Testemunhos Seletos 1

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Aumento da possibilidade de doenças

Depois de reduzir sua resistência física pela quantidade reduzida e pela pobre qualidade do alimento, alguns concluem que sua antiga maneira de viver era melhor. O organismo precisa ser nutrido. Não obstante, não hesitamos em dizer que o alimento cárneo não é necessário para a saúde e vigor. Se é usado, é porque o apetite pervertido o cobiça. Seu uso estimula as propensões animais, aumentando-lhes a atividade, e fortalece as paixões sensuais. Quando as propensões animais aumentam, decrescem as energias intelectuais e morais. O uso da carne de animais tende a produzir desajeitada corpulência, ao mesmo tempo que embota as finas sensibilidades da mente. TS1 195.1

Há de o povo que está se preparando para tornar-se santo, puro e enobrecido, a fim de poder ser introduzido na sociedade dos anjos celestes, continuar a tirar a vida das criaturas de Deus e viver de sua carne, deliciando-se com ela como uma iguaria? Do que o Senhor me tem mostrado, esta ordem de coisas se há de mudar, e o povo peculiar de Deus exercerá temperança em tudo. Os que vivem em grande parte de carne, não podem evitar de comer a carne de animais doentes, em maior ou menor grau. O processo de preparar animais para o consumo produz neles moléstias e, mesmo que sejam alimentados da maneira mais saudável, se irritam e adoecem pela caminhada antes de chegarem ao mercado. Os fluidos e a carne desses animais enfermos são recebidos diretamente no sangue, passando à circulação do corpo humano, tornando-se fluidos e carne do mesmo. Assim se introduzem humores no organismo. E se a pessoa já tem um sangue impuro, isto é grandemente agravado pelo ingerir a carne desses animais. A possibilidade de adquirir moléstias é dez vezes aumentada pelo uso da carne. As faculdades intelectuais, morais e físicas são prejudicadas pelo uso habitual de alimentos cárneos. Esse uso desarranja o organismo, obscurece o intelecto e embota as sensibilidades morais. Dizemo-vos, prezado irmão e irmã: o caminho mais seguro para vós, é deixar de lado a carne. TS1 195.2