Testemunhos para a Igreja 3

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Capítulo 49 — Diligência no ministério

Foi-me mostrado que há perigo de nossos jovens pastores entrarem no campo e se empenharem na obra de ensinar a verdade a outros quando não estão qualificados para a obra sagrada de Deus. Não têm concepção correta da santidade da obra para este tempo. Sentem desejo de se ligarem com a obra, mas deixam de assumir as responsabilidades que jazem diretamente no caminho do dever. Fazem aquilo que lhes custa pouco esforço e inconveniência, e negligenciam devotar todo seu ser ao trabalho. T3 551.2

Alguns são muito indolentes para ser bem-sucedidos financeiramente e são deficientes na experiência necessária para fazer deles bons cristãos em uma esfera pessoal; contudo se sentem competentes para se empenhar na obra que é de todas a mais difícil, a de lidar com mentes e procurar converter almas do erro à verdade. O coração de alguns destes pastores não é santificado pela verdade. Tais pessoas são apenas pedras de tropeço para pecadores e ficam no caminho dos verdadeiros obreiros. Exigirá esforço mais sério para educá-los em idéias corretas, para que não prejudiquem a causa de Deus, do que fazer o trabalho. Deus não pode ser glorificado ou Sua causa promovida por obreiros não consagrados que são inteiramente deficientes nas qualificações necessárias a um ministro do evangelho. Alguns jovens pastores que saem para trabalhar por outros precisam eles mesmos ser inteiramente convertidos à religião genuína da Bíblia. T3 551.3

Foi-me mostrado o caso do irmão R de _____, o qual em muitos respeitos representa os casos de outros. Foi-me mostrado que o irmão R não é de verdadeiro proveito para a causa de Deus e nunca será, a menos que verdadeiramente se converta. Ele tem muitos defeitos em seu caráter que precisa reconhecer antes de poder ser aceito por Deus como obreiro em Sua vinha. A obra de Deus é sagrada. Em primeiro lugar, o irmão R não tem experimentado aquela mudança de coração que transforma o homem e que se chama conversão. Ele tem uma religião intelectual, mas precisa a atuação da graça de Deus sobre o coração para manifestá-la na vida, antes dele poder com inteligência indicar a outros “o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo”. João 1:29. A obra para este tempo é demasiado solene e demasiado importante para ser manuseada por mãos contaminadas e corações impuros. T3 552.1

O irmão R tem um temperamento muito infeliz. Isto causa problema para ele e para seus melhores amigos. É por natureza ciumento, desconfiado e crítico. As pessoas mais achegadas a ele sentirão isto mais profundamente. Ele tem muito amor próprio e grande auto-estima; se não é considerado de modo especial e feito um objeto de atenção, culpa a alguém. A falta está com ele mesmo. Ele gosta de ter sua vaidade lisonjeada. Ele suspeita dos motivos de outros e mostra nesses sentimentos mente muito estreita e egoísta. Pensa que vê muita coisa para questionar, para achar defeito e para censurar no plano dos trabalhos de outros, ao passo que o verdadeiro mal está em seu coração não humilhado e não consagrado. Seu eu precisa morrer, e ele precisa aprender de Jesus, que é manso e humilde de coração, ou deixará de aperfeiçoar caráter cristão e de ganhar o Céu no final. T3 552.2

O irmão R tem fracassado em seu modo de procurar ensinar a verdade a outros. Seu espírito não é cativante. O eu está misturado com todos os seus esforços. Ele é muito escrupuloso quanto ao exterior, no que toca a seu vestuário, como se isto o qualificasse como ministro de Cristo; mas negligenciou o adorno interior do coração. Ele não tem sentido a necessidade de buscar um caráter belo e harmonioso, semelhante ao caráter de Cristo, o modelo correto. A mansidão e humildade que caracterizaram a vida de Jesus conquistariam corações e lhe dariam acesso aos pecadores; mas, quando o irmão R fala no próprio espírito, o povo vê tanta exibição do eu, e tão pouco do espírito de humildade, que o coração não lhes é tocado, mas se torna duro e frio com sua pregação, porque lhe falta a unção divina. T3 552.3

