Testemunhos para a Igreja 2

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Capítulo 39 — O engano das riquezas

Prezada irmã M:

Ao mostrar-me o Senhor o seu caso, fui transportada a muitos anos atrás, quando você se tornou crente na próxima vinda de Cristo. Você aguardava e amava Seu aparecimento. T2 268.2

Seu marido é um homem naturalmente afetuoso e generoso, mas apóia-se na própria força, que na verdade é fraqueza. Ele não sente a necessidade de fazer de Deus o seu poder. Bebidas intoxicantes lhe entorpecem a mente e lhe paralisa as faculdades mais elevadas. A semelhança com Deus foi sacrificada para atender ao anseio por bebidas fortes. T2 268.3

Você suporta contradições e abusos, no entanto, Deus tem sido sua fonte de força. Enquanto confiou no Senhor, Ele a susteve. Em todas as suas tribulações, não foi permitido que você fosse por elas esmagada. Com freqüência os anjos do Céu a têm fortalecido quando prestes a desanimar, apresentando-lhe vividamente passagens das Escrituras que mostram o infalível amor de Deus e dão evidência de que Sua amorável bondade não sofre mudança. Seu coração confiava em Deus. Fazer a vontade de Deus era para você como comida e bebida. Por vezes mostrava firme confiança nas promessas divinas, e então sua fé era novamente provada ao máximo. O trato de Deus parecia-lhe misterioso, mas você possuía evidências, na maior parte do tempo, de que Ele observava sua aflição e não permitia que suas cargas fossem maiores do que podia suportar. T2 268.4

O Mestre viu que você precisava estar apta para Seu reino. Ele não a deixou na fornalha para que o fogo de aflição não a consumisse. Isaías 48:10. Como refinador e purificador da prata, Jesus manteve Seus olhos fixos em você vigiando o processo de purificação, até que pudesse ver Sua imagem refletida na irmã. Muito embora você tenha sentido as chamas da aflição sobre si, e às vezes pensado que iriam consumi-la, todavia, a benignidade divina tem-lhe sido tão grande nesses tempos, como quando você estava interiormente livre e triunfante nEle. A fornalha é para purificar e refinar, não para consumir e destruir. T2 269.1

Eu a vi lutando com a pobreza, buscando sustentar-se e a seus filhos. Muitas vezes, não sabia o que fazer; o futuro parecia sombrio e incerto. Em sua aflição, você clamava ao Senhor, e Ele a confortava e ajudava, e esperançosos raios de luz brilhavam a seu redor. Quão precioso lhe era Deus naqueles tempos! quão doce Seu confortante amor! A irmã sentia possuir no Céu precioso tesouro. Ao considerar a recompensa dos aflitos filhos de Deus, que consolo sentir que O podia invocar como Pai! T2 269.2

Seu caso foi, em realidade, pior do que se houvesse ficado viúva. Seu coração estava angustiado pela má conduta de seu marido. Mas suas perseguições, ameaças e violência não a levaram a confiar na própria sabedoria e esquecer-se de Deus. Longe disso; você percebeu sua fraqueza e que era incapaz de transportar as cargas, e em sua debilidade levou os pesados fardos a Jesus, o grande Portador de fardos. Como você acalentou cada raio de luz proveniente de Sua presença! e quão fortalecida se sentiu no poder de Cristo! Quando a tormenta da perseguição e crueldade inesperadamente se abateu sobre você, o Senhor não permitiu que fosse esmagada, e nesses tempos difíceis foi suprida de força, calma e paz, que lhe foram maravilhosas. T2 269.3

Na ocasião em que duras acusações e zombarias mais cruéis do que lanças e flechas foram lançadas sobre você, a influência do Espírito de Deus levou-a a falar calma e desapaixonadamente. Não foi natural comportar-se assim. Foi o fruto do Espírito de Deus. Foi a graça de Deus que fortaleceu sua fé em meio ao mal de uma esperança protelada. A graça fortaleceu-a para os conflitos e opressões, e fez de você uma vencedora. A graça ensinou-a a orar, amar e confiar, apesar das circunstâncias desfavoráveis. Enquanto sentia que suas orações eram respondidas de modo especial, não achou que fossem por algum mérito próprio, mas por causa de sua grande necessidade. Sua necessidade foi a oportunidade de Deus. Sua vida, naqueles dias de provação, foi confiar em Deus. E as manifestações de livramento especial, quando nos lugares mais difíceis, eram como um oásis no deserto ao viajante cansado e sedento. T2 270.1

