Primeiros Escritos

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A segunda morte

Satanás precipita-se para o meio de seus seguidores, e procura instigar a multidão à atividade. Mas fogo de Deus, procedente do Céu, derrama-se sobre eles e os grandes homens, e os homens poderosos, os nobres, e os pobres e miseráveis, todos são juntamente consumidos. Vi que alguns foram destruídos rapidamente, enquanto outros sofreram mais tempo. Foram castigados segundo as ações feitas no corpo. Alguns ficaram muitos dias a consumir-se e, precisamente enquanto houvesse uma parte deles a ser consumida, permaneceu toda a sensação do sofrimento. Disse o anjo: “O verme da vida não morrerá; seu fogo não se apagará enquanto houver a mínima partícula para ele devorar.” PE 294.1

Satanás e seus anjos sofreram muito tempo. Satanás não somente arrostou o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também dos pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele; e também deve sofrer pela ruína de almas, por ele causada. Vi então que Satanás e toda a hoste ímpia foram consumidos, e foi satisfeita a justiça de Deus; e todo o exército dos anjos e os santos remidos todos, com grande voz, disseram: “Amém!” PE 294.2

Disse o anjo: “Satanás é a raiz, seus filhos são os ramos. Estão agora consumidos, raiz e ramos. Morreram morte eterna. Jamais deverão ter ressurreição, e Deus terá um Universo puro.” Olhei então e vi o fogo que tinha consumido os ímpios, queimando o resíduo e purificando a Terra. Olhei de novo, e vi a Terra purificada. Não havia um único indício da maldição. A superfície quebrada e desigual da Terra agora parecia como uma planície nivelada e extensa. Todo o Universo de Deus estava puro, e o grande conflito para sempre finalizado. Para onde quer que olhávamos, tudo em que repousava o olhar era belo e santo. E todo o exército dos remidos, velhos e jovens, grandes e pequenos, lançavam as brilhantes coroas aos pés de seu Redentor, e prostravam-se em adoração perante Ele; e adoravam Aquele que vive para todo o sempre. A linda Terra nova, com toda a sua glória, era a herança eterna dos santos. O reino e o domínio, e a grandeza dos reinos debaixo de todo o céu, foram então dados aos santos do Altíssimo, os quais deveriam possuí-los para sempre, sim, para todo o sempre. PE 295.1