O Lar Adventista

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As reivindicações de Deus devem vir primeiro

Foi-me então mostrada sua nora. Ela é amada de Deus, mas mantém-se em servil cativeiro, tremendo, temendo, desalentada, duvidando e muito nervosa. Esta irmã não deve sentir que precisa render sua vontade a um jovem sem Deus, com menos idade do que ela. Ela deve lembrar que seu casamento não destrói sua individualidade. Deus tem sobre ela direitos mais altos que quaisquer direitos terrenos. Cristo comprou-a com o Seu sangue. Ela não pertence a si mesma. Ela deixa de pôr sua inteira confiança em Deus e aceita render suas convicções, sua consciência, a um homem opressor, tirânico, animado por Satanás sempre que sua satânica majestade possa atuar com eficácia por seu intermédio para intimidar este coração esquivo e tremente. Tantas vezes tem ela sido posta em agitação que seu sistema nervoso está destroçado e ela não é mais que uma ruína. É a vontade do Senhor que esta irmã esteja neste estado e Deus fique na falta de seu serviço? Não. Seu casamento foi uma armadilha do diabo. Contudo ela deve agora fazer o melhor que lhe for possível, deve tratar o marido com ternura, e fazê-lo tão feliz quanto puder, sem violar sua consciência; pois se ele persistir em sua rebelião, este mundo é o único céu que terá. Mas ficar sem o privilégio de reuniões, para satisfazer a um marido opressor possuído do espírito do dragão, não está de acordo com a vontade de Deus. — Testimonies for the Church 2:99, 100. LA 351.1

“E outro disse: Casei e, portanto, não posso ir.” Lucas 14:20. O pecado deste homem não era o haver-se casado, mas em haver desposado alguém que desviou a mente dos mais altos e mais importantes interesses da vida. Jamais devia um homem permitir que a esposa ou o lar lhe afastassem os pensamentos de Cristo ou levassem-no a recusar aceitar o gracioso convite do evangelho. — Manuscrito 24, 1891. LA 351.2