O Senhor não a deixou perecer. Ele constantemente despertava amigos para ajudá-la quando menos esperava. Os anjos de Deus a assistiam, enquanto passo a passo a guiavam pelos rudes caminhos. Você foi premida pela pobreza, mas essa era a menor das dificuldades com as quais tinha de contender. Quando N procurou maltratá-la e prejudicá-la, você sentiu que a taça que estava bebendo era realmente amarga. E quando ele se rebaixou ao seguir um caminho iníquo, e você foi ofendida e insultada no próprio lar, criou um abismo entre vocês que nunca seria transposto. Nesse momento, em sua dolorosa angústia e perplexidade, o Senhor suscitou-lhe amigos. Ele não a deixou sozinha; mas concedeu-lhe Sua força e você pôde dizer: “Eis que Deus é o meu ajudador.” Salmos 54:4. T2 270.2

Em meio a todas as suas provações, nunca plenamente conhecidas dos outros, você tem tido um infalível Amigo que disse: “Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.” Mateus 28:20. Enquanto na Terra, Ele sempre foi tocado com as misérias humanas. Embora tenha ascendido ao Pai e seja adorado pelos anjos que prontamente obedecem a Suas ordens, Seu coração que ama e compadece não sofreu qualquer mudança. Permanece em sua imutável ternura. Esse mesmo Jesus está familiarizado com todas as suas provações e não a deixou sozinha a lutar contra as tentações e o mal, para afinal ser esmagada por fardos e tristeza. Por meio de Seus anjos Ele lhe sussurra: “‘Não temas, porque Eu sou contigo.’ Isaías 41:10. Sou Aquele que ‘vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre.’ Apocalipse 1:18. Conheço as tuas tristezas; Eu mesmo as suportei. Estou familiarizado com as suas lutas; também as experimentei. Conheço-lhe as tentações; já as enfrentei. Tenho visto as suas lágrimas; Eu também chorei. Suas esperanças terrenas estão desfeitas, mas erga os olhos da fé, penetre o véu e ali ancore suas esperanças. A eterna segurança será sua, pois você tem um ‘Amigo mais chegado do que um irmão’.” Provérbios 18:24. T2 271.1

Ó minha querida irmã, se tão-somente você pudesse ver, como eu tenho visto, os caminhos e obras de Deus manifestadas em meio a perplexidades e provações da primeira fase de sua experiência, quando oprimida pela mão da pobreza, você nunca O esqueceria, mas cresceria em amor e zelo para promover-Lhe incansavelmente a glória. T2 271.2

Como resultado de suas aflições e provas particulares, sua saúde declinou. Os amigos da causa de Deus foram poucos e muitos deles eram pobres, e você não via senão pouca esperança em todos os lados. Olhou para seus filhos e sua desajudada condição, então seu coração quase desfaleceu. Nesse tempo, através da influência de adventistas que se haviam unido aos shakers, e em quem você tinha confiança porque eles haviam sido seus amigos em tempos de necessidade, a irmã foi persuadida a unir-se a eles por um tempo. Mas os anjos de Deus não a deixaram. Ministravam-lhe e foram como um “muro de fogo em” seu “redor”. Zacarias 2:5. Protegeram-na especialmente das enganadoras influências que prevaleciam entre esse povo. Os shakers criam que você uniria seus interesses aos deles, e pensavam que se pudessem induzi-la a isso, você seria de grande ajuda à sua causa, pois se tornaria um membro devoto daquela sociedade. Eles lhe teriam dado uma alta posição na comunidade. Alguns dos shakers recebiam manifestações espirituais, dizendo-lhes que você fora designada por Deus para ser um membro preeminente de sua sociedade, mas que não deveria ser pressionada; que a bondade teria poderosa influência, onde força ou pressão resultaria em fracasso de suas esperanças. T2 271.3

O magnetismo era praticado entre eles de maneira poderosa. Por tal meio eles se gloriavam que a convenceriam a ver as coisas do mesmo ponto de vista deles. Você não estava informada acerca de todas as artimanhas e enganos por eles usados para cumprir seu propósito. O Senhor a preservou. Parecia haver um círculo de luz a seu redor, procedente dos anjos ministradores, de forma que as trevas que lhe estavam ao redor não obscureciam o círculo de luz. O Senhor abriu-lhe o caminho para deixar essa enganosa comunidade e você saiu intacta, tendo os princípios de sua fé tão puros como quando foi para o meio deles. T2 272.1

Seu braço enfermo causou-lhe grande aflição. Você procurou ajuda de todos os lados. Permitiu que certa mulher experimentasse suas propagadas habilidades em você. Ela era uma agente especial de Satanás. No decorrer de seus experimentos, ela quase lhe tirou a vida. O veneno introduzido em seu organismo era suficiente para matar uma pessoa de constituição mais robusta. Aqui, novamente, Deus Se interpôs, do contrário sua vida teria sido sacrificada. T2 272.2

