O Lar Adventista

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A verdadeira cortesia

O mais meticuloso cultivo das propriedades externas da vida não é suficiente para limar toda a irritabilidade, aspereza nos juízos e inconveniência nas palavras. O verdadeiro refinamento não se revelará jamais, enquanto nos considerarmos a nós mesmos como o objeto supremo. O amor deve residir no coração. O cristão verdadeiro tira seus motivos de ação do profundo amor pelo Mestre. Do amor a Cristo brota o interesse abnegado por seus irmãos. — A Ciência do Bom Viver, 490. LA 425.4

De todas as coisas que se buscam, acariciam e cultivam, coisa alguma há, tão valiosa aos olhos de Deus, como um coração puro, a disposição impregnada de reconhecimento e paz. LA 425.5

Caso exista no coração a divina harmonia da verdade e do amor, resplandecerá em palavras e ações. ... O espírito de genuína beneficência deve habitar no coração. O amor dá graça, propriedade e modéstia na conduta daquele que o possui. O amor ilumina o semblante e suaviza a voz; enobrece e eleva a inteira personalidade. Põe-na em harmonia com Deus; pois é um atributo celeste. — Testemunhos Selectos 1:579. LA 426.1

A verdadeira cortesia não se aprende pela mera prática das regras de boas maneiras. Deve em todo o tempo ser observado o devido comportamento. Sempre que não se ache envolvida uma questão de princípios, a consideração para com os outros nos levará à conformidade com os costumes aceitos; entretanto, a verdadeira cortesia não exige o sacrifício do princípio aos usos convencionais. Ela desconhece classes sociais. Ensina o respeito de si mesmo, respeito à dignidade do homem como homem, consideração por todo membro da grande fraternidade humana. — Educação, 240. LA 426.2