Evangelismo

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O sermão evangelístico

Discurso simples; clareza de expressão — O Senhor deseja que aprendais a usar a rede do evangelho. Muitos necessitam aprender essa arte. Para serdes bem-sucedidos em vossa obra, as malhas de vossa rede — a aplicação das Escrituras — devem ser finas, e o sentido facilmente compreensível. Então, ponde especial cuidado no recolher a rede. Ide direto ao ponto. Fazei com que as ilustrações falem por si mesmas. Por maior que seja o conhecimento de um homem, torna-se de nenhum valor, a não ser que ele o saiba comunicar aos outros. Que a emoção de vossa voz, seu profundo sentir, produza sua impressão nos corações. Animai vossos alunos a se entregarem a Deus. ... Ev 174.4

Tornai claras as vossas explanações; pois sei que muitos há que não compreendem muitas das coisas que se lhes dizem. Que o Espírito Santo molde e afeiçoe vosso discurso, purificando-o de toda escória. Falai como a crianças, lembrando-vos de que há muitos bem avançados em anos, que não passam de crianças no entendimento. Ev 175.1

Por meio de fervorosa oração e diligente esforço havemos de obter aptidão para falar. Esta aptidão inclui a pronúncia clara de cada sílaba, pondo a acentuação nos lugares que a requerem. Falai devagar. Muitos o fazem rapidamente, amontoando com precipitação as palavras umas sobre as outras, de modo que fica perdido o efeito do que dizem. Ponde no que dizeis o espírito e a vida de Cristo. ... Para os que ouvem, o evangelho se torna o poder de Deus para salvação. Apresentai o evangelho em sua simplicidade. — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 227, 228, 229 (1913). Ev 175.2

Atenção à preparação dos sermões — Os sermões proferidos sobre a verdade presente estão cheios de material importante, e se lhes for prestada cuidadosa consideração antes de serem apresentados ao público, se forem sintéticos e não abrangerem terreno demasiado, se o Espírito do Mestre transparecer em sua fraseologia, ninguém será deixado em trevas, ninguém terá motivo de queixa por não haver sido alimentado. A preparação, tanto do pregador como do ouvinte, tem muitíssimo que ver com o resultado. Ev 175.3

Citarei umas poucas palavras que ouvi recentemente: “Sempre sei pelo comprimento do discurso do Sr. Cannon, se ele esteve muito tempo fora de casa durante a semana”, disse um membro de seu rebanho. “Quando estudados cuidadosamente, seus sermões são de extensão moderada, mas quase impossível é que os ouvintes esqueçam os ensinos neles apresentados. Quando não teve tempo de prepará-los, são excessivamente longos, e é igualmente impossível extrair deles alguma coisa que a memória retenha.” Ev 176.1

A outro ministro capaz foi perguntado que extensão estava acostumado a dar a seus sermões. “Quando me preparo cabalmente, meia hora; quando estou apenas parcialmente preparado, uma hora; mas quando ocupo o púlpito sem preparo prévio, prossigo falando todo o tempo que quiserdes; de fato, nunca sei quando parar.” Ev 176.2

Eis outra declaração bastante concludente: “Um bom pastor, diz um escritor, deve ter sempre abundância de pão em seu esboço, e o seu cachorro acorrentado. O cão é o seu zelo, que ele deve guiar, pôr em ordem e moderar. Seu esboço cheio de pão, é a sua mente cheia de conhecimento útil e ele deve estar sempre preparado para dar alimento ao seu rebanho.” — Carta 47, 1886. Ev 176.3

Cuidai da digestão espiritual — “Não gosto de demorar-me muito mais que meia hora”, disse um pregador fiel e fervoroso, que por certo nunca deu aos seus ouvintes alguma coisa cuja preparação não lhe houvesse custado nada. “Eu sei que a digestão espiritual de algumas pessoas é fraca e deve entristecer-me que meus ouvintes tenham que empregar a seguinte meia hora para esquecer o que lhes disse na meia hora anterior, ou a desejar que termine quando já lhes dei tanto quanto podem levar consigo.” — Carta 47, 1886. Ev 176.4

Abreviai vossos sermões longos — Alguns de vossos discursos longos teriam muito melhor efeito sobre as pessoas se os dividísseis em três. As pessoas não podem digerir tanto; sua mente tampouco os pode apreender, e chegam a cansar-se e confundir-se ao ser-lhes apresentada tanta matéria em um único sermão. Duas terças partes dos sermões tão longos perdem-se, e o pregador esgota-se. Muitos de nossos ministros há que erram nesse sentido. O resultado sobre eles não é bom, porque se tornam cérebros cansados e sentem que estão carregando para o Senhor cargas pesadas e suportando durezas. ... Ev 176.5

