Vidas que Falam

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Cidadão líder em Babilônia, 2 de Setembro

Mas há um Deus nos Céus, o qual revela os segredos; Ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias. Daniel 2:28. VF 251.4

Daniel buscou ao Senhor quando saiu o decreto para matar todos os sábios do reino de Babilônia, por não poderem eles relatar ou interpretar um sonho que fugira da mente do rei. Nabucodonosor exigia não somente a interpretação do sonho, mas que lhe contassem o próprio sonho. ... Eles declararam que essa exigência era coisa irrazoável, e a prova excedia a tudo quanto já houvesse sido requerido de qualquer homem. O rei ficou furioso, e procedeu como qualquer homem possuidor de grande poder e sem controle das paixões. Decidiu que todos eles fossem mortos, e como Daniel e seus companheiros fossem contados entre os sábios, deviam participar também dessa sorte. — The Youth’s Instructor, 22 de Novembro de 1894. VF 251.5

Daniel achava-se imbuído do espírito de Jesus Cristo, e rogou que os sábios de Babilônia não fossem destruídos. Os seguidores de Cristo não possuem os atributos de Satanás, que tornam um prazer ofender e afligir as criaturas de Deus. Possuem o espírito de seu Senhor, que disse: “Vim para buscar e salvar o que estava perdido. Não vim para chamar ao arrependimento os justos, mas sim os pecadores.” Tivesse Daniel possuído a mesma espécie de zelo religioso que hoje tão rápido se inflama nas igrejas, levando os homens a afligir e oprimir e eliminar os que não servem a Deus segundo sua cartilha, e ele teria dito a Arioque: “Esses homens que alegam ser sábios, estão enganando o rei. Não possuem os conhecimentos que afirmam possuir, e devem ser eliminados. Desonram ao Deus do Céu, servem aos ídolos, e a vida deles de modo algum honra a Deus; deixa que morram; mas leva-me à presença do rei e lhe darei a interpretação.” VF 252.1

A transformadora graça de Deus manifestou-se em Seu servo, que intercedeu muito fervorosamente pela vida dos mesmos homens que depois, de maneira secreta, desleal, elaboraram uma armadilha pela qual julgavam pôr fim à vida de Daniel. Esses homens tiveram inveja de Daniel por haver ele achado graça entre reis e nobres e ser honrado como o maior homem em Babilônia. — Carta 90, 1894. VF 252.2