Conselhos para a Igreja

52/67

Capítulo 51 — A reunião de oração

As reuniões de oração devem ser as mais interessantes a serem realizadas; são muitas vezes, porém, fracamente dirigidas. Muitos assistem ao culto de pregação, mas negligenciam as reuniões de oração. Nisso também se exige reflexão. Precisamos buscar sabedoria de Deus, e fazer planos para dirigir essas reuniões de maneira a torná-las interessantes e atrativas. O povo tem fome do pão da vida. Se o encontrarem na reunião de oração, ali irão para recebê-lo. CI 299.1

Longas e cansativas palestras e orações são inadequadas em qualquer parte, e especialmente na reunião de oração. Os que são desinibidos e sempre prontos a falar, tomam a liberdade de sacrificar o testemunho dos tímidos e retraídos. Os mais superficiais têm, geralmente, mais a dizer. Longas e mecânicas são suas orações. Fatigam os anjos e as pessoas que os escutam. Nossas orações devem ser breves e diretas. Que as longas e enfadonhas petições fiquem para nosso aposento particular, caso alguém queira fazer alguma dessa espécie. Deixem que o Espírito de Deus lhes entre no coração, e Ele expelirá dali toda árida formalidade. — Testimonies for the Church 4:70, 71. CI 299.2

A oração pública deve ser breve — Cristo deu a entender a Seus discípulos que suas orações deviam ser breves, exprimindo exatamente o que desejavam, e nada mais. Sugeriu-lhes a extensão e substância das orações, que resumiam seus desejos de bênçãos temporais e espirituais, bem como a gratidão manifestada por elas. Quão compreensiva é essa Oração Modelo! Abrange as necessidades reais de todos. Um ou dois minutos é tempo suficiente para qualquer oração habitual. Haverá casos em que a oração é expressa de modo especial pelo Espírito de Deus, quando a súplica é feita no Espírito. O coração ardente anseia e suspira por Deus; o espírito luta como Jacó, e não se satisfaz enquanto não vir uma manifestação especial do poder de Deus. Isso é o que Deus deseja. CI 299.3

Muitos, entretanto, fazem orações secas em forma de sermão. Eles oram aos homens e não a Deus. Se estivessem orando a Deus e realmente compreendessem o que estavam fazendo, assustar-se-iam de sua audácia, pois estão dirigindo ao Senhor um discurso, em forma de oração, como se o Criador do Universo necessitasse de informações especiais a respeito do que se passa no mundo. Tais orações são como “o metal que soa ou como o sino que tine”. 1 Coríntios 13:1. Não são tidas em conta alguma no Céu. Os anjos de Deus e também os mortais que são obrigados a escutá-las, aborrecem-se delas. CI 299.4

Jesus foi encontrado muitas vezes orando. Retirava-Se para os bosques solitários ou para as montanhas, a fim de ali elevar Suas súplicas ao Pai. Terminados os trabalhos e cuidados do dia, enquanto os cansados buscavam o repouso, Jesus dedicava tempo à oração. Não queremos desencorajar a oração, pois entre nós se ora e vigia muito pouco. E poucas orações são feitas com entendimento. Orações fervorosas e eficazes poderão ser feitas a todo tempo, e jamais fatigarão alguém. Essas orações atraem e reanimam a todos os que tomam interesse na devoção. CI 300.1

A oração particular é negligenciada, e essa é a razão por que muitos apresentam orações longas, tediosas, que refletem apostasia, quando se reúnem para adorar a Deus. Querem, com suas orações, satisfazer os deveres negligenciados da semana inteira e oram demoradamente, esperando reparar assim a sua falta e acalmar a consciência que os acusa. Esperam pela oração conquistar o favor de Deus. Freqüentemente, porém, essas orações têm por conseqüência reduzir outros a seu baixo nível de trevas espirituais. Se os cristãos atendessem mais aos ensinos de Cristo quanto ao dever de orar e vigiar, o seu culto a Deus havia de provar-se mais racional. — Testimonies for the Church 2:581, 582. CI 300.2

Mais louvor na oração — “Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor”. Salmos 150:6. Tem acaso algum de nós considerado devidamente quanto temos por que ser agradecidos? Lembramos nós que as misericórdias do Senhor são novas cada manhã, e que Sua fidelidade é para sempre? Reconhecemos nossa dependência dEle, e exprimimos gratidão por todos os Seus favores? Ao contrário, demasiadas vezes esquecemos que “toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes”. Tiago 1:17. CI 300.3