O espírito cheio de autoconfiança e de exaltação própria do irmão R precisa ser posto de lado, e ele precisa ver que é pecador e necessita da graça e do poder contínuos de Deus para abrir caminho através da escuridão moral desta época degenerada e alcançar pecadores que precisam ser salvos. Ele se reveste no exterior da dignidade de um ministro do evangelho, ao passo que não tem percebido que uma experiência real no mistério da piedade e conhecimento da vontade divina eram essenciais para ter sucesso na apresentação da verdade. T3 553.1

O irmão R é muito frio e sem simpatia. Ele não atinge diretamente os corações pela simplicidade cristã, ternura e amor que caracterizaram a vida de Cristo. Neste sentido é essencial que todo homem que se empenha na salvação de almas imite o modelo que lhe é dado na vida de Cristo. Se os homens deixam de se educar para se tornarem obreiros na vinha do Senhor, é melhor que sejam dispensados. Seria uma praxe lamentável sustentar através da tesouraria de Deus aqueles que realmente danificam e prejudicam Sua obra, e que estão constantemente rebaixando a norma do cristianismo. T3 553.2

É essencial algo mais do que conhecimento livresco para alguém tornar-se pastor bem-sucedido. O que trabalha pelas almas precisa de integridade, inteligência, diligência, energia e tato. Todas estas qualidades são altamente essenciais para o êxito de um ministro de Cristo. Ninguém com estas qualificações pode ser inferior, mas terá uma influência que se impõe. A menos que o obreiro na causa de Deus possa ganhar a confiança daqueles por quem trabalha, pode fazer pouco bem. O obreiro na vinha do Senhor precisa adquirir diariamente força de cima para resistir o erro e manter retidão através das várias provações da vida, e seu coração precisa ser posto em harmonia com seu Redentor. Ele pode ser um colaborador com Jesus, trabalhando como Ele trabalhou, amando como Ele amou, e possuindo, como Ele, força moral para resistir às mais fortes provas de caráter. T3 553.3

O irmão R deve cultivar simplicidade. Deve pôr de lado sua falsa dignidade e deixar que o Espírito de Deus entre e santifique, eleve, purifique e enobreça sua vida. Poderá então sentir o amor pelas almas que o verdadeiro ministro do evangelho deve ter ao apresentar a mensagem de advertência solene às almas em perigo, que perecerão em suas trevas a menos que aceitem a luz da verdade. Esta dignidade emprestada de seu Redentor adornará com graça divina, porque por ela é levado a uma comunhão íntima com Jesus Cristo. T3 554.1

Fui levada adiante na vida do irmão R, e depois retrocedi para rever os resultados de seus trabalhos enquanto tentava ensinar a outros a verdade. Vi que uns poucos ouviam, e, no que concerne à cabeça, podiam ser convencidos; mas o irmão R não tem conhecimento experimental, diário e vivo da graça de Deus, e de Seu poder de salvar, e não pode comunicar a outros aquilo que ele mesmo não possui. Não tem a experiência de um homem verdadeiramente convertido. Como, então, pode Deus fazer dele uma bênção aos pecadores? Ele mesmo é cego, enquanto tenta conduzir os cegos. T3 554.2

Foi-me mostrado que seu trabalho estragou bons campos para outros. Alguns homens que eram verdadeiramente consagrados a Deus e que sentiam a responsabilidade do trabalho poderiam ter feito bem e ter trazido pecadores à verdade em lugares onde ele fez tentativas sem sucesso, mas depois de seu trabalho superficial a oportunidade áurea se foi. As mentes que poderiam ter sido convencidas e os corações que poderiam ter sido abrandados foram endurecidos e prejudicados como resultado de seus esforços. T3 554.3

Olhei para ver que pessoas de valor estavam firmes na verdade como resultado de seus trabalhos. Observei de perto para ver que cuidado vigilante ele teve pelas pessoas, para fortalecê-las e encorajá-las, um esforço que deve sempre acompanhar o ministério da palavra. Não pude ver uma só pessoa que não estaria em muito melhor condição se não tivesse recebido dele as primeiras impressões da verdade. É praticamente impossível um rio subir mais alto do que sua fonte. O homem que leva a verdade a pecadores se acha em uma posição de tremenda responsabilidade. Ou ele converterá pecadores para Cristo ou seus esforços os inclinarão na direção errada. T3 554.4