Falharam todos os recursos de que você se valeu para a recuperação da saúde. Não apenas o braço, mas todo o seu organismo estava doente. Seus pulmões foram afetados e você estava rapidamente indo para a morte. Nessa ocasião sentiu que apenas Deus poderia libertá-la. Uma coisa mais você poderia fazer; seguir a orientação do apóstolo Tiago dada no quinto capítulo de sua epístola. Fez, então, um concerto com Deus, de que se Ele lhe poupasse a vida para cuidar das necessidades de seus filhos, você seria do Senhor e a Ele somente serviria; dedicaria a vida à glória de Deus e as forças ao progresso de Sua causa, e a fazer o bem na Terra. Os anjos registraram a promessa então feita a Deus. T2 273.1

Nós a visitamos em sua grande aflição e reivindicamos a promessa de Deus em seu favor. Não ousamos olhar às aparências, pois se assim fizéssemos seríamos como Pedro, a quem o Senhor convidou a caminhar sobre as águas. Ele deveria ter conservado os olhos fixos em Jesus, mas olhou para baixo, às turbulentas águas, e sua fé desfaleceu. Calma e firmemente nos apegamos às promessas de Deus, a despeito das aparências, e pela fé reivindicamos a bênção. Foi-me especialmente mostrado que você seria poupada por um milagre da graça, para ser um monumento vivo de Seu poder curador e testificar de Suas maravilhosas obras com os filhos dos homens. T2 273.2

Então você sentiu uma decidida transformação; seu cativeiro foi virado; felicidade e alegria, em lugar de dúvida e tristeza, encheram-lhe o coração. O louvor a Deus estava em seu coração e em seus lábios. “Ó, ‘que coisas Deus tem feito!’” (Números 23:23), era o sentimento de seu coração. O Senhor ouviu as orações de Seus servos e a pôs de pé para ainda viver, suportar provas, vigiar, esperar por Sua vinda e glorificar-Lhe o nome. Pobreza e cuidados a pressionavam duramente. Às vezes, nuvens escuras a circundavam e você não podia evitar perguntar: “Ó Deus, terás Tu me abandonado?” Mas você não foi abandonada, embora não pudesse ver nenhum caminho aberto diante de si. O Senhor queria que você confiasse em Seu amor e misericórdia em meio às nuvens e escuridão, bem como na luz. Por vezes as nuvens se dissipavam e raios de luz brilhavam para fortalecê-la e aumentar sua inconstante confiança. Então você novamente firmava sua vacilante fé nas seguras promessas do Pai celestial. E clamava: “Ó Deus, eu crerei; eu confiarei em Ti. Tu tens sido meu ajudador e não me abandonarás agora.” T2 273.3

Como obteve vitória e a luz novamente brilhou, você não podia achar palavras para expressar sua sincera gratidão ao gracioso Pai celestial, e pensava em nunca mais duvidar de Seu amor e cuidados. Não buscou comodidades, não consideraria árduo o trabalho e pesada a carga, se tão-somente o caminho fosse aberto para cuidar de seus filhos e protegê-los da iniqüidade prevalecente no mundo. Era sua preocupação vê-los volvendo-se ao Senhor. Você suplicava a Deus por seus filhos com forte clamor e lágrimas. Desejava muito a sua conversão. Algumas vezes o coração desanimava e desfalecia, e você temia que suas orações não fossem respondidas. Então, novamente consagrava seus filhos a Deus e seu ansioso coração os punha sobre o altar. T2 274.1

Quando foram servir o exército, suas orações os seguiam. Eles foram maravilhosamente preservados do mal. Consideraram isso boa sorte, mas as orações maternas procedentes de uma mente ansiosa e sobrecarregada, porque sentia o perigo deles serem mortos sem esperança em Deus, ainda em sua juventude, teve muito que ver com seu livramento. Quantas orações foram apresentadas aos Céus a fim de que esses filhos pudessem ser guardados para obedecer a Deus e dedicar-Lhe a vida. Em sua ansiedade por eles, você lutou com Deus para trazê-los de volta, desejando mais firmemente conduzi-los no caminho da santidade. Você pensava que trabalharia mais fielmente do que jamais fizera. T2 275.1

O Senhor permitiu que fosse educada na adversidade e aflição, para que pudesse obter uma experiência que seria útil tanto a você como aos outros. Nos dias de pobreza e tribulação, você amava ao Senhor e apreciava os privilégios espirituais. A proximidade da vinda de Cristo era a sua consolação, uma viva esperança de que brevemente encontraria descanso do trabalho e o fim de todas as tribulações; quando descobriria que não havia trabalhado nem sofrido tanto, pois o apóstolo Paulo declara: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente.” 2 Coríntios 4:17. T2 275.2

Encontrar-se com o povo de Deus pareceu-lhe quase como visitar o Céu. Obstáculos não a detiveram. Você poderia sofrer cansaço e fome de alimento temporal, mas não ser desprovida do alimento espiritual. Buscou sinceramente a graça de Deus e não o fez em vão. Comunhão com o povo de Deus foi a riquíssima bênção que pôde gozar. T2 275.3

