Testemunhos para a Igreja 9

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Com zelo incansável

Devemos dar a última advertência de Deus aos homens, e qual não deve ser nosso fervor em estudar a Bíblia, e nosso zelo em espalhar a luz! Que cada um que recebeu a iluminação divina procure comunicá-la. Os obreiros devem ir de casa em casa, abrindo a Bíblia ao povo, disseminando nossa literatura, falando a outros da luz que lhes trouxe bênção a sua própria vida. Que seja distribuída insistentemente literatura nos meios de transporte, na rua, nos grandes navios que singram o oceano, e pelo correio. T9 122.3

Uma grande obra deve ser realizada, e os que conhecem a verdade devem apresentar poderosa intercessão, pedindo ajuda. O amor de Cristo necessita encher os corações. O Espírito de Cristo precisa ser derramado sobre eles, enquanto se preparam para permanecer em pé no dia do juízo. À medida que se consagram a Deus, convincente poder assistirá seus esforços na apresentação da verdade a outros. Não mais podemos dormir nos terrenos encantados de Satanás, antes devemos empregar todos os nossos recursos e disponibilizando-nos através de cada meio que a Providência nos dotou. A última advertência deve ser pregada diante de “muitos povos, e nações, e línguas, e reis” (Apocalipse 10:11), sendo-nos garantida a promessa: “Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.” Mateus 28:20. T9 123.1

Fui instruída a chamar a atenção de nossos pastores para as cidades que faltam ser trabalhadas, e a instar com eles a fim de que, por todos os meios possíveis, abram caminho para a apresentação da verdade. Em algumas das cidades onde a mensagem da segunda vinda do Senhor foi antes proclamada, somos obrigados a iniciar o trabalho como se fosse um campo novo. Por quanto tempo ainda serão passados por alto esses campos estéreis, essas cidades difíceis? Sem demora, deve o lançamento da semente começar em muitos, muitos lugares. T9 123.2

O Senhor requer de Seus servos um espírito pronto a sentir o valor das pessoas, discernir os deveres a cumprir e atender às obrigações que o Senhor lhes confie. Precisa existir uma devoção que considerará qualquer valor terrestre como insuficiente para ser colocado em lugar da obra a ser empreendida no encaminhamento das pessoas ao conhecimento da verdade. T9 123.3

Pastores, preguem as verdades que resultam no trabalho pessoal em favor dos que estão sem Cristo. Incentivem o esforço pessoal de todos os modos possíveis. Lembrem-se que a obra do ministro não consiste meramente em pregar. Devem antes visitar as famílias nos lares, orar com elas e abrir diante delas as Escrituras. Aquele que desempenha fiel trabalho fora do púlpito, alcançará dez vezes mais do que aquele que restringe a ele suas atividades. Que nossos ministros levem sua carga de responsabilidade com temor e tremor, buscando sabedoria do Senhor e suplicando constantemente por Sua graça. Que façam de Jesus o seu modelo, estudando diligentemente Sua vida e colocando todos os dias em prática os princípios que O dirigiram em Seu serviço, enquanto esteve na Terra. T9 124.1

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“Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.” Mateus 11:28. Aí se encontra a receita para a cura de todos os que se acham enfermos mental, física e espiritualmente. É esse o presente de Cristo a todos os que O buscam em sinceridade e verdade. Ele é o poderoso Curador. É-nos apresentado então outro convite: “Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve.” Mateus 11:29, 30. Ao usarmos o jugo de Cristo e aprendermos dEle lições de mansidão e bondade, encontraremos descanso na fé e na confiança. Constataremos que o jugo de Cristo é suave, e que Seu fardo é leve. T9 124.2