Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos
Apêndice
Notas elucidativas
Página 23. Folhetos denunciando a Igreja Adventista do Sétimo Dia como Babilônia: A referência é a um folheto intitulado: “O Alto Clamor da Mensagem do Terceiro Anjo”, publicado por um membro adventista do sétimo dia, Sr. Stanton, no ano 1893. Esse homem, em seu estudo da Bíblia e dos testemunhos, concentrou a atenção principalmente nas mensagens de repreensão e censura, olvidando que Deus disse: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo.” Apocalipse 3:19. Ele deduziu que os testemunhos de repreensão constituíam uma mensagem de rejeição, e que os que quisessem participar do alto clamor precisavam retirar-se da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A igreja, asseverava ele, tornara-se Babilônia, e os que quisessem terminar a obra de Deus na Terra e encontrar-se com o Senhor em paz precisavam separar-se do corpo. TM 521.1
Um discípulo ardoroso, Sr. W. F. Caldwell, foi enviado à Austrália para levar a mensagem a esse país e visitar a Sra. White, a qual, supunham eles, se juntaria a suas forças de “reforma”. Ao chegar à Austrália, ele descobriu que enquanto estivera atravessando o Oceano Pacífico em direção à Austrália, um testemunho estava a caminho da Nova Zelândia para a América do Norte, especificando que a mensagem do folheto do “Alto Clamor” era “um dos enganos satânicos destinados a criar confusão entre as igrejas”, e declarando de maneira bem clara: “Meu irmão, se estais ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilônia, estais errado.” Veja a carta completa nas páginas 58-62. A Sra. White refutou esse ensino ilusório numa série de artigos na Review and Herald, intitulada: “A Igreja Remanescente Não é Babilônia”, que agora constitui as páginas 32-62 deste livro. Esse movimento espúrio teve vida bem curta. TM 521.2
Página 26. Adventistas do primeiro dia: Ao referir-se àqueles que se uniram para proclamar as mensagens do primeiro e do segundo anjo no grande avivamento da década de 1840, mas rejeitaram a mensagem do terceiro anjo, com a verdade do sábado, embora continuassem acalentando a esperança do advento, a Sr. White e outros adventistas que observavam o sábado faziam uso das expressões “adventistas nominais” ou “adventistas do primeiro dia”. Depois do desapontamento no outono de 1844, quando Cristo não veio como se esperava, os adventistas se dividiram em vários grupos. Os principais sobreviventes, hoje em dia, são a Igreja Cristã do Advento, uma pequena corporação, e os Adventistas do Sétimo Dia. Relativamente bem poucos entre os adventistas, imediatamente após o desapontamento, mantiveram a confiança no cumprimento da profecia em 1844. Mas os que o fizeram, deram um passo para a frente, adotando a mensagem do terceiro anjo, com o seu sábado do sétimo dia. TM 521.3
Página 27. Contribuição sistemática: Em 1859, os principais irmãos entre os adventistas que observavam o sábado viram a necessidade de um plano sistemático para sustentar a obra de Deus, e de um congresso em que foi estudado este assunto provieram estas recomendações: TM 521.4
“1. Que cada irmão, dos dezoito aos sessenta anos de idade, ponha de parte, no primeiro dia de cada semana, de cinco a vinte e cinco centavos de dólar. TM 522.1
“2. Que cada irmã, dos dezoito aos sessenta anos de idade, ponha de parte, no primeiro dia de cada semana, de dois a dez centavos de dólar. TM 522.2
“3. Além disso, que cada irmão e cada irmã ponha de parte, no primeiro dia de cada semana, de um a cinco centavos para cada cem dólares de propriedade que possuem.” — The Review and Herald, 3 de Fevereiro de 1859, p. 84. Adotado pela Associação Geral, em 4 de Junho de 1859. TM 522.3
Como esclarecimento adicional sobre o terceiro ponto, Tiago White explicou no Good Samaritan de Janeiro de 1861: TM 522.4
“Propomos que os amigos dêem o dízimo ou a décima parte de sua renda, orçando essa renda em dez por cento do que possuem.” TM 522.5
Na The Review and Herald, de 9 de Abril de 1861, Tiago White explicou como os irmãos em Michigan aplicavam isso. TM 522.6
