Conselhos sobre Educação

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As finanças das escolas junto às igrejas

Os mesmos princípios que, quando seguidos, trazem êxito e bênçãos a nossas escolas e colégios missionários, devem reger nossos planos quanto às escolas junto às igrejas. Que todos partilhem das despesas. Cuide a igreja que todos quantos devem receber os benefícios da escola a freqüentem realmente. As famílias pobres devem ser ajudadas. Não nos podemos chamar verdadeiros missionários, se negligenciarmos aqueles que, mesmo às nossas portas, se encontram na idade mais crítica, necessitados de nosso auxílio a fim de adquirir conhecimento e experiência que os habilitem para o serviço de Deus. CE 202.5

O Senhor quer que envidemos os maiores esforços na educação de nossos filhos. Genuína obra missionária feita por professores diariamente ensinados por Deus, traria muitas almas ao conhecimento da verdade tal como é em Jesus, e as crianças assim educadas comunicarão a outros a luz e o conhecimento recebidos. Darão os membros da igreja os meios necessários para avançar a causa de Cristo entre os outros, deixando os próprios filhos promoverem o serviço e obra de Satanás? CE 203.1

Ao serem estabelecidas as escolas junto às igrejas, o povo de Deus verificará que é para eles valiosa educação o aprenderem a dirigir uma escola de maneira que venha a ser um êxito no sentido financeiro. Caso isto não possa ser conseguido, fechem a escola até que, com o auxílio de Deus, arranjem-se planos próprios para levá-la avante sem a mancha de débitos. Os livros devem ser revisados uma, duas e três vezes anualmente, por homens de capacidade financeira, de modo a verificar-se o verdadeiro estado da escola, e ver que não tenham lugar aí grandes despesas que venham a resultar em acumulação de compromissos. Devemos fugir de dívidas como de lepra. CE 203.2

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Muitos de nossos jovens que desejam educar-se, pouco se preocupam com envolver-se em débitos. Consideram o estudo dos livros como a principal maneira de se educar. Não compreendem o valor da educação nos negócios práticos, e ficam satisfeitos com o passarem anos a se instruir com recursos de outros, em vez de o fazerem com o próprio trabalho. Não analisam os resultados disto. Não raciocinam da causa para o efeito. CE 203.3

Freqüentemente a conseqüência dessa direção, é um desproporcionado desenvolvimento das faculdades. O aluno não compreende os pontos fracos de seu caráter; não avalia as próprias deficiências. Com o depender dos outros, perde uma experiência da vida prática, que difícil lhe será recuperar. Não aprende a dependência de si mesmo. Não aprende a exercer fé. A fé genuína habilitará a alma a erguer-se e sair de um estado imperfeito, atrasado, e compreender o que seja a verdadeira sabedoria. Caso os alunos desenvolvam o cérebro, a estrutura óssea e os músculos, de maneira harmônica, serão mais capazes de estudar, mais habilitados a fazer face às realidades da vida. Mas no caso de seguirem as próprias idéias errôneas acerca do que constitui a educação, não virão a ser homens e mulheres feitos por si mesmos, bem aparelhados. CE 204.1

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“Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que pérolas, e tudo o que podes desejar não é comparável a ela. O alongar-se da vida está na sua mão direita, na sua esquerda riquezas e honra. Os seus caminhos são caminhos deliciosos, e todas as suas veredas paz.” Provérbios 3:13-18. CE 204.2