Testemunhos para a Igreja 6

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Capítulo 42 — Reavivamento da obra de colportagem

A importância da colportagem é conservada sempre diante de mim. Ultimamente não tem sido infundida nessa obra a vida que antes lhe era proporcionada pelos agentes que faziam dela sua especialidade. Colportores têm sido chamados de sua obra evangelística para se empenhar em outro trabalho. Não deveria ser assim. Muitos de nossos colportores, se verdadeiramente convertidos e consagrados, podem fazer mais nesse ramo do que em qualquer outro, quanto a apresentar a verdade para este tempo diante do povo. T6 329.1

Temos a Palavra de Deus para mostrar que o fim está próximo. O mundo deve ser admoestado, e, como nunca dantes, devemos ser cooperadores de Cristo. A obra de admoestar foi-nos confiada. Temos de ser condutos de luz ao mundo, comunicando aos outros a luz que recebemos do grande Portador de Luz. As palavras e ações de todos os homens devem ser provadas. Não sejamos vagarosos agora. Aquilo que deve ser feito para advertir o mundo precisa ser feito sem demora. Não deixemos a colportagem esmorecer. Que os livros que contêm a luz sobre a verdade presente sejam colocados diante de tantos quantos possível. T6 329.2

Os presidentes de nossas Associações e outros que estão em posições de responsabilidade têm um dever a cumprir neste assunto, para que os diferentes ramos de nossa obra possam receber igual atenção. Os colportores devem ser instruídos e preparados para fazer o trabalho de vender os livros sobre a verdade presente, dos quais o povo necessita. São necessários homens de profunda experiência cristã, homens de espírito bem equilibrado, fortes e bem educados, para empenhar-se nessa obra. O Senhor deseja que lancem mão da colportagem os que são capazes de instruir outros, os que podem despertar em moços e moças promissores um interesse por essa atividade, levando-os a realizá-la com êxito. Alguns têm o talento, a educação e a experiência que os habilitariam a instruir os jovens para a colportagem, de tal modo que poderia ser feito muito mais do que está se fazendo agora. T6 329.3

Os que tiveram uma experiência nesse trabalho têm o especial dever de ensinar os outros. Ensinar, ensinar, ensinar moços e moças a venderem os livros que o Senhor, por intermédio de Seu Espírito Santo, inspirou Seus servos a escrever. Deus deseja que sejamos fiéis em ensinar os que aceitam a verdade, para que possam crer com um propósito em vista e trabalhar inteligentemente segundo indica o Senhor. Que os inexperientes se unam aos obreiros experientes, a fim de que aprendam como trabalhar. Que busquem a Deus com mais fervor. Eles farão um bom trabalho na colportagem, se obedecerem às palavras: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina.” 1 Timóteo 4:16. Os que dão evidência de verdadeira conversão e que se empenham na colportagem verão que ela é o melhor preparo para outros ramos de trabalho missionário. T6 330.1

Se os que conhecem a verdade a praticassem, seriam formulados métodos para alcançar o povo onde ele se acha. Foi a providência de Deus que, no princípio da igreja cristã, espalhou os santos, enviando-os para fora de Jerusalém a muitas partes do mundo. Os discípulos de Cristo não permaneceram em Jerusalém ou nas cidades circunvizinhas, mas foram além dos limites de seu país, buscando os perdidos para levá-los a Deus. Hoje o Senhor deseja ver Sua obra levada a muitos lugares. Não devemos limitar nosso trabalho a umas poucas localidades. T6 330.2

Não devemos desanimar nossos irmãos, debilitando-lhes as mãos, de modo que a obra que Deus deseja fazer por meio deles, não seja executada. Não é bom empregar muito tempo em preparar homens para fazer o trabalho missionário. A instrução é necessária, mas que todos se lembrem de que Cristo é o Grande Mestre e a Fonte de toda sabedoria. Que jovens e idosos se consagrem a Deus, empreendam a obra e prossigam trabalhando em humildade, sob o domínio do Espírito Santo. Que os estudantes saiam para o campo e ponham em prática o conhecimento que adquiriram na escola. Se os colportores fizerem isso, usando a habilidade que Deus lhes deu, buscando conselho dEle e combinando o trabalho de vender livros com o serviço pessoal em favor do povo, seus talentos aumentarão pelo exercício e eles aprenderão muitas lições práticas, as quais não lhes seria possível aprender na escola. A educação obtida por esse meio prático pode, apropriadamente, ser chamada de educação superior. T6 330.3