Na experiência cristã, sua mente aborreceu a vaidade, o orgulho e a exibição extravagante. Quando testemunhou o dispêndio de recursos por professos cristãos para exibir e promover o orgulho, seu coração e lábios declararam: “Oh, se eu tivesse os recursos possuídos por aqueles que são infiéis em sua mordomia, sentiria ser um dos grandes privilégios ajudar os necessitados, e colaborar com o progresso da causa de Deus!” T2 275.4

Com freqüência sentiu a presença de Deus enquanto buscava com seu modo simples instruir outros acerca da verdade para estes últimos dias. Experimentou a verdade por si mesma. Você sabia que não era uma ficção o que havia visto, ouvido, vivido e testificado. Deleitava-se em apresentar a outros, em conversa particular, o maravilhoso modo como Deus conduz Seu povo. Relatava Seu procedimento com tal segurança que produzia convicção no coração dos ouvintes. Falava como se tivesse um conhecimento das coisas que afirmava. Ao pregar a outros com respeito à verdade presente, você ansiava por grandes oportunidades e maior influência, para que pudesse levar ao conhecimento daqueles que estavam em escuridão, a mesma luz que iluminara seu caminho. Às vezes você olhava para sua pobreza, limitada influência e seus melhores esforços freqüentemente mal interpretados por professos amigos da causa da verdade, e ficava quase desanimada. T2 276.1

Algumas vezes em seu estado de insegurança você errou no julgamento, e houve os que deveriam ter possuído aquela caridade que “não suspeita mal” (1 Coríntios 13:5), que observaram, julgaram mal e exageraram os erros que pensaram ter visto em você. Mas o amor e a terna piedade de Jesus não lhe foram retirados, e constituíram-se seu apoio em meio às aflições e perseguições. O reino do Céu e a justiça de Cristo lhe foram fundamentais. Sua vida foi prejudicada pelas imperfeições, porque é humano errar, mas, daquilo que o Senhor Se agradou em mostrar-me acerca das desanimadoras circunstâncias nos dias de pobreza e tribulações, sei que ninguém teria seguido uma conduta mais livre de erros do que você, se tivesse passado pela mesma situação constrangedora. É fácil para aqueles que são poupados das severas lutas às quais outros estão sujeitos, olhar e questionar, suspeitar mal e descobrir faltas. Alguns são mais prontos a censurar outros por seguirem certa conduta, do que a assumir a responsabilidade de dizer o que deveria ser feito, ou apontar um caminho mais correto. T2 276.2

Você ficou confusa. Não sabia em quem confiar. Houve uns poucos guardadores do sábado em _____ e adjacências, que exerceram uma influência salvadora. Alguns que professavam fé não honraram a causa da verdade presente. Não ajuntavam com Cristo, mas espalhavam. Podiam falar alto e longamente, contudo, seu coração não estava na obra. Não estavam santificados pela verdade que professavam. Esses, não possuindo raízes em si mesmos, desistiram da fé. Se houvessem feito isso no início, teria sido bem melhor para a causa da verdade. Como resultado dessas coisas, Satanás tirou proveito de você e preparou-lhe o caminho para a apostasia. T2 277.1

Minha atenção foi chamada para seu desejo de possuir recursos. Em seu coração estava este sentimento: “Oh! se tão-somente eu tivesse meios, não os havia de empregar mal! Daria um exemplo aos que são mesquinhos e avarentos. Havia de mostrar-lhes a grande bênção que se recebe em fazer o bem.” Sua mente aborrecia a cobiça. Quando via os que possuíam abundância dos bens deste mundo cerrarem o coração ao clamor dos necessitados, dizia: “Deus os visitará; Ele os recompensará segundo as suas obras.” Ao ver os ricos andarem orgulhosamente, o coração cingido de egoísmo como de cinta de ferro, sentia que eles eram mais pobres do que você, embora estivesse em necessidade e sofrimento. Quando via esses homens orgulhosos de sua bolsa, altivos porque o dinheiro tem poder, sentia compaixão deles, e de modo algum teria sido induzida a trocar de lugar com eles. Todavia você desejava recursos para empregá-los de tal modo que fosse uma repreensão à avareza. T2 277.2

Disse o Senhor a Seu anjo que havia até então ministrado à irmã: “Tenho-a provado na pobreza e aflição, e ela não se separou de Mim, nem se rebelou contra Mim. Prová-la-ei agora com prosperidade. Revelar-lhe-ei uma página do coração humano com a qual ela não está familiarizada. Mostrar-lhe-ei que o dinheiro é o mais perigoso inimigo que ela já encontrou. Revelar-lhe-ei o engano das riquezas; que elas são um laço, mesmo para os que se julgam seguros contra o egoísmo e imunes contra a exaltação, a extravagância, o orgulho e o amor do louvor dos homens.” T2 278.1