“Eles consideram o uso de sua propriedade como equivalente a dinheiro a dez por cento. Estes dez por cento são por eles considerados como o lucro de sua propriedade. O dízimo disso seria um por cento, e corresponderia aproximadamente a dois centavos por semana para cada cem dólares, que os nossos irmãos, por conveniência, são unânimes em pôr de parte.” TM 522.7
Assim a contribuição sistemática incorporou as ofertas voluntárias e um dízimo calculado sobre o que seria considerado uma renda justa do uso da propriedade. Em 1876, reconheceu-se que o método de calcular o dízimo consistia realmente em determinar um décimo da renda individual proveniente de qualquer fonte, e isso resultou num conceito que abrangeria um número muito maior do que os que eram donos de propriedades. Um folheto intitulado: “Doação Sistemática ou o Plano Bíblico de Sustento do Ministério”, publicado em 1878, pela Associação de Publicações Adventistas do Sétimo Dia, expõe a questão concisamente, em forma de pergunta e resposta: TM 522.8
“ — Quanto devo dar para o sustento do evangelho? TM 522.9
“ — Depois de examinar meticulosamente o assunto, sob todos os aspectos, respondemos: a décima parte de toda a nossa renda.” TM 522.10
Página 32. Folheto publicado pelo irmão S: Ver Apêndice, nota para a página 23. TM 522.11
Página 41. O único objeto na Terra, precioso ao coração de Deus (ver também página 49): Esta mensagem animadora, da pena de Ellen White, foi repetida por ela em diversas ocasiões posteriores: TM 522.12
“Devemos lembrar que a Igreja, enfraquecida e defeituosa como seja, é o único objeto na Terra a que Cristo concede Sua suprema consideração. Ele vela constantemente com solicitude por ela, e fortalece-a por Seu Espírito Santo.” — Manuscrito 155, 1902, 22 de Novembro de 1902, publicado em Mensagens Escolhidas 2:396. TM 522.13
“Confiai na guarda de Deus. Sua Igreja deve ser ensinada. Enfraquecida e defeituosa como é, é o objeto de Sua suprema consideração.” — Carta 279, 1904, 1 de Agosto de 1904, publicada em Mensagens Escolhidas 2:396. TM 522.14
“Coisa alguma neste mundo é tão cara a Deus como Sua Igreja. Ele guarda com zeloso cuidado aqueles que O buscam. Coisa alguma ofende tanto a Deus como os servos de Satanás se esforçarem para privar Seu povo de seus direitos. O Senhor não abandonou a Seu povo.” — Carta 136, 1910, 26 de Novembro de 1910, publicada em Mensagens Escolhidas 2:397. TM 522.15
Página 57. Eli Curtis: Em 21 de Abril de 1847, Ellen G. White remeteu uma carta para Eli Curtis, respondendo a várias perguntas que ele fizera acerca de alguns de seus conceitos teológicos. A parte principal dessa carta foi publicada por Tiago White em Maio de 1847, no opúsculo A Word to the Little Flock, 11, 12, “Uma Palavra ao Pequeno Rebanho”. O Sr. Curtis também é mencionado em Mensagens Escolhidas 1:60, 61. TM 523.1
Página 58. Carta enviada ao irmão S.: Outra carta que trata desse assunto, enviada ao Sr. Caldwell, ardoroso discípulo do Sr. Stanton, e que viajou à Austrália, para levar a nova mensagem do “alto clamor” do terceiro anjo a Ellen White e solicitar o seu apoio no movimento, é publicada em Mensagens Escolhidas 2:63-71. TM 523.2
Página 64. Manifestação do Espírito Santo condenada como fanatismo: Em 1893 o Espírito de Deus foi derramado de modo especial na assembléia da Associação Geral em Battle Creek, e no colégio. Infelizmente, alguns acharam que isso era um indício de fanatismo. Ver outra alusão a essa experiência, em Mensagens Escolhidas 1:130, 131. TM 523.3
Página 76. O espírito que corria desenfreado em Mineápolis: Os antecedentes da assembléia da Associação Geral de 1888, realizada em Mineápolis, e os seus resultados, são delineados resumidamente na Introdução Histórica. Isto serve de base para melhor compreensão desta e de outras declarações em Testemunhos Para Ministros, no tocante à experiência em Mineápolis. TM 523.4
Páginas 76 e 77 A casa publicadora de Battle Creek e práticas injustas: Esta e outras declarações alusivas a essa instituição em Battle Creek devem ser lidas à luz das circunstâncias que existiram ali na década de 1890, segundo consta na Introdução Histórica. TM 523.5