Não há obra mais elevada do que a da colportagem evangelística. Ela abrange o cumprimento dos mais elevados deveres morais. Os que se empenham nessa obra precisam estar sempre sob o domínio do Espírito de Deus. Não deve haver exaltação do eu. O que poderíamos ter que não tenhamos recebido de Cristo? Precisamos amar-nos como irmãos e revelar nosso amor ajudando-nos mutuamente. Precisamos ser misericordiosos e corteses. Precisamos unir-nos, avançando na mesma direção. Unicamente os que vivem a oração de Cristo, executando-a na vida prática, suportarão a prova que há de vir sobre todo o mundo. Os que a si se exaltam colocam-se sob o poder de Satanás, preparando-se para receber seus enganos. A palavra do Senhor a Seu povo é que levantemos a norma cada vez mais alto. Se obedecermos a Sua voz, Ele trabalhará conosco e nossos esforços serão coroados de êxito. Em nossa obra receberemos ricas bênçãos do alto, e ajuntaremos tesouros junto ao trono de Deus. T6 331.1

Se tão-somente soubéssemos o que está diante de nós, não seríamos tão vagarosos na obra do Senhor. Estamos no tempo da sacudidura, tempo em que cada coisa que pode ser abalada o será. O Senhor não desculpará os que conhecem a verdade, se não obedecerem a Seus mandamentos por palavra e ação. Se não fizermos algum esforço para conduzir pessoas a Cristo, seremos responsáveis pela obra que poderíamos ter feito, mas deixamos de fazer por causa de nossa indolência espiritual. Os que pertencem ao reino do Senhor precisam trabalhar com zelo pela salvação de pessoas. Precisam fazer sua parte em restaurar a lei e ratificá-la entre os discípulos. T6 332.1

O Senhor quer que a luz que Ele nos deu sobre as Escrituras resplandeça com raios claros e brilhantes; e é o dever de nossos colportores fazer um esforço forte e unido para que o plano de Deus seja cumprido. Uma grande e importante obra está diante de nós. O inimigo reconhece isso, e está empregando todos os meios em seu poder para induzir o colportor a buscar algum outro tipo de trabalho. Esse estado de coisas deve ser mudado. Deus chama os colportores a voltar à obra. Ele chama voluntários que ponham na obra todas as energias e conhecimentos, ajudando onde quer que haja oportunidade. O Mestre chama a cada um para fazer a parte que lhe foi dada, segundo sua habilidade. Quem responderá ao chamado? Quem sairá para trabalhar na sabedoria, na graça e no amor de Cristo pelos que estão perto e longe? Quem se dispõe a sacrificar a comodidade e o prazer, a entrar nos lugares do erro, da superstição e das trevas, trabalhando zelosa e perseverantemente, falando a verdade em simplicidade, orando com fé, fazendo o trabalho de casa em casa? Quem neste tempo sairá do arraial, imbuído do poder do Espírito Santo, levando a injúria por amor de Cristo, abrindo as Escrituras ao povo e chamando-o ao arrependimento? T6 332.2

Deus tem Seus obreiros em todas as épocas. Seu chamado deve ser atendido. Assim, quando a voz divina clamar: “A quem enviarei, e quem há de ir por Nós?” a resposta virá: “Eis-me aqui, envia-me a mim.” Isaías 6:8. Que todos os que trabalham na colportagem sintam no coração que estão fazendo a obra do Senhor em ministrar às almas que não conhecem a verdade para este tempo. Eles estão fazendo soar a nota de advertência nos caminhos e valados, preparando um povo para o grande dia do Senhor, que está prestes a sobrevir ao mundo. Não temos tempo a perder. Precisamos animar esta obra. Quem sairá agora com nossas publicações? O Senhor concede habilidade a homens e mulheres que desejam cooperar com o poder divino. Talento, ânimo, perseverança, fé e tato exigidos lhes serão outorgados ao vestirem a armadura divina. Uma grande obra deve ser feita em nosso mundo, e certamente agentes humanos responderão à exigência. O mundo precisa ouvir a advertência. Quando vier o chamado: “A quem enviarei, e quem há de ir por Nós?” que cada um dê a resposta, clara e distinta: “Eis-me aqui, envia-me a mim.” T6 333.1

