História da Redenção

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Capítulo 19 — O santuário

Este capítulo é baseado em Êxodo 25-40.

O tabernáculo foi feito de acordo com a ordem de Deus. O Senhor suscitou homens e habilitou-os com aptidões mais do que naturais para realizarem tão engenhoso trabalho. Nem a Moisés nem àqueles artífices foi permitido planejar a forma e a arte da construção. Deus mesmo idealizou o plano e deu-o a Moisés, com instruções particulares quanto ao seu tamanho e forma e o material a ser usado e especificou cada peça do mobiliário que nela devia haver. Apresentou a Moisés um modelo em miniatura do santuário celestial e ordenou-lhe que fizesse todas as coisas segundo o exemplar que lhe fora mostrado no monte. Moisés escreveu todas as instruções num livro e leu-as para as pessoas mais influentes. HR 151.1

Então o Senhor solicitou ao povo que trouxesse uma oferta espontânea, para fazer-Lhe um santuário, a fim de que Ele habitasse no meio deles. “Então toda a congregação dos filhos de Israel saiu da presença de Moisés, e veio todo homem, cujo coração o moveu e cujo espírito o impeliu, e trouxe a oferta ao Senhor para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes sagradas. Vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração: trouxeram fivelas, pendentes, anéis, braceletes, todos os objetos de ouro; todo homem fazia oferta de ouro ao Senhor.” HR 151.2

Foram necessários grandes e dispendiosos preparativos. Caro e precioso material devia ser coletado. Mas o Senhor aceitou somente ofertas voluntárias. Devoção ao trabalho de Deus e sacrifício de coração foram os primeiros requisitos ao preparar-se um lugar para Deus. Enquanto a edificação do santuário estava caminhando, e o povo trazia suas ofertas a Moisés, e ele as apresentava aos artífices, todos os sábios que trabalhavam na obra examinaram as ofertas e concluíram que o povo tinha trazido o suficiente, e até mais do que podia ser usado. Moisés proclamou através do acampamento: “Nenhum homem, nem mulher, faça mais obra alguma para a oferta do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais.” HR 152.1