Beneficência Social

38/60

Capítulo 29 — O cuidado pelos idosos

Devem ser tratados com cuidado e carinho — A questão de cuidar de nossos irmãos e irmãs idosos destituídos de lar, é objeto de contínua insistência. Que se pode fazer por eles? O esclarecimento a mim dado pelo Senhor, é repetido: Não é melhor estabelecer instituições para cuidar dos velhos, para que eles fiquem juntos, na companhia uns dos outros. Nem eles devem ser mandados para fora do lar a fim de receberem cuidados. Que os membros de cada família ministrem aos próprios parentes. Quando isto não é possível, essa obra pertence à igreja, e deve ser aceita igualmente como dever e como privilégio. Todos os que têm o espírito de Cristo hão de considerar os débeis e idosos com especial respeito e ternura. — Testemunhos Selectos 2:509, 510. BS 237.1

Devem permanecer entre amigos e parentes — Também os velhos necessitam da auxiliadora influência das famílias. Na casa de irmãos e irmãs em Cristo, é mais fácil haver para eles como que uma compensação da perda de seu próprio lar. Se animados a partilhar dos interesses e ocupações domésticos, isto os ajudará a sentir que não deixaram de ser úteis. Fazei-os sentir que seu auxílio é apreciado, que há ainda alguma coisa para fazerem em servir a outros, e isto lhes dará ânimo ao coração, ao mesmo tempo que comunicará interesse a sua vida. BS 237.2

O quanto possível, fazei com que aqueles cuja cabeça está alvejando e cujos passos trôpegos indicam que se vão avizinhando da sepultura, permaneçam entre amigos, e relações familiares. Que adorem entre aqueles que conheceram e amaram. Sejam cuidados por mãos amorosas e brandas. ... BS 237.3

A presença, em nosso lar, de um destes inválidos, é uma preciosa oportunidade de cooperar com Cristo em Seu ministério de misericórdia, e desenvolver traços de caráter semelhantes aos Seus. Há uma bênção no convívio dos velhos com os moços. Estes podem iluminar o coração e a vida dos idosos. Aqueles cujos liames da vida se estão enfraquecendo, necessitam o benefício do contato com a esperança e a lepidez da juventude. E os moços podem ser auxiliados pela sabedoria e a experiência dos velhos. Sobretudo, eles precisam aprender a lição do abnegado ministério. A presença de um necessitado de simpatia, paciência e abnegado amor, seria uma inapreciável bênção para muitas famílias. Haveria de suavizar e refinar a vida doméstica, e despertar em velhos e moços aquelas graças cristãs que os embelezariam com uma divina beleza, e os enriqueceria com os imperecíveis tesouros do Céu. — A Ciência do Bom Viver, 204, 205. BS 238.1

Instituições não são o melhor plano — Não se devem empregar homens que dediquem o seu tempo e talentos à obra de conduzir os idosos e órfãos num grupo para serem vestidos e alimentados. Esta não é a melhor maneira de tratar estes casos. ... BS 238.2

Tampouco é melhor construir edifícios para velhos e velhas, a fim de estarem juntos. Sejam eles ajudados no próprio lugar onde podem sê-lo. Tomem os familiares conta de seus próprios parentes pobres, e a igreja cuide de seus próprios membros necessitados. Esta é precisamente a obra que Deus deseja que a igreja faça, e por fazê-la receberá uma bênção. — Manuscrito 44, 1900. BS 238.3