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“Pela manhã, semeia a tua semente e, à tarde, não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se aquela ou se ambas igualmente serão boas.” Eclesiastes 11:6. T6 333.2

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Escolha de colportores — Alguns se adaptam melhor que outros a fazer certo trabalho; portanto, não é correto pensar que qualquer um possa ser colportor. Alguns não têm especial adaptabilidade para essa obra; mas não devem, por isso, ser considerados faltos de fé ou de vontade. O Senhor não é irrazoável em Suas exigências. A igreja é como um jardim em que há uma variedade de flores, cada uma com suas próprias peculiaridades. Embora em muitos aspectos todas possam diferir, cada uma tem um valor particular. T6 333.3

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Deus não espera que, com seus diferentes temperamentos, cada um dentre Seu povo esteja preparado para todo e qualquer lugar. Lembrem-se todos de que há variedade de legados. Não é o trabalho de qualquer homem prescrever a obra de outro homem, contrariamente a suas próprias convicções do dever. É correto dar conselho e sugerir planos; mas todo homem deve ser deixado na liberdade de buscar a direção de Deus, a quem pertence e a quem serve. T6 334.1

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Preparo para o ministério — Alguns homens que Deus chamou ao trabalho do ministério entraram no campo como colportores. Fui instruída de que, se seu objetivo é disseminar a luz, esse é um excelente preparo para levar as verdades da Palavra de Deus diretamente ao círculo do lar. Em conversa, muitas vezes o caminho será aberto para falarem da religião da Bíblia. Se o trabalho for empreendido como deve ser, famílias serão visitadas, os obreiros manifestarão ternura cristã e amor às almas, e grande bem será o resultado. Essa será uma excelente experiência para qualquer pessoa que tem o ministério como objetivo. T6 334.2

Aqueles que se estão preparando para o ministério não podem se empenhar em outra ocupação que lhes dê tão ampla experiência como a colportagem. T6 334.3

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Suportando dificuldades — Aquele que em seu trabalho encontra provas e tentações deve aproveitar essas experiências, aprendendo a apoiar-se mais decididamente em Deus. Deve sentir a todo momento sua dependência de Deus. T6 334.4

Nenhuma queixa deve ser cultivada em seu coração ou ser pronunciada por seus lábios. Quando bem-sucedido, não deve tomar para si nenhuma glória, porque seu êxito é devido à operação dos anjos de Deus sobre o coração. E lembre-se ele de que, tanto no tempo de bonança como no de desânimo, os mensageiros celestiais estão sempre a seu lado. Ele deve reconhecer a bondade do Senhor e louvá-Lo com alegria. T6 335.1

Cristo pôs de lado Sua glória e veio à Terra para sofrer pelos pecadores. Se encontrarmos dificuldades em nosso trabalho, olhemos para Aquele que é o Autor e Consumador de nossa fé. Então não falharemos nem ficaremos desanimados. Suportaremos as dificuldades como bons soldados de Jesus Cristo. Lembremo-nos do que Ele diz sobre os verdadeiros crentes: “Nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.” 1 Coríntios 3:9. T6 335.2

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Uma preciosa experiência — Aquele que empreende a obra da colportagem como deve precisa ser tanto educador como estudante. Enquanto procura ensinar aos outros, ele mesmo precisa aprender a fazer a obra de um evangelista. Saindo os colportores ao campo com coração humilde, cheio de fervorosa atividade, acharão muitas oportunidades para falar uma palavra a almas prestes a morrer no desânimo. Depois de trabalhar por esses necessitados, estarão habilitados a dizer: “Noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor.” Efésios 5:8. Ao verem o pecaminoso procedimento de outros, podem dizer: “É o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.” 1 Coríntios 6:11. T6 335.3

Aqueles que trabalham para Deus encontrarão o desânimo, mas pertence-lhes sempre a promessa: “Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.” Mateus 28:20. Deus dará a mais maravilhosa experiência aos que disserem: “Creio em Tua promessa; não fracassarei nem desanimarei.” T6 335.4