Foi-me mostrado que o irmão R é um homem indolente. Gosta de seu prazer e de sua comodidade. Não gosta de trabalho físico, e também não gosta de aplicação mental atenta ao estudo da Palavra. Ele quer considerar as coisas indolentemente. Vai a um lugar e tenta aí apresentar a verdade, quando seu coração não está nisso. Não sente o peso da obra, nem verdadeira responsabilidade pelas almas. Não tem amor pelos pecadores em seu coração. Permite que sua inclinação o desvie do trabalho, deixa que seus sentimentos o controlem, abandona o trabalho e volta à sua família. Não tem experiência em abnegação, em sacrificar sua comodidade e suas inclinações. Esforça-se muito pelo salário. Não se dedica inteiramente a seu trabalho, mas apenas toca nele aqui e acolá sem perseverança e seriedade, e assim não tem êxito em nada. Deus Se desagrada de tais obreiros professos. São infiéis em tudo. Sua consciência não é sensível e terna. T3 555.1

Grande erro é apresentar a verdade em um lugar e depois não ter ânimo, energia e tato para levar avante o trabalho, pois este é deixado sem aquele esforço completo e perseverante que é absolutamente necessário nesse lugar. Se existir dificuldade e surgir oposição, há uma retirada covarde, em vez de recorrer a Deus com jejum, oração e pranto, e pela fé apegar-se à fonte de luz, capacidade e fortaleza até que as nuvens se desfaçam e se disperse a escuridão. A fé é fortalecida por entrar em conflito com dúvidas e influências opostas. A experiência alcançada nessas provas é de maior valor do que as jóias mais preciosas. T3 555.2

O resultado de seu trabalho, irmão R, deve envergonhá-lo. Deus não pode aceitá-lo. Seria melhor para a causa de Deus se você parasse de pregar e assumisse um trabalho que envolve menos responsabilidade. Seria melhor que fosse trabalhar com as próprias mãos. Humilhe seu coração diante de Deus; seja fiel em assuntos temporais; e quando mostrar que é fiel nas responsabilidades menores, Deus pode lhe confiar tarefas mais elevadas. “Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo também é injusto no muito.” Lucas 16:10. Você precisa de uma experiência mais profunda nas coisas religiosas. Aconselho-o a ir trabalhar com as próprias mãos e suplicar fervorosamente a Deus por uma experiência pessoal. Apegue-se a Jesus e nunca, nunca ouse assumir as responsabilidades de um ministro do evangelho enquanto não for um homem convertido e tiver um espírito manso e pacífico. Você deve manter-se longe da obra de Deus até ser dotado com poder do alto. Ninguém pode ter êxito em salvar almas a menos que Cristo trabalhe com seus esforços e o eu seja excluído. T3 555.3

Um ministro de Cristo deve estar “perfeitamente habilitado para toda boa obra”. 2 Timóteo 3:17. Você tem fracassado miseravelmente. Precisa mostrar em sua família consideração bondosa, ternura, amor, gentileza, nobre paciência e verdadeira cortesia apropriados a um líder de família, antes de ter êxito em ganhar almas para Cristo. Se você não tem sabedoria para governar o pequeno grupo com o qual está intimamente unido, como pode ter êxito em governar um grupo maior, que não está interessado em você de modo especial? Sua esposa precisa ser verdadeira e inteiramente convertida a Deus. Nenhum de vocês está em condição de representar corretamente nossa fé. Ambos necessitam de total conversão. T3 556.1

No momento, retirar-se da obra de Deus é o melhor para você. Irmão R, você não tem perseverança nem fibra moral. É muito deficiente naqueles traços de caráter necessários para a obra de Deus no tempo atual. Não recebeu aquele treino na vida prática que lhe é necessário a fim de ter êxito como um útil ministro de Cristo. Sua educação tem sido deficiente em muitos aspectos. Seus pais não observaram seu caráter, nem o educaram para vencer seus defeitos, a fim de que você desenvolvesse caráter simétrico e possuísse firmeza, abnegação, domínio próprio, humildade e força moral. Você conhece muito pouco da vida prática ou de perseverança sob dificuldades. Tem desejo forte de contestar as idéias de outros e de insistir nas suas. Isto é o resultado de seus sentimentos de auto-suficiência e de seguir as próprias inclinações na juventude. T3 556.2

