Vidas que Falam

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Éden, 6 de Janeiro

Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. Gênesis 2:15. VF 7.1

Embora todas as coisas que Deus criou fossem belas e perfeitas, e aparentemente nada faltasse sobre a Terra criada para fazer Adão e Eva felizes, ainda manifestou Seu grande amor plantando para eles um jardim especial. Uma porção de seu tempo devia ser ocupada com a feliz tarefa de cuidar do jardim, e a outra porção para receber a visita dos anjos, ouvir suas instruções, e em feliz meditação. Seu labor não seria cansativo, mas aprazível e revigorante. Este belo jardim devia ser o seu lar. VF 7.2

Neste jardim o Senhor colocou árvores de toda variedade para utilidade e beleza. Havia árvores carregadas de luxuriantes frutos, de rica fragrância, belos aos olhos e agradáveis ao paladar, designados por Deus para alimento do santo par. Havia deleitosas vinhas que cresciam verticalmente, carregadas com o peso de seus frutos, diferentes de qualquer coisa que o homem tem visto desde a queda. Os frutos eram muito grandes e de coloração diversa; alguns quase negros, outros púrpura, vermelhos, rosados e verde-claros. Esses belos e luxuriantes frutos que cresciam sobre os ramos da videira foram chamados uvas. Eles não se espalhavam pelo chão, embora não suportados por grades, mas o peso dos frutos curvava-os para baixo. O feliz trabalho de Adão e Eva era moldar em belos caramanchéis os ramos das videiras, formando moradias de beleza natural, árvores vivas e folhagens, carregadas de fragrantes frutos. — História da Redenção, 21, 22. VF 7.3

Era desígnio de Deus que o homem encontrasse felicidade no emprego de cuidar das coisas que Ele criara, e que Suas necessidades fossem satisfeitas com os frutos das árvores do jardim. ... VF 7.4

Houvesse a felicidade consistido em não fazer coisa alguma, o homem, em seu estado de santa inocência, teria sido deixado sem ocupação. Porém Aquele que criou o homem sabia o que seria para sua felicidade; e tão depressa o havia criado, deu-lhe a obra que lhe era designada. A promessa de glória futura, e o decreto de que o homem precisa labutar pelo pão de cada dia, vieram do mesmo trono. — O Lar Adventista, 27. VF 7.5