Página 78. Uma instituição procurando dominar outras instituições: Chamamos a atenção do leitor para os antecedentes históricos das relações institucionais existentes no começo e na metade da década de 1890, e para as medidas que foram tomadas naquele tempo para consolidar diversas instituições adventistas do sétimo dia, incorporando-as a uma só organização atuante. TM 523.6
Página 79. Reunião de Mineápolis: Ver explicações na Introdução Histórica. TM 523.7
Página 83. Corrida de bicicleta: Ver também página 398. Em 1895, Ellen White teve uma visão do que acontecia em Battle Creek. Entre outras cenas que passaram diante dela, encontrava-se uma que dizia respeito a bicicletas usadas em corridas, e uma luta pela supremacia. Ver Testimonies for the Church 8:51, 52. Na ocasião em que foi apresentada esta cena, a bicicleta não era conhecida como um meio de transporte econômico, e, sim, como brinquedo de pessoas ricas. Bicicletas estavam sendo compradas por nossos jovens em Battle Creek, não para proverem o necessário meio de transporte para o trabalho ou a escola, mas como demonstração de superioridade, para exibição e na procura pela supremacia. Os jovens estavam comprometendo os seus rendimentos com meses de antecedência para comprar o que então era um veículo muito dispendioso para ser usado dessa maneira. Dentro de alguns anos, a bicicleta tornou-se um meio de transporte barato e útil. TM 523.8
Página 89. Luz desprezada por alguns: Ver declaração a respeito da mensagem da justiça pela fé na Introdução Histórica. TM 523.9
Página 91. Mensagem enviada por intermédio dos Pastores Waggoner e Jones: Ver declaração a respeito da mensagem da justiça pela fé na Introdução Histórica. TM 524.1
Página 96. Aqueles que por anos têm resistido à luz: Ver declaração a respeito da experiência de Mineápolis na Introdução Histórica. TM 524.2
Página 117. Livro publicado pelo Pastor Haskell: A referência é a um livro intitulado: The Story of Daniel the Prophet, publicado em 1901 pelo Pastor S. N. Haskell. É um volume de 340 páginas, e constitui um breve comentário sobre as profecias de Daniel. Essa declaração da Sra. White foi escrita em 1902. Três anos depois, o Pastor Haskell publicou um livro congênere, intitulado: The Story of the Seer of Patmos, comentando o livro do Apocalipse. TM 524.3
Página 146. Sensualidade, licenciosidade e adultério: O pastor não está livre de tentações sutis. Com efeito, ele muitas vezes torna-se o alvo especial dos ataques de Satanás. A sensualidade, a licenciosidade e o adultério são apresentados entre os pecados cometidos pelos que transmitem a mensagem. Na página 153, Ellen White indica, porém, que “alguns” não eram verdadeiros. Esses trechos serão totalmente usados de modo errôneo se supusermos que a repreensão se aplica ao ministério em geral. Cumpre lembrar que houve um Judas entre os Doze. As advertências mostram que cada um pode cuidar de sua própria experiência pessoal, e assim não existirá essa condição. TM 524.4
Página 161. Institutos ministeriais: Os institutos ou cursos mencionados aí eram realizados freqüentemente no fim da década de 1880 e no começo da década de 1890, e às vezes se prolongavam por um bom período de tempo. A referência na página 401 denota que esses cursos foram necessários após a assembléia da Associação Geral de 1888, para que os nossos obreiros pudessem ser devidamente instruídos e doutrinados nas verdades que apresentavam ao povo. TM 524.5