Foi-me mostrado então que se abrira diante de você um caminho para melhorar suas condições de vida e, com o tempo, obter os recursos que julgava haveria de usar com sabedoria, e para glória de Deus. Quão ansiosamente seu anjo ministrador observava a nova prova para ver como lhe havia de resistir! Ao lhe chegarem os meios às mãos, eu a vi gradual e quase imperceptivelmente se separando de Deus. Os recursos a você confiados eram gastos para benefício próprio, para rodeá-la das boas coisas desta vida. Vi os anjos contemplando-a com piedosa tristeza, o rosto meio desviado, indispostos a deixá-la. A presença deles, porém, não era percebida, e você se conduzia sem dar atenção ao seu anjo da guarda. T2 278.2

Os negócios e cuidados de sua nova posição exigiam tempo e atenção, e seu dever para com Deus não era considerado. Jesus a comprou com o próprio sangue. Você não pertence a si mesma. Seu tempo, energias e meios pertencem todos ao Redentor. Ele tem sido seu Amigo constante, sua força e apoio quando outros amigos se provaram como cana quebrada. Você retribuiu com ingratidão o amor e a bondade de Deus. T2 278.3

Sua única segurança estava na implícita confiança em Cristo, seu Salvador. Longe da cruz não há nenhuma segurança para você. Quão fraca é a força humana nessas ocasiões. Oh, evidentemente não existe nenhum poder real senão aquele que Cristo dá aos que confiam nEle! Um pedido feito com fé a Deus tem mais poder do que a riqueza do intelecto humano. T2 279.1

Em sua prosperidade, você não cumpriu as resoluções tomadas na adversidade. O engano das riquezas, desviou-a de seus propósitos. Aumentaram-se-lhe os cuidados. Sua influência ampliou-se. Ao apreciarem os aflitos o alívio a seus sofrimentos, glorificavam-na, e você aprendeu a amar o louvor vindo dos lábios de pobres mortais. Encontrava-se em uma cidade popular, e julgou necessário, para o êxito de seus negócios, bem como para manter sua influência, que seu ambiente estivesse de algum modo em harmonia com suas ocupações. Mas você levou as coisas demasiado longe. Foi muito influenciada pelas opiniões e julgamento dos outros. E gastou dinheiro desnecessariamente, só para satisfazer “a concupiscência dos olhos e a soberba da vida”. 1 João 2:16. Esqueceu que estava manejando o dinheiro de seu Senhor. Gastando recursos, unicamente de modo a fomentar a vaidade, você não considerou que o anjo relator estava fazendo um registro do qual havia de se envergonhar quando se deparasse novamente com ele. Disse o anjo, apontando-a: “Você glorificou a si mesma, mas não engrandeceu a Deus.” Chegou mesmo a gloriar-se em poder comprar tais coisas. T2 279.2

Grande soma tem sido despendida em coisas desnecessárias, que apenas objetivam a ostentação e o orgulho que lhe causarão remorso e vergonha. Se tivesse em mente os reclamos que o Céu tem sobre você, e houvesse feito uma justa distribuição dos recursos confiados aos seus cuidados, ajudando os necessitados e fazendo avançar a causa da verdade presente, teria juntado tesouros no Céu e se tornado rica para com Deus. Considere quanto dinheiro você tem investido onde ninguém tem sido realmente beneficiado, alimentado ou vestido, nem ajudado a ver os erros de seus caminhos, para que possa buscar a Cristo e viver. T2 279.3

Você tem feito grandes inversões em empreendimentos incertos. Satanás cegou-lhe os olhos para não ver que essas empresas não lhe trarão nenhum retorno. Os negócios da vida eterna não lhe despertam interesse. Nesses poderia investir recursos sem correr riscos ou sofrer desapontamentos e, no fim, receberia vultosos lucros. Você poderia investir no infalível banco celestial, onde nenhum ladrão rouba nem a ferrugem corrói. Mateus 6:20. Tal aplicação é eterna e muito mais preciosa do que empreendimentos terrenos, “assim como os céus são mais altos do que a terra”. Isaías 55:9. T2 280.1

Seus filhos não são discípulos de Cristo. São amigos do mundo, e em seu coração natural desejam ser como os mundanos. A concupiscência dos olhos e a soberba da vida os controlam e a têm influenciado em certa medida. Você tem procurado mais diligentemente contentar e satisfazer a seus filhos do que agradar e glorificar a Deus. Esquece-se dos reclamos de Deus sobre você e as necessidades de Sua causa. O egoísmo a levou a gastar dinheiro em ornamentos para satisfazer a si mesma e aos filhos. Não pensou que esse dinheiro não é seu; que unicamente lhe foi emprestado para testá-la e prová-la, para ver se evitaria os males que observou em outros. Deus a fez administradora de Seus bens, e quando Ele vier para acertar contas com Seus servos, que relatório apresentará de sua mordomia? T2 280.2

