História da Redenção

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Capítulo 24 — A arca de Deus e o sucesso de Israel

Este capítulo é baseado em 1 Samuel 3-6; 2 Samuel 6; 1 Reis 8.

A arca de Deus era um cofre sagrado, feito para ser o repositório dos Dez Mandamentos — lei que era a representação do próprio Deus. Esta arca era considerada a glória e força de Israel. O sinal da Presença Divina estava sobre ela dia e noite. Os sacerdotes que ministravam diante dela eram sagrada-mente ordenados para o santo ofício. Usavam um peitoral guarnecido de pedras preciosas de diferentes materiais, os mesmos que compõem os doze fundamentos da cidade de Deus. Dentro das bordas estavam os nomes das doze tribos de Israel, gravados em pedras preciosas engastadas em ouro. Este era um riquíssimo e belo trabalho, suspenso dos ombros dos sacerdotes, cobrindo o peito. HR 183.1

À direita e à esquerda do peitoral havia duas grandes pedras, que resplandeciam com grande brilho. Quando eram trazidos aos juízes assuntos difíceis, que não podiam decidir, eles os encaminhavam aos sacerdotes, e estes inquiriam a Deus, que lhes respondia. Se Ele aprovava e desejava garantir seu êxito, uma auréola de luz e glória repousava especialmente sobre a pedra preciosa à direita. Se desaprovava, um vapor ou nuvem parecia cobrir a pedra preciosa à esquerda. Quando inquiriam a Deus quanto a irem à batalha, a pedra à direita, quando circulada de luz, significava: Ide e prosperai. A pedra à esquerda, quando sombreada pela nuvem, dizia: Não ireis, porque não haveis de prosperar. HR 183.2

Quando o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo, uma vez por ano, e ministrava diante da arca na solene presença de Deus, ele perguntava, e Deus freqüentemente lhe respondia com voz audível. Quando o Senhor não respondia por voz, deixava que sagrados raios de luz e glória repousassem sobre o querubim que estava à direita da arca, em aprovação ou favor. Se seus pedidos eram recusados, uma nuvem repousava sobre o querubim à esquerda. HR 184.1

Quatro anjos celestiais sempre acompanhavam a arca de Deus em todas as suas jornadas, para guardá-la de todo o perigo e para executar qualquer missão requerida deles em conexão com a arca. Jesus, o Filho de Deus, seguido por anjos celestiais, ia adiante da arca quando esta veio ao Jordão; e as águas se abriram diante de Sua presença. Cristo e os anjos estiveram junto à arca e aos sacerdotes no leito do rio até que todo o Israel tivesse atravessado o Jordão. Cristo e os anjos estavam presentes no circuito da arca ao redor de Jericó e finalmente derribaram os maciços muros da cidade e entregaram Jericó nas mãos de Israel. HR 184.2