Testemunhos para a Igreja 5
Capítulo 6 — Obreiros em nosso colégio
O próprio fundamento para toda verdadeira prosperidade em nosso colégio está numa íntima união com Deus por parte dos professores e estudantes. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Seus preceitos devem ser reconhecidos como regra de vida. Na Bíblia a vontade de Deus está revelada a Seus filhos. Onde quer que ela seja lida — no círculo familiar, na escola ou na igreja — todos devem tributar-lhe calma e devotada atenção, como se Deus estivesse de fato presente e falando-lhes a eles. T5 84.1
Nem sempre tem sido mantida em nossa escola uma elevada norma religiosa. A maioria tanto de professores como de estudantes está constantemente procurando esconder sua religião. Este tem sido especialmente o caso desde que pessoas do mundo têm financiado o colégio. Cristo requer de todos os Seus seguidores confissão corajosa e franca de sua fé. Cada um tem de tomar a sua posição e ser o que Deus deseja que ele seja: um espetáculo para o mundo, para os anjos e para os homens. Todo cristão deve ser uma luz, não oculta sob o alqueire ou debaixo da cama, mas posta no velador, para que ilumine a todos que estão na casa. T5 84.2
Os professores em nosso colégio não se devem conformar aos costumes do mundo nem adotar os princípios mundanos. Os atributos que Deus mais preza são amor e pureza. Esses atributos devem ser estimados por todo cristão. “E qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.” 1 João 4:7. “Se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o Seu amor é, em nós, aperfeiçoado.” 1 João 4:12. “Porque assim como é O veremos. E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro.” 1 João 3:2, 3. T5 85.1
Deus tem estado a mover o coração de jovens para que se devotem ao ministério. Eles têm vindo ao nosso colégio na esperança de encontrar aí vantagens que não obteriam em nenhum outro lugar. Mas as solenes convicções do Espírito de Deus têm sido levianamente consideradas pelos professores que conhecem muito pouco do valor das pessoas e sentem muito pouco o peso de sua salvação, e têm procurado desviar os jovens do caminho pelo qual Deus tem procurado conduzi-los. T5 85.2
A retribuição pelo trabalho de professores bem qualificados é muito mais alta do que a de nossos pastores, e o professor não chega a trabalhar tanto nem se sujeita a tantas inconveniências como o pastor que se dá inteiramente ao trabalho. Estas coisas são apresentadas perante os jovens, e eles têm sido encorajados a duvidar de Deus e a descrer de Suas promessas. Muitos têm escolhido o caminho mais fácil, preparando-se para ensinar ciências ou para empenhar-se em algum outro trabalho em vez de pregar a verdade. T5 85.3
Assim tem a obra de Deus sido dificultada por professores não consagrados, que professam crer na verdade, mas não têm no coração o amor à mesma. O jovem educado é ensinado a considerar suas habilidades como demasiado preciosas para serem devotadas ao serviço de Cristo. Mas não possui Deus nenhum direito sobre ele? Quem lhe deu o poder de obter essa disciplina mental e de alcançar essas conquistas? Seriam elas conseguidas independentemente de Jeová? T5 85.4
Muito jovem há que, ignorante do mundo, ignorante de suas fraquezas, ignorante do futuro, não sente qualquer necessidade de uma divina mão para indicar-lhe o seu comportamento. Ele se considera absolutamente capaz de conduzir o seu próprio barco em meio às ondas encapeladas. Lembrem-se tais jovens de que, aonde quer que forem, não estão fora dos domínios de Deus. Não estão livres para escolher o que desejarem sem consulta à vontade do seu Criador. T5 86.1
O talento é sempre melhor desenvolvido e melhor apreciado onde é mais necessário. Mas essa verdade é passada por alto por muitos que avidamente aspiram à distinção. Embora superficiais na experiência religiosa e nas consecuções mentais, sua cega ambição cobiça uma esfera de ação mais alta do que aquela em que a Providência os colocou. O Senhor não os chama, como fez a José e a Daniel, para resistir a tentações de honra mundana e alta posição. Mas eles forçam passagem para essas posições de perigo e desertam do único posto de dever para o qual estão habilitados. T5 86.2