Sua fé e simples confiança em Deus começou a desaparecer assim que os recursos começaram a fluir. Não se apartou de Deus repentinamente. Sua apostasia foi gradual. Deixou a devoção matinal e vespertina, porque nem sempre era conveniente. A esposa de seu filho causou-lhe provações de caráter peculiar e ofensivo, que tiveram sobre você considerável influência em desanimá-la de continuar com as devoções de família. Sua casa ficou destituída de orações. Seus negócios ficaram em primeiro lugar; e o Senhor e Sua verdade tornaram-se secundários. Volva o olhar aos dias de sua primeira experiência cristã; teriam então essas provações levado você a afastar-se do culto de família? T2 280.3

Nisto, na negligência da oração particular, você perdeu em sua casa uma influência que poderia haver conservado. Era seu dever reconhecer a Deus na família, a despeito das conseqüências. Suas petições deveriam ter sido feitas a Deus pela manhã e ao entardecer. Devia ter sido como sacerdotisa de sua família, confessando seus pecados e os de seus filhos. Houvesse sido fiel, e Deus, que fora seu guia, não a teria abandonado a seu próprio entendimento. T2 281.1

Gastaram-se desnecessariamente recursos para ostentação. A irmã se entristecera profundamente por causa deste pecado em outros. E enquanto assim empregava os recursos, estava roubando a Deus. Então o Senhor disse: “Eu espalharei. Permitirei que por algum tempo ela ande em seus próprios caminhos. Cegarei o discernimento, e removerei a sabedoria. Mostrar-lhe-ei que sua força é fraqueza, e sua sabedoria loucura. Humilhá-la-ei, e abrir-lhe-ei os olhos para ver quão longe se afastou de Mim. Se então ela não voltar para Mim de todo o coração, e Me reconhecer em todos os seus caminhos, Minha mão espalhará, e o orgulho da mãe e dos filhos será abatido, e terão novamente por sorte a pobreza. Meu nome será exaltado. ‘A arrogância do homem será abatida, e a sua altivez será humilhada.’” Isaías 2:17. T2 281.2

A visão que mencionei me foi dada em 25 de Dezembro de 1865, na cidade de Rochester, Nova Iorque. Em Junho passado vi que o Senhor estava tratando você com amor, que a convidava a retornar a Ele para que pudesse viver. Vi ainda que por muitos anos você percebia que estava em apostasia. Se você tivesse se consagrado a Deus, poderia ter feito uma boa e grande obra, deixando sua luz brilhar sobre outros. A todos é dada uma obra a fazer pelo Mestre. A cada um de Seus servos são concedidos dons especiais ou talentos. “A um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade.” Mateus 25:15. Cada servo tem algum legado pelo qual é responsável, e os vários legados são proporcionais a nossas várias habilidades. Dispensando Seus dons, Deus não agiu com parcialidade. Ele distribuiu os talentos de acordo com as aptidões conhecidas de Seus servos, e espera retorno correspondente. T2 281.3

Em sua experiência anterior, o Senhor lhe comunicou talentos de influência, mas não lhe deu o talento de recursos, e portanto, não esperava que você, em sua pobreza, doasse aquilo que não tinha. Como a viúva, você deu aquilo que podia, se bem que, houvesse considerado as próprias circunstâncias, ter-se-ia sentido dispensada de fazer mesmo o que fez. Em sua doença, Deus não exigiu de você aquela ativa energia de que a enfermidade a tinha privado. Embora ficasse limitada em sua influência e em seus recursos, Deus aceitou seus esforços para fazer o bem e promover Sua causa segundo o que possuía, e não segundo o que não tinha. O Senhor não despreza a mais humilde oferta dada com prontidão e sinceridade. T2 282.1

Você possui um temperamento ardente. O zelo em uma boa causa é digno de louvor. Em suas primeiras provas e perplexidades, estava obtendo uma experiência que seria proveitosa a outros. Era zelosa no serviço de Deus. Aprazia-lhe apresentar as evidências de nossa fé aos que não criam na verdade presente. Podia falar com firmeza; pois essas coisas lhe eram uma realidade. A verdade era uma parte de seu ser; e os que lhe ouviam os fervorosos apelos não tinham dúvida de sua sinceridade, mas ficavam convencidos de que essas coisas eram assim. T2 282.2

Na providência de Deus, sua influência tem-se ampliado; em acréscimo a isto, Deus achou por bem prová-la dando-lhe talentos de recursos. Encontra-se assim sob dupla responsabilidade. Quando sua condição na vida começou a melhorar, você disse: “Assim que eu possa ter um lar, farei então donativo à causa de Deus.” Mas quando teve um lar, viu tanta coisa a melhorar para ter ao seu redor tudo conveniente e aprazível, que se esqueceu do Senhor e de Seus direitos sobre você, e tornou-se menos inclinada a ajudar na causa de Deus do que nos dias de sua pobreza e aflição. T2 283.1

