Conselhos sobre Saúde

291/556

Compaixão semelhante à de Cristo

Foi-me mostrado que os médicos de nosso Instituto devem ser homens e mulheres de fé e espiritualidade. Devem eles fazer de Deus a sua confiança. Muitos há que acorrem ao nosso Instituto que têm, por suas próprias condescendências pecaminosas, trazido sobre si mesmos doenças de quase todos os tipos. Essa classe não merece a simpatia que freqüentemente exige. E é doloroso devotarem os médicos tempo e esforço a essa classe de pessoas degradadas física, mental e moralmente. CSa 347.1

Há, porém, uma classe que tem, por ignorância, vivido em violação das leis da Natureza. Têm trabalhado e se alimentado de maneira intemperante, pois era costume assim se fazer. Alguns têm sofrido muitas coisas de muitos médicos, mas não se têm tornado melhores, senão decididamente piores. Por fim são arrancados de suas ocupações, da sociedade e de seus familiares; e como último recurso, vêm ao Instituto da Saúde, com uma vaga esperança de poderem encontrar alívio. Essa classe necessita de simpatia. Deve ser tratada com a maior ternura, e deve-se ter o cuidado de tornar claro ao seu entendimento as leis orgânicas, a fim de que possam, ao deixarem de violá-las, e ao se governarem a si mesmos, evitar o sofrimento, a doença e a penalidade da violada lei da Natureza. ... CSa 347.2

Lembrai-vos de Cristo, que entrou em contato direto com a humanidade sofredora. Embora, em muitos casos, tivesse o sofredor trazido sobre si mesmo a enfermidade por sua conduta pecaminosa ao violar a lei natural, compadecia-Se Jesus de suas fraquezas, e ao virem a Ele com as mais repulsivas* doenças, não Se punha de longe por temor de contágio; tocava-os e ordenava à enfermidade que saísse. CSa 347.3