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Relatar — Que aqueles que obtêm tal experiência trabalhando para o Senhor escrevam um relato dela para nossas revistas, a fim de que outros possam ser animados. Que o colportor fale da alegria e bênção que recebeu em seu ministério como evangelista. Essas reportagens devem aparecer em nossas revistas, porque são de vasto alcance em sua influência. Serão como uma doce fragrância na igreja, um cheiro de vida para vida. Serão uma evidência de que Deus trabalha com aqueles que cooperam com Ele. T6 336.1

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Exemplo na reforma de saúde — Na associação com os incrédulos, não se permita desviar dos retos princípios. Ao sentar à sua mesa, coma temperantemente e só alimento saudável. Guarde-se da intemperança. Não se pode enfraquecer as faculdades mentais ou físicas, sem se tornar incapaz para discernir as coisas espirituais. Conserve a mente em tal estado que Deus possa impressioná-la com as preciosas verdades de Sua Palavra. T6 336.2

Assim você terá influência sobre outros. Muitos procuram corrigir a vida de outros atacando aquilo que consideram hábitos errôneos. Falam com aqueles a quem julgam estar em erro e apontam defeitos, mas não fazem fervoroso e prudente esforço a fim de dirigir-lhes a mente para os verdadeiros princípios. Tal procedimento muitas vezes deixa de alcançar os resultados desejados. Procurando corrigir os outros, nós também muitas vezes suscitamos o combate, e assim causamos mais dano do que bem. Não é correto observar os outros para lhes apontar faltas ou erros. Deve-se ensinar pelo exemplo. Que nossa renúncia e vitória sobre o apetite seja uma ilustração de obediência aos retos princípios. Que nossa vida dê testemunho da santificadora e enobrecedora influência da verdade. T6 336.3

De todos os dons que Deus confiou aos homens, nenhum é mais precioso do que o dom da palavra. Santificado pelo Espírito Santo, é um poder para o bem. É com a língua que convencemos e persuadimos; com ela oferecemos orações e louvores a Deus; e com ela transmitimos ricos pensamentos do amor do Redentor. Mediante correto uso do dom da palavra, o colportor pode semear as preciosas sementes da verdade em muitos corações. T6 337.1

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Integridade nos negócios — A obra está coxeando porque os princípios do evangelho não são obedecidos por aqueles que professam seguir a Cristo. A maneira negligente com que alguns colportores, tanto idosos como jovens, têm executado seu trabalho, mostra que têm importantes lições a aprender. Muito trabalho feito a esmo tem sido apresentado diante de mim. Alguns foram educados em hábitos deficientes, e trouxeram essa deficiência à obra de Deus. As sociedades de publicações têm se envolvido em dívidas porque colportores não saldam seus débitos. Colportores se sentem maltratados quando são solicitados a pagar os livros recebidos das casas publicadoras. Contudo, exigir pronto pagamento é o único modo de efetuar negócio. T6 337.2

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As coisas devem estar arranjadas de modo que os colportores tenham o suficiente para viver sem sacar além do que lhes é devido. Essa porta de tentação precisa ser fechada e trancada. Por mais honesto que seja o colportor, podem surgir circunstâncias em seu trabalho que lhe serão uma tentação dolorosa. T6 337.3

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A preguiça e a indolência não são frutos nascidos numa árvore cristã. Nenhuma alma pode praticar a prevaricação ou a desonestidade em lidar com os bens do Senhor e ficar inculpável diante de Deus. Todos os que fazem isso estão negando a Cristo pela ação. Enquanto professam guardar e ensinar a lei de Deus, deixam de manter seus princípios. T6 337.4

Os bens do Senhor devem ser manejados com fidelidade. O Senhor confiou aos homens vida, saúde e as faculdades do raciocínio. Tem-lhes dado força física e mental para ser exercida; portanto, não deveriam esses dons ser empregados fiel e diligentemente para a glória de Seu nome? Têm nossos irmãos considerado que precisam prestar contas de todos os talentos colocados em sua posse? Têm eles negociado sabiamente com os bens de seu Senhor, ou estão gastando negligentemente Sua fazenda e sendo inscritos no Céu como servos infiéis? Muitos estão gastando o dinheiro do Senhor em assim chamados prazeres dissolutos; não estão obtendo uma experiência em abnegação, mas gastando o dinheiro em vaidades e deixando de levar a cruz após Jesus. Muitos que são privilegiados com preciosas oportunidades, dadas por Deus, têm desperdiçado a vida e agora se acham em sofrimento e necessidade. T6 338.1

