Vidas que Falam

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Aprendizado na prisão, 11 de Março

Cujos pés apertaram com grilhões e a quem puseram em ferros, até ao tempo em que chegou a sua palavra; a palavra do Senhor o provou. Salmos 105:18, 19. VF 73.4

A fiel integridade de José levou-o à perda de sua reputação e sua liberdade. Esta é a mais severa prova à qual os virtuosos e tementes a Deus são sujeitos: ver que o vício parece prosperar, enquanto a virtude é pisada no pó. ... A religião de José conservou-lhe o gênio amável, a cálida e forte simpatia em relação à humanidade, apesar de todas as suas provas. ... Assim que começa sua vida de prisioneiro, põe ele em exercício todo o brilho de seus princípios cristãos; começa tornando-se útil aos outros. ... É animoso, pois é um cavalheiro cristão. Deus, sob essa disciplina, o estava preparando para uma posição de grande responsabilidade, honra e préstimo, e ele estava disposto a aprender; foi dócil às lições que o Senhor lhe queria ensinar. Aprendeu a levar o jugo na juventude. Aprendeu a governar, aprendendo primeiro ele mesmo a obedecer. — The S.D.A. Bible Commentary 1:1097. VF 73.5

Mas o verdadeiro caráter de José resplandece, mesmo nas trevas da masmorra. Ele reteve com firmeza sua fé e paciência; seus anos de serviço fiel foram pagos da maneira mais cruel, todavia isto não o tornou obstinado ou desconfiado. Tinha a paz que vem de uma inocência consciente, e confiava seu caso a Deus. ... VF 73.6

Achou uma obra a fazer mesmo na prisão. Deus o estava preparando, na escola da aflição, para maior utilidade, e ele não recusou a necessária disciplina. Testemunhando na prisão os resultados da opressão e tirania, e os efeitos do crime, aprendeu lições de justiça, simpatia e misericórdia, que o prepararam para exercer o poder com sabedoria e compaixão. ... Foi a parte que ele desempenhou na prisão — integridade de sua vida diária e simpatia por aqueles que estavam em perturbação e angústia — o que abriu o caminho para a sua prosperidade e honra futura. Todo o raio de luz que derramamos sobre outrem, reflete-se em nós mesmos. Toda palavra amável e cheia de simpatia proferida aos tristes, todo ato feito para aliviar os oprimidos, e todo dom aos necessitados, se é determinado por um impulso justo, resultará em bênçãos ao doador. — Patriarcas e Profetas, 218. VF 74.1