Página 197. Receber dádivas dos gentios ou dos pagãos: Ver também páginas 202 e 203. Na última parte de 1893, o Pastor A. T. Robinson, iniciando a obra da Igreja na África do Sul e desejando conseguir um terreno para o estabelecimento de uma missão entre os nativos, combinou uma entrevista com Cecil Rhodes, primeiro-ministro da Colônia do Cabo e dirigente da Companhia Inglesa da África do Sul, que atuava em Mashonaland. Rhodes agradou-se especialmente do plano para o funcionamento de uma missão entre os nativos desse país, e passou às mãos do Pastor Robinson uma carta lacrada, que devia ser entregue ao Dr. Jemison, secretário da companhia, em Bulawayo. Os irmãos dirigiram-se a essa localidade, esperando comprar o terreno, e então ficaram sabendo que Cecil Rhodes ordenara que Jemison lhes desse toda a terra que precisassem. Escolheu-se uma gleba de doze mil acres, a qual se tornou a sede da Missão Solúsi, a primeira a ser dirigida pela denominação entre povos que não eram cristãos. O conhecimento dessa doação causou considerável preocupação entre alguns dirigentes em Battle Creek, os quais temiam que aceitá-la seria uma violação dos princípios da separação da Igreja e do Estado. Ao ser a questão debatida na assembléia da Associação Geral de 1895, tomou-se esta resolução: TM 524.6
“Não devemos, como denominação, procurar ou aceitar de qualquer governo civil, chefe, governante ou companhia privilegiada, quer sejam supremos, locais ou de outra espécie, alguma dádiva, doação ou concessão, de terras, dinheiro, crédito, privilégio especial ou outra coisa de valor, a que não tenhamos direito em comum com todas as demais pessoas devidamente habilitadas, sem qualquer referência a nossa profissão ou atividade religiosa.” TM 524.7
E então vinha o seguinte: TM 525.1
“Que, de acordo com esta resolução, a Associação Geral seja autorizada a pagar uma quantia apropriada por todas as terras do governo que venham a ser adquiridas na África ou em outros lugares.” — The General Conference Bulletin, 21 de Fevereiro de 1895, p. 283. TM 525.2
A Comissão de Missões Estrangeiras ratificou esse voto, consignando o seguinte: “As terras adquiridas do governo devem ser compradas, e não recebidas como doação.” Antes, porém, que essa medida pudesse ser efetivada, no dia 30 de Janeiro de 1895 Ellen G. White redigiu uma comunicação da Austrália, indicando: “Com respeito à conveniência de receber dádivas dos gentios ou dos pagãos, ... o que nos quiserem dar devemos considerar um privilégio receber.” No dia seguinte, ela escreveu o artigo que aparece nas páginas 200 a 203, salientado que alguns “dirigentes” estavam “assumindo posições extremas”. Em vista dessas duas comunicações de Ellen White, o voto da assembléia da Associação Geral nunca foi executado. TM 525.3
Página 200. Movimentos para pagar impostos sobre a propriedade do sanatório e do tabernáculo: Na assembléia da Associação Geral de 1893 foi votado: TM 525.4
“Considerando que, em virtude da separação que cremos deva existir entre a Igreja e o Estado, é incoerente que a Igreja receba do Estado dádivas pecuniárias, favores, isenções, por motivos religiosos, fica resolvido que repudiamos a doutrina de que a igreja ou outras propriedades eclesiásticas devam estar isentas de impostos, e fica resolvido também que usemos nossa influência para conseguir a revogação do conjunto de leis referentes a concessões e isenções.” — The General Conference Bulletin, 5 de Março de 1893, p. 475. TM 525.5
A mensagem de E. G. White, escrita em 31 de Janeiro de 1895 e que dava conselhos sobre essa questão, foi aceita pelos dirigentes da Igreja como adequada orientação no assunto de nossa relação para com o pagamento de impostos de propriedades da Igreja que estivessem isentas. TM 525.6
Página 212. Não é o plano do Senhor que tudo se centralize em Battle Creek: Ver Introdução Histórica. TM 525.7
Página 266. Retiro Rural de Saúde: Esta instituição, o segundo sanatório estabelecido entre os adventistas do sétimo dia, estava situada na Califórnia do Norte, perto de Santa Helena. Mais tarde passou a ser conhecida como Sanatório de Santa Helena, e atualmente é o Sanatório e Hospital de Santa Helena. TM 525.8
Página 280. Sistema de vai ou racha: Ver Introdução Histórica. TM 525.9
Página 291. Consolidação: Nas assembléias da Associação Geral de 1889 e 1891, votou-se consolidar os interesses da obra de publicações da denominação. TM 525.10
O plano não era somente colocar os interesses da obra de publicações em uma só organização, com sede em Battle Creek, mas também consolidar a obra educacional e a obra médica promovida pelos adventistas do sétimo dia. Ver Introdução Histórica quanto aos antecedentes das medidas nesse sentido. TM 525.11
