Testemunhos para a Igreja 6

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Economia

Na construção dos edifícios escolares, em seu mobiliário, bem como em todo aspecto de sua administração, cumpre exercer a mais estrita economia. Nossas escolas não devem ser conduzidas segundo qualquer plano estreito ou egoísta. Devem assemelhar-se o mais possível a um lar, e ensinar em todos os aspectos lições corretas de simplicidade, utilidade e economia. T6 208.1

Os estudantes se acham em nossas escolas a fim de receber especial preparo para se relacionarem com todos os ramos de serviço, de modo que, se tiverem que sair como missionários, contem consigo mesmos e sejam capazes, por meio de sua aprimorada habilidade, de se proverem com os necessários recursos. Quer sejam homens ou mulheres, devem aprender a remendar, lavar e manter as próprias roupas em ordem. Devem poder cozinhar suas refeições. Estar familiarizados com a agricultura e serviços mecânicos. Assim poderão diminuir suas despesas e, por seu exemplo, incutir princípios de economia e equilíbrio. Tais lições serão melhor ensinadas onde se exercita conscienciosamente a economia em tudo. T6 208.2

Não somente para benefício financeiro das escolas, mas também como educação para os estudantes, a economia deve ser fielmente considerada, conscienciosa e diligentemente exercida. Cuidem os dirigentes em todos os pontos, para que não haja desnecessária despesa, que venha ocasionar um encargo de dívida à escola. Todo aluno que ama a Deus acima de tudo, cooperará aceitando responsabilidades a esse respeito. Os que foram educados em assim fazer podem demonstrar, por preceito e por exemplo, àqueles com quem se põem em contato, os princípios ensinados por nosso abnegado Redentor. A condescendência consigo mesmo é um grande mal e precisa ser vencida. T6 208.3

Alguns têm sido relutantes para dar a conhecer aos alunos as dificuldades financeiras das escolas; mas será muito melhor que eles vejam e compreendam a falta de meios, pois serão assim capazes de ajudar no fazer economia. Muitos dos que vêm às nossas escolas originam-se de lares pobres, e foram acostumados a comer comida simples, sem muita variedade. Que influência terá nosso exemplo sobre esses? Ensinemo-lhes que, ao passo que temos tantos modos de gastar nossos recursos, enquanto milhares estão perecendo à míngua, morrendo de peste, de fome, por derramamento de sangue ou pelo fogo, cabe a cada um de nós considerar cuidadosamente não adquirir coisas desnecessárias simplesmente para satisfazer o apetite ou por amor da aparência. T6 208.4

Caso nossas escolas sejam bem orientadas, não acumularão débitos, os alunos terão conforto, e a mesa será provida com bastante alimento bom e nutritivo. Nossa economia nunca deveria ser daquela espécie que leve a alimentar os alunos de modo deficiente. Eles devem ter abundância de alimento saudável. Ajuntem, porém, os encarregados da cozinha as sobras, para que nada se perca. T6 209.1

Ensinem-se os alunos a conservarem cuidadosamente o que lhes pertence, bem como o que é da escola. Importa fazê-los compreender o dever de limitarem toda despesa desnecessária, seja na escola, seja quando viajam indo para casa ou vindo. A abnegação é coisa essencial. Precisamos dar ouvidos às instruções dadas, porque estamos nos aproximando do fim do tempo. Seremos cada vez mais obrigados a planejar, criar e fazer economia. Não podemos dirigir como se tivéssemos um banco de onde pudéssemos sacar em ocasião de emergência; portanto não devemos nos meter em dificuldades. Como indivíduos e administradores das instituições do Senhor, teremos de cortar necessariamente tudo quanto tenha como objetivo a mera ostentação, pondo as despesas dentro dos estreitos limites de nossas rendas. T6 209.2