O Lar Adventista

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Capítulo 86 — A vida no lar edênico

O Éden deve ser restaurado

O Jardim do Éden permaneceu na Terra muito tempo depois que o homem fora expulso de suas deleitáveis veredas. Foi permitido à raça decaída por muito tempo contemplar o lar da inocência, estando a sua entrada vedada apenas pelos anjos vigilantes. À porta do Paraíso, guardada pelos querubins, revelava-se a glória divina. Para ali iam Adão e seus filhos a fim de adorarem a Deus. Ali renovaram seus votos de obediência àquela lei, cuja transgressão os havia banido do Éden. Quando a onda de iniqüidade se propagou pelo mundo, e a impiedade dos homens determinou sua destruição por meio de um dilúvio de água, a mão que plantara o Éden o retirou da Terra. Mas, na restauração final de todas as coisas, quando houver “um novo céu e uma nova Terra” (Apocalipse 21:1), deverá ele ser restabelecido, mais gloriosamente adornado do que no princípio. LA 539.1

Então os que guardaram os mandamentos de Deus respirarão com um vigor imortal, por sob a árvore da vida (Apocalipse 2:7; Apocalipse 21:1; Apocalipse 22:14); e, através de infindáveis séculos, os habitantes dos mundos que não pecaram contemplarão no jardim de delícias um modelo da obra perfeita da criação de Deus, intato da maldição do pecado — modelo do que teria sido a Terra inteira se tão-somente houvesse o homem cumprido o plano glorioso do Criador. — Patriarcas e Profetas, 62. LA 539.2

O grande plano da redenção tem como resultado trazer de novo o mundo ao favor de Deus, de uma maneira completa. Tudo que se perdera pelo pecado é restaurado. Não somente o homem é redimido, mas também a Terra, a fim de ser a eterna habitação dos obedientes. Durante seis mil anos Satanás tem lutado para manter posse da Terra. Agora se cumpre o propósito original de Deus ao criá-la. “Os santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para todo o sempre e de eternidade em eternidade.” Daniel 7:18. — Patriarcas e Profetas, 342. LA 539.3