Página 331. A presente controvérsia financeira: Essa comunicação, dirigida à assembléia da Associação Geral de 1897 e escrita em Dezembro de 1896, referia-se às propostas da campanha presidencial de William Jennings Bryan, o qual estava agitando certas medidas monetárias que ele e seus partidários julgavam ser muito promissoras. Alguns adventistas do sétimo dia envolveram-se nessas questões. Nos seus conselhos, a Sra. White salientou reiteradas vezes que nossa obra era proclamar a terceira mensagem angélica e que os adventistas do sétimo dia, como povo separado e peculiar, não deviam envolver-se em questões políticas. TM 525.12
Página 342. Atitude para com os Testemunhos: A afirmação de que alguns que permaneciam como conselheiros haviam “declarado que não receberiam os testemunhos dados” realça a situação existente nos meados da década de 1890, segundo relata a Introdução Histórica. Entretanto, na assembléia da Associação Geral de 1901, mais homens que eram firmes em sua confiança no Espírito de Profecia foram conduzidos a posições de liderança. TM 526.1
Na sessão inicial dessa assembléia, depois que Ellen White solicitou uma reorganização da obra da Igreja, A. G. Daniells, que labutara na Austrália por muitos anos e que nessa assembléia se tornaria o principal administrador da Igreja, assumiu uma posição bem clara, ao dizer: “Todos nós achamos que nossa única segurança está na obediência, seguindo nosso grande Líder. ... Se andarmos na luz que temos, avançando até onde podemos no tempo presente, Deus nos dará mais luz; Ele nos tirará da servidão e nos conduzirá a gloriosa liberdade.” — The General Conference Bulletin, 3 de Abril de 1901, p. 27. TM 526.2
Alguns líderes na obra institucional não atenderam às mensagens de advertência, exortação e conselho, e as modificações recomendadas não foram efetuadas. TM 526.3
Página 342. O presidente da Associação Geral: Em 1896, o ano em que foi escrita a mensagem dirigida aos presidentes de associações e conselheiros, e na qual Ellen White declarara: “Não é sensato escolher só um homem para Presidente da Associação Geral”, os oficiais da Associação Geral consistiam de (1) um presidente, (2) um secretário correspondente e (3) um secretário registrador e tesoureiro. Nesse mesmo ano, o secretário das Missões Estrangeiras e o secretário educacional também foram incluídos entre os oficiais da Associação Geral, mas em 1901, os oficiais mencionados eram apenas o presidente, o secretário e o tesoureiro. O contexto da afirmação que Ellen White fez em 1896 torna claro que ela não tencionava ensinar que não deveria haver um presidente da Associação Geral, e, sim, conforme é declarado na página 343, que “necessita o Presidente da Associação Geral de conselheiros do caráter dos que Deus escolheu para Moisés”. Nenhuma vez nos escritos de Ellen White, tanto antes do ano 1901 como depois, ela indicou que no plano de organização denominacional não deveria haver um presidente escolhido pelos delegados. Nos seus escritos, publicados ou inéditos, há numerosas referências ao presidente da Associação Geral, a suas responsabilidades e às atitudes que ele deve manifestar. TM 526.4
No ano 1902, a Comissão da Associação Geral, que na assembléia de 1901 tinha sido autorizada a organizar-se e escolher seus próprios oficiais, criou o cargo de vice-presidente da Associação Geral, e nomeou um homem para ocupá-lo. Desse tempo em diante, as responsabilidades da liderança foram assumidas por mais de um homem. Os estatutos da Associação Geral determinam que haja diversos vice-presidentes gerais e um vice-presidente de cada Divisão mundial, que são treze. TM 526.5
Página 349. A presente ordem de coisas deve mudar: Ver o que a Introdução Histórica diz a respeito das situações em Battle Creek a que a autora se refere aqui. TM 526.6
Página 359. A própria Associação Geral se está corrompendo: Ver Introdução Histórica para descobrir a configuração desta e de outras declarações fortes que aparecem nesse capítulo escrito em 1895. TM 527.1