Na sua essência e na prática, a verdade é tão diferente dos erros pregados dos púlpitos populares que, ao ser apresentada aos ouvintes pela primeira vez, quase os confunde. É alimento sólido e deve ser distribuído judiciosamente. Se bem que algumas mentes sejam rápidas para captar idéias, outras são lentas para compreender verdades novas e surpreendentes que envolvem grandes mudanças e apresentam uma cruz a cada passo. Concedei-lhes tempo para digerir as maravilhosas verdades da mensagem que lhes apresentais. Ev 177.1

Deve o pregador esforçar-se por levar consigo a compreensão e as simpatias das pessoas. Não vos eleveis alto demais, aonde não vos possam acompanhar, mas apresentai a verdade, ponto por ponto, lenta e distintamente, salientando uns poucos pontos essenciais, e então essa verdade será como um prego fixado em lugar seguro pelo “Mestre das congregações”. Se parais quando deveis fazê-lo, não lhes dando por vez mais do que podem compreender e aproveitar, estarão ansiosos por ouvir mais, e assim será mantido o interesse. — Carta 39, 1887. Ev 177.2

A reputação de ser orador interessante — Ponde em vosso trabalho todo o entusiasmo que possais. Sejam curtos os vossos sermões. Duas razões existem, pelas quais deveis fazê-lo. Uma é que podeis conquistar a reputação de ser pregador interessante; a outra é que podeis preservar a vossa saúde. — Carta 112, 1902. Ev 177.3

Sermões com idéias novas — Não canseis jamais os ouvintes com sermões longos. Isso não é sábio. Durante muitos anos estive empenhada nesse assunto, tratando de que nossos irmãos sermoneiem menos e dediquem o seu tempo e energia para simplificar os pontos importantes da verdade, pois todo ponto será motivo de ataque de nossos oponentes. Todos quantos estejam relacionados com a obra devem manter idéias novas; ... e com tato e previsão fazei todo o possível para interessar os vossos ouvintes. — Carta 48, 1886. Ev 178.1

Aplicai a verdade ao coração — Em cada sermão feito seja aplicada uma verdade ao coração, para que todo aquele que ouvir entenda, e para que homens, mulheres e jovens se possam tornar vivos para Deus. — Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, 258 (1896). Ev 178.2

Fácil de compreender — Pregai a Palavra de maneira que seja de compreensão fácil. Levai os ouvintes precisamente aonde está Jesus Cristo, em quem se centralizam suas esperanças de vida eterna. ... Ao levar-lhes a Palavra de Deus, apresentando-a em estilo simples, a semente brotará, e depois de algum tempo tereis uma colheita. Vosso trabalho consiste em semear a semente; a multiplicação da semente é obra divina do Senhor. — Carta 34, 1896. Ev 178.3

Piedade prática em cada sermão — É mais difícil atingir o coração dos homens hoje em dia, do que foi há vinte anos. Os argumentos mais convincentes podem ser apresentados, e não obstante, os pecadores parecerem estar tão distantes da salvação como nunca. Os ministros não devem pregar sermão após sermão somente sobre temas doutrinários. A piedade prática deve encontrar lugar em cada discurso. — The Review and Herald, 23 de Abril de 1908. Ev 178.4

Pregai a realidade da mensagem — Em certa ocasião, estando o célebre ator Betterton a jantar com o Dr. Sheldon, arcebispo de Cantuária, este lhe disse: “Faça o obséquio de dizer-me, Sr. Betterton, por que é que os atores impressionam tão fortemente o auditório, falando-lhes de coisas imaginárias?” “Senhor”, respondeu Betterton, “com a devida submissão a Vossa Mercê, permita que lhe diga que a razão é clara: tudo consiste no poder do entusiasmo. Nós, no palco, falamos de coisas imaginárias como se fossem reais; e vós, no púlpito, falais de coisas reais como se fossem imaginárias.” — Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 255 (1913). Ev 179.1

Nenhum acordo — Não devemos adular o mundo nem pedir-lhe perdão por ter que dizer-lhe a verdade; devemos desprezar toda dissimulação. Arvorai a vossa bandeira para pelejar pela causa dos homens e dos anjos. Entenda-se que os adventistas do sétimo dia não devem fazer acordos. Em vossas opiniões e fé não deve haver a menor aparência de incertezas; o mundo tem direito a saber que esperar de nós. — Manuscrito 16, 1890. Ev 179.2

Nossa mensagem mundial — Estamos unidos na fé quanto às verdades fundamentais da Palavra de Deus. ... Temos uma mensagem mundial. Os mandamentos de Deus e os testemunhos de Jesus Cristo são a responsabilidade do nosso trabalho. — Carta 37, 1887. Ev 179.3