Quantas vezes os que estão com saúde esquecem as maravilhosas bênçãos que lhes são continuamente concedidas dia a dia, ano após ano! Não rendem a Deus tributo de louvor por todos os Seus benefícios. Quando sobrevém a doença, porém, lembram-se de Deus. O forte desejo de restabelecer-se induz a fervorosa oração; e isto é direito. Deus é nosso refúgio tanto na enfermidade como na saúde. Muitos, no entanto, não Lhe entregam seu caso; eles promovem a fraqueza e a doença preocupando-se consigo mesmos. Caso deixassem de afligir-se, e se erguessem acima da depressão e das sombras, mais certa seria sua cura. Devem lembrar-se com gratidão por quanto tempo desfrutaram a bênção da saúde; e, fosse essa preciosa graça a eles restituída, não deveriam esquecer que se acham sob nova obrigação para com seu Criador. Quando os dez leprosos foram curados, unicamente um volveu em busca de Jesus e deu-Lhe glória. Não sejamos nós como os ingratos nove, cujo coração não foi tocado pela misericórdia de Deus. — Testimonies for the Church 5:315. CI 300.4

O hábito de ficar pensando em males antecipados não é sábio nem cristão. Assim fazendo, deixamos de desfrutar as bênçãos e aproveitar as oportunidades do presente. O Senhor exige que cumpramos os deveres do dia de hoje, e lhe suportemos as provas. Hoje, devemos vigiar a fim de não pecarmos por palavras e atos. Cumpre-nos hoje louvar e honrar a Deus. Pelo exercício de uma fé viva hoje, temos de conquistar o inimigo. Precisamos buscar hoje a Deus, e estar decididos a não ficar satisfeitos sem Sua presença. Devemos vigiar e trabalhar e orar como se este fosse o último dia a nós concedido. Quão intensamente zelosa, então, seria nossa vida! Quão de perto seguiríamos a Jesus em todas as nossas palavras e ações! — Testimonies for the Church 5:200. CI 300.5

Deus está atento às pequenas coisas — Poucos há que apreciam ou aproveitam devidamente o precioso privilégio da oração. Devemos ir a Jesus e contar-Lhe todas as nossas necessidades. Podemos levar-Lhe nossos pequenos cuidados e perplexidades, da mesma maneira que as maiores aflições. Seja o que for que surja para nos perturbar ou afligir, devemos levar ao Senhor em oração. Quando sentirmos que necessitamos da presença de Cristo a todo instante, Satanás terá pouco ensejo de introduzir suas tentações. É seu estudado esforço manter-nos afastados de nosso melhor e mais compassivo amigo. Não devemos tornar ninguém senão Jesus nosso confidente. Podemos com segurança comunicar-Lhe tudo quanto se acha em nosso coração. Irmãos e irmãs, quando vocês se reúnem para o culto de oração, creiam que Jesus Se reúne com vocês; creiam que Ele está disposto a abençoá-los. Desviem os olhos do próprio eu; olhem a Jesus, falem de Seu incomparável amor. Contemplando-O, serão transformados à Sua semelhança. Quando orarem, sejam breves, vão diretamente ao ponto. Não preguem um sermão ao Senhor em suas longas orações. Peçam o pão da vida como uma criança faminta pede pão a seu pai terrestre. Deus nos concederá toda bênção de que necessitamos, uma vez que Lhe peçamos em simplicidade e fé. [...] CI 301.1

A oração é o mais santo exercício da alma. Deve ser sincera, humilde, fervorosa — os desejos de um coração renovado, expressos na presença de um Deus santo. Quando o suplicante sente achar-se na presença divina, o próprio eu será perdido de vista. Ele não terá desejos de exibir talento humano; não procurará agradar o ouvido dos homens, mas obter a bênção intensamente ambicionada pela alma. — Testimonies for the Church 5:200, 201. CI 301.2

Tanto no culto público, como no particular, ternos o privilégio de curvar os joelhos perante o Senhor ao fazer-Lhe nossas petições. Jesus, nosso exemplo, “pondo-Se de joelhos, orava”. Lucas 22:41. Acerca de Seus discípulos acha-se registrado que também se punham de joelhos e oravam. Atos dos Apóstolos 9:40; 20:36; 21:5. Paulo declarou: “[...] me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”. Efésios 3:14. Ao confessar perante Deus os pecados de Israel, Esdras ajoelhou-se. Esdras 9:5. Daniel “três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante de seu Deus”. Daniel 6:10. — Obreiros Evangélicos, 178. CI 301.3

