Vidas que Falam

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Uma porta aberta, 25 de Janeiro

Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus. Hebreus 11:5. VF 26.3

Quando aprendemos a andar pela fé e não por sentimentos, alcançaremos de Deus o auxílio justamente quando dele necessitarmos, e Sua paz nos encherá o coração. Foi essa vida simples de obediência e confiança que Enoque viveu. Se aprendermos esta lição da confiança simples, poderemos também receber o testemunho que ele recebeu, de haver agradado a Deus. — Minha Consagração Hoje, 14 (Meditações Matinais, 1989). VF 26.4

Deveis agradar a Deus em cada aspecto da formação de vosso caráter. Isto podeis fazer, porque Enoque Lhe agradou, embora vivesse num século degenerado. E há Enoques em nosso tempo. — Parábolas de Jesus, 332. VF 26.5

Por trezentos anos Enoque buscava a pureza do coração, a fim de poder estar em harmonia com o Céu. Por três séculos andara com Deus. Dia a dia ansiara uma união mais íntima; mais e mais estreita se tornara a comunhão, até que Deus o tomou para Si. Ele se achava no limiar do mundo eterno, mediando apenas um passo entre ele e a Terra abençoada; e agora, a porta abriu-se, o andar com Deus, por tanto tempo prosseguido na Terra, continuou, e ele passou pelas portas da santa cidade — o primeiro dentre os homens a aí penetrar. — Obreiros Evangélicos, 53. VF 27.1

Com a Palavra de Deus nas mãos, todo ser humano, qualquer que seja sua sorte na vida, pode ter a companhia que preferir. Nas suas páginas pode entreter conversa com o que há de mais nobre e melhor do ser humano, e ouvir a voz do Eterno, ao falar Ele com os homens. ... Pode neste mundo habitar em atmosfera celestial, comunicando aos tristes e tentados da Terra pensamentos de esperança e santidade... semelhantemente àquele da antigüidade que andou com Deus, aproximando-se mais e mais do limiar do mundo eterno, e isto até que se abram os portais e ele ali entre. Não se achará ali como estranho. As vozes que o saudarem são as daqueles seres santos que, invisíveis, foram na Terra seus companheiros, vozes que ele aqui aprendeu a distinguir e amar. Aquele que pela Palavra de Deus viveu em associação com o Céu, encontrar-se-á à vontade na companhia dos entes celestiais. — Educação, 127. VF 27.2