O clamor macedônico está vindo a nós de todas as direções. “Enviem-nos obreiros”, é o apelo urgente do leste e do oeste. Ao nosso redor há campos brancos “para a ceifa. E o que ceifa recebe galardão e ajunta fruto para a vida eterna”. João 4:35, 36. Não é uma estultícia deixar de lado esses campos para empenhar-se nalgum negócio que só pode render lucro financeiro? Cristo não quer obreiros egoístas que só estão procurando os mais altos salários. Ele chama os que estão dispostos a se tornarem pobres por amor a Ele, assim como Ele Se fez pobre por eles. Que incentivos foram apresentados diante de Cristo neste mundo? Insultos, zombaria, pobreza, vergonha, rejeição, traição e crucifixão. Procurarão os subpastores uma missão mais fácil que a do seu Mestre? T5 86.3
A Palavra de Deus é uma grande simplificadora dos complicados processos da vida. Ela concede divina sabedoria a cada fervoroso pesquisador. Jamais devemos esquecer que fomos redimidos pelo sofrimento. É o precioso sangue de Cristo que faz expiação por nós. Mediante labuta, sacrifícios e perigo, pela perda de bens terrenos, e em angústia de alma tem o evangelho sido levado ao mundo. Deus chama a jovens no vigor e força de sua juventude, para que com Ele compartilhem abnegação, sacrifício e sofrimento. Se aceitarem o chamado, Ele os fará Seus instrumentos na salvação das pessoas por quem Ele morreu. Mas Ele gostaria que considerassem o custo e entrassem na obra com pleno conhecimento das condições sob as quais servem a um Redentor crucificado. T5 86.4
Dificilmente posso expressar meus sentimentos quando penso em como o propósito de Deus no estabelecimento de nosso colégio tem sido desconsiderado. Os que possuem uma forma de piedade estão negando, por sua vida não consagrada, a eficácia da verdade para tornar os homens sábios para a salvação. Considerem a história dos apóstolos, que sofreram pobreza, abusos, maus-tratos e até mesmo a morte por amor à verdade. Eles se alegravam de que fossem achados dignos de sofrer por Cristo. T5 87.1
Se grandes resultados podem ser alcançados por grandes esforços e grandes sofrimentos, quem dentre nós, que seja súdito da divina graça, pode recusar o sacrifício? O evangelho de Cristo inclui em seus reclamos toda alma que tenha ouvido a mensagem das novas de grande alegria. Que daremos a Deus por todos os Seus benefícios para conosco? Sua incomparável misericórdia jamais pode ser retribuída. Somente pela voluntária obediência e serviço de gratidão podemos testificar de nossa lealdade e coroar com honra nosso Redentor. T5 87.2
Não tenho maior desejo do que ver nossa juventude imbuída do espírito da religião pura que os levará a tomar a cruz e seguir a Cristo. Prossigam, jovens discípulos de Jesus, controlados pelo princípio, envolvidos nas vestes de pureza e de justiça. Seu Salvador os conduzirá à posição melhor preparada aos seus talentos e onde possam servir melhor. No caminho do dever podem estar certos de receber graça bastante para o seu dia. T5 87.3
A pregação do evangelho é o instrumento escolhido por Deus para a salvação das pessoas. Nosso primeiro trabalho, porém, deve ser pôr o nosso próprio coração em harmonia com Deus, e então estaremos preparados para trabalhar por outros. Nos primeiros dias houve grande exame do coração entre nossos fervorosos obreiros. Eles se aconselhavam mutuamente e uniam-se em oração pedindo humilde e ferventemente a direção divina. Tem havido declínio no verdadeiro espírito missionário entre obreiros e professores. No entanto, a vinda de Cristo está mais próxima do que quando a princípio cremos. Cada dia que passa é um dia a menos para proclamarmos a mensagem de advertência ao mundo. Seria de desejar que houvesse hoje mais fervente intercessão com Deus, maior humildade, maior pureza e maior fé. T5 87.4