Você buscava então amizade com o mundo, e se separava mais e mais de Deus. Esqueceu a exortação de Cristo: “Olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.” Lucas 21:34. “Aquele pois que cuida estar em pé, olhe não caia.” 1 Coríntios 10:12. T2 283.2

Há três lemas na vida cristã, os quais precisam ser atendidos, se não queremos que Satanás venha furtivamente sobre nós; ei-los: Vigiar, orar e trabalhar. Para o progresso na vida religiosa é necessário orar e vigiar. Nunca houve em sua história tempo mais importante que o atual. Sua única segurança é viver como um vigia. Vigie e ore sempre. Oh! que preventivo contra a tentação, contra o cair nas armadilhas do mundo! Quão zelosamente deveria você haver trabalhado nos últimos anos, quando sua influência era ampla! T2 283.3

Prezada irmã, o louvor dos homens e a lisonja corrente no mundo têm tido sobre você maior influência do que tem percebido. Não tem desenvolvido seus talentos — dando-os aos banqueiros. Você é naturalmente amigável e generosa. Estes traços de caráter têm sido cultivados até certo ponto, mas não tanto quanto Deus requer. Possuir meramente estes excelentes dons não basta; Deus requer que eles se mantenham em constante exercício; pois por meio deles Ele beneficia os que necessitam de auxílio, e leva avante Sua obra para salvação do ser humano. T2 283.4

O Senhor não depende de pessoas avarentas para cuidar dos pobres e nem sustentar Sua causa. Tais pessoas possuem mente estreita. Dão de má vontade um donativo pequeníssimo aos necessitados em suas aflições. Desejariam também que a causa se limitasse a suas acanhadas idéias. Ajuntar recursos é a idéia prevalecente entre eles. Seu dinheiro é-lhes muito mais valioso do que as pessoas por quem Cristo morreu. A vida de tais pessoas, como considerada por Deus e pelo Céu, é nula. Deus não lhes confiará Sua importante obra. T2 284.1

“Amaldiçoai a Meroz, diz o Anjo do Senhor; duramente amaldiçoai os seus moradores, porquanto não vieram em socorro do Senhor, em socorro do Senhor, com os valorosos.” Juízes 5:23. O que fez Meroz? Nada. Esse foi o seu pecado. A maldição divina veio sobre eles porque nada haviam feito. O homem com mente egoísta e estreita é responsável por sua mesquinhez, mas aqueles que têm sentimentos benevolentes, generosos impulsos e amor pelas pessoas, arcam com pesadas responsabilidades, pois se permitirem que esses talentos fiquem inativos e se desvalorizem, são tidos como servos infiéis. A mera posse desses dons não é suficiente. Aqueles que os possuem precisam compreender que suas obrigações e responsabilidades são crescentes. T2 284.2

O Mestre requererá que cada um de Seus servos preste contas de sua mordomia, para mostrar o que conseguiu ganhar com os talentos a ele confiados. Aqueles que forem recompensados, não atribuirão nenhum mérito a si mesmos por sua diligente administração, mas darão toda glória a Deus. Falam do que lhes foi entregue como “o que é Teu” (Mateus 25:25), e não o que é deles. E quando falam acerca de seus lucros, são cuidadosos em especificar de onde procedem. O capital foi antecipado pelo Mestre. Eles o negociaram com sucesso, e retornaram o principal mais os juros ao Doador. Ele recompensa seus esforços como se o mérito lhes pertencesse, quando devem tudo à graça e misericórdia do generoso Doador. Suas palavras de total aprovação caem em seus ouvidos: “Bem está, bom e fiel servo, foste fiel sobre o pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.” Mateus 25:23. T2 284.3

A você, minha irmã, são confiados talentos de influência e talentos de dinheiro; e grande é sua responsabilidade. Deve agir com cautela, e no temor de Deus. Sua sabedoria é fraqueza, mas a sabedoria do alto é força. O Senhor pretende iluminar-lhe as trevas, e dar-lhe novamente um vislumbre do tesouro celeste, para que possa ter certa compreensão do valor comparativo de ambos os mundos, e então deixá-la escolher entre este mundo e a herança eterna. Vi que ainda há oportunidade de voltar ao rebanho. Jesus a remiu pelo próprio sangue, e requer que empregue seus talentos em Seu serviço. Você não ficou endurecida à influência do Espírito Santo. Ao ser apresentada, a verdade de Deus encontra eco em seu coração. T2 285.1

