Conselhos Aos Pais, Professores E Estudantes

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O Caráter dos Professores

O bem-estar, a felicidade e a vida religiosa das famílias com quem os jovens se acham ligados, a prosperidade e piedade da igreja de que são membros, dependem grandemente da educação religiosa que eles recebem em nossas escolas. Em razão de haverem sido essas escolas estabelecidas para tão alto e santo fim, os mestres devem ser homens e mulheres cuja vida seja purificada pela graça de Cristo, de espírito culto e finas maneiras. E devem possuir um vívido senso dos perigos desta época e da obra que se deve realizar a fim de preparar um povo que subsista no dia de Deus. Cumpre-lhes seguir sempre uma direção que se imponha ao respeito dos alunos. Os jovens têm o direito de esperar que um professor cristão alcance elevada norma, e julgá-lo-ão severamente, caso ele o não faça. CP 497.2

Os mestres de nossas escolas precisam manifestar paciência, sabedoria e amor como o de Cristo. Virão para a escola alunos que não têm objetivo nenhum definido, nem princípios determinados, nem percepção do direito de Deus a seu respeito. Estes precisam ser despertados para suas responsabilidades. É preciso ensiná-los a apreciarem as oportunidades que lhes são oferecidas e a tornarem-se exemplos de diligência, sobriedade e préstimo. Sob a influência de sábios professores, os indolentes podem ser levados a erguer-se, os irrefletidos a se tornarem sérios. Mediante esmerados esforços, o menos promissor dos alunos se pode por tal forma preparar e disciplinar, que saia da escola com elevados princípios, apto a ser um bem-sucedido portador de luz por entre as trevas do mundo. CP 498.1

Há necessidade de pacientes e conscienciosos professores para despertar esperança e aspiração na juventude, para ajudá-los a estimar as possibilidades que se acham diante deles. Há necessidade de professores que exercitem seus alunos em efetuar serviço para o Mestre; que os levem de um a outro ponto em realizações intelectuais e espirituais. Os mestres devem esforçar-se por avaliar a grandeza de sua obra. Precisam ampliar a visão; pois essa obra iguala, em importância, à do ministro cristão. Com perseverante fé, têm de apegar-se ao Infinito, dizendo como Jacó: “Não Te deixarei ir, se me não abençoares” (Gn 32:26). CP 498.2