aos outros dava-lhe muitas lições sobre esse assunto. Por meio da condescendência, Judas permitiu que esse traço de seu caráter tomasse vulto e adquirisse raiz tão profunda que chegou a suplantar a boa semente da verdade semeada em seu coração; o mal predominou, até que, por amor ao dinheiro, pôde vender o seu Senhor por umas poucas moedas de prata. T4 41.1

O fato de que Judas não tinha coração reto, que estava tão corrompido pelo egoísmo e amor ao dinheiro que foi levado a cometer um grande crime, não é evidência de que não houvesse verdadeiros cristãos, genuínos discípulos de Cristo, que amavam o seu Salvador e tentavam imitar Sua vida e exemplo e obedecer a Seus ensinamentos. T4 41.2

Foi-me mostrado que o fato de Judas ter sido contado entre os doze, com todas as suas faltas e defeitos de caráter, é uma lição instrutiva de cujo estudo os cristãos podem tirar proveito. Quando Judas foi escolhido pelo Senhor, seu caso não era sem esperança. Ele possuía algumas boas qualidades. Em sua associação com Cristo no trabalho, ouvindo os Seus discursos, teve oportunidade favorável de ver os seus erros, familiarizar-se com os seus defeitos de caráter, se realmente desejasse ser um verdadeiro discípulo. Foi até mesmo colocado por nosso Senhor em uma posição na qual poderia ter a escolha de desenvolver sua disposição cobiçosa ou vê-la e corrigi-la. Ele levava consigo os parcos recursos coletados para os pobres e para as despesas necessárias de Cristo e os discípulos em seu trabalho de pregação. T4 41.3

Aquele pequeno montante era para Judas uma contínua tentação e, de tempos em tempos, quando realizava um pequeno serviço para Cristo, ou dedicava um pouco de tempo para propósitos religiosos, pagava a si mesmo usando os limitados fundos coletados para fazer avançar a luz do evangelho. Finalmente tornou-se tão mesquinho que expressou amarga queixa por ser caro o perfume derramado sobre a cabeça de Jesus. Ficava repetidamente calculando e imaginando o dinheiro que poderia ter sido colocado em suas mãos para gastar, caso o perfume tivesse sido vendido. Seu egoísmo foi crescendo até que sentiu que o tesouro havia de fato sofrido grande perda por não receber o valor do perfume em dinheiro. Finalmente apresentou uma queixa aberta da extravagância daquela dispendiosa oferta a Cristo. Nosso Salvador repreendeu-o por sua mesquinhez. Isso ficou pesando no coração de Judas até que, por uma pequena soma de dinheiro, consentiu em trair a seu Senhor. Haverá entre os observadores do sábado aqueles que não são mais verdadeiros de coração do que Judas; mas os casos de tais não deve ser desculpa para impedir outros de seguir a Cristo. T4 42.1

Deus ama os filhos do irmão D, mas eles estão em tremendo perigo de se sentirem sãos, não tendo necessidade de médicos. Confiar na própria justiça jamais os salvará. Eles precisam sentir a necessidade de um Salvador. Cristo veio para salvar pecadores. Disse Jesus: “Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores, ao arrependimento.” Lucas 5:32. Os fariseus, que se julgavam justos e confiavam nas próprias obras, não sentiam necessidade de um Salvador. Imaginavam que estavam suficientemente bem sem Cristo. T4 42.2

Os queridos filhos do irmão D devem pleitear com Jesus para revelar-lhes sua pecaminosidade, e então pedir-Lhe para revelar-Se como o seu Salvador que perdoa o pecado. Esses preciosos filhos não precisam ser enganados e perder a vida eterna. A não ser que se convertam, não poderão entrar no reino do Céu. Eles precisam lavar suas vestimentas de caráter no sangue do Cordeiro. Jesus os convida a darem os passos que os pecadores devem dar a fim de se tornarem Seus filhos. Ele lhes deu um exemplo em vida ao submeter-Se à ordenança do batismo. É nosso exemplo em todas as coisas. T4 42.3

Deus requer que esses filhos Lhe ofereçam as melhores e mais santas afeições de seu coração. Ele os comprou com o próprio sangue. Reivindica o serviço deles. Não pertencem a si mesmos. Jesus realizou um sacrifício infinito por eles. Um Salvador piedoso e amorável os receberá se forem a Ele tal como são e dependerem de Sua justiça, e não dos próprios méritos. T4 43.1

Deus tem piedade e ama os jovens de _____, e deseja que nEle encontrem felicidade. Ele morreu para redimi-los e os abençoará, se forem a Ele com mansidão e sinceridade. Será neles achado, se O buscarem de todo o coração. T4 43.2