Capítulo 51—Las reuniones de oración

Las reuniones de oración deben ser los cultos más interesantes que se tengan; pero con frecuencia son mal dirigidas. Muchos asisten a la predicación, pero descuidan la reunión de oración. También en ese punto se requiere reflexión. Se debe pedir sabiduría a Dios, y se deben hacer planes para dirigir las reuniones de manera que sean interesantes y atrayentes. La gente tiene hambre del pan de vida. Si lo encuentra en la reunión de oración, irá para recibirlo. CPI 529.1

Las oraciones y los discursos largos y prosaicos no cuadran en ningún lugar, pero mucho menos en la reunión de testimonios. Se permite que los más osados y los que están siempre listos para hablar impidan a los tímidos y retraídos que den su testimonio. Los más superficiales son generalmente los que tienen más que decir. Sus oraciones son largas y mecánicas. Cansan a los ángeles y a la gente que los escucha. Las oraciones deben ser cortas y directas. Déjense las largas y cansadoras peticiones para la cámara privada, si alguno las tiene que ofrecer. Dejemos al Espíritu de Dios entrar en nuestro corazón, y él apartará toda árida formalidad.1 CPI 529.2

Las oraciones en público no deben ser largas

Cristo inculcó en sus discípulos la idea de que sus oraciones debían ser cortas y expresar exactamente lo que querían, y nada más. Les indicó la longitud y el contenido que debían caracterizar sus oraciones; debían expresar sus deseos de bendiciones temporales y espirituales, y su gratitud por las mismas. ¡Cuán abarcante es esta oración modelo! Se refiere a la necesidad real de todos. Uno o dos minutos bastan para cualquier oración común. Hay casos en que la oración nos es dictada en una forma especial por el Espíritu de Dios, cuando se eleva la súplica en el Espíritu. El alma anhelante siente agonía y gime en busca de Dios. El espíritu lucha como luchó Jacob, y no quiere descansar sin manifestaciones especiales del poder de Dios. Así quiere Dios que sea. CPI 530.1

Pero muchos elevan oraciones áridas como si fueran sermones. Oran a los hombres y no a Dios. Si estuvieran orando a Dios, y comprendiesen realmente lo que están haciendo, se alarmarían por su audacia; porque dirigen un discurso al Señor a modo de oración, como si el Creador del universo necesitase información especial sobre temas generales relacionados con las cosas que suceden en el mundo. Tales oraciones son todas como metal que resuena o címbalo que retiñe. No son anotadas en el cielo. Los ángeles de Dios se cansan de ellas, tanto como los mortales que están obligados a escucharlas. CPI 530.2

A Jesús se le encontraba a menudo en oración. Se retiraba a los huertos solitarios o a las montañas para dar a conocer sus peticiones a su Padre. Cuando había terminado los quehaceres y los cuidados del día, y los cansados buscaban reposo, Jesús dedicaba el tiempo a la oración. No quisiéramos desalentar el espíritu de oración; porque no se ora ni se vela bastante. Y menos aún se ora con el Espíritu y también con comprensión. La oración ferviente y eficaz es siempre oportuna, y nunca cansará. Una oración tal interesa y refrigera a todos los que tienen amor por la devoción. CPI 530.3

Se descuida la oración secreta, y ésta es la razón por la cual muchos hacen oraciones tan largas, tediosas y sin valor cuando se reúnen para adorar a Dios. Repasan en sus oraciones una semana de deberes descuidados y oran en círculo, esperando compensar su negligencia y apaciguar su conciencia. Esperan ganar por su oración el favor de Dios. pero con frecuencia estas oraciones logran solamente hacer bajar a otros al nivel de las tinieblas espirituales en que está la persona que las hace. Si los cristianos quisieran apropiarse de las enseñanzas de Cristo acerca de velar y orar, rendirían un culto más inteligente a Dios.2 CPI 531.1

Más alabanza en la oración

“Todo lo que respira alabe a Jah”. Salmos 150:6. ¿Hemos considerado de cuántas cosas debemos estar agradecidos? ¿Recordamos que las misericordias del Señor se renuevan cada mañana y que su fidelidad es inagotable? ¿Reconocemos que dependemos de él, y expresamos gratitud por todos sus favores? Por el contrario, con demasiada frecuencia nos olvidamos de que “toda buena dádiva y todo don perfecto desciende de lo alto, del Padre de las luces”. Santiago 1:17. CPI 531.2