Todos estão em constante perigo. Advirto a igreja a que se acautele dos que pregam a outros a palavra da vida mas não estimam eles mesmos o espírito de humildade e abnegação que ela inculca. Não se pode confiar nesses homens num momento de crise. Desrespeitam a voz de Deus tão prontamente como o fez Saul e, como ele, muitos se mostram dispostos a justificar sua conduta. Quando repreendido pelo Senhor por meio de Seu profeta, Saul ousadamente afirmou que havia obedecido à voz de Deus; mas o balido das ovelhas e o mugido das vacas provavam que não. Do mesmo modo muitos hoje afirmam sua lealdade a Deus, mas suas reuniões de concertos e outros prazeres, suas associações mundanas, sua glorificação do eu e seu ávido desejo de popularidade — tudo testifica de que não estão obedecendo à Sua voz. “Os opressores do Meu povo são crianças, e mulheres estão à testa do seu governo.” Isaías 3:12. T5 88.1
Esta é uma elevada norma que o evangelho coloca diante de nós. O cristão coerente não é apenas uma nova, mas também nobre criatura em Jesus Cristo. Ele é uma permanente luz para mostrar a outros o caminho para o Céu e para Deus. Aquele que está usufruindo sua vida em Cristo não terá qualquer desejo por prazeres mundanos, frívolos, que não satisfazem. T5 88.2
Grande diversidade de caráter e de educação pode ser encontrada entre os jovens. Alguns têm suportado muita restrição e dureza, o que desenvolveu neles um espírito de obstinação e desafio. Outros têm sido mimados no lar, permitindo-lhes os pais que seguissem suas próprias inclinações, desculpando-lhes cada defeito, até que o seu caráter se deformasse. Para tratar com sucesso com cada uma dessas diferentes personalidades, o professor precisa usar grande tato e delicadeza no modo de agir, bem como firmeza no controle. T5 88.3
Desprazer e mesmo desdém pelos necessários regulamentos serão manifestos muitas vezes. Alguns porão em prática toda a sua habilidade para fugir às penalidades, enquanto outros mostrarão atrevida indiferença quanto às conseqüências da transgressão. Tudo isso exigirá muita paciência e maior diligência da parte dos que têm a missão de educar. T5 89.1
Uma das maiores dificuldades que o professor tem de enfrentar é a falta de cooperação dos pais na administração da disciplina do colégio. Se os pais se comprometessem a sustentar a autoridade do professor, muita insubordinação, vício e libertinagem seriam evitados. Os pais devem exigir que seus filhos respeitem e obedeçam à legítima autoridade. Devem trabalhar com infatigável cuidado e diligência para instruir, guiar e restringir os filhos até que hábitos corretos sejam firmemente estabelecidos. Com tal disciplina os jovens se acostumariam a ficar sujeitos às instituições da sociedade e às restrições gerais de obrigação moral. T5 89.2
Tanto por preceito como pelo exemplo se deve ensinar ao jovem simplicidade no vestir e nas maneiras, atividade, sobriedade e economia. Muitos estudantes gastam de forma extravagante os recursos que seus pais lhes fornecem. Procuram mostrar-se superiores aos seus companheiros mediante o uso perdulário do dinheiro em exibição e satisfação própria. Em algumas instituições de ensino essa questão tem sido considerada de tão grande conseqüência que há regulamentação para a roupa do estudante e o uso que faz do dinheiro é limitado por lei. Mas pais e estudantes condescendentes sempre encontram algum modo de burlar a lei. Creio que não vamos precisar recorrer a nenhum desses meios. Pedimos aos pais cristãos que tomem todas essas questões em consideração, com oração e cuidado, que busquem conselho da Palavra de Deus, e então procurem agir de acordo com seus ensinos. T5 89.3
Se condições para atividade manual forem providas em nossa escola, e se for solicitado aos estudantes que devotem parte de seu tempo a algum trabalho ativo, isso será uma salvaguarda contra muitas das más influências que existem nas instituições de ensino. Ocupações úteis, que exercitem o corpo, oferecidas em lugar de divertimentos corruptores e frívolos, darão forma e exuberância à vida juvenil e promoverão sobriedade e estabilidade de caráter. Deve-se fazer todo esforço possível para encorajar o desejo de aprimoramento físico, moral e mental. Se as moças aprendessem a cozinhar, especialmente a assar bom pão, sua educação seria de muito mais valor. A habilidade para realizar trabalho útil ajudaria a evitar esse sentimentalismo enfermiço que tem arruinado e continua arruinando a milhares. O exercício dos músculos, bem como do cérebro, estimulará o gosto pelas tarefas domésticas da vida prática. T5 90.1