Deus requer que seja feita decidida melhora nos vários ramos da obra. O negócio feito com a causa de Deus necessita ser caracterizado pela maior precisão e exatidão. Não tem havido firme e decidido esforço para efetuar uma reforma essencial. T6 338.2

Conhecer bem o livro — Os colportores devem familiarizar-se perfeitamente com o livro que vendem e estar habilitados a chamar a atenção para os capítulos importantes. T6 338.3

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O trabalho do colportor — O colportor deve levar consigo folhetos, brochuras e livros pequenos para dar àqueles que não podem comprar. Desse modo a verdade pode ser introduzida em muitos lares. T6 338.4

Diligência — Quando o colportor sai para o trabalho, não deve permitir-se ser distraído, mas deve inteligentemente ir em direção ao seu alvo com toda a diligência. E, enquanto está trabalhando, não deve negligenciar as oportunidades de auxiliar as pessoas que estão buscando luz e que precisam do consolo das Escrituras. Se o colportor anda com Deus, se ora pedindo sabedoria celestial para que possa fazer o bem, e unicamente o bem, em seu trabalho, saberá como discernir suas oportunidades e as necessidades das pessoas com as quais entra em contato. Aproveitará ao máximo cada oportunidade para atrair pessoas a Cristo. No espírito de Cristo, ele estará pronto a dizer uma palavra de alívio ao que está cansado. T6 339.1

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Pela diligência em colportar, apresentando fielmente ao povo a cruz do Calvário, o colportor duplica sua utilidade. Mas embora apresentemos métodos de trabalho, não podemos estabelecer uma linha fixa, pela qual cada um deva se reger; porque as circunstâncias alteram os casos. Deus impressionará àqueles cujo coração está aberto à verdade e almeja direção. Ele dirá a Seu agente humano: “Fala a este ou àquele do amor de Jesus.” Tão depressa é mencionado o nome de Jesus com amor e ternura, aproximam-se os anjos de Deus para abrandar e subjugar o coração. T6 339.2

Sejam os colportores fiéis estudantes, aprendendo como tornar bem-sucedido seu trabalho. E, ao realizá-lo, conservem os olhos, os ouvidos e o entendimento abertos para receber sabedoria de Deus, a fim de que possam saber como ajudar os que estão perecendo por falta do conhecimento de Cristo. Concentre cada obreiro suas energias e use suas faculdades no mais elevado de todos os serviços — reaver homens do laço de Satanás e ligá-los a Deus, prendendo a cadeia de dependência por Jesus Cristo ao trono circundado pelo arco-íris da promessa. T6 339.3

A certeza do êxito — Uma grande e boa obra pode ser feita pelo colportor-evangelista. O Senhor deu tato e habilidades aos homens. Aos que usam para Sua glória esses talentos confiados, entretecendo princípios bíblicos na textura, será concedido êxito. Devemos trabalhar e orar, pondo nossa confiança nAquele que jamais falha. T6 340.1

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Que os colportores-evangelistas se submetam à operação do Espírito Santo. Que eles, mediante perseverante oração, lancem mão do poder que vem de Deus, confiando nEle com fé viva. Sua grande e eficaz influência estará com todo obreiro verdadeiro e fiel. T6 340.2

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Como Deus abençoa o pastor e o evangelista em seus fervorosos esforços por colocar a verdade perante o povo, assim Ele abençoará o colportor fiel. T6 340.3

O humilde e eficiente obreiro, que obedientemente responde ao chamado de Deus, pode estar certo de receber auxílio divino. Sentir tão grande e santa responsabilidade é, em si mesmo, coisa que eleva o caráter. Põe em ação as mais elevadas qualidades mentais, e o contínuo exercício delas fortalece e purifica o espírito e o coração. A influência sobre a própria vida, como sobre a vida de outros, é incalculável. T6 340.4

Os espectadores descuidados podem não apreciar nem perceber a importância de sua obra. Podem julgá-la um negócio que não dá lucro, uma vida de trabalho ingrato e de sacrifício. Mas o servo de Jesus a vê sob a luz que irradia da cruz. Seus sacrifícios parecem pequenos em comparação com os do bendito Mestre, e ele se sente alegre em seguir Suas pisadas. O êxito de seu trabalho outorga-lhe a mais pura alegria e é a mais rica recompensa de uma vida de paciente labuta. T6 340.5