Testemunhos para a Igreja 6

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As finanças das escolas de igreja

Os mesmos princípios que, quando seguidos, trazem êxito e bênçãos a nossas escolas e colégios missionários, devem reger nossos planos quanto às escolas junto às igrejas. Que todos partilhem das despesas. Cuide a igreja que todos quantos devem receber os benefícios da escola a freqüentem realmente. As famílias pobres devem ser ajudadas. Não podemos nos chamar verdadeiros missionários, se negligenciarmos aqueles que, mesmo às nossas portas, se encontram na idade mais crítica, necessitados de nosso auxílio a fim de adquirir conhecimento e experiência que os habilitem para o serviço de Deus. T6 216.5

O Senhor quer que façamos os maiores esforços na educação de nossos filhos. Genuína obra missionária feita por professores diariamente ensinados por Deus, traria muitas almas ao conhecimento da verdade tal como é em Jesus, e as crianças assim educadas comunicarão a outros a luz e o conhecimento recebidos. Darão os membros da igreja os meios necessários para avançar a causa de Cristo entre os outros, deixando os próprios filhos promoverem o serviço e obra de Satanás? T6 217.1

Ao serem estabelecidas as escolas junto às igrejas, o povo de Deus verificará que é para eles valiosa educação o aprenderem a dirigir uma escola de maneira que venha a ser um êxito no sentido financeiro. Caso isso não possa ser conseguido, fechem a escola até que, com o auxílio de Deus, haja planos adequados para levá-la avante sem a mancha de débitos. Os livros devem ser revisados uma, duas e três vezes anualmente, por homens de habilidade financeira, de modo a verificar-se o verdadeiro estado da escola, e ver que não tenham lugar aí grandes despesas que venham a resultar em acumulação de compromissos. Devemos fugir de dívidas como da lepra. T6 217.2

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Muitos de nossos jovens que desejam educar-se, pouco se preocupam com envolver-se em débitos. Consideram o estudo teórico como a principal maneira de se educar. Não compreendem o valor da educação nos negócios práticos, e ficam satisfeitos em gastar anos e anos se instruindo com recursos de outros, em vez de o fazerem com o próprio trabalho. Não analisam os resultados disso. Não raciocinam da causa para o efeito. T6 217.3

Freqüentemente a conseqüência dessa atitude é um desproporcionado desenvolvimento das faculdades. O aluno não compreende os pontos fracos de seu caráter; não avalia as próprias deficiências. Com o depender dos outros, perde uma experiência da vida prática, que dificilmente recuperará. Não aprende a dependência de si mesmo. Não aprende a exercer fé. A fé genuína habilitará a alma a erguer-se e sair de um estado imperfeito, atrasado, e compreender o que seja a verdadeira sabedoria. Caso os alunos desenvolvam o cérebro, a estrutura óssea e os músculos, de maneira harmônica, serão mais capazes de estudar, mais habilitados a lidar com as realidades da vida. Mas no caso de seguirem as próprias idéias errôneas acerca do que constitui a educação, não virão a ser homens e mulheres devidamente desenvolvidos, bem preparados. T6 218.1

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“Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento. Porque melhor é a sua mercadoria do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que os rubis; e tudo o que podes desejar não se pode comparar a ela. Aumento de dias há na sua mão direita; na sua esquerda, riquezas e honra. Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas, paz.” Provérbios 3:13-17. T6 218.2