Capítulo 5 — A seqüência da reunião campal
Por intermédio das reuniões campais realizadas nas cidades, milhares serão chamados a ouvir o convite para a festa: “Vinde, que já tudo está preparado.” Lucas 14:17. Depois de despertar o interesse do povo, não devemos encerrar as reuniões, desmontar as barracas e deixar a impressão de que tudo acabou. Exatamente depois que centenas de pessoas se tornaram interessadas, o maior bem pode ser obtido mediante trabalho fiel e sincero. Portanto, as reuniões devem ser conduzidas de tal forma que o interesse do público se mantenha.
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Depois de determinada reunião campal, considerou-se a conveniência de prosseguir as reuniões na tenda. Contei aos irmãos um sonho que tivera. Nele, vi uma construção inacabada. Os trabalhadores reuniam as ferramentas, preparando-se para deixar o serviço por terminar; pedi-lhes, entretanto, que considerassem o assunto. Disse eu: “A construção ainda não terminou. Voltem, e prossigam com o trabalho até à colocação do telhado.” Eles retornaram e prosseguiram com a obra. Dessa forma, os irmãos atenderam meu conselho, permanecendo para prosseguir com o trabalho da reunião campal. Como resultado, bom número aceitou a verdade.
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Não é necessário que ocorram tantos fracassos no dispendioso esforço aplicado às reuniões campais e em tendas; não há necessidade de que sejam tão poucos os molhos trazidos ao Senhor. Nos lugares em que as normas das verdade presente nunca hajam sido erguidas, mais pessoas serão agora convertidas como resultado de um determinado montante de trabalho, do que em qualquer oportunidade anterior. A todos cujas mãos parecem enfraquecer e perder a firmeza, tenho estas palavras: “Abracem o padrão mais firmemente.” A fé assegura: “Avancem.” Vocês não precisam falhar e nem perder o ânimo. Não existe enfraquecimento da fé por parte daquele que avança constantemente.
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Depois de uma reunião campal, poderá ser difícil reter a presença dos principais oradores por várias semanas, a fim de consolidar o interesse. Pode ser caro manter o terreno e preservar suficiente número de barracas com famílias, que cause a aparência de um acampamento. Talvez constitua um sacrifício para várias famílias permanecer no local para ajudar os ministros e obreiros bíblicos na assistência e estudos bíblicos aos que freqüentam as reuniões, e na visitação das pessoas em suas casas, falando das bênçãos recebidas nos encontros, e convidando-as a virem. Sem dúvida será difícil assegurar número suficiente de obreiros para que levem avante tal trabalho com sucesso. Todavia, os resultados justificarão os esforços. É através de tais posições sinceras e enérgicas que algumas de nossas reuniões se têm demonstrado instrumentos em erguer igrejas fortemente voltadas para o trabalho. E é exatamente por intermédio desse trabalho fervoroso que a mensagem do terceiro anjo precisa ser levada ao povo de nossas cidades.
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Por vezes um grande número de oradores participa da reunião campal por uns poucos dias; então, no preciso momento em que o interesse do povo foi plenamente despertado, quase todos correm para outra reunião, deixando para trás apenas dois ou três pregadores a lutar contra a triste influência da desmontagem e remoção das barracas. Quão melhor seria se as reuniões fossem conduzidas por tempo mais prolongado; se pessoas pudessem vir de cada igreja preparadas para permanecerem um mês ou mais, auxiliando nas reuniões e aprendendo como trabalhar de modo mais aceitável. Ao retornarem a suas igrejas locais, levariam consigo uma valiosa experiência. Quão melhor se alguns dos mesmos oradores que despertaram o interesse do povo durante as reuniões maiores do encontro, pudessem permanecer para dar seguimento ao trabalho, através de um prolongado e organizado esforço. Conduzir as reuniões dessa maneira requererá que várias estejam em andamento ao mesmo tempo, o que não permitiria que uns poucos homens participassem de todas elas. Devemos lembrar, entretanto, que a obra deverá ser realizada, “não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” Zacarias 4:6.
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Não deveria o trabalho cessar ao se encerrarem as reuniões no acampamento. Foram apresentadas doutrinas novas e estranhas às pessoas. Aqueles que se convenceram e desejam aceitar a verdade, terão de enfrentar aberta ou sutil oposição. Ministros, amigos e conhecidos empreenderão todo esforço possível para remover a semente da verdade plantada no coração. Não devemos permitir que isso ocorra. Não devemos deixar que ela seque por falta de umidade.
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Mudanças tendem a enfraquecer a influência das reuniões. Prossigam com as reuniões no acampamento sempre que possível. Contudo, se parecer recomendável a mudança, seja a tenda grande removida para alguma localização favorável, e que prossigam ali as reuniões. Deve-se estabelecer uma missão. Consigam um lugar adequado, e certo número de obreiros se unam formando uma família missionária. A liderança deve estar a cargo de um homem e sua esposa, pessoas hábeis e consagradas, cuja influência seja produtiva para o trabalho.
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No seguimento do interesse após a reunião campal, são necessários ajudantes em várias linhas, sendo que tais ocasiões deveriam funcionar como escolas de treinamento de obreiros. Que os jovens trabalhem vinculados a obreiros experientes, que orarão com eles e os instruirão pacientemente. Mulheres consagradas devem engajar-se na obra bíblica de casa em casa. Alguns dos obreiros devem atuar como colportores, vendendo nossa literatura ou distribuindo-a aos que não puderem comprá-la.
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Que alguns dos obreiros participem de reuniões religiosas em outras igrejas, tomando parte nos cultos quando se apresentar oportunidade. Jesus, com a idade de apenas doze anos, dirigiu-se à escola dos sacerdotes e rabis no templo, onde apresentou perguntas. Naquela escola, os estudos eram realizados diariamente, mais ou menos como nós realizamos estudos bíblicos. Jesus apresentou as questões na qualidade de aprendiz, mas suas perguntas forneceram novos assuntos para a reflexão dos experientes sacerdotes. Obra similar deve ser empreendida hoje. Jovens criteriosos deveriam ser estimulados a participar das reuniões da Associação Cristã de Moços, não com a finalidade de contender, senão de pesquisar as Escrituras com os demais e de levantar questões úteis.
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Houvesse o trabalho em seus vários ramos sido realizado decidida e vigorosamente depois de todas as nossas reuniões campais, um número muito maior de conversos haveria sido reunido como fruto da semente espalhada nessas reuniões.
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Que os obreiros se relacionem com as pessoas, lendo para elas as preciosas palavras de Cristo. Ergam a Jesus Crucificado entre elas, e em breve aqueles que ouviram a mensagem de advertência por parte dos ministros na tenda serão convencidos e estarão procurando maiores informações. Esse será o momento de apresentar as razões de nossa fé com mansidão e temor; não temor servil, mas um prudente temor quanto a não falarmos irrefletidamente. Que a verdade seja apresentada em toda a sua beleza, com simplicidade e sinceridade, oferecendo o alimento no tempo certo, e a cada um a sua porção.
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Essa obra requer que vocês cuidem das pessoas como quem deve prestar contas. A ternura de Cristo deve permear o coração do obreiro. Se vocês amam os pecadores, revelarão terna solicitude por eles. Oferecerão orações humildes, sinceras, de inteiro coração, em favor daqueles a quem visitam. A fragrância do amor de Cristo será revelada no trabalho dos irmãos. Aquele que deu Sua própria vida pela vida do mundo, cooperará com o obreiro altruísta para causar impressões nos corações humanos.
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1959
T6
Testemunhos para a Igreja 6
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