Conselhos Aos Pais, Professores E Estudantes

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A Escolha da Leitura

Devem os pais esforçar-se por conservar fora do lar toda influência que não seja produtora do bem. Neste sentido alguns pais muito têm a aprender. Aos que se sentem livres para ler revistas de contos e novelas, desejo dizer: Estais a lançar uma semente, cuja ceifa não desejaríeis armazenar. Em tal leitura não há força espiritual a ser adquirida. Antes, ela destrói o amor à verdade pura da Palavra. Mediante tais revistas de contos e novelas, Satanás está operando com o fim de encher com pensamentos irreais e fúteis as mentes que deveriam estar diligentemente a estudar a Palavra de Deus. Assim ele rouba de milhares de milhares o tempo, energia e disciplina própria exigidos pelos sérios problemas da vida. CP 120.3

A mente susceptível e expansiva da criança almeja o saber. Devem os pais manter-se bem informados para que possam dar ao espírito de seus filhos o alimento conveniente. Semelhante ao corpo, a mente deriva sua força do alimento que recebe. Ela se alarga e eleva por meio de pensamentos puros, fortalecedores; mas estreita-se e degrada-se com pensamentos terrenos, rasteiros. CP 121.1

Pais, sois vós os que haveis de decidir se o espírito de vossos filhos se encherá de pensamentos enobrecedores, ou de sentimentos viciosos. Não podeis conservar desocupada sua mente ativa, tampouco podeis expulsar o mal com um simples gesto de enfado. Unicamente incutindo princípios corretos, podeis excluir maus pensamentos. A não ser que os pais plantem no coração dos filhos as sementes da verdade, o inimigo semeará o joio. A instrução boa e sã é o único preventivo contra as más conversas que corrompem os bons costumes. A verdade protegerá a alma das intermináveis tentações que terão de ser enfrentadas. CP 121.2

Ensinem-se os jovens a fazer estudo minucioso da Palavra de Deus. Recebida na alma, ela se mostrará uma poderosa barreira contra a tentação. “Escondi”, declara o salmista, “a Tua Palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti” (Sl 119:11). “Pela Palavra dos Teus lábios me guardei das veredas do destruidor” (Sl 17:4). CP 121.3