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41 — Princípios do Vestuário Saudável

A Bíblia ensina modéstia no vestuário. “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto” (1Tm 2:9). Isso proíbe ostentação nos vestidos, cores berrantes, profusa ornamentação. Tudo que vise a chamar a atenção para a pessoa, ou provocar admiração, está excluído do traje modesto recomendado pela Palavra de Deus. CP 302.1

Nosso vestuário não deve ser dispendioso - não com “ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos” (1Tm 2:9). O dinheiro é um legado de Deus. Não nos pertence para gastá-lo na satisfação do orgulho ou da ambição. Nas mãos dos filhos de Deus é alimento para o faminto e roupas para o nu. É uma defesa para o oprimido, um meio de restituir a saúde aos enfermos, ou de pregar o evangelho aos pobres. Poderíeis levar felicidade a muitos corações mediante o sábio emprego dos recursos agora usados para exibição. Considerai a vida de Cristo. Estudai-Lhe o caráter, e sede participantes de Seu espírito de renúncia. CP 302.2

No professo mundo cristão gasta-se com jóias e vestidos desnecessariamente caros o que seria suficiente para alimentar todos os famintos e vestir todos os nus. A moda e a ostentação absorvem os meios que poderiam confortar os pobres e sofredores. Roubam ao mundo o evangelho do amor do Salvador. ... CP 302.3

Mas nossas roupas, conquanto modestas e simples, devem ser de boa qualidade, de cores próprias, e adequadas ao uso. Devem ser escolhidas mais com vistas à durabilidade do que à aparência. Devem proporcionar agasalho e a devida proteção. A mulher prudente descrita nos Provérbios “não temerá, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada” (Pv 31:21). CP 302.4

Nosso vestuário deve ser asseado. O desasseio nesse sentido é nocivo à saúde, e portanto contaminador para o corpo e a alma. “Sois o templo de Deus. ... Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá” (1Co 3:16, 17). CP 303.1

Sob qualquer aspecto, as roupas devem ser saudáveis. Acima de tudo, Deus quer que tenhamos saúde (3Jo 2) - saúde de corpo e de alma. E devemos ser coobreiros Seus tanto para a saúde de um como da outra. Ambas são promovidas pelo vestuário saudável. Ele deve possuir a graça, a beleza, a conveniência da simplicidade natural. CP 303.2

Cristo nos advertiu contra o orgulho da vida, mas não contra sua graça e beleza naturais. Apontou às flores do campo, aos lírios desabrochando em sua pureza, e disse: “Nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles” (Mt 6:29). Assim, pelas coisas da natureza, Cristo ilustra a beleza apreciada pelo Céu, a graça modesta, a simplicidade, a pureza, a propriedade que Lhe tornariam agradável nossa maneira de vestir. O mais belo vestido nos manda Ele que usemos na alma. Nenhum adorno exterior se pode comparar em valor ou encanto àquele “espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus” (1Pe 3:4). ... CP 303.3