Você não vê a si mesmo nem a seus erros. Não está disposto a aprender, mas tem grande desejo de ensinar. Forma opiniões próprias e se apega a suas idéias particulares com uma persistência que é cansativa. Tem ansiedade de provar seus pontos, e a seus olhos suas idéias são de maior importância do que o discernimento experiente de homens de dignidade moral que têm sido provados nesta causa. Você tem sido lisonjeado com a idéia de que tinha habilidade que seria apreciada e que faria de você um homem valioso; mas estas qualidades não têm sido testadas nem comprovadas. Você tem educação unilateral. Não tem inclinação ou amor pelos deveres humildes e diários da vida. Sua indolência seria suficiente para desqualificá-lo para a obra do ministério se não houvesse outras razões por que você não devesse nela entrar. A causa não precisa tanto de pregadores como de obreiros. De todas as vocações da vida, não há nenhuma que requeira obreiros tão sérios, fiéis, perseverantes e abnegados como a causa de Deus nestes últimos dias. T3 557.1

O empreendimento de obter a vida eterna está acima de toda outra consideração. Deus não quer preguiçosos em Sua causa. A obra de advertir pecadores a fugirem da ira vindoura requer homens sérios que sintam amor pelas almas e que não sejam rápidos a se valer de toda desculpa para evitar responsabilidades e deixar o trabalho. Pequenos contratempos, como mau tempo ou enfermidades imaginárias, parecem suficientes ao irmão R para desculpá-lo de fazer qualquer esforço. Apelará até à própria comiseração; e quando deveres surgem que ele não se sente inclinado a cumprir, quando sua indolência pede condescendência, freqüentemente dá desculpa de que está doente, quando não há razão por que devia estar doente, a menos que por hábitos indolentes e condescendência do apetite seu organismo todo esteja paralisado pela inatividade. Ele pode desfrutar de boa saúde se observar estritamente as leis da vida e da saúde, e obedecer à luz da reforma de saúde em todos os seus hábitos. T3 557.2

O irmão R não é homem para a obra nestes últimos dias a menos que ele se reforme inteiramente. Deus não chama pastores que são demasiado indolentes para se empenhar em trabalho físico, para levar a mensagem de advertência ao mundo. Ele quer obreiros em Sua causa. Obreiros verdadeiros, fervorosos, abnegados realizarão alguma coisa. T3 558.1

Irmão R, o fato de você ensinar a verdade a outros tem sido completo equívoco. Se Deus chama um homem, Ele não cometerá erro tão grande como de escolher um de tão pouca experiência na vida prática e nas coisas espirituais como você tem sido. Você tem habilidade para falar, não há dúvida quanto a isso, mas a causa de Deus requer homens de consagração e energia. Estes traços você pode cultivar; pode obtê-los se quiser. Cultivando com perseverança os traços opostos àqueles nos quais você agora falha, pode aprender a superar essas deficiências em seu caráter as quais têm aumentado desde a juventude. Meramente sair e falar ao povo de vez em quando não é trabalhar para Deus. Nisto não há trabalho verdadeiro. T3 558.2

Os que trabalham para Deus ao apresentarem um sermão no púlpito mal começaram o trabalho. Depois disto vem o verdadeiro trabalho, o visitar de casa em casa, conversar com os membros das famílias, orar com eles e aproximar-se com simpatia daqueles a quem se deseja beneficiar. Não diminuirá a dignidade do ministro de Cristo estar alerta para ver e reconhecer os fardos transitórios e os cuidados das famílias que ele visita, e ser útil, procurando aliviá-los onde puder ao empenhar-se em trabalho físico. Deste modo pode exercer uma influência poderosa para desarmar a oposição e quebrar o preconceito, a qual deixaria de exercer se fosse em todos os outros aspectos plenamente eficiente como ministro de Cristo. T3 558.3