Página 366. Uma espécie de escravidão: Ver o que a Introdução Histórica declara a respeito da situação em Battle Creek nos meados da década de 1890. TM 527.2
Página 373. O Senhor está prestes a virar e transtornar instituições: Conforme foi explicado na Introdução Histórica, algumas das instituições em Battle Creek estavam sendo administradas por homens que tinham perdido sua consagração de coração e vida. Foi enviada uma advertência após a outra, recomendando que houvesse uma mudança nos métodos que estavam sendo adotados. Houve algumas tentativas da parte de alguns membros das mesas administrativas para efetuar modificações, mas não surtiram efeito. Também não houve uma resposta favorável ao apelo da Sra. White por ocasião da assembléia da Associação Geral de 1901. Perto do fim do ano, soleníssimas advertências apareceram numa comunicação dirigida aos administradores da Review and Herald, as quais foram lidas perante a mesa administrativa em Novembro de 1901. Ellen White escreveu: TM 527.3
“Sinto um terror na alma ao ver a que situação chegou a nossa casa publicadora.” — Testimonies for the Church 8:91. TM 527.4
Na mesma página, ela declarou: “Quase fico com medo de abrir a Review, receando ver que Deus tenha purificado a casa publicadora pelo fogo.” TM 527.5
Treze meses depois disso, em 30 de Dezembro de 1902, a casa publicadora foi destruída pelo fogo. Nunca se conseguiu determinar a causa, mas testemunhas oculares relatam que todo o edifício parecia ter-se incendiado quase simultaneamente. Ao ser informada dessa calamidade, Ellen White escreveu: “Não fiquei surpresa com a triste notícia, pois nas visões da noite tenho visto um anjo em pé, com uma espada como de fogo estendida sobre Battle Creek.” — Testimonies for the Church 8:97. TM 527.6
Página 374. Tomando os conselhos de homens como sendo a vontade de Deus: Ver o que a Introdução Histórica declara sobre os antecedentes da situação em Battle Creek nos meados da década de 1890, em que homens estavam se volvendo para outros homens em busca de orientação, e não para Deus. TM 527.7
Página 397. O coração da obra enfraquecido pelo desgoverno de homens: Ver o que a Introdução Histórica declara sobre os antecedentes dessa situação. TM 527.8
Página 398. Bicicletas e outras coisas desnecessárias: Ver nota para a página 83. TM 527.9
Página 400. Não colonizeis: Os interesses em Battle Creek haviam atraído muitos adventistas do sétimo dia para esse centro. Em diversas ocasiões, Ellen White aconselhou que nosso povo devia espalhar-se, e deixar brilhar sua luz. Coerentemente, no decorrer dos anos, fora dado esse conselho, advertindo contra a colonização da parte de adventistas do sétimo dia. Por outro lado, ela aconselhou os que queriam deixar Battle Creek a se acautelarem contra movimentos precipitados. Ver esses conselhos em Mensagens Escolhidas 2:361-364. TM 527.10
Página 401. Cursos ministeriais: Ver nota para a página 160. TM 527.11
Página 427. Prostituição em nossas fileiras: As palavras de Ellen White na página 404 são significativas: “Devem todos lembrar-se de que os esforços especiais de Satanás se dirigem contra o ministério.” Infelizmente, alguns traíram a confiança neles depositada. As solenes mensagens que se encontram nesta seção têm servido de advertência no decorrer dos anos. Rigorosos regulamentos que agora estão em vigor, tornando impossível que o pastor que uma vez foi culpado da violação do sétimo mandamento torne a possuir as credenciais sagradas, têm sido um meio eficaz para enfrentar a situação aqui apresentada aos dirigentes da Igreja por Ellen White. TM 527.12
Página 460. Visão em Salamanca: Ver o relato dessa visão e o da apresentação de suas instruções em Life Sketches of Ellen G. White, 309-318. TM 528.1
Página 462. Referências à consolidação e confederação: Na Introdução Histórica são apresentadas as medidas que foram tomadas, a partir de 1889, para consolidar a obra de publicações e outros interesses da denominação. TM 528.2