Vi que você deve estudar todo procedimento. Nada deve fazer precipitadamente. Deixe que Deus seja seu conselheiro. Ele ama seus filhos e é justo que você os ame, mas não é certo dar-lhes o lugar que Deus reivindica como Seu em suas afeições. Eles têm bondosos impulsos, generosos propósitos e nobres traços de caráter. Se apenas percebessem sua necessidade de um Salvador e se curvassem aos pés da cruz, poderiam exercer uma influência para o bem. Eles amam agora mais os prazeres do que a Deus. Ainda permanecem nas fileiras do inimigo, sob a negra bandeira de Satanás. Jesus os convida a virem a Ele, a deixar o exército inimigo e permanecer sob a bandeira ensangüentada da cruz de Cristo. T2 285.2

Isso lhes parecerá como uma obra que não podem realizar, pois requer muita abnegação. Eles não possuem conhecimento experimental do caminho. Aqueles que se alistaram numa guerra por seu país e se sujeitam às dificuldades, labutas e perigos da vida de um soldado, devem ser os últimos a hesitar e mostrar covardia na grande luta pela vida eterna. Neste caso estarão lutando pela coroa da vida e uma herança imortal. Sua recompensa é certa e quando a guerra terminar, o galardão será a vida eterna, felicidade genuína e “peso eterno de glória”. 2 Coríntios 4:17. T2 286.1

Satanás se oporá a cada esforço que fizerem. Apresentar-lhes-á o mundo sob a luz mais atrativa, como o fez com o Salvador do mundo quando O tentou por quarenta dias no deserto. Cristo venceu todas as tentações de Satanás e assim seus filhos podem fazer. Eles estão servindo a um mestre cruel. “O salário do pecado é a morte.” Romanos 6:23. Eles não podem permitir-se pecar. Descobrirão que esse é um negócio dispendioso. Sofrerão, afinal, perda eterna. Perderão as mansões que Cristo foi preparar para aqueles que O amam, e perderão a vida que se mede pela vida de Deus. E isso não é tudo. Deverão sofrer a ira de um Deus ofendido, pois retiveram dEle o seu serviço e dedicaram seus esforços a Seu pior inimigo. Seus filhos ainda não tiveram uma luz clara, e a condenação apenas seguir-se-á à rejeição da luz. T2 286.2

Se todos os professos cristãos fossem sinceros e zelosos em seus esforços de promover a glória de Deus, que confusão se faria nas fileiras do inimigo. Satanás é diligente e sincero em sua obra. Ele não quer que pessoas sejam salvas. Não pretende que seu poder sobre elas seja rompido. Satanás não meramente pretende. Ele é diligente. Observa Cristo convidando as pessoas a virem a Ele para terem vida, e empreende cuidadosos e diligentes esforços para evitar que aceitem esse convite. Ele empenhará todos os recursos para evitar que abandonem suas fileiras e se posicionem nas fileiras de Cristo. Por que os professos seguidores de Cristo não podem fazer por Ele, tanto quanto Seus inimigos fazem contra Ele? Por que não fazem tudo o que podem? Satanás faz tudo quanto está ao seu alcance para afastar as pessoas de Cristo. Ele foi um honrado anjo no Céu, e embora tenha perdido sua santidade, não perdeu o poder. Ele o exerce com terríveis resultados. Não espera que sua presa venha até ele. Ele a persegue. Percorre a Terra de um lado para o outro, “como leão que ruge procurando alguém para devorar”. 1 Pedro 5:8. Nem sempre se apresenta como um feroz leão, mas quando serve a seus propósitos “se transforma em anjo de luz”. 2 Coríntios 11:14. Prontamente pode substituir o rugido do leão pelos mais persuasivos argumentos ou por suave murmúrio. Tem legiões de anjos para auxiliá-lo em sua obra. Oculta freqüentemente suas armadilhas e atrai com agradáveis enganos. Ele encanta e ilude a muitos, lisonjeando sua vaidade. Através de seus agentes ele apresenta os prazeres do mundo sob uma luz atraente e ornamenta o caminho do inferno com sedutoras flores. Assim as pessoas são enfeitiçadas e arruinadas. Após cada passo no caminho descendente, Satanás tem algumas tentações especiais para conduzi-las ainda mais além no caminho do erro. T2 286.3

Caso seus filhos fossem controlados por princípios religiosos, seriam fortalecidos contra o vício e a corrupção que os cerca nesta época degenerada. Deus lhes será uma torre forte, se nEle puserem sua confiança. “Que se apodere da Minha força e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.” Isaías 27:5. O Senhor será o seu guia na juventude, se nEle crerem e confiarem. T2 287.1

Prezada irmã, o Senhor tem sido muito misericordioso para com você e sua família. Têm obrigação para com seu Pai celestial de louvar e glorificar Seu santo nome na Terra. A fim de permanecer em Seu amor, você deve trabalhar sempre para obter humildade de mente, e aquele “espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus”. 1 Pedro 3:4. Sua força em Deus crescerá à medida que tudo Lhe consagrar, de maneira que possa dizer com confiança: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?” “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Romanos 8:35, 38, 39. T2 288.1