Em termos de educação, o século atual se caracteriza pela superficialidade e ostentação. O irmão _____ possui um natural interesse por planejamento e organização, o que se tem tornado um hábito de preparo e disciplina, através de toda a sua vida. Ele foi aprovado por Deus, agindo assim. Seus trabalhos são de real valor, porque ele não permite que os estudantes sejam superficiais. Desde o início, porém, em seus esforços no sentido do estabelecimento de uma escola, ele tem enfrentado muitos obstáculos. Tivesse sido menos resoluto e perseverante, haveria abandonado a luta. Alguns pais negligenciaram o sustento da escola, e seus filhos não respeitaram o professor porque ele usava roupa humilde. Permitiram que sua aparência despertasse neles o preconceito contra o professor. Esse espírito de desrespeito foi condenado pelo Senhor, sendo o professor encorajado em seu trabalho. Mas as queixas e as informações imprudentes levadas aos lares pelos filhos fortaleceram o preconceito dos pais. Enquanto o irmão _____ estava procurando inculcar princípios verdadeiros e estabelecer hábitos corretos, os filhos supermimados estavam se queixando de sobrecarga nos estudos. Essas mesmas pessoas, foi-me mostrado, estavam sofrendo porque sua mente não fora suficientemente ocupada com assuntos convenientes. Seus pensamentos estavam concentrados em coisas desmoralizantes, e tanto a mente como o corpo ficaram debilitados pelo hábito da masturbação. Era esta vil prática, não o excesso de estudo, que causava as freqüentes enfermidades desses filhos e os impedia de fazer o progresso que os pais desejavam. T5 90.2
O Senhor aprovou de modo geral o procedimento do irmão _____, ao lançar ele os fundamentos para a escola que está agora em atividade. O homem tem trabalhado muito, sem contar, entretanto, com uma influência firme, benfazeja e fortalecedora do lar para aliviar-lhe o fardo. Pressionado pelo excesso de trabalho, ele tem cometido alguns erros, os quais não chegam a ter nem a metade da gravidade do que as pessoas amarguradas atribuem a ele. Em seu relacionamento com os jovens, ele está enfrentando esse espírito de rebelião e desafio que o apóstolo apresenta como um dos sinais dos últimos dias. T5 91.1
Alguns professores no colégio têm deixado de compreender a responsabilidade de sua posição. Não têm sido discípulos na escola de Cristo, daí não se apresentarem preparados para instruir a outros. T5 91.2
Entre os estudantes existem alguns de hábitos indolentes e viciosos. Esses necessitam de reprovação e disciplina; mas se não puderem ser reeducados, não sejam empurrados mais para o fundo do abismo por causa de impaciência e rudeza. Devem os professores ter sempre em mente que os jovens sob seus cuidados são a aquisição do sangue de Cristo, e são os membros mais novos da família do Senhor. Cristo fez um sacrifício infinito para redimi-los. E os professores devem sentir que estão na posição de missionários, a fim de ganhar esses estudantes para Jesus. Professores que têm o hábito de se colocarem como adversários, tomem muito cuidado em condescender com esse traço de caráter. Os que já passaram o período crítico da juventude jamais se devem esquecer das tentações e provas dos primeiros anos da vida, e quanto ansiavam por simpatia, bondade e amor. T5 91.3
Aquele que se dedica ao árduo trabalho público na causa da humanidade muitas vezes encontra pouco tempo para dedicar-se à própria família e, em certo sentido, é deixado quase sem família e sem influências sociais benéficas. Assim tem acontecido com o irmão _____. Sua mente está constantemente sobrecarregada. Pouca oportunidade teve ele de conquistar as afeições dos filhos ou de dar-lhes a necessária disciplina e orientação. T5 92.1
Há muitos no colégio que precisam de completa conversão. Que ninguém procure discernir o cisco que está no olho de seu irmão, quando há uma trave no seu próprio olho. Cada um deve limpar de toda impureza o templo de sua própria alma. Sejam expulsos toda inveja e ciúme, juntamente com o lixo acumulado. Exaltados privilégios e realizações celestiais, para nós adquiridos a imenso custo, são liberalmente oferecidos a nós. Deus nos faz individualmente responsáveis pela porção de luz e privilégios que nos tem concedido. E se recusarmos entregar-Lhe o lucro dos talentos a nós confiados, perderemos o Seu favor. T5 92.2