Página 467. Preconceitos e opiniões que prevaleciam em Mineápolis: Ver os antecedentes da assembléia de Mineápolis, em 1888, na Introdução Histórica. TM 528.3
Página 468. Desprezada, difamada, ridicularizada e rejeitada: Aqui se faz referência à atitude tomada por alguns, em oposição à ênfase que foi dada à mensagem da justiça pela fé, durante e após a assembléia da Associação Geral de 1888. Para maiores informações, ver Introdução Histórica, a qual demonstra que, embora alguns houvessem tomado a atitude mencionada aqui, muitos outros aceitaram a mensagem e receberam grande bênção em sua experiência pessoal. TM 528.4
Página 469. American Sentinel: Esse periódico, publicado semanalmente pela Pacific Press, era dedicado aos interesses da liberdade religiosa. Foi o precursor da revista Liberty. TM 528.5
Página 472. As Ciladas de Satanás: Segundo é indicado no rodapé da página, esse capítulo foi publicado originariamente no ano 1884, em The Spirit of Prophecy, volume 4, escrito para a Igreja. Quando Ellen White planejou a apresentação do relato que agora constitui a “Série do Conflito dos Séculos”, a qual poderia ser divulgada entre o povo em geral, ela resolveu omitir da edição ampliada de O Grande Conflito, publicada em 1888, alguns trechos escritos especialmente para a Igreja. Ela reconhecia que algumas coisas, que podiam ser ditas apropriadamente para a Igreja, não seriam tão apropriadas para os que não eram membros da Igreja. TM 528.6
Página 475. Alguém deve vir no espírito e no poder de Elias: Estas palavras têm sido erroneamente aplicadas por alguns a certo indivíduo que, segundo se supunha, apareceria com uma mensagem profética depois da vida e obra da Sra. White. Os três parágrafos que compõem esse artigo intitulado: “Deixai Que o Céu Guie”, são apenas uma pequena parte de uma palestra proferida por Ellen White em Battle Creek, Michigan, na manhã de 29 de Janeiro de 1890. Quando isso foi publicado na Review and Herald, de 18 de Fevereiro de 1890, o título era: “Como Relacionar-nos com um Ponto de Doutrina Controverso.” Outros trechos extraídos desse artigo e usados para preencher algumas páginas deste livro, podem ser encontrados nas páginas 23, 104, 111, 119, 158, 278 e 386. Esse artigo é reproduzido na íntegra em Mensagens Escolhidas 1:406-416, e as partes que compõem o trecho intitulado: “Deixai Que o Céu Guie”, se encontram nas páginas 412 e 413. Quando é lido o artigo completo, torna-se evidente que Ellen White, nessa declaração feita pouco mais de um ano após a assembléia de Mineápolis, a um grupo em Battle Creek, estava falando de seu próprio ministério. Alguns criticavam sua obra. Note que no parágrafo anterior ao que aparece na página 475 deste livro, ela declara: TM 528.7
“Devemos chegar a uma situação em que toda divergência se dissolva. Se penso que tenho luz, cumprirei meu dever apresentando-a. Suponhamos que eu consultasse outros acerca da mensagem que o Senhor deseja que dê ao povo; a porta poderia fechar-se, de modo que a luz não alcançaria aqueles a quem Deus a enviou. Quando Jesus entrou triunfalmente em Jerusalém, ‘toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto, dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no Céu, e glória nas alturas. E disseram-Lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os Teus discípulos. E, respondendo Ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.’” Lucas 19:37-40. TM 529.1
“Os judeus tentaram impedir a proclamação da mensagem que fora predita na Palavra de Deus.” TM 529.2
Então ela refere-se novamente a sua própria experiência: TM 529.3
“Tinha de cumprir-se a profecia. O Senhor diz: ‘Eis que Eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor.’ Malaquias 4:5. Alguém há de vir, no espírito e poder de Elias, e quando aparecer, os homens dirão: ‘O senhor é fervoroso demais, não interpreta da maneira devida as Escrituras.’” — Mensagens Escolhidas 1:412. TM 529.4
Que Ellen White se referia a sua própria experiência também é evidenciado pelo parágrafo que vem em seguida, no qual ela declara: TM 529.5
“Direi a verdade, tal qual Deus ma dá. ...” TM 529.6