Testemunhos para a Igreja 8

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O sinal de nossa relação com Deus

Por meio da observância do sábado, deviam os filhos de Israel distinguir-se de todas as outras nações. “Certamente guardareis Meus sábados”, disse Cristo, “porquanto isso é um sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu sou o Senhor, que vos santifica.” “Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus, e a Terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-Se.” “Guardarão pois o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo.” Êxodo 31:13, 17, 16. T8 198.2

O sábado é um sinal da relação que existe entre Deus e Seu povo — sinal de que eles são Seus súditos obedientes, de que guardam Sua santa lei. A observância do sábado é o meio ordenado por Deus para preservação do conhecimento de Si mesmo e distinção entre os Seus súditos leais e os transgressores de Sua lei. T8 198.3

Essa é a fé uma vez entregue aos santos, os quais permanecem com poder moral perante o mundo, mantendo firmemente a fé. T8 198.4

Teremos oposição quando anunciarmos a mensagem do terceiro anjo. Satanás porá em execução todo plano possível para tornar sem efeito a fé uma vez entregue aos santos. “E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.” 2 Pedro 2:2, 3. A despeito da oposição, porém, todos devem ouvir as palavras da verdade. T8 199.1

A lei de Deus é o fundamento de toda reforma duradoura. Devemos apresentar ao mundo em linhas claras e distintas a necessidade de obedecer a essa lei. A obediência à lei de Deus é o maior incentivo à laboriosidade, economia, veracidade e ao tratamento justo entre homem e homem. T8 199.2

A lei de Deus deve ser o meio de educação na família. Acham-se os pais na mais solene obrigação de obedecer a essa lei, dando aos filhos um exemplo da mais estrita integridade. Os homens que ocupam posições de responsabilidade, cuja influência é de longo alcance, devem guardar bem os seus caminhos e atos, conservando sempre diante de si o temor do Senhor. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” Salmos 111:10. Os que diligentemente dão ouvidos à voz do Senhor, e com prazer guardam os Seus mandamentos, estarão contados entre os que verão a Deus. “O Senhor nos ordenou que fizéssemos todos estes estatutos, para temer ao Senhor nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida, como no dia de hoje. E será para nós justiça quando tivermos cuidado de fazer todos estes mandamentos perante o Senhor nosso Deus, como nos tem ordenado.” Deuteronômio 6:24, 25. T8 199.3

Nosso trabalho, como crentes na verdade, é apresentar ao mundo a imutabilidade da lei de Deus. Pastores e professores, médicos e enfermeiros acham-se obrigados, por compromisso com Deus, a apresentar a importância da obediência ao Seus mandamentos. Devemos ser distinguidos como o povo que guarda os mandamentos. O Senhor declarou de maneira explícita que Ele tem uma obra a ser feita em prol do mundo. Como poderá ser ela feita? Devemos procurar encontrar a melhor maneira e então fazer a vontade do Senhor. T8 199.4

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Este mundo é uma escola de preparo para a escola do além, esta vida é um preparo para a vida por vir. Devemos preparar-nos aqui para a entrada nas cortes celestiais. Cumpre-nos receber a verdade, crer nela e praticá-la aqui, até que estejamos preparados para habitar com os santos na luz. T8 200.1

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Nossos sanatórios devem ser estabelecidos para um propósito — a proclamação da verdade para este tempo. E devem ser dirigidos a fim de que uma positiva impressão seja causada na mente daqueles que a eles acorrem em busca de tratamento. A conduta de cada obreiro deve falar em favor do direito. Temos uma mensagem de advertência para dar ao mundo, e nosso zelo, nosso devotamento ao serviço de Deus, devem dar testemunho em favor da verdade. T8 200.2