O professor _____ teria sido muito bem aceito, caso não fosse adulado por uns e condenado por outros. Ele ficou confuso. Possuía traços de caráter que precisavam ser suprimidos. Em seu entusiasmo, alguns lhe têm manifestado indevida confiança e louvor. Vocês colocaram o homem onde lhe será difícil recuperar-se e encontrar o seu lugar certo. Ele foi sacrificado por ambos os partidos na igreja, porque deixaram de atender à admoestação do Espírito de Deus. Isto é injusto para com ele. Ele era recém-chegado à fé, e não estava preparado para os tais acontecimentos. T5 92.3
Quão pouco sabemos acerca do efeito que nossos atos terão sobre nossa futura história e a dos outros! Muitos pensam ser de pouca conseqüência o que fazem. Não lhes causa qualquer mal-estar assistirem a esse concerto, ou se unirem com o mundo naquele divertimento, caso o desejem fazer. Assim, Satanás lhes dirige e controla os desejos, e eles não consideram que os resultados podem ser os mais complicados. Isso poderá ser o elo na cadeia dos acontecimentos que ligam uma pessoa aos laços de Satanás, e lhe determina a ruína eterna. T5 92.4
Todo ato, embora pequeno, tem seu lugar no grande drama da vida. Imagine que o desejo de uma única satisfação do apetite introduziu o pecado no mundo, com seus terríveis resultados. Os casamentos profanos dos filhos de Deus com as filhas dos homens deram em resultado a apostasia que terminou com a destruição do mundo pelo dilúvio. O mais insignificante ato de condescendência com o próprio eu tem resultado em grandes revoluções. É o que acontece agora. Poucos há que são cuidadosos. Como os filhos de Israel, não dão ouvidos aos conselhos, mas seguem as próprias inclinações. Unem-se a um elemento mundano freqüentando reuniões em que se porão em evidência, e assim abrem o caminho que será seguido por outros. O que foi feito uma vez, será repetido por eles e por muitos outros. Todo passo dado por essas pessoas produz forte impressão, não só em sua própria consciência e hábitos, como nos dos outros. Esta consideração destaca a dignidade da vida humana. T5 93.1
Meu coração dói todos os dias e noites por nossas igrejas. Muitas estão progredindo, mas no caminho de volta. “Mas a vereda dos justos... vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Provérbios 4:18. Sua marcha é para a frente e para o alto. Eles vão de força em força, de graça em graça e de glória em glória. Esse é o privilégio de todas as nossas igrejas. Mas, oh, quão diferente tem sido! Elas precisam de divina iluminação. Precisam mudar o rumo da marcha. Eu sei o que digo. A menos que se tornem cristãos de fato, irão de fraqueza em fraqueza, as divisões aumentarão, e muitas pessoas serão levadas para a perdição. T5 93.2
Tudo que lhes posso dizer é: Tomem a luz que Deus lhes deu e a sigam a qualquer preço. Esta é sua única segurança. Vocês têm um trabalho a fazer no promover a harmonia, e que o Senhor os ajude a fazê-lo mesmo com a crucifixão do eu. Reúnam os raios de luz que têm menosprezado e rejeitado. Levantem esses raios com mansidão, com temor e tremor. O pecado do antigo Israel foi desconsiderar a expressa vontade de Deus e seguir o próprio caminho segundo as tendências do coração não santificado. O moderno Israel está depressa seguindo-lhe os passos, e o desprazer do Senhor seguramente repousando sobre ele. T5 93.3
Nunca é difícil fazer aquilo que gostamos de fazer, mas seguir um rumo diretamente contrário a nossas inclinações é como arrastar uma cruz. Cristo orou para que Seus discípulos fossem um como Ele era um com o Pai. Essa união é a credencial de Cristo ao mundo comprovando que Deus O enviou. Quando a vontade própria for renunciada em relação a questões, haverá união dos crentes com Cristo. Todos devemos orar e trabalhar determinadamente para isso, assim respondendo tanto quanto for possível à oração de Cristo por união em Sua igreja. T5 94.1