Medicina e Salvação

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Oportunidades para compra de propriedades para sanatório

Acabo de ler de novo sua carta de 25 de Abril, 1905, e procurarei escrever alguma coisa em resposta. Não poderei escrever uma carta longa, porque a mala postal hoje sai ao meio-dia. MS 324.1

Desejo dizer que não vejo qualquer objeção quanto à compra dos prédios mencionados. A luz que me é dada é que prédios apropriados para a nossa obra serão oferecidos a nós por preço muito abaixo do seu custo, tornando-nos possível comprá-los. Este tem sido o caso em nossa experiência ao estabelecermos a obra de sanatório no sul da Califórnia, e será o caso em outras partes. Deve-se tirar vantagem dessas oportunidades, de estabelecer e estender a obra evangélica médico-missionária, pois o tempo é curto, e precisamos semear as sementes dos princípios da reforma de saúde. MS 324.2

Quando se apresenta a oportunidade para a compra a baixo preço de edifícios nos quais nossa obra possa ser levada avante, tiremos proveito dessas oportunidades. Tivesse isto sido feito pelos líderes da obra médica em _____, e haveria agora muitos, muitos prédios em nossas cidades na América, cidades que não foram ainda iluminadas pela verdade da reforma de saúde. Não se proíbam, pois, os que desejam estender a obra médico-missionária em algumas outras partes da Austrália. Adelaide fica muito distante de Sydney. Um sanatório ali não interferiria com a obra do sanatório de Wahroonga. MS 324.3

Deve haver sanatórios perto de todas as nossas grandes cidades. Deve-se tirar proveito das oportunidades de comprar prédios favoravelmente localizados, a fim de que o pavilhão da verdade seja plantado em muitos lugares. MS 324.4

Tenho sido instruída em que não devemos retardar a obra que precisa ser feita no que respeita à reforma de saúde. Por meio desta obra devemos alcançar almas nos caminhos e valados. Tenho recebido luz especial de que em nossos sanatórios muitas almas receberão a verdade presente e lhe obedecerão. Nessas instituições homens e mulheres devem ser ensinados a cuidar de seu próprio corpo, e ao mesmo tempo a tornar-se sadios na fé. Devem ser ensinados sobre o que quer dizer comer a carne e beber o sangue do Filho de Deus. Cristo disse: “As palavras que vos digo, são espírito e vida.” MS 324.5

Sanatórios para educar

Nossos sanatórios devem ser escolas em que se dê instrução em linhas médico-missionárias. Devem levar às almas enfermas do pecado as folhas da árvore da vida, que lhes restaurarão a paz, a esperança e a fé em Jesus Cristo. Não se impeçam aqueles que têm o desejo de ampliar esta obra. Deixe-se que a luz brilhe. Tudo de valioso que se produza sobre saúde criará interesse na reforma de saúde. Não se impeça. O Senhor deseja que se aproveitem todas as oportunidades de estender a obra. ... MS 325.1

Em cada cidade grande deve haver uma representação da verdadeira obra médico-missionária. Os princípios da genuína reforma de saúde devem ser expostos de modo inconfundível, em nossas publicações sobre saúde e em palestras apresentadas aos pacientes em nossos sanatórios. Há em cada cidade homens e mulheres que iriam para um sanatório, estivesse ele próximo, e que não teriam condições de ir para algum sanatório distante. Há muitos que serão convencidos e convertidos, e que parecem agora indiferentes. Eu olho a este assunto numa luz muito positiva. MS 325.2

Que muitos perguntem agora: “Senhor, que queres que eu faça?” É propósito do Senhor que Seu método de curar sem droga seja posto em evidência em cada cidade grande, mediante nossas instituições médicas. Deus investe de santa dignidade os que saem em Seu poder para curar os enfermos. Que a luz brilhe distante, e cada vez mais distante, em todo lugar onde se puder conseguir entrada. Satanás tornará o trabalho tão difícil quanto possível, mas o poder divino acompanhará todo obreiro sincero. Guiados pela mão de nosso Pai celestial, vamos adiante, aproveitando toda oportunidade de estender a obra de Deus. MS 325.3

Teremos de trabalhar sob dificuldades, mas nem por isto deixemos nosso zelo esmorecer. A Bíblia não reconhece um crente que seja indolente, não importa quão elevada seja sua profissão de fé. — Carta 203, 1905. MS 325.4