Nossos jovens pastores não têm a responsabilidade de escrever que os mais velhos e mais experientes têm. Não têm uma multiplicidade de responsabilidades que sobrecarregam a mente e desgastam a pessoa. Mas é justamente este fardo de cuidados que aperfeiçoa a experiência cristã, dá força moral e faz homens fortes e eficientes daqueles que estão empenhados na obra de Deus. O evitar fardos e responsabilidades desagradáveis nunca fará de nossos pastores homens fortes dos quais se pode depender numa crise religiosa. Muitos de nossos jovens pastores são tão fracos como bebês na obra de Deus. E alguns que têm estado durante anos empenhados na obra de ensinar a verdade não são ainda obreiros capazes, que não precisam se envergonhar. Não se tornaram fortes em experiência por serem convocados por influências opostas. Eles têm se esquivado daquele exercício que fortaleceria os músculos morais, dando poder espiritual. Mas é justamente desta experiência que precisam a fim de atingir a plena estatura de homens em Cristo Jesus. Não adquirem poder espiritual esquivando-se de deveres e responsabilidades, e se entregando à indolência e ao amor egoísta à comodidade e ao prazer. T3 558.4

O irmão R não tem falta de habilidade para revestir suas idéias de palavras, mas precisa de espiritualidade e verdadeira santidade de coração. Não bebeu ele mesmo do manancial da verdade. Tivesse ele aproveitado seus momentos dourados estudando a Palavra de Deus, poderia agora ser um obreiro capaz, mas é muito indolente para aplicar com seriedade a mente e para aprender para si mesmo as razões de nossa esperança. Ele se contenta em pegar material que outras mentes e outras penas se esforçaram para produzir, e usa os pensamentos deles, que lhe estão à mão, sem esforço ou exercício mental, sem cuidadosa reflexão nem devota meditação. T3 559.1

O irmão R também não gosta de aplicar-se seriamente ao estudo das Escrituras ou ao trabalho físico. Prefere um caminho mais fácil, e ainda não tem um conhecimento experimental das responsabilidades da obra de Deus. É-lhe mais fácil repetir os pensamentos de outros do que pesquisar diligentemente a verdade por si mesmo. É somente por esforço pessoal, intensa aplicação mental e inteira dedicação ao trabalho que as pessoas se tornam competentes para o ministério. T3 559.2

Diz Cristo: “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar?” Mateus 5:13. O sabor do sal é a graça divina. Todos os esforços para promover a verdade são de pouco valor a menos que o Espírito de Deus os acompanhe. Você fez do ensinar a verdade uma brincadeira de criança. Sua mente tem repousado na própria comodidade e prazer, seguindo sua inclinação. Você e sua esposa não têm verdadeira percepção da santidade da obra de Deus. Ambos pensam mais em agradar sua fantasia e imaginar como satisfazer seus desejos de comodidade e prazer do que em empenhar-se nos deveres sérios da vida, especialmente nas responsabilidades relacionadas à obra de advertir o mundo do juízo vindouro. T3 559.3

Você tem visto o irmão S sobrecarregado com as responsabilidades e fatigado com o trabalho físico; mas você tem tido tanto amor à comodidade pessoal e tal desejo de manter importância própria que se manteve alheio, esquivando-se dos deveres que alguém foi obrigado a desempenhar. Você tem passado dias em complacente indolência sem beneficiar a ninguém, e então sua consciência lhe permitia sem remorso relatar o tempo gasto na maioria das vezes em indolência e receber pagamento da tesouraria de Deus. T3 560.1

Você mostrou por sua conduta que não tinha elevada percepção das coisas sagradas. Tem roubado a Deus, e deve agora procurar fazer uma obra cabal de arrependimento. Não tente ensinar a outros. Quando você se converter, então poderá ser capaz de fortalecer seus irmãos; mas Deus não usa homens com esses traços de caráter em Sua vinha. Quando abandonar esses traços, e receber o selo divino, então poderá trabalhar na causa de Deus. Você precisa aprender quase tudo e tem apenas pouco tempo no qual aprender essas lições. Que Deus o ajude a trabalhar seriamente e ao ponto. Escrevi muito mais sobre princípios gerais, mas no momento não tenho tempo de passá-los a você. T3 560.2