Cuán a menudo los que gozan de salud se olvidan de las admirables mercedes que les son concedidas continuamente día tras día y año tras año. No rinden tributo de alabanza a Dios por todos sus beneficios. Pero cuando viene la enfermedad, se acuerdan de Dios. El intenso deseo de recuperar la salud los induce a orar fervientemente; y eso está bien. Dios es nuestro refugio en la enfermedad como en la salud. Pero muchos no le confían su caso; estimulan la debilidad y la enfermedad acongojándose acerca de sí mismos. Si dejasen de quejarse y se elevasen por encima de la depresión y la lobreguez, su restablecimiento sería más seguro. Deben recordar con gratitud cuánto han disfrutado de la bendición de la salud; y si este precioso don les es devuelto, no deben olvidar que tienen una renovada obligación hacia su Creador. Cuando los diez leprosos fueron sanados, únicamente uno volvió para buscar a Jesús y darle gloria. No seamos como los nueve ingratos, cuyo corazón no fue conmovido por la misericordia de Dios.3 CPI 531.3

La costumbre de meditar en males anticipados es imprudente y nada cristiana. Siguiéndola, dejamos de disfrutar las bendiciones y de aprovechar las oportunidades presentes. El Señor requiere de nosotros que cumplamos los deberes de hoy, y soportemos las pruebas. Hemos de velar hoy para no ofender ni en palabras ni en hechos. Debemos alabar y honrar a Dios hoy. Por el ejercicio de una fe viva hoy, hemos de vencer al enemigo. Debemos buscar a Dios hoy, y estar resueltos a no permanecer satisfechos sin su presencia. Debemos velar, obrar y orar como si éste fuese el último día que se nos concede. ¡Qué intenso fervor habría entonces en nuestra vida! ¡Cuán estrechamente seguiríamos a Jesús en todas nuestras palabras y acciones! CPI 532.1

Dios se interesa en las cosas pequeñas

Son pocos los que aprecian o aprovechan debidamente el precioso privilegio de la oración. Debemos ir a Jesús y explicarle todas nuestras necesidades. Podemos presentarle nuestras pequeñas cuitas y perplejidades, como también nuestras dificultades mayores. Debemos llevar al Señor en oración cualquier cosa que se suscite para perturbarnos o angustiarnos. Cuando sintamos que necesitamos la presencia de Cristo a cada paso, Satanás tendrá poca oportunidad de introducir sus tentaciones. Su estudiado esfuerzo consiste en apartarnos de nuestro mejor Amigo, el que más simpatiza con nosotros. A nadie, fuera de Jesús, debiéramos hacer confidente nuestro. Podemos comunicarle con seguridad todo lo que está en nuestro corazón. CPI 533.1

Hermanos y hermanas, cuando os congregáis para el culto de testimonios, creed que Jesús se reúne con vosotros, creed que él está dispuesto a bendeciros. Apartad los ojos del yo; mirad a Jesús, hablad de su amor sin par. Contemplándole seréis transformados a su semejanza. Cuando oráis, sed breves y directos. No prediquéis al Señor un sermón en largas oraciones. Pedid el pan de vida como un niño hambriento pide pan a su padre terrenal. Dios nos concederá toda bendición necesaria, si se la pedimos con sencillez y fe. CPI 533.2

La oración es el ejercicio más santo del alma. Debe ser sincera, humilde y ferviente: los deseos de un corazón renovado, exhalados en la presencia de un Dios santo. Cuando el suplicante sienta que está en la presencia divina, se olvidará de sí mismo. No tendrá deseo de ostentar talento humano, no tratará de agradar al oído de los hombres, sino de obtener la bendición que el alma anhela.4 CPI 533.3

Tanto en el culto en público como en privado, es privilegio nuestro doblegar las rodillas ante el Señor cuando le ofrecemos nuestras peticiones. Jesús, nuestro modelo, “puesto de rodillas oró”. Lucas 22:41. Acerca de sus discípulos está registrado que también oraban “puestos de rodillas”. Hechos 9:40; 20:36; 21:5. Pablo declaró: “Por esta causa doblo mis rodillas ante el Padre de nuestro Señor Jesucristo”. Efesios 3:14. Al confesar ante Dios los pecados de Israel, Esdras estaba de rodillas ver. Esdras 9:5. Daniel “se arrodillaba tres veces al día, y oraba y daba gracias delante de su Dios”. Daniel 6:10.5 CPI 534.1