Primeiros Escritos

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O princípio da observância do Sábado

Ao rastearmos a história do princípio da observância do sábado entre os primeiros adventistas, iremos a uma pequena igreja da cidade de Washington, no coração de New Hampshire, o Estado que limita com Maine ao leste e cuja fronteira ocidental fica a 95 quilômetros da divisa com Nova Iorque. Aí os membros de uma igreja cristã independente ouviram, em 1843, a pregação da mensagem do advento e a aceitaram. Era um grupo fervoroso. Ao seu meio compareceu uma Batista do Sétimo Dia, Raquel Oakes, que distribuía folhetos que expunham a obrigatoriedade da observância do quarto mandamento. Alguns, em 1844, viram e aceitaram essa verdade bíblica. Um deles, William (Guilherme) Farnsworth, num serviço religioso dominical, pôs-se em pé e declarou que pretendia guardar o sábado divino do quarto mandamento. Doze outros se lhe uniram, posicionando-se firmemente ao lado de todos os mandamentos de Deus. Foram os primeiros Adventistas do Sétimo Dia. PE XX.2

O pastor encarregado desse grupo eclesiástico, Frederico Wheeler, logo aceitou o sábado do sétimo dia, e foi o primeiro ministro a assim proceder. Outro dos pregadores adventistas, T. M. Preble, que vivia no mesmo Estado, aceitou a verdade do sábado e em Fevereiro de 1845 publicou, na revista Hope of Israel, um dos periódicos adventistas, um artigo expondo a obrigatoriedade da observância do quarto mandamento. José Bates, preeminente ministro adventista residente em Fairhaven, Massachusetts, leu o artigo de Preble e aceitou o sábado do sétimo dia. Logo depois, o Pastor Bates viajou para Washington, em New Hampshire, para estudar essa nova verdade com os adventistas observadores do sábado ali residentes. Ao voltar para casa, estava plenamente convicto da verdade sabática. Bates oportunamente resolveu publicar um folheto expondo as reivindicações do quarto mandamento. Seu folheto, de 48 páginas, sobre o sábado foi publicado em Agosto de 1846. Um exemplar dele veio ter às mãos de Tiago e Ellen White, cerca do tempo de seu casamento, em fins de Agosto. Pelas provas escriturísticas nele apresentadas, aceitaram o sábado do sétimo dia e começaram a guardá-lo. A esse respeito Ellen White mais tarde escreveu: “No outono de 1846 começamos a observar o sábado bíblico, e a ensiná-lo e defendê-lo”. — Testimonies for the Church 1:75. PE XX.3