Pregação de reavivamento — Arrependei-vos, arrependei-vos, era a mensagem proclamada por João Batista no deserto. A mensagem de Cristo para o povo era: “Se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” Lucas 13:5. E aos apóstolos foi ordenado pregar em toda parte que os homens deveriam arrepender-se. Ev 179.4

O Senhor quer que Seus servos hoje em dia preguem a antiga doutrina evangélica: tristeza pelo pecado, arrependimento e confissão. Necessitamos de sermões ao estilo antigo, costumes de estilo antigo, pais e mães em Israel de estilo antigo. Deve-se trabalhar em prol do pecador, perseverante, fervorosa e sabiamente, até que veja que é um transgressor da lei de Deus, e manifeste arrependimento para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo. — Manuscrito 82, 1894. Ev 179.5

Pregação confortadora, poderosa — Deveis ter clara compreensão do evangelho. A vida religiosa não é de melancolia e tristeza, mas de paz e regozijo unidos a dignidade cristã e santa solenidade. Não somos por nosso Salvador animados a entreter dúvidas e temores, nem perspectivas desanimadoras; não trazem elas alívio à alma e devem ser repelidas, e não louvadas. Podemos ter gozo inefável e glorioso. Ponhamos de parte nossa indolência e estudemos com mais constância a Palavra de Deus. Se alguma vez necessitamos de que o Espírito Santo estivesse conosco, se já necessitamos de pregar sob a manifestação do Espírito, agora é justamente esse tempo. — Manuscrito 6, 1888. Ev 180.1

Uma animosa mensagem de verdade presente — Agora, justamente agora, devemos proclamar a verdade presente, com certeza e vigor. Não firais uma nota lamentosa; não canteis hinos fúnebres. — Carta 311, 1905. Ev 180.2

Como pregar acerca de calamidades — Erguei os que estão desanimados. Considerai as calamidades como bênçãos disfarçadas; as aflições como mercês. Agi de maneira tal que faça brotar a esperança em lugar do desespero. — Testimonies for the Church 7:272 (1902). Ev 180.3

A pressa produz sermões insípidos — Ao apressar-vos de uma para outra coisa, se tendes tanto que fazer que não podeis dispor de tempo para conversar com Deus, como esperaríeis poder em vosso trabalho? O motivo de muitos de nossos ministros pregarem sermões insípidos e destituídos de vida, é permitirem eles que uma variedade de coisas de natureza mundana lhes ocupe o tempo e a atenção. — Testimonies for the Church 7:251 (1902). Ev 180.4

Evitai os sermões enfermiços — Pontos breves apresentados com clareza, que evitem toda divagação, serão da maior vantagem. Deus não quer que esgoteis vossas energias antes de ir para a reunião, quer seja escrevendo, quer em outra ocupação, pois ao andardes com a mente cansada, transmitis ao público um sermão muito imperfeito. Ponde na obra vossas energias mais vigorosas e não permitais que a mais leve sombra de imperfeição seja vista em qualquer de vossos esforços. Ev 181.1

Se por qualquer motivo estais cansados e exaustos, por amor de Cristo não tenteis fazer um sermão. Outra pessoa que não esteja assim esgotada fale um pouco, ferindo a tecla exata ou então faça um estudo bíblico; qualquer coisa, menos sermões enfermiços. Estes farão menos mal quando todos são crentes, mas ao ser a verdade proclamada perante quem não pertence à fé, deve o orador preparar-se para a tarefa. Não deve divagar por toda a Bíblia, mas fazer um sermão claro, organizado, que mostre que ele compreende os pontos que quer apresentar. — Carta 48, 1886. Ev 181.2

Embelezamentos artificiais — Deus pede aos ministros do evangelho que não busquem exceder-se além da sua capacidade com a apresentação de adornos artificiais, visando ao louvor e aplauso dos homens, sendo ambiciosos de uma vã ostentação de inteligência e eloquência. Seja a ambição dos ministros a investigação cuidadosa da Bíblia, a fim de conhecerem o máximo possível a Deus e a Jesus Cristo, a qual Ele enviou. Com quanto maior clareza os ministros discirnam a Cristo, e Lhe apanhem o espírito, com tanto maior vigor pregarão a simples verdade, da qual Cristo é o centro. — The Review and Herald, 24 de Março de 1896. Ev 181.3

Sermões “eloqüentes” — O ministro pode fazer uma escalada aos Céus, por meio de descrições poéticas e apresentações fantasiosas que agradem os sentidos e alimentem a imaginação, mas não toquem a experiência da vida comum, as necessidades diárias; fazendo chegar ao coração as próprias verdades que são de interesse vital. As necessidades imediatas, as provações presentes, necessitam de auxílio e fortaleza presentes — a fé que opera por amor e purifica a alma, não palavras que não têm influência real sobre o ativo andar diário em cristianismo prático. Ev 182.1

Pode o ministro pensar que com a sua eloquência fantasiosa fez grandes coisas na alimentação do rebanho de Deus; ou os ouvintes podem pensar que nunca dantes ouviram temas tão belos, que nunca viram a verdade revestida de linguagem tão bela, e como Deus lhes foi apresentado em Sua grandeza, sentiram um ardor de emoção. Mas investigai da causa para o efeito todo esse êxtase de sentimento causado por essas fantasiosas apresentações. Poderá haver verdades, mas demasiadas vezes elas não são o alimento que os fortalecerá para as lutas da vida diária. — Manuscrito 59, 1900. Ev 182.2

Introduzindo assuntos laterais — Não devem os irmãos pensar que, por não entenderem todos os pontos de menor importância com perfeita unanimidade de vistas, seja virtude o manterem-se afastados. Se concordam quanto às verdades fundamentais, não devem divergir nem discutir acerca de assuntos de real pouca importância. Deterem-se em questões de difícil compreensão, que afinal de contas não têm importância vital, tende a desviar a mente das verdades vitais para a salvação da alma. Devem os irmãos ser muito moderados no insistir sobre esses pontos secundários que muitas vezes eles próprios não compreendem, pontos que não sabem ser a verdade e não são essenciais para a salvação. ... Ev 182.3

Foi-me mostrado que o estratagema do inimigo é desviar a mente dos homens para algum ponto obscuro ou destituído de importância, alguma coisa que não está inteiramente revelada ou não é essencial para a salvação. Isto é transformado em tema absorvente, a “verdade presente”, quando todas as investigações e suposições só servem para tornar os assuntos mais obscuros e confundir a mente de alguns que deveriam estar buscando a união pela santificação da verdade. — Manuscrito 82, 1894. Ev 182.4

Pregai as verdades probantes — Se permitimos que a mente siga seu próprio curso haverá pontos incontáveis de divergência que podem ser debatidos pelos homens que fazem de Cristo a sua esperança, e que amam a verdade com sinceridade, e, não obstante, mantêm opiniões divergentes sobre temas que não têm real importância. Estes assuntos controversos não devem ser apresentados nem debatidos em público, mas, se são defendidos por alguém, devem sê-lo serenamente e sem luta. ... Ev 183.1

O obreiro nobre, devoto e espiritual, verá nas grandes verdades probantes que constituem a solene mensagem que deve ser dada ao mundo, razão suficiente para manter ocultas todas as divergências menores, de preferência a expô-las para que sejam objeto de contenda. Ocupe-se a mente na grande obra da redenção, a breve vinda de Cristo, e os mandamentos de Deus; e verificar-se-á que há, nesses temas, alimento suficiente para ocupar toda atenção. — The Review and Herald, 11 de Setembro de 1888. Ev 183.2

A voz na apresentação do sermão — Pregai sermões curtos, controlai a voz*, ponde nela toda a melodia e expressão que puderdes, e evitar-se-á esse terrível esgotamento a que está exposto o pregador que faz sermões longos e intermináveis. ... Ev 183.3

Muito do efeito dos discursos fica perdido pela maneira em que estes são apresentados. Com freqüência o orador esquece que é mensageiro de Deus, e que Cristo e os anjos estão em seu auditório como ouvintes. Sua voz não deve elevar-se a uma tonalidade muito alta, gritando a verdade como se fosse uma trombeta; porque isto é mais potência nervosa do que espírito tranqüilo e poder do Espírito Santo. Jesus, o maior Mestre que o mundo já conheceu, era calmo, fervoroso e impressivo em Seus discursos. Ele é nosso exemplo em todas as coisas. — Carta 47, 1886. Ev 183.4

Gesticulação violenta — O Senhor requer de vós que façais melhoras concretas em vossa maneira de apresentar a verdade. Não deveis ser sensacionalistas. Pregai a Palavra, como Cristo, o Filho de Deus, pregava a Palavra. As gesticulações violentas diminuem grandemente as impressões que a verdade faria sobre os corações humanos, e roubam a força das manifestações do Espírito de Deus. Elas apagam as solenes impressões referentes à Palavra de Deus que os santos anjos anseiam sejam feitas na mente. ... Ev 184.1

Meu irmão, o Senhor me deu uma mensagem para vós. O ministro evangélico está empenhado numa obra muito solene e sagrada. Em toda reunião em que a Palavra de Deus é ensinada, acham-se presentes anjos, e quem dirige essas reuniões deve agir com a solenidade que Cristo manifestou em Seus ensinos. O molde correto precisa ser aplicado a cada apresentação da verdade bíblica. — Carta